Hoje, vamos falar de um tipo específico de perda auditiva que, muitas vezes, passa despercebido: a surdez central.
🧠 O que é a surdez central?
Diferente dos outros tipos de perda auditiva, na surdez central o problema não está no ouvido externo, médio ou interno, mas no cérebro.
A pessoa até recebe o som, mas o cérebro não consegue processá-lo ou interpretá-lo corretamente.
Isso significa que o teste de audiometria tradicional pode indicar que a audição periférica está “normal”, mas, na prática, a compreensão da fala e dos sons é comprometida.
🔍 Causas comuns
A surdez central pode ter várias origens, entre elas:
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Lesões cerebrais (como AVC ou traumatismos); 
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Doenças neurológicas; 
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Má-formação ou alterações no sistema nervoso central; 
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Complicações durante a gestação ou no parto. 
📌 Como afeta o dia a dia?
Quem tem surdez central pode:
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Ouvir o som, mas não entender o que foi dito; 
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Ter dificuldade para acompanhar conversas, especialmente em ambientes ruidosos; 
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Precisar de reforços visuais (leitura labial, legendas, sinais); 
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Apresentar atraso na linguagem, se a condição ocorrer desde a infância. 
💡 Estratégias de comunicação
A adaptação para pessoas com surdez central envolve:
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Ambientes silenciosos para facilitar a compreensão; 
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Uso de recursos visuais como legendas e Libras; 
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Fala pausada e clara, evitando sobreposição de vozes; 
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Acompanhamento com fonoaudiólogo e, quando necessário, neurologista. 
🤝 Respeito e inclusão
A surdez central exige paciência, empatia e adaptação.
Mais do que “falar mais alto”, é preciso falar melhor e oferecer condições para que a mensagem seja entendida.
🔍 O que vem a seguir
No próximo — e último — artigo da série, vamos reunir dicas práticas para incluir pessoas com deficiência auditiva no dia a dia, em casa, na escola, no trabalho e nos espaços públicos.
📅 Não perca: Como incluir pessoas com deficiência auditiva no dia a dia.
 
 
 
 
 
 
 


 
 
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