Qualquer pessoa com deficiência tem "aquele" sonho que acha que nunca vai conseguir realizar. Com baixa visäo, eu via meu pai e, mais tarde, meu irmão com suas possantes máquinas fotográficas (cada uma era o que havia
de melhor em sua época), tirando fotos daqui e dali, enchwndo álbuns e caixas com sua arte e, vez ou outra, achando ruim quando uma ou outra foto não ficava boa. Casos raros.
Anos depois, experiência semelhante com minha sogra, outra apaixonada e fera na fotografia, sem falar no equipamento, vinte anos mais avançado. E eu continuava só babando.
Minhas realizaçäo veio junto com as primeira cåmeras digitalis, que já nos davao a possibilidade de ver e fazer ajustes mínimos no que sairia após o clique. Mesmo falando conhecimento, pelo menos a máquina não era mais a roleta russa de antes.
Com o celular servindo para tudo - até para bater fotos e... telefonar -, as coisas ficaram bem mais fáceis. Principalmente ao lado da assistente e modelo favorita.
Nem tudo são flores. Às vezes, o sol atrapalha. Mal vemos o que estamos fotografando. Batemos três ou quatro vezes a mesma foto "para garantir". Pensamos que a foto saiu nota mil, e a foto nem saiu. (Mas também acontece de acharmos que saiu uma tragédia e, ao contrário, a foto sai linda. Faz parte do processo.) O exercício é sempre tentar melhorar.