quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Estudante da Rede Municipal com autismo lança livro “Sozinho”

Pedro Henrique Felipe Santana, 16 anos, é estudante da Escola Municipal Professor Celestino Pimentel, na Zona Oeste de Natal
Janeiro 29, 2019 às 11:21 - Por: Redação OP9

Pedro Henrique Felipe Santana, 16 anos, é estudante do 9º ano da Escola Municipal Professor Celestino Pimentel, na Zona Oeste de Natal. Ele possui Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e escreveu um livro intitulado “Sozinho”. A obra que relata uma aventura onde ele é o personagem principal e fica preso no mundo do vídeo game foi lançada durante uma tarde de autógrafos no dia 17 deste mês, na escola em que ele estuda. Em 16 capítulos, Pedro fala sobre sua aventura, mas também relembra das dificuldades e momentos difíceis que passou. “Sozinho é uma metáfora. Você começa assim, mas nunca está sozinho, pois sempre existe alguém te ajudando, incentivando, motivando a continuar seguindo em frente”, disse ele. O estudante gosta de ler, escrever e desenhar, e já produziu mais de 30 livros. A sua inspiração vem de dentro de casa. A mãe de Pedro, Jailma Felipe, é pedagoga e incentivou filho para que ele escrevesse os livros. “Eu me inspirei no famoso Stan Lee, que criou o Homem Aranha e o Homem de Ferro, para fazer os quadrinhos. Mas quem me dá apoio de verdade é a minha mãe, que sempre me incentivou a continuar escrevendo tudo”. O adolescente contou com a ajuda da professora Keila Monique Marques Costa, para a execução deste projeto, mas ela comentou que quase todo o trabalho foi dele. “Ele já tinha toda a ideia do livro – os diálogos, os personagens, a história –, então eu só precisei fazer a edição, mesmo. Até o desenho da capa foi ele que fez, nós só precisamos levar para o designer fazer a versão gráfica”.

Nasce o Rim Biônico para Dizer Adeus à Máquina de Hemodiálise

O rim biônico está prestes a entrar na fase nos seres humano. Ele combinará elementos eletrônicos e também orgânicos, e seu tamanho será similar aos órgãos cuja função assumirá. Este avanço significa uma grande melhoria na qualidade de vida para aquelas pessoas que dependem do dispositivo de hemodiálise externo para a sobrevivência.

Na hemodiálise, o sangue do paciente flui através de um filtro que remove resíduos prejudiciais, minerais e líquidos desnecessários do organismo do paciente. Deste modo, o sangue retorna ao corpo do paciente ajudando a controlar a pressão arterial e mantendo o equilíbrio adequado das substâncias químicas, como o potássio e o sódio, por exemplo.

O rim artificial está sendo desenvolvido por um grupo de universidades americanas sob o nome de “Projeto do Rim” e será capaz de filtrar o sangue da pessoa com insuficiência renal continuamente, sem a necessidade de visitas periódicas ao hospital para sofridas sessões de 3 a 5 horas, como ocorre atualmente.

O novo rim artificial oferecerá uma nova esperança às pessoas cujos rins já não podem atender às necessidades do corpo e que estão à espera em uma fila transplante. “Estamos criando um dispositivo bio-híbrido que pode copiar o rim e é capaz de eliminar resíduos suficientes sem que o paciente precise fazer a hemodiálise”, disse o Dr. William H. Fissell, nefrologista e professor da Universidade Vanderbilt em Nashville, nos Estados Unidos.

O rim será implantado por meio de cirurgia e possuirá um microchip de silício que funcionará como um filtro, cada dispositivo terá 15 camadas de microchips filtrantes, onde os médicos utilizarão células renais vivas com objetivo de que possam simular as atividades naturais dos rins, bem como células de rim vivas que, de acordo com o Dr. Fissell, “funcionarão sob o impulso do coração do paciente, filtrando a corrente sanguínea que passa por ele”. “A chave para este dispositivo é o microchip, que utiliza os mesmos processos de nanotecnologia de silício, que foram desenvolvidos pela indústria de microeletrônica para computadores e equipamentos de tecnologia da informação”, afirma o nefrologista.

O rim biônico será composto também de componentes biológicos e tecnológicos e seu tamanho será semelhante ao de uma pequena lata de refrigerante. De acordo com seus desenvolvedores, este dispositivo está fora do alcance da resposta imune; ou seja, das defesas do próprio organismo, afirmando que o corpo não o rejeitará. Fissell ressalta que há uma longa lista de pessoas em diálise que estão ansiosas para participar do primeiro teste, que podem começar em breve e ser completado até 2020.




* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte:  SaberViver

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Marchezan retira direito de idosos de até 65 anos terem isenção ao transporte


Lei anterior, que vigorava há mais de 30 anos, permitia idosos de 60 anos poderem ter acesso à isenção no transporte e circular livremente pela capital gaúcha.

PORTO ALEGRE - Na última segunda- feira, a prefeitura de Porto Alegre publicou a lei municipal que aumenta a idade mínima para ter o direito dos idosos à isenção na passagem de ônibus. A partir de agora, apenas idosos com mais de 65 anos poderão solicitar a isenção, diferente da lei anterior que tinha como idade mínima 60 anos. 

 Na apresentação da proposta, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) usou como argumento estar previsto na Constituição Federal a isenção a partir dos 65 anos.

O direito será mantido para os idosos que tem menos de 65 anos, mas já possuíam o Cartão Tri Idoso, porém para isso deverão fazer o recadastramento anual na EPTC, comprovando renda inferior a três salários mínimos e residência na cidade, no mês de seu aniversário..

Nelson Marchezan, que ano passado aprovou o aumento abusivo de R$ 4,05 para R$ 4,30, agora anuncia este ataque aos idosos para garantir cada vez mais lucros para os empresários do transporte. Junto a isso, as empresas de ônibus pedem mais um aumento absurdo de R$ 4,78, que é maior do que a inflação no mesmo período.

É necessário uma aliança da juventude e dos trabalhadores que dependem do transporte coletivo, junto aos rodoviários, para lutar por um transporte público, gratuito e sob controle operário. Somente assim, poderemos enfrentar as tarifas absurdas e as retiradas de direitos como esta. 
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Estudante faz filme de 'cinema mudo' com elenco de atores surdos na Paraíba

Filme 'Sentidos' foi gravado em Campina Grande com história de terror sobre três jovens surdos e um vilão cego.
Por Artur Lira, G1 PB 27/01/2019 10h13 
 Atualizado há 2 dias

Filme 'Sentidos' conta história de terror envolvendo três personagens surdos e um vilão cego — Foto: Reprodução/Sentidos
Um filme realizado no estilo "cinema mudo", com um elenco formado por atores surdos e com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Essa foi a proposta do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Danilo Guimarães, aluno do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O curta metragem conta uma história de terror, envolvendo os sentidos do corpo humano.


 Segundo o autor do filme “Sentidos”, o projeto foi pensado há dois anos e a execução durou um ano. As gravações foram feitas em três meses, em Campina Grande. O filme conta com quatro personagens, sendo que três deles são deficientes auditivos e, por isso, não conseguem falar. Já o quarto personagem – o vilão - é cego. Mesmo sem ser deficiente visual, o ator que interpretou o papel gravou todas as cenas sem enxergar.

O filme

No filme, três personagens acordam trancados em uma sala, sem saber onde estão. Eles foram raptados pelo vilão, que é cego. Os três surdos tentam encontrar um forma de sair do local sem que o vilão perceba. Para escapar do perigo, os surdos precisam utilizar os outros sentidos de forma inteligente e estratégica. Já o vilão, por ser cego, utiliza do tato e a audição para tentar perseguir e matar as vítimas. Danilo explica que a intenção foi provocar uma reflexão sobre a importância de acessibilidade e também ter uma produção em que a comunidade surda se sentisse representada e pudesse ter uma experiência mais próxima, com a interpretação dos atores. O filme foi apresentado no dia 11 de dezembro no Cine Teatro Paulo Pontes, em Campina Grande. Dezenas de surdos da cidade acompanharam a exibição.

No filme 'Sentidos' vilão é cego e precisa usar a audição para tentar encontrar suas vítimas — Foto: Reprodução/Sentidos
“Foi uma experiência incrível. E, ao contrário do que a gente temia, os atores surdos trabalharam com muita facilidade. O que teve esse destaque é que por serem surdos, eles naturalmente usam outras expressões do corpo e face, que passam melhor a mensagem e ainda facilita o entendimento dos surdos que assistem. A reação da comunidade surda ao assistir o filme é o que mais me impressiona”, explica ele. 



Suspense sem áudio

Com as experiências de sala de aula, no curso, Danilo explica como fez para conseguir provocar suspense no filme, sem ter o recurso de trilhas. “Nos filmes normais, a trilha sonora é o que mais ajuda a criar o suspense de uma cena de susto, ação, de algo que vai acontecer. Nesse filme, como não existe áudio, nós usamos um jogo de saturação de cores antes das cenas de suspense. Então quando a imagem começa a ficar em preto e branco, os surdos que assistem já sabem que algo está para acontecer. E na prática a reação deles assistindo é incrível”, disse ele.

Filme 'Sentidos' foi feito pelo aluno da UFCG, Danilo Guimarães, para o curso de Arte e Mídia — Foto: Danilo Guimarães/Arquivo Pessoal OS ATORES


O filme ainda não foi disponibilizado na internet, pois Danilo Guimarães pretende inscrever a produção em concursos e prêmios. Mas, em uma entrevista disponibilizada pela direção do filme, os atores surdos explicam como se sentiram. A entrevista foi traduzida por uma intérprete e pode ser acompanhada no vídeo.

10º Mutirão de Capacitação e Apoio para Cuidador de Alzheimer

Data: Sábado, 02 de Fevereiro de 2019
Horário: das 09:00 às 17:00
Local: Igreja Santa Margarida Maria – Vila Mariana
Av. Lins de Vasconcelos, 2129)

Detalhes

PROGRAMAÇÃO DO MUTIRÃO CAPACITAÇÃO E APOIO
AO CUIDADOR DE ALZHEIMER
Cuida de Mim!
• 9:00h – Abertura e Início do Movimento “Cuida de Mim!” - Míriam Morata

Palestras
• 10:00h - Diagnóstico diferencial das demências e tratamentos atuais
Palestrante: Prof. Dr. Paulo Henrique Ferreira Bertolucci - Médico, doutorado em Medicina (Neurologia) pela UNIFESP e pós-doutorado pela Universidade de Londres. Professor adjunto e livre docente na Disciplina de Neurologia da UNIFESP.

• 11:00h - Aspectos legais e jurídicos na doença de Alzheimer
Palestrante – Dra. Danieli De Gaspari Antonio, Advogada e Fonoaudióloga especialista em motricidade oral.

• 12:00h - “Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência”
Palestrante – Dra. Lúcia Thomé Reinert - Advogada, defensora pública do Estado de São Paulo, Mestre em Direito Constitucional pela PUC/SP, coordenadora do Projeto Cidadania e Governança Democrática em conjunto com o MPF.

13:00h – aguardando confirmação

• 14:00h – Aspectos psicológicos da família que enfrenta a doença de Alzheimer
Palestrante: Profa. Dra. Rosimeire Vieira da Silva - Neuropsicóloga, mestre em Neurociências pela UNIFESP/EPM, doutora em Psicobiologia pela UNIFESP/EPM.

• 15:00 - A Musicoterapia e a Doença de Alzheimer
Palestrante: Bruna Rodrigues Ribeiro – Musicoterapeuta, especialização em Neuropsicologia – UNIFESP e Reabilitação Cognitiva - FMUSP

• 16:00h – Como manter a mente saudável
Palestrante: Dra. Thais Bento Lima – Gerontóloga pela USP, mestre e doutora em Neurologia pela Faculdade de Medicina USP, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Gerontologia da EACH-USP.

Grupos de Apoio e Atendimentos
- Oficina de Jogos – Método Supera
- Nutrição – Dra. Liliam Chica Kato
- Enfermagem – Enf. Eaine Soloyovas
- Biomédica – Dra. Beatriz Zapellini
- Neurologista - Dra. Larissy Renata
- Psicopedagoga – Pesquisadora em demência - Maria José Zapellini
- Fisioterapeuta em demências – Fernando
- Psicologia – Selma Deienno e Daniela Verroni
- CVV – Tino Peres e Dalva Lourenço (atendimento)
- Dança Circular – Arteterapeuta Cristina Andrade
- Corte de cabelo – Profissionais da Teruya
- Terapias integrativas – Reiki, Quick Massage

Rodas de Conversa
- 13:30h – Florais de Bach – Sandra Cristina da Silva - Terapeuta
- 14:30h - Cuidados com Higiene Bucal dos pacientes - Dr. Rafael Legati – Cirurgião Dentista
- 15:30 – Teatro – Escavando as poéticas da memória e do esquecimento no cotidiano do Alzheimer - Claudemir Santana e Bruna Dias
- 16:30h – Grupo Afromix
- 17h – Encerramento – Míriam Morata

Local – Paróquia Santa Margarida Maria
Endereço – Av. Lins de Vasconcelos, 2129 – Vila Mariana
(Metrô Vila Mariana)
Data – 2 de Fevereiro de 2019
Horário das 9:00h às 17:00h
Informações: mutiraoalz@gmail.com e alzcuidador@gmail.com
Grupo Alzheimer Diário do Esquecimento - https://www.facebook.com/miriammnovaes/

Agradecemos a todos os profissionais grupos, empresas e Instituições que
apoiam e contribuem para realização desse Sonho.

Distribuiremos Cartilha – Estatuto do Idoso - Questionário
Você é nosso convidado. Permita-nos cuidar de você amigo Cuidador.

Fonte:  Facebook

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Novo exame de sangue pode detectar Alzheimer com 16 anos de antecedência

Teste é baseado na quantidade de variação genética de uma proteína presente na estrutura interna de células.

TESTE DE SANGUE PARA ALZHEIMER FOI FEITO COM BASE EM VARIAÇÃO GENÉTICA (FOTO: PIXABAY/FROLICSOMEPL/CREATIVE COMMONS)
Cientistas desenvolveram um novo exame de sangue que pode determinar se alguém é propenso a desenvolver a doença de Alzheimer até 16 anos antes que os sintomas apareçam. O teste foi criado com base no nível de uma proteína específica no sangue, chamada de mudança de luz do neurofilamento (NLC, na sigla em inglês), que faz parte da estrutura interna das células nervosas.


 Segundo os pesquisadores, se as células nervosas forem danificadas, a proteína vaza para o líquido cefalorraquidiano – fluido aquoso que envolve o cérebro e a medula espinhal – e depois para o sangue.

A detecção de altos níveis de NLC no líquido cefalorraquidiano é um bom indicador dos danos às células cerebrais, mas a obtenção desse fluido requer uma punção lombar. Ou seja, envolve a inserção de uma agulha na parte inferior da coluna, método desagradável para muitos pacientes. Com isso, os cientistas decidiram ver se taxas elevadas de NLC eram detectáveis ​​em amostras de sangue.

Para realizar o experimento, a equipe recrutou parentes com variantes genéticas raras que causam o desenvolvimento de Alzheimer, entre 30 e 50 anos. Isso deu a chance de procurar por mudanças físicas que possam ocorrer antes de quaisquer sintomas.

Foram analisadas 247 pessoas que carregavam uma variante genética precoce para Alzheimer, e 162 pessoas que não tinham essa variação. Os portadores da variante precoce apresentaram níveis elevados de NLC no sangue, sendo que a quantidade aumentou com a idade. Em compraração, os níveis da proteína permaneceram baixos nas pessoas que tinham a variação genética saudável.

Os pesquisadores também estudaram exames cerebrais dos participantes. Eles descobriram que, à medida que os níveis de NLC aumentavam, uma parte do cérebro relacionada à memória (precuneus) começava a diminuir.

Taxas crescentes de NLC foram detectáveis ​​até 16 anos antes que os sintomas pudessem se desenvolver. As pessoas com níveis da proteína em ascensão eram mais propensas a mostrar sinais de declínio cognitivo e degeneração das células do cérebro dois anos depois.

No entanto, o estudo tem limitações: os cientistas analisaram apenas pessoas geneticamente predispostas à doença de Alzheimer, grupo que representa apenas 1% dos pacientes. "Não estamos no ponto em que podemos dizer às pessoas: 'em cinco anos você terá demência', mas estamos trabalhando para isso", afirmou Brian Gordon, co-autor da análise.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

PLC DOS 30 DIAS: O DIAGNÓSTICO DE CÂNCER NÃO PODE ESPERAR


Angústia, medo e insegurança. Esses são os sentimentos que fazem parte da vida de quem aguarda um possível diagnóstico de câncer, uma situação recorrente na rede pública de saúde. Muitas vezes, pacientes esperam meses por uma consulta e para a realização de exames que possam confirmar a suspeita da doença. Uma situação que tem um alto custo emocional e financeiro e que poderia ser evitada.

A demora na obtenção de um diagnóstico deixa as pacientes e seus familiares em um estado de angústia permanente, pois sem um resultado definitivo, as incertezas são muitas. Junto a isso há um sentimento de que está se perdendo tempo para o início do tratamento e, consequentemente, para a cura. Esperar é a única opção que resta para as pacientes que não tem como recorrer a serviços particulares de saúde, mas essa espera pode resultar no avanço da doença.

O câncer de mama, por exemplo, quando descoberto em seu estágio inicial apresenta 95% de chance de cura, permitindo à paciente ter uma melhor qualidade de vida e um tratamento mais eficiente, com menor necessidade de recursos, procedimentos e número de horas de atendimento nos serviços de saúde. A demora no acesso ao diagnóstico e tratamento faz com que, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a mulher passe por uma mastectomia (remoção total da mama) em 70% dos casos de câncer de mama diagnosticados no país. Ainda, dados da Fundação Oncocentro de São Paulo apontam que a taxa de sobrevivência cinco anos após o diagnóstico aumenta de 30% quando a doença é diagnosticada no estágio IV, para 82% quando é diagnosticada no estágio II.

Financeiramente a espera também é prejudicial para governos e sociedade. O diagnóstico tardio do câncer e sua consequente redução nas taxas de cura tem impacto na perda de produtividade dos países, devido a mortes prematuras e evitáveis e ao afastamento do trabalho, tanto de pacientes, quanto de seus familiares que fazem o papel de cuidadores. Além disso, o câncer diagnosticado em estágios mais avançados exige tratamentos mais caros e invasivos. O custo do tratamento de uma paciente com câncer de mama diagnosticado no estágio III pode chegar a quase o dobro do valor em relação ao tratamento necessário para o estágio I, de acordo com estudo do Observatório do Câncer.

É por isso que a FEMAMA, na campanha do Dia Mundial do Câncer de 2019, propõe um olhar atento sobre a necessidade de diagnóstico ágil do câncer no Brasil. A aprovação de um projeto de lei que a FEMAMA acompanha e apoia desde 2013 pode ser um importante passo para que milhares de brasileiros tenham maiores chances de cura.

O PLC 143/2018, conhecido como PLC dos 30 dias, pede que, mediante suspeita de câncer, a confirmação diagnóstica ocorra na rede pública de saúde em no máximo um mês, para dar chance aos pacientes iniciarem o tratamento mais rapidamente. O PL já foi aprovado por unanimidade em votação simbólica no plenário da Câmara dos Deputados e agora aguarda apreciação no Senado.

A proposta, se aprovada, adicionará um parágrafo na Lei nº 12.732, de 2012, conhecida como Lei dos 60 Dias, que determina que o tratamento oncológico deve iniciar em até 60 dias a partir da confirmação do diagnóstico do câncer registrado em exame anatomopatológico Como a confirmação do câncer não tem hoje um prazo estabelecido, a efetividade da Lei dos 60 Dias pode ser reduzida pela demora nessa etapa. Caso o PLC 143/2018 seja aprovado, a legislação passaria a definir também um prazo de 30 dias para a fase de investigação da doença, totalizando o máximo de 90 dias entre a identificação dos primeiros sintomas do câncer e o início do tratamento.

O PL dos 30 Dias ingressou no Senado Federal em dezembro de 2018 e será recebido pela nova composição de senadores que toma posse no dia 2 de fevereiro de 2019. A FEMAMA propõe que esse projeto receba a atenção e o interesse que merece, e avance para que milhares de brasileiros tenham mais condições de superar o câncer.

Fonte: FEMAMA

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Homem com câncer corre quase 80 km e completa desafio na Disney



Para completar o "Dopey Challenge", é necessário participar (e finalizar) as corridas de 5 quilômetros, 10 quilômetros, meia-maratona e maratona

Por Tatiane Rosset
22 jan 2019, 18h09
Publicado em 22 jan 2019, 18h07

(Reprodução/YouTube/Veja SP)
Você já pensou em participar das corridas temáticas do Walt Disney World Resort? Se a resposta é sim, então provavelmente conhece o Desafio do Dunga (“Dopey Challenge”, em inglês). Para completá-lo, é necessário participar (e finalizar) as corridas de 5 quilômetros, 10 quilômetros, meia-maratona e maratona — ou seja, é preciso correr quase 80 quilômetros num único fim de semana. É o que Ron Wertley, um paciente lutando contra o câncer, conquistou recentemente.


O homem, natural de Tampa, na Flórida, e fazendo sessões de quimioterapia, sofre com leucemia linfoide aguda, uma doença que afeta não só o sangue, como também a medula óssea. Médicos disseram que Ron tinha 40% de chances de sobreviver após completar o Desafio do Dunga. Determinado, ele decidiu continuar treinando enquanto ainda passava por sessões de quimioterapia.

Ron correu suas primeiras maratonas do Walt Disney World Resort em 2010, quando sua mãe foi diagnosticada com um linfoma — o homem não sabia que, oito anos depois, estaria lutando contra uma doença parecida. Ele faz parte da equipe “The Leukemia & Lymphoma Society’s Team In Training” desde 2014, e já arrecadou mais de 22 000 dólares para ajudar em pesquisas sobre a enfermidade, além de apoio e educação para pacientes. Este já o sexto desafio completado pelo fã da Disney.

Após um ano de quimioterapia agressiva, o câncer de Ron Wertley entrou em remissão — mas a doença retornou em dezembro de 2018. O homem retornou ao hospital por 30 dias para novas sessões agressivas do tratamento, lutando novamente contra a leucemia. Mesmo assim, ele não desistiu de sua rotina de treinos para completar as maratonas. “Eu vou estar de volta no ano que vem!”, garantiu.

Assista!






quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Cafeteria de Blumenau tem todos os funcionários com Síndrome de Down

Ao todo são seis funcionários, entre fixos e equipe deapoio, garantindo inclusão no mercado de trabalho, além da possibilidade de estágios e experiências de acordo com as habilidades de cada um


A Cafeteria Especial, em Blumenau, inaugurada em dezembro, tem um diferencial que chama atenção. Além da decoração aconchegante do ambiente, o atendimento merece destaque. Os sorridentes funcionários são pessoas com a Síndrome de Down, que convidam para uma experiência de acolhimento e olhar afetivo às inevitáveis diferenças.


Ao todo são seis funcionários, entre fixos e equipe de apoio, garantindo inclusão no mercado de trabalho, além da possibilidade de estágios e experiências de acordo com as habilidades de cada um. Para montar o quadro de funcionários, os fundadores da Educare Desenvolvimento Humano, Giorgio Sinestri e Delfino Andrade, também investiram em treinamentos específicos.

"Os treinamentos iniciaram em setembro de 2017, antes de abrir a cafeteria, e acontecem com dois encontros mensais desde então. São aulas de culinária, comunicação, relacionamento interpessoal e atendimento ao cliente. Em 2019, iniciam aulas de barista, matemática financeira, libras e manipulação de alimentos. Estes cursos são para ajudar no uso do salário, no aprimoramento profissional e no desenvolvimento pessoal. A UFSC é parceira nos cursos, e a Educare Desenvolvimento Humano dá o suporte para o desenvolvimento pessoal", afirma Giorgio Sinestri.

A inclusão também está presente em acessibilidade. O cardápio está disponível em braille, oferecendo os tradicionais salgados, bolos, doces e tortas da região, lanches especiais sem glúten, sem lactose, veganos e vegetarianos, além do café expresso e da opção de café coado. Para o primeiro trimestre de 2019, a meta é adaptar todo o espaço com acessibilidade.

"Já aconteceram eventos com grupos de deficientes físicos, pessoas surdas e cegos, pois a comunidade sente que a Cafeteria Especial é um local que acolhe a todos. Famílias de cidades vizinhas vêm para conhecer o projeto e grupos de amigos têm realizado encontros", comenta Giorgio.
Parte dos lucros obtidos mensalmente com a cafeteria é revertida para a Associação Sorrir Para Down e a Apae Blumenau, parceiras do projeto.

O que é a Síndrome de Down?

É uma alteração genética causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.

Fonte: NOTISUL

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Empresa Cria Sapato com Gps para Monitorar Idosos e Pessoas com Problemas de Memória


Com o Smart Sole, pessoas com necessidades especiais podem ter sua localização monitorada via app e GPS (Foto: Divulgação/Smart Sole)Quem cuida de pessoas idosas ou com algum tipo de desordem mental nem sempre consegue estar com elas em 100% do tempo. E se elas também não estão com um celular, ou não conseguem usar um, como se certificar de que não se perderam? A americana GTX Corp endereçou este problema criando solados inteligentes de calçados com GPS, que permitem monitorar à distância a localização de crianças e idosos com doenças como Alzheimer ou demência. 
 O Smart Sole, nome dado ao produto, começou a ser concebido ainda em 2002 pela empresa, que se descreve como a “primeira companhia de dispositivos usáveis com GPS do mundo”. “Nossa inspiração foram as milhões de pessoas com Alzheimer, demência, autismo e traumas cerebrais que possuem problemas de memória e tendem a se perder se ficam sozinhas”, descreve o CEO Patrick Bertagna no site da empresa. 
Segundo a empresa, mais 100 milhões de pessoas no mundo todo precisam de acompanhamento constante em função de diversos problemas que afetam a memória. O número tende a crescer para 277 milhões até 200, segundo o Relatório Anual de Alzheimer.
Aparelho discreto é inserido dentro do solado e transmite sinal para o responsável pelo usuário (Foto: Facebook/SmartSole)A preocupação era com essas pessoas ficarem desacompanhadas em casa, e acabarem conseguindo sair sem rumo pelas ruas. Com o avançar da tecnologia e a febre dos smartphones pelo mundo, logo se tornou mais fácil conceber como os responsáveis pelos doentes – e pelas crianças, que também podem se perder mais facilmente – poderiam monitorá-los.
O solado inteligente não é só um chip, mas “uminúsculo celular dentro do sapato”, descreve a GTX. Ele usa a rede celular para se comunicar, requere um plano de telefonia e precisa ser recarregado diariamente. Ele estando online, os responsáveis podem monitorar em tempo real a localização de quem usa os sapatos utilizando um login e senha protegidos.
O sistema também envia automaticamente e-mails e SMS para os cuidadores, caso o usuário do calçado saia da área de monitoramento. O solado é vendido em vários tamanhos adultos e infantis, e possuem um formato padrão que se encaixa nos sapatos e tênis casuais mais comuns.
Depois de patentear a tecnologia e lançar seu próprio dispositivo, a GTX Corp viu a solução ser adotada por outras companhias, que em alguns casos inserem os solados em sapatos que são comercializados de forma conjunta. A japonesa Wish Hills é uma delas.

Fonte: Globo.com

Colônia de Férias para pessoas com deficiência tem inscrições abertas em Manaus


Encontro acontece entre dias 21 e 25 deste mês.


Por G1 AM 15/01/2019 00h21 
 Atualizado há 12 hora


A partir desta terça-feira (15), estarão abertas as inscrições para a 5ª edição da Colônia de Férias para Pessoas com Deficiência (PCD), que acontece entre os dias 21 e 25 deste mês, no Complexo Esportivo Amadeu Teixeira, bairro Santa Etelvina, zona Norte. As inscrições serão realizadas até sexta-feira (18) das 8h às 13h, na Minivila Olímpica do Coroado, zona Leste.

Entre as novidades deste ano é que a Colônia de Férias para PCD será realizada pela primeira vez no Complexo Esportivo Amadeu Teixeira, no bairro Santa Etelvina, além da inclusão de passeios como no parque de diversões Funpark e no Museu da Amazônia (Musa).

Para se inscrever será necessário apresentar cópia de identidade do participante e do responsável, duas fotos 3x4, comprovante de residência e laudo médico da deficiência. As vagas são limitadas.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Juiz vai até a casa de idosa para lhe conceder aposentadoria

Um caso incomum e emocionante O caso incomum aconteceu em Itapuranga, município de 27 mil habitantes no interior de Goiás, a 165 quilômetros da capital Goiânia.

O juiz Thiago Cruvinel Santos foi até a residência da lavradora centenária Alvarina Maria de Jesus.

O juiz colheu o depoimento da idosa, ouviu testemunhas e concedeu na hora a ela o direito de receber dois benefícios: a conversão do amparo assistencial (Loas) para a aposentadoria e a pensão pela perda do companheiro, que morreu há 17 anos de câncer. As informações foram divulgadas pelo site do Tribunal de Justiça de Goiás.

A lavradora contou ao magistrado que sempre morou na roça e que trabalhava cuidando de plantações, criava as galinhas e ficava responsável por todo o serviço da casa.

“Sou uma mulher que viveu muito, vi coisas e sofri todo tipo de privação, junto ao meu marido, meus filhos e meu neto. Mas, sou pessoa de fé. Acredito em Deus, na vida, no ser humano. Hoje, aqui, na minha casa, estou vendo de perto a Justiça ser feita”, disse Alvarina, que é diabética e tem problema de circulação nas pernas.

João Jesus, amigo da família de Alvarina e testemunha dela ficou surpreso com a ação da justiça. 

“Achei muito bonita essa iniciativa, nunca imaginei que ia ver isso de perto um dia. Um juiz se deslocar do gabinete dele para vir na casa de uma pessoa humilde assim como a Alvarina, que realmente precisa desses benefícios. Nem tenho palavras para falar da minha alegria e contentamento”, afirmou.

O juiz Thiago Cruvinel disse que a missão do julgador não pode estar restrita à letra fria da lei.

“É impossível não nos sensibilizarmos com a situação de uma pessoa de 100 anos que precisa ser atendida com urgência e ter direitos básicos garantidos legalmente para que possa usufruir, com um pouco de dignidade, dos anos de vida que lhe restam.”

Fonte: Razões pra Acreditar via Coluna Extra