sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Cães-Guia e Uber: quando a acessibilidade ainda encontra barreiras

Nos últimos anos, não são raras as notícias de pessoas cegas ou com baixa visão sendo recusadas em corridas de aplicativo porque estavam acompanhadas de seus cães-guia. O problema, infelizmente, atinge também motoristas credenciados pela Uber. Mas quais são os argumentos mais usados nessa negativa? E, principalmente, eles se sustentam?

Entre as justificativas mais comuns estão: alegações de alergia ou medo, preocupação com a limpeza do carro, o tamanho do animal, o desconhecimento da lei e até supostas regras da plataforma. Mas nenhum desses motivos resiste a uma análise séria.

Cães-guia são animais altamente treinados, limpos, vacinados e preparados para conviver em sociedade. Não são “pets de companhia”: são instrumentos de acessibilidade que garantem autonomia e segurança às pessoas com deficiência visual. A legislação brasileira é clara: a Lei nº 11.126/2005 e o Decreto nº 5.904/2006 asseguram o direito ao transporte em qualquer veículo, público ou privado de uso coletivo, incluindo táxis e aplicativos.

Portanto, negar o embarque a um passageiro com cão-guia é um ato de discriminação. A Uber, como empresa, precisa assumir sua responsabilidade, treinando seus motoristas, fiscalizando as ocorrências e garantindo que a acessibilidade seja respeitada.

O respeito ao cão-guia é, acima de tudo, respeito ao cidadão com deficiência visual. Não se trata de favor, mas de direito. E todo direito negado é uma barreira que ainda precisamos derrubar.


👉 E você, já presenciou ou passou por uma situação assim? Conte sua experiência nos comentários e ajude a espalhar informação.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

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