Entre as justificativas mais comuns estão: alegações de alergia ou medo, preocupação com a limpeza do carro, o tamanho do animal, o desconhecimento da lei e até supostas regras da plataforma. Mas nenhum desses motivos resiste a uma análise séria.
Cães-guia são animais altamente treinados, limpos, vacinados e preparados para conviver em sociedade. Não são “pets de companhia”: são instrumentos de acessibilidade que garantem autonomia e segurança às pessoas com deficiência visual. A legislação brasileira é clara: a Lei nº 11.126/2005 e o Decreto nº 5.904/2006 asseguram o direito ao transporte em qualquer veículo, público ou privado de uso coletivo, incluindo táxis e aplicativos.
Portanto, negar o embarque a um passageiro com cão-guia é um ato de discriminação. A Uber, como empresa, precisa assumir sua responsabilidade, treinando seus motoristas, fiscalizando as ocorrências e garantindo que a acessibilidade seja respeitada.
O respeito ao cão-guia é, acima de tudo, respeito ao cidadão com deficiência visual. Não se trata de favor, mas de direito. E todo direito negado é uma barreira que ainda precisamos derrubar.
👉 E você, já presenciou ou passou por uma situação assim? Conte sua experiência nos comentários e ajude a espalhar informação.
 

 
 
 
 
 
 


 
 
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