Hoje, vamos aprofundar o grau da perda auditiva, que é uma das primeiras informações levantadas nos exames e influencia diretamente na forma como a pessoa percebe os sons e se comunica.
📏 O que é o grau da perda auditiva?
O grau é determinado por meio de um exame chamado audiometria, que mede a intensidade mínima de som que uma pessoa consegue ouvir, expressa em decibéis (dB).
A partir desse resultado, é possível classificar a perda auditiva em quatro níveis principais:
🔹 Perda auditiva leve (26 a 40 dB)
A pessoa pode ter dificuldade para ouvir sons baixos, como sussurros, ou para entender conversas em ambientes com muito ruído de fundo.
Em geral, consegue acompanhar diálogos face a face em locais silenciosos, mas pode sentir cansaço auditivo ao longo do dia.
🔹 Perda auditiva moderada (41 a 70 dB)
Já há dificuldade para entender a fala em volume normal, mesmo em locais silenciosos.
A pessoa pode precisar pedir para repetir frases ou aumentar o volume de dispositivos como TV e celular.
🔹 Perda auditiva severa (71 a 90 dB)
Apenas sons altos, como buzinas ou batidas fortes, são percebidos.
A comunicação oral fica muito comprometida e, na maioria dos casos, são necessários recursos como aparelhos auditivos potentes, implantes cocleares ou Libras.
🔹 Perda auditiva profunda (acima de 91 dB)
Não há percepção da fala, mesmo com amplificação sonora.
A pessoa pode utilizar Libras como principal meio de comunicação e recorrer a recursos visuais para interagir.
💡 Por que saber o grau é importante?
Conhecer o grau da perda auditiva ajuda a:
- Escolher a melhor forma de comunicação (fala, Libras, leitura labial, etc.);
- Determinar o tipo de aparelho ou recurso mais adequado;
- Definir estratégias de inclusão em ambientes como escolas e locais de trabalho.
🔍 O que vem a seguir
No próximo artigo da série, vamos falar sobre os tipos de perda auditiva — condutiva, neurossensorial, mista e central — e entender onde cada uma delas acontece no sistema auditivo.
📅 Não perca o próximo artigo: Surdez condutiva, neurossensorial, mista e central: onde está a diferença?
Texto e imagens produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
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