terça-feira, 24 de junho de 2025

24 de Junho: Um Dia para Dar Voz a Quem Sorri com Coragem

O Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, celebrado em 24 de junho, é uma data fundamental para ampliar o conhecimento da população sobre uma das malformações congênitas mais comuns no Brasil e no mundo. A fissura labiopalatina, também conhecida como lábio leporino e/ou fenda palatina, ocorre durante a formação do rosto do bebê ainda na gestação, quando não há a fusão completa do lábio superior e/ou do palato (céu da boca). A condição pode variar de casos mais simples, afetando apenas o lábio, até situações mais complexas que envolvem o palato e estruturas internas, comprometendo a fala, a alimentação e, em muitos casos, a audição e o desenvolvimento emocional da criança.

Apesar de seu impacto, a fissura labiopalatina tem tratamento — e quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico. O acompanhamento multidisciplinar é essencial: envolve cirurgiões plásticos, otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, ortodontistas, psicólogos e assistentes sociais. As cirurgias reparadoras costumam ser realizadas nos primeiros meses ou anos de vida, e a reabilitação continua por toda a infância, visando não apenas a estética, mas principalmente a funcionalidade e a inclusão social da criança.

Infelizmente, ainda existe muito preconceito e desinformação em torno da fissura labiopalatina. Muitas famílias enfrentam dificuldades para obter o tratamento adequado, especialmente em regiões com menos acesso a serviços especializados. Por isso, esta data é também um chamado à empatia e à mobilização por políticas públicas que garantam a todas as crianças o direito a uma vida plena, sem barreiras para sorrir, falar ou se alimentar.

Neste 24 de junho, que o Brasil inteiro olhe com mais atenção para essas crianças e suas famílias. Que possamos, juntos, romper o silêncio e ampliar a voz da conscientização. Porque cada sorriso merece ter espaço para florescer, e toda criança merece ser acolhida com amor, dignidade e respeito.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. 

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

🌈 Dia do Orgulho Autista – 18 de Junho

O Dia do Orgulho Autista é comemorado em 18 de junho e tem como principal objetivo promover a aceitação, o respeito e o reconhecimento das pessoas autistas como parte legítima da diversidade humana. A data surgiu em 2005, por iniciativa da organização britânica Aspies for Freedom, e rapidamente ganhou força em diversos países como um movimento de afirmação identitária e combate ao estigma.

Diferente do Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril), que costuma ter um enfoque mais voltado para a informação e os desafios do autismo, o Dia do Orgulho Autista tem um tom afirmativo e celebrativo: é o momento de exaltar as potencialidades, os talentos e a beleza da neurodiversidade.


🌱 Por que orgulho?

Porque orgulho não é vaidade, é resistência. É uma maneira de afirmar que ser autista não é ser inferior, não é ser "quebrado", "errado" ou "doente".
É dizer que o cérebro autista pensa, sente e aprende de modo diferente, e que isso também é válido, necessário e belo.

Assim como o movimento LGBTQIA+ utiliza o "orgulho" como um ato político e de visibilidade, o orgulho autista também reivindica o direito de existir com dignidade, voz e autonomia.


🔷 Sinais e Símbolos

  • O infinito colorido (🌈) é o símbolo da neurodiversidade: representa as infinitas variações do funcionamento neurológico humano.

  • Cores vivas, como o roxo, o amarelo e o azul, costumam ser usadas em campanhas desse dia.


💬 Frases que resumem o espírito da data:

  • “Autismo não é uma doença. É uma forma de ser.”

  • “Nada sobre nós sem nós.”

  • “Ser autista é ser humano por inteiro.”


O que podemos fazer nesse dia?

  • Ouvir vozes autistas. Priorize autores, ativistas, artistas e profissionais autistas.

  • Divulgar informações respeitosas, sem infantilização ou estereótipos.

  • Apoiar famílias com amor, mas sem apagamento da identidade da pessoa autista.

  • Combater o capacitismo e os preconceitos ainda muito presentes na sociedade.

  • Celebrar as conquistas, os talentos e a existência plena das pessoas autistas.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 17 de junho de 2025

🌟 Albinismo: Uma Condição Gentil Que Merece Respeito e Inclusão


O albinismo não é uma doença. É uma condição genética rara, que faz parte da diversidade humana e deve ser compreendida com empatia, cuidado e, acima de tudo, respeito.

Neste post, vamos conversar sobre o que é o albinismo, quais são os cuidados necessários, as condições que podem surgir associadas a ele, e por que o combate ao preconceito é essencial. Também vamos lembrar nomes que transformaram essa condição em símbolo de superação e beleza.


🧬 O que é o albinismo?

O albinismo é uma condição genética em que há ausência ou redução de melanina, o pigmento que dá cor à pele, aos olhos e aos cabelos. Isso acontece quando a pessoa herda duas cópias alteradas de um gene, uma de cada genitor. Mesmo que os pais não tenham albinismo, podem ser portadores do gene.

Como resultado, a pele da pessoa com albinismo é muito clara, os cabelos tendem a ser loiros ou brancos, e os olhos podem apresentar sensibilidade à luz (fotofobia), com baixa acuidade visual.

É importante entender: não se trata de uma deficiência, nem de um problema de saúde em si, mas sim de uma condição que exige alguns cuidados específicos ao longo da vida.


🌞 Cuidados que acompanham toda a vida

Devido à ausência de melanina, pessoas com albinismo precisam de proteção constante contra os efeitos do sol e do excesso de luz. Veja os principais cuidados recomendados:

  • Uso diário de protetor solar com fator alto, inclusive em dias nublados.

  • Chapéus, roupas com proteção UV e óculos escuros com grau e filtros adequados.

  • Acompanhamento oftalmológico regular, pois a visão pode ser afetada.

  • Acompanhamento dermatológico para prevenir lesões de pele.

Com esses cuidados, é plenamente possível viver com saúde, estudar, trabalhar, amar e realizar projetos como qualquer outra pessoa.


⚠️ Riscos e doenças associadas

Embora o albinismo não seja uma doença, ele pode estar relacionado a outras condições, como:

  • Problemas de visão: nistagmo, estrabismo, fotofobia, baixa acuidade visual.

  • Maior risco de câncer de pele, devido à alta sensibilidade à radiação solar.

  • Síndromes raras associadas, como a Síndrome de Hermansky-Pudlak, que envolve outras alterações no organismo.

Essas possibilidades reforçam a importância do acesso universal e gratuito à saúde pública para quem convive com albinismo.


🌍 Pessoas com albinismo que inspiram o mundo

Para além dos cuidados, o albinismo também é sinônimo de força, beleza e superação. Conheça dois nomes que representam essa verdade:

🇧🇷 Edson Santos

Ativista brasileiro e modelo, Edson é referência na luta contra o preconceito e pela valorização da identidade albina. Ele participa de campanhas, entrevistas e projetos educativos, sendo uma importante voz no cenário da inclusão.

🌍 Shaun Ross

Primeiro modelo masculino com albinismo a alcançar fama internacional, Shaun Ross se tornou símbolo de diversidade e moda. Seu trabalho mostra que beleza não tem padrão — tem personalidade, tem coragem, tem verdade.


🚫 O preconceito precisa ser combatido

Infelizmente, pessoas com albinismo ainda enfrentam preconceito, exclusão e até violência. Em alguns países, são vítimas de mitos cruéis. No Brasil, enfrentam desde o bullying na escola até a dificuldade de conseguir tratamento adequado na rede pública.

O que podemos (e devemos) fazer:

  • Educar a sociedade por meio de campanhas de conscientização nas escolas, nas mídias e nas redes sociais.

  • Garantir acesso à saúde, com fornecimento gratuito de protetores solares, exames oftalmológicos e óculos com filtro.

  • Incluir a pessoa com albinismo nas políticas de acessibilidade e inclusão, especialmente no ambiente escolar e de trabalho.

  • Promover a representatividade em novelas, comerciais, campanhas públicas e redes sociais, mostrando que a diversidade é uma riqueza, não um problema.


💛 Em resumo

O albinismo é uma condição gentil e natural, que pede carinho, cuidado e inclusão. Pessoas com albinismo não precisam ser curadas — precisam ser compreendidas, protegidas e valorizadas como qualquer ser humano.

Ninguém deve ser julgado pela cor da pele, seja ela escura, clara ou albina. O que deve nos unir é o respeito pela vida e o amor pela diversidade.


📌 Cantinho dos Amigos Especiais
🫶 Promovendo a inclusão com amor, informação e respeito.
💬 Compartilhe este post. Você pode ser a ponte entre o preconceito e a conscientização.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

A Surdez Como Forma de Existir

(Porque surdo que ouve ainda é surdo.)


A surdez não pode ser definida apenas pela ausência de sons percebidos. Ela é, antes de tudo, uma forma de estar no mundo, com identidade, cultura e modos próprios de expressão e compreensão. Reduzir a surdez ao uso — ou não — de aparelhos auditivos ou à quantidade de sons que se consegue ouvir é ignorar a profundidade dessa vivência humana.

Muitas pessoas surdas usam aparelhos auditivos ou implantes cocleares, o que pode levar à ideia equivocada de que deixaram de ser surdas. No entanto, o uso ou abandono desses dispositivos não determina a identidade da pessoa. A surdez não se apaga com o volume de um som ou com a tecnologia. Ela permanece como uma característica de vida, de percepção e de posicionamento social.

É importante lembrar que o surdo pode expressar-se de várias formas — por meio da Língua de Sinais, da fala, da escrita, da expressão corporal e de tantas outras linguagens possíveis. E o fato de conseguir se comunicar não anula sua condição de surdo. Pelo contrário: mostra a riqueza e a multiplicidade de formas de ser e de estar no mundo.

A escuta parcial não invalida a surdez. A identidade surda é construída na vivência cotidiana, nas experiências culturais, no pertencimento comunitário e no modo como o sujeito se reconhece. Não importa quantos sons um surdo escuta, mas como ele se compreende no mundo. A escuta, nesse caso, não é um fator determinante — mas sim o reconhecimento interno e social de sua trajetória e realidade.

É por isso que dizemos, com convicção: surdo que ouve ainda é surdo. Reconhecer essa verdade é um passo importante para respeitar as múltiplas dimensões da surdez e valorizar a pessoa surda em sua totalidade.

Textoe imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: Jos´eEduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Projeto de Lei pode restringir isenção de impostos na compra de veículos para PCDs



Um novo Projeto de Lei, que faz parte da reforma tributária (PLP 68/2024), está causando preocupação entre pessoas com deficiência (PCDs) em todo o Brasil. A proposta, se aprovada como está, pode restringir o direito à isenção de impostos na compra de veículos apenas às pessoas que comprovadamente não possam dirigir.

🧾 O que muda com esse projeto?

Atualmente, as pessoas com deficiência têm direito à isenção de impostos como IPI, ICMS, PIS e Cofins na compra de veículos, mesmo que consigam dirigir ou não precisem de carro adaptado. Isso é garantido por leis como a nº 8.989/95 e por decisões recentes da Justiça.

O projeto novo, no entanto, quer mudar essa lógica. Segundo o texto, apenas terão direito ao benefício as PCDs cuja deficiência comprometa a segurança ao volante, ou seja, que realmente não possam dirigir por conta de sua condição.

🔍 Quem seria afetado?

Essa nova regra pode deixar de fora:

Pessoas com deficiências motoras que ainda conseguem dirigir carros automáticos (como quem tem artrose, hérnia de disco ou amputações sem necessidade de adaptação);

Pessoas com deficiências invisíveis, como esclerose múltipla ou doenças neurológicas que causam fadiga ou dor crônica, mas que não geram adaptações no veículo;

PCDs não condutoras, que dependem de familiares ou cuidadores para conduzir o carro.


Além disso, a proposta mantém o limite de isenção total para veículos de até R$ 70 mil, um valor abaixo da maioria dos modelos atuais no mercado. Para carros até R$ 200 mil, a isenção será parcial. Na prática, poucas pessoas conseguirão adquirir veículos dentro desse teto.

⚠️ Qual o impacto?

Especialistas e associações ligadas à causa da deficiência alertam que essa mudança pode excluir até 95% dos atuais beneficiários da isenção. Além disso, fere o princípio da inclusão e da dignidade da pessoa humana, ao dificultar o acesso à mobilidade — um direito fundamental para quem enfrenta barreiras físicas, sensoriais ou cognitivas no dia a dia.

⚖️ E a Justiça?

A Justiça brasileira já reconheceu que não é necessário ter restrição na CNH nem usar carro adaptado para ter direito à isenção. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou esse entendimento recentemente.

Por isso, a proposta está sendo criticada por juristas, movimentos sociais e associações de PCDs, que planejam ações para impedir sua aprovação ou questionar sua validade se virar lei.

✊ O que está em jogo?

Este projeto representa um retrocesso para os direitos das pessoas com deficiência. Ele ignora que muitas deficiências não tiram completamente a capacidade de dirigir, mas ainda assim tornam o uso do carro uma necessidade essencial — seja pela dor, pelo cansaço, pela falta de transporte acessível ou por outras limitações do corpo.

O Cantinho dos Amigos Especiais se posiciona a favor da manutenção das isenções como instrumento de inclusão social e autonomia, lembrando que mobilidade não é luxo — é necessidade!