A síndrome, que atinge 1 em 50 mil pessoas, faz com que seus portadores não apresentem ossos malares, o que implica olhos caídos e problema de audição. Após passar por diversas cirurgias e traumas, Jono Lancaster leva uma vida normal, ao lado de sua namorada, ajudando crianças. O britânico fundou uma organização chamada Life for a Kid, em que busca auxiliar crianças necessitadas e que sofrem com síndromes e doenças. Sua vida foi inclusive tema de um documentário da BBC, intitulado Love Me, Love My Face (“Ame-me, Ame Meu Rosto”, em português).
segunda-feira, 30 de março de 2015
Homem com síndrome rara atravessa o planeta para conhecer menino com mesmo caso
A síndrome, que atinge 1 em 50 mil pessoas, faz com que seus portadores não apresentem ossos malares, o que implica olhos caídos e problema de audição. Após passar por diversas cirurgias e traumas, Jono Lancaster leva uma vida normal, ao lado de sua namorada, ajudando crianças. O britânico fundou uma organização chamada Life for a Kid, em que busca auxiliar crianças necessitadas e que sofrem com síndromes e doenças. Sua vida foi inclusive tema de um documentário da BBC, intitulado Love Me, Love My Face (“Ame-me, Ame Meu Rosto”, em português).
terça-feira, 24 de março de 2015
Novo remédio ajuda a barrar a progressão do Alzheimer
O aducanumab foi testado em um pequeno estudo clínico com 166 pacientes em estágio inicial da doença
Um novo medicamento para Alzheimer apresentou benefícios para pacientes em estágio inicial da doença. O aducanumab foi testado em um pequeno estudo clínico com 166 pacientes, e os resultados foram apresentados na sexta-feira, na Conferência Internacional de Doença de Alzheimer e Parkinson e Doenças Neurológicas Relacionadas, na França.
Forma mais comum de demência senil, o Alzheimer é causado pelo depósito de placas de proteínas beta-amiloides e tau no cérebro e não tem cura. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), a doença afeta 35,6 milhões de pessoas no mundo, das quais 1,2 milhão no Brasil. Com o aumento da longevidade, o número de pacientes deve dobrar até 2030 e triplicar até 2050. Nos Estados Unidos, já é a sexta maior causa de morte na população.
Os participantes do estudo foram divididos em cinco grupos. Quatro receberam doses diferentes do remédio e um quinto tomou placebo. O tratamento diminuiu as placas de proteína beta-amiloide no cérebro dos pacientes. O efeito foi mais intenso quanto maior a dose que os pacientes receberam.
A farmacêutica Biogen Idec, responsável pelo desenvolvimento do produto, vai começar o estudo clínico de fase III, mais amplo, ainda este ano. George Scangos, diretor da empresa, disse em entrevista que os participantes do estudo foram selecionados cautelosamente, para excluir outras formas de demência diagnosticadas erroneamente como Alzheimer.
Resultado - Pacientes que receberam 3, 6 ou 10 miligramas do remédio por quilograma de peso mostraram uma redução nas placas com 26 semanas de tratamento. A queda foi ainda mais acentuada nos pacientes com doses de 3 e 10 miligramas depois de 54 semanas. Os dados sobre o grupo de 6 miligramas com 54 semanas não foram obtidos, porque esses voluntários começaram o tratamento mais tarde. O quarto grupo, medicado com 1 miligrama, não apresentou melhoras.
O estudo também usou testes cognitivos para avaliar o desempenho da droga. Em um deles, o desempenho dos pacientes do grupo de controle caiu 3,14 pontos depois de um ano, enquanto os pacientes tratados com 3 miligramas do medicamento apresentaram um declínio de 0,75 ponto e os com 10 miligramas, 0,58 ponto.
terça-feira, 10 de março de 2015
Aplicativo ajuda pessoas cegas a andar de metrô em Londres
Publicado por: Ricardo Shimosakai | 10/03/2015
O departamento de transporte de Londres estuda ampliar a oferta do serviço e seus criadores dizem que ele pode ter várias outras aplicações.
A britânica Lauren Richardson tem deficiência visual e está usando um smartphone para andar no metrô de Londres. Ela faz parte de um teste pioneiro. Antenas bluetooth localizam os usuários e transmitem instruções pelo fone de ouvido.
Para Lauren, tem sido uma experiência libertadora, porque era um desafio para ela usar o metrô. "É difícil para mim ler as placas e não consigo entender os mapas muito bem porque não consigo lê-los. Era ruim, porque fico com medo quando não sei para onde estou indo", afirma.
Tom Pay, um ex-banqueiro, perdeu a visão quando tinha um pouco mais de 30 anos. Ele acredita que a tecnologia criará oportunidades de trabalho. "Esta é uma inovação muito simples que nos dá confiança. Você sabe que chegará em casa com segurança", diz Pay.
O departamento de transporte de Londres estuda ampliar a oferta do serviço e seus criadores dizem que ele pode ter várias outras aplicações.
"Não está restrito apenas ao metrô. Pode ser usado em outras formas de transporte, porque a antena é pequena e pode ser presa em qualquer lugar", explica o desenvolvedor de software Umesh Pandya.
Fonte: UOL via TURISMO ADAPTADO