Muitas vezes invisível para quem vê de fora, essa condição exige adaptações específicas para que a pessoa mantenha sua autonomia e qualidade de vida.
O que é a baixa visão?
A baixa visão é quando mesmo com óculos, lentes de contato ou tratamento médico, a capacidade visual permanece bastante reduzida, comprometendo tarefas do dia a dia.
Não é cegueira, mas também não é uma visão considerada funcional para todas as atividades.
As causas podem incluir doenças como glaucoma, catarata, retinopatia diabética, degeneração macular, traumatismos ou condições congênitas.
Como a pessoa enxerga com baixa visão?
Cada caso é único. Algumas pessoas conseguem ver apenas vultos; outras têm visão central preservada, mas periférica comprometida (ou vice-versa).
Pode haver sensibilidade à luz, dificuldade para perceber detalhes, necessidade de muito contraste ou ampliação de letras.
💡 Um ponto importante: baixa visão não significa que a pessoa "não se esforça" para ver — significa que o campo visual ou a nitidez está reduzido além do que qualquer óculos comum pode corrigir.
Sintomas mais comuns:
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Dificuldade para reconhecer rostos; 
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Necessidade de chegar muito perto para ler; 
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Sensibilidade à luz ou visão borrada constante; 
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Dependência de iluminação intensa ou de contraste alto. 
Recursos e estratégias de adaptação
A tecnologia e a acessibilidade fazem toda a diferença:
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Lupas e lentes especiais; 
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Softwares de ampliação de tela; 
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Materiais em alto contraste; 
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Organização do espaço físico para evitar acidentes. 
Como ajudar quem convive com baixa visão:
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Pergunte como pode apoiar — as necessidades variam muito de pessoa para pessoa. 
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Use fontes legíveis e contraste alto em materiais escritos. 
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Evite mudar a posição dos móveis sem avisar. 
Um olhar que vai além
A baixa visão nos lembra que enxergar não é só ver com clareza, mas ter as condições necessárias para interpretar e interagir com o mundo.
No Cantinho dos Amigos Especiais, acreditamos que o respeito às diferenças visuais é um ato de cidadania e de amor.
 

 
 
 
 
 
 


 
 
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