quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.


20 de fevereiro de 2019



Todos nós já reclamamos de um cabeleireiro alguma vez. Ou porque ele cortou demais, ou porque não ficamos satisfeitos com a cor ou simplesmente porque não gostamos seu estilo. No entanto, essas pessoas fazem todo o possível para nos deixar felizes, e com certeza ficarão frustradas se notarem um rosto deprimido depois de se olharem no espelho.

Pelo menos é o que acontece com esse cabeleireiro canadense chamado Francis Jacob, que tenta fazer todo o possível para deixar todos os seus clientes felizes … até mesmo o pequeno Wyatt Lafrenière, uma criança autista de 7 anos.

De acordo com sua mãe, Fauve Lafrenière, seu filho às vezes sofre de hipersensibilidade e não tolera tocar em seu cabelo, então as visitas ao cabeleireiro costumavam ser um pesadelo … até que ele conheceu Francis.

Acontece que este homem de aparência dura nada mais é do que um adorável cabeleireiro com tatuagens e disposto a fazer de tudo para que seu pequeno cliente não tenha um mau momento.

Tanto que, na sua última sessão, ele literalmente se jogou no chão seguindo o garotinho, que decidiu dar um tempo no e deixar fazer Francis fazer o seu trabalho.

Vendo uma cena tão profissional, a mãe de Wyatt não pôde deixar de tirar uma foto e compartilhá-la em suas redes sociais para que seus amigos pudessem aplaudir seu cabeleireiro, mas ela nunca imaginou como a imagem se tornaria viral.

“A propósito, você tem aquele barbeiro que dá tudo de si? Meu filho sim, e é o melhor!”, Escreveu a mulher, acompanhada de uma imagem mostrando o que estava acontecendo no salão de cabeleireiro.

Imediatamente, muitos usuários valorizaram o gesto do homem, que leva cerca de 75 minutos dedicados apenas a cortar o cabelo da criança.

“É fantástico, ele sempre recebe como se fosse seu grande amigo e meu filho é fascinado. Ele faz todo o possível para deixá-lo confortável. Eu pensei que seria impossível encontrar um lugar assim “, disse a mãe.

Enquanto ao cabeleireiro, quando ele percebeu que sua imagem se tornou viral, ele não podia fazer nada além de ficar animado. “Eu admito que chorei quando a vi em todos os lugares. Eu não gosto de ser chamado de herói, eu apenas tento fazer o melhor para a minha comunidade”, disse humildemente.

Mais profissionais como Francis no mundo, por favor!

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL

Médico brasileiro reverte doença de Alzheimer e paciente recupera a memória


Rodrigo Marmo, de 35 anos, é um médico neurologista brasileiro, que fez especialização em Toronto, no Canadá e conseguiu frear e reverter a doença de Alzheimer em um paciente de 77 anos através de uma nova cirurgia.

A cirurgia de Implante de Estimulador Cerebral Profundo foi dia 11 de dezembro no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, na Paraíba, em um idoso, que não teve seu nome revelado a pedido da família, que já sofre de Alzheimer há 2 anos e tinha um quadro de leve a moderado da doença.

11 ou 15 dias após a cirurgia o equipamento é ligado e começam a aparecer os primeiros resultados, conta o médico. “Um marca-passo cerebral é implantado no paciente. Eletrodos, conectados a uma bateria presa no peito, dão pequenas descargas elétricas no cérebro, que estimulam o circuito da memória”. “Na primeira semana o paciente apresentou resultados iniciais animadores”, disse Marmo ao SóNotíciaBoa. “15 dias após a cirurgia o paciente volta a se lembrar de caminhos, o vocabulário melhora e ele fica mais atento às conversas”.

Os resultados positivos atraíram atenção de especialistas dos EUA e, desde então, junto com nossos especialistas “já fizeram a cirurgia em 42 pacientes. Ela não é mais considerada experimental”, explica o médico brasileiro. Mas Marmo alerta: “não significa a cura do Alzheimer”, apesar de melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.

Médico brasileiro reverte doença de Alzheimer e paciente recupera a memória


Rodrigo Marmo, de 35 anos, é um médico neurologista brasileiro, que fez especialização em Toronto, no Canadá e conseguiu frear e reverter a doença de Alzheimer em um paciente de 77 anos através de uma nova cirurgia.

A cirurgia de Implante de Estimulador Cerebral Profundo foi dia 11 de dezembro no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, na Paraíba, em um idoso, que não teve seu nome revelado a pedido da família, que já sofre de Alzheimer há 2 anos e tinha um quadro de leve a moderado da doença.

11 ou 15 dias após a cirurgia o equipamento é ligado e começam a aparecer os primeiros resultados, conta o médico. “Um marca-passo cerebral é implantado no paciente. Eletrodos, conectados a uma bateria presa no peito, dão pequenas descargas elétricas no cérebro, que estimulam o circuito da memória”.

“Na primeira semana o paciente apresentou resultados iniciais animadores”, disse Marmo ao SóNotíciaBoa. “15 dias após a cirurgia o paciente volta a se lembrar de caminhos, o vocabulário melhora e ele fica mais atento às conversas”.

Os resultados positivos atraíram atenção de especialistas dos EUA e, desde então, junto com nossos especialistas “já fizeram a cirurgia em 42 pacientes. Ela não é mais considerada experimental”, explica o médico brasileiro.

Mas Marmo alerta: “não significa a cura do Alzheimer”, apesar de melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Maresias recebe projeto de surf para autistas

Associação Onda Azul promove a vivência neste sábado (23)


Por Redação Nova Imprensa22 de fevereiro de 2019
via Autismo - Entre no Meu Mundo


As aulas acontecem a partir das 9h em Maresias (Foto:Instituto Gabriel Medina/ Divulgação)A praia de Maresias, na costa sul de São Sebastião, terá aulas gratuitas de surf para pessoas com transtorno do espectro autista, neste sábado (23), a partir das 9h. Essa é a primeira aula do ano do projeto Onda Azul, que acontece em quatro cidades do Brasil para promover a inclusão através do esporte.
As vagas ficam abertas durante o ano inteiro. Para participar é preciso se inscrever na Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi) ou pelo e-mail: ondaazulsaosebastiao@gmail.com. Quando as vagas forem preenchidas será aberta uma lista de espera.

Para fazer a inscrição será necessário preencher um questionário, um termo de responsabilidade, assinar uma autorização para uso de imagem e entregar uma foto 3×4.

O projeto Onda Azul foi idealizado e colocado em prática em 2015 por cinco amigas que viviam em Florianópolis, Santa Catarina. Elas vislumbraram o surf como ferramenta para o desenvolvimento das habilidades de comunicação e interação social, trabalhar aspectos sensoriais utilizando o ambiente da praia, articular ambientes e momentos de interação do autista com a sociedade e, com isso, colaborar para o desenvolvimento psicomotor através da prática esportiva e promover noções de educação ambiental para os autistas, famílias e a comunidade em geral.

A partir de 2017 o Onda Azul passou a ocorrer também em São Sebastião, com a parceria e apoio da prefeitura, do Instituto Gabriel Medina e do Instituto Esporte Educação e da Arte Sup; sempre com realização da Associação Onda Azul.


Serviço: A Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI), está localizado na Avenida Guarda Mor Lobo Viana, 812.

Somos todos ESPECIAIS


Ozzy Pitika


Não gosto de barulho.
Detesto multidões.
Se não gosto de uma coisa não faço. E não tem quem me obrigue a fazer.
Não gosto que fiquem me tocando...
Nem todas as regras eu aceito...
Nem sempre olho nos olhos pois enxergo além do fisico e tem muita coisa feiosa embalada em papéis coloridos.
Detesto brigas, discussões... Saio correndo delas.
Em contrapartida, gosto do silêncio.
Abraço de Amor!
Adoro ficar sozinha.
Fico horas observando o bailar de um passarinho.
Ou uma flor que cresce na calçada.
Aquilo que gosto faço muito bem feito!
Tenho um paraíso dentro de mim. Onde a paz reina. Onde cantam todos os pássaros. Onde o rio é doce!
E as flores de chocolate!
Detesto que me tirem desse mundo pra viver nessa sociedade.
Pequena!
Limitante.
Cheia de regras e poucos sentimentos.
Sem empatia e robotizada!
Sem cores e descompassada!
Que poda ao invés de deixar florir cada flor com sua beleza e no seu tempo.
Essa sou eu Pitika! Adulta. Casada. Muito bem resolvida!
Mas já que gostam de rotular: Autista. Antissocial. Síndrome de Asperger. TDAH. 
Grau: leve. Será?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Lei obriga uso do símbolo do autismo nos caixas prioritários em Porto Alegre




Texto foi publicado no Diário Oficial e já está valendo.


Rede Super da Praia, do Litoral, já adota o símbolo nas placas.
As placas de atendimento prioritário terão o símbolo do autismo também em Porto Alegre. Entrou em vigor a lei que obriga o uso da imagem do laço formado por peças de quebra-cabeça por estabelecimentos públicos e privados. Segundo o texto, vale para supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes, lojas e outros similares de uso público.

O projeto de lei tinha sido aprovado ainda em 2018 pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Como não houve sanção ou veto pela prefeitura, foi promulgado agora pela presidente do legislativo, Mônica Leal, e publicado no Diário Oficial.

O prazo de adaptação é de 12 meses para locais já em funcionamento. Para estabelecimentos novos, a obrigatoriedade é imediata.

ambém foi promulgada pela vereadora e publicada no Diário Oficial, uma lei que cria o Programa Censo de Inclusão de Autistas. O objetivo é identificar a quantidade e o perfil socioeconômico das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) em Porto Alegre, que serão usados para criação do Cadastro de Inclusão. Será emitida uma carteira do autista para pessoas com TEA, que trará informações como o grau da deficiência.

Quem já adotou e a importância
Ainda em janeiro, a coluna Acerto de Contas abordou bastante o uso do símbolo do autismo no comércio. Citou a iniciativa do Super da Praia, rede de supermercados do Litoral, que colocou o desenho nas placas dos caixas de atendimento prioritário.

— Acrescentar o símbolo foi simples e estamos impressionados com a repercussão. Não sabíamos que a situação atingia tanta gente. Há pessoas de outras cidades ligando para vir nas lojas. São, por exemplo, cuidadores que relatam não poder deixar as crianças em casa e têm receio de levá-las junto para fazer compras — conta o empresário.

O símbolo é um laço formado por peças de quebra-cabeça. Faz uma menção à complexidade e ao enigma que o autismo ainda representa para a ciência. No Super da Praia, o laço colorido agora está ao lado dos símbolos de gestantes, pessoas com criança de colo, clientes com mais de 60 anos e pessoas com deficiência. 

 Segundo o diretor-presidente da rede, Cesion Pereira, a medida foi tomada logo após tomar conhecimento de uma situação que ocorreu na fila de pagamento. Um cliente reclamou da mãe que estava com uma criança no caixa prioritário, ela explicou que o menino tinha autismo, mas o homem ainda teria ficado incomodado. Mãe de Leonam Semeler, de nove anos, Maiara Semeler conta como foi:

— O senhor pediu para eu me retirar porque era um caixa para idosos. Eu disse que meu filho era autista e que tinha direito. Ainda assim, o homem ficou resmungando. Fui falar com a direção do supermercado porque sei que a empresa recebe bem, sou cliente há muito tempo, e pedi que colocassem o símbolo do autismo no caixa. Prontamente, eles colocaram o sinal e eu fiquei muito feliz.

Em tese, autistas são considerados por lei como pessoas com deficiência. Então, são beneficiados já pelo sinal de deficiência nos espaços de atendimento preferencial. No entanto, o símbolo do autismo é importante para que as pessoas reflitam que a criança ou adulto naquela fila pode ter autismo, já que é uma doença difícil de ser percebida. E, claro, pensem antes de criticar. 

— O autismo não tem cara e é chato ficar justificando para as pessoas que meu filho é autista — desabafa Maiara Semeler.

Uma leitora que se identificou apenas como Denise mandou relatos semelhantes para a coluna. Disse, inclusive, que a filha autista usa uma camista com os dizeres "Eu tenho autismo".

Fonte: ZH / Gaúcha

Mãe comemora a 2ª formatura de filho com Down: ‘Superamos o preconceito’


Roseli e o filho na colação de grau de Licenciatura em Educação Física
(Foto: Arquivo pessoal)
A secretária Roseli Mancini comemora a segunda formatura do filho, João Vitor, que tem Síndrome de Down. No último sábado (19), ele colou grau no curso de Licenciatura em Educação Física, e em 2009 ele concluiu o bacharelado na mesma área. “Ele nasceu em São Paulo e quando completou dois meses de vida viemos morar em Curitiba. Aí começou nossa caminhada. Sem conhecer nada da cidade, fomos a procura de um tratamento, nos indicaram a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE). Hoje, depois de tanta luta, podemos comemorar e deixar para trás muitos ‘nãos’ e além de tudo, superamos o preconceito”.

João Vitor tem 25 anos e explicou, em entrevista ao G1, na manhã desta quinta-feira (24), que os preconceitos foram vários e relatou alguns casos. “Eu lembro bem de um caso que ocorreu na primeira faculdade. Estávamos em uma aula de atletismo e eu estava fazendo um movimento errado, e, ao invés da professora me corrigir, ela falou: “deixa ele”. Eu fiquei muito decepcionado e me perguntei porque ela teria agido daquela forma. Também não entendi que tipo de metodologia ela usava. Eu esperava que ela me ajudasse. Bastava ela ter me corrigido”.

Em outro caso relatado pelo jovem, o preconceito, segundo ele, veio de uma das colegas de classe. “Por parte dos colegas eu sempre tive que provar que era eu que fazia os trabalhos e os deveres. E um dia, uma das colegas falou que ela tinha feito o trabalho sozinha, sendo que eu também havia participado. Na verdade (…), ela me deixou tão pra baixo e deprimido que não tive reação na hora. Com isso, eu preferi sempre fazer os trabalhos e deveres sozinho”.
A mãe contou que o filho ficou na APAE até os dois anos e meio. “Quando percebi que lá não havia mais nada a acrescentar na vida do meu filho, tomei a decisão de colocá-lo em uma escola regular. E deu super certo (…), no início fui criticada por muitas pessoas pela minha ousadia, mas hoje posso comemorar o resultado – meu filho já têm duas faculdades”.
Quero fazer a diferença e abrir as portas para dar mais qualidade de vida para esse público” – João Vitor, educador físico

Ele passou no vestibular na primeira tentativa e concluiu o Bacharelado em Educação Física na Universidade Tuiuti, em julho de 2009. Em seguida, entrou no curso de licenciatura na mesma área e concluiu no final do ano passado. “Quando chegou o dia da colação de grau, mais uma vez, foi uma emoção sem igual, uma vitória indescritível”, confessou a mãe.
Roseli aconselha os pais que também têm filhos com Síndrome de Down e explica que o princípio de tudo é encarar a situação com normalidade. “Penso que os pais com filhos especiais, em primeiro lugar devem eles próprios não ter preconceitos, pois, muitas vezes, inconscientemente, eles têm, e isto dificulta o relacionamento com o externo. Devem acima de tudo optar por escolas regulares, sem medo do preconceito, pois só do lado de crianças normais, com parâmetros normais, os filhos poderão evoluir”.
“Estou feliz. Meu maior sonho a partir de agora é abrir uma academia voltada para o público com necessidades especiais, como eu, ou dar aula em escolas. Percebo que essas pessoas precisam de incentivo e de boa expressão corporal, coisas que foram essenciais na minha vida até agora. Por isso, quero fazer a diferença e abrir as portas para tentar dar mais qualidade de vida para esse público”, acrescentou João.
Roseli contou também que João Vitor já encaminhou alguns currículos para tentar um espaço no mercado de trabalho, mas afirmou que ele enfrenta barreiras diariamente. “O problema é que ainda existe muito preconceito. Mas não perdemos a esperança, estamos aguardando uma chance”, concluiu.

Fonte: Só Escola, com informações do G1


Leiliane ganha acompanhamento médico após desastre com Boechat



Quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Leiliane no dia do desastre e agora - Fotos: reprodução
O bem vai e volta. E aconteceu de novo, agora com Leiliane Rafael da Silva, de 28 anos. A mulher que salvou o motorista do caminhão – no desastre com o helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat – tem uma doença grave.

Portadora de MAV – malformação arteriovenosa caracterizada pela alteração na formação dos vasos sanguíneos no cérebro – Leiliane ganhou acompanhamento médico.

Ela será tratada pelo doutor Feres Chaddad Neto, especialista em MAV e professor de neurocirurgia da Unifesp.

Leiliane conta que a doença que ela tem causa convulsões, dores de cabeça e vômito. “O medo dos médicos é de os vasos se romperem e causarem a minha morte. É mais perigoso que um tumor cerebral. Tenho uma bomba relógio na cabeça”, diz.

Ela trabalha como camelô e descobriu a MAV há quatro meses. Mesmo assim vive normalmente como se cada dia fosse seu último.

“Se eu sentir dor ou convulsão, eu deito. Quando passa, eu levanto e começo a preparar a comida, ou a limpar a casa.”

Necessidade

Leiliane vende produtos como sapatos e camisetas três vezes por semana entre o Brás e o centro de Osasco, em São Paulo.

”Desde que descobriu a doença, ela não pode trabalhar com a carteira assinada. “Não tenho como ficar sem trabalhar, preciso colocar comida na mesa para meus três filhos.”

Ao ser perguntada sobre os memes recentes em que ela vira uma super-heroína salvando vidas, Leiliane fica sem graça e diz que não se sente uma mulher-maravilha.

“Sou nada. Sou para minhas filhas. Isso eu sou. Não aprendi a voar ainda, mas eu voo diariamente, corro para buscar elas na escola, dar comida, dar de mamar para a menor, ajudar na lição de casa, tenho que preparar um futuro para elas, ninguém sabe o dia de amanhã.”

Atitude e coragem

No momento do acidente, que matou Boechat, 66 anos e o piloto Ronaldo Quatrucci, de 56 anos, Leiliane passava em uma moto ao lado do caminhão que se chocou contra o helicóptero na rodovia Anhanguera, na Grande São Paulo.

Enquanto muitos só queriam filmar ela correu para tentar salvar vidas, inclusive tentou salvar o jornalista Ricardo Boechat, que estava em meio ao fogo, mas não deixaram porque havia o risco de explosão.

Sem desistir de ajudar, ela salvou o motorista do caminhão que estava preso na cabine e cortou com uma faca o cinto de segurança dele.

Fonte: Só Notícia Boa - Com informações da IstoÉ

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Doria cancela convênio de R$ 50 mil para APAE de Campinas


O governo do Estado de São Paulo cortou verbas para a saúde em cinco cidades da Região Metropolitana de Campinas; total de valor perdido é de R$ 1,2 milhão

ACidadeON Campinas 
6/2/2019 19:14


O governador João Doria (PSDB), em Campinas, ao lado do prefeito Jonas Donizette (PSB). (Foto: Luiz Granzotto/Prefeitura de Campinas)
O Governo Estadual de São Paulo suspendeu o investimento de R$ 50 mil para a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campinas. Além da cidade, outros quatro municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas) também perderam dinheiro em convênios ou investimentos, no valor total de R$ 1,2 milhão.


LEIA MAIS: Apae usaria verba cortada por Doria para sala de informática

A decisão de cancelar os convênios firmados pela Secretaria Estadual de Saúde foi publicada na edição do dia 31 de janeiro do Diário Oficial do Estado. A explicação, segundo o governo, está na necessidade de melhorar o uso dos recursos públicos e no controle de verbas.

Com isso, a pasta decidiu cancelar os convênios, pela falta de dinheiro pra pagar as despesas. O texto ainda informa que os municípios que já receberam parte dos recursos terão que devolver o dinheiro. A Apae foi procurada para comentar o caso mas não retornou o pedido da reportagem.

NA REGIÃO

Em Americana, o investimento era o mais alto de R$ 500 mil. Segundo a Prefeitura, o dinheiro seria usado para comprar um ônibus para o transporte de pacientes que fazem tratamento em outras cidades, principalmente Campinas. Atualmente, eles usam um ônibus emprestado, de 2011, da Secretaria de Saúde.

Em Holambra, foram cortados dois convênios de custeio, nos valores de R$ 200 mil e R$ 125 mil. De acordo com a Administração Pública, a verba seria usada para compra de material, insumos e medicamentos para o Departamento Municipal de Saúde.

Na cidade de Nova Odessa, o convênio para investimento era no valor de R$ 100 mil. Até o fechamento desta reportagem, não houve retorno da Prefeitura para comentar onde esse dinheiro aplicado.

Em Pedreira, seriam três convênios: um de investimento de R$ 50 mil e outros de custeio, de R$ 170 mil e R$ 30 mil. A administração informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre os cortes. Esse dinheiro seria usado para a compra de um ventilador pulmonar para o hospital e, o resto do dinheiro, para comprar medicamentos.

OUTRO LADO

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde disse que o limite do orçamento para pagamento em 2019 não foi respeitado pela gestão anterior. Segundo a pasta, os repasses foram feitos sem qualquer garantia financeira e por isso foram cancelados. O governo disse ainda que todos os acordos vão ser revistos e discutidos novamente com as prefeituras. 

Produção de reportagem de Marília Rastelli, da EPTV Campinas.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Ele criou luvas que convertem a linguagem de sinais em áudio. Agora todos nós podemos entender



9 de fevereiro de 2019

A sobrinha de seis anos de Roy Allela nasceu surda. Era difícil se comunicar com sua família, ninguém sabia linguagem de sinais. Então, Roy, de 25 anos, que trabalha para professores da Intel e da ciência da informação na Universidade de Oxford, inventou luvas inteligentes que transformam os movimentos da linguagem de sinais em áudio. As luvas, chamadas Sign-IO, possuem sensores flexíveis costurados em cada dedo. Os sensores quantificam a curva dos dedos e processam os sinais. As luvas são conectadas via Bluetooth a um aplicativo de celular que a Allela também desenvolveu, que então vocaliza as letras. “Minha sobrinha usa as luvas, ela as usa com o telefone ou o meu, e eu entendo o que ela está dizendo”, diz Roy Allela ao The Guardian.

O jovem testou as luvas em uma escola de necessidades especiais no condado rural de Migori, no sudoeste do Quênia, onde os estudantes reconheceram um dos aspectos mais úteis e importantes da iniciativa: a velocidade com que ela funciona. “As pessoas falam em velocidades diferentes e é o mesmo que as pessoas que usam a linguagem de sinais: algumas são muito rápidas, outras são lentas, por isso integramos na aplicação móvel para que seja confortável para qualquer um que a utilize”, assegurou Roy. Os usuários também podem configurar a linguagem, o gênero e o tom da vocalização por meio do aplicativo, com resultados precisos que chegam a 93%, diz Allela.

As luvas possuem estilos diferentes, tem de Princesa ou Homem-Aranha. “Combate o estigma associado a ser surdo e ter um problema de fala. Se as luvas parecerem boas, todas as crianças vão querer saber por que as vestem”, disse Roy. Agora, Roy está tentando colocar dois pares de luvas em cada escola de necessidades especiais no Quênia, e acredita que elas poderiam ser usados ​​para ajudar as 34 milhões de crianças em todo o mundo que sofrem uma perda de audição.


Traduzido por A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

UnB Desenvolve Software de Apoio ao aprendizado para Autistas

No portal http://www.projetoparticipar.unb.br,  vocês vão encontrar 10 softwares que têm o objetivo de auxiliar pessoas com deficiência intelectual e autistas no processo de alfabetização, matemática básica, aprendizagem social etc.
Os softwares são gratuitos, desenvolvidos na UnB. Qualquer pessoa pode baixar. Vamos divulgar o máximo possível!

Autismo

ambientar cidadeLogo Perceber 
  


Deficiência Intelectual

comunicacao funcional atividades vida celular novo 



Fonte: UnB