terça-feira, 31 de março de 2009
REATECH - FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS EM REABILITAÇÃO, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
Visitação gratuita
quinta e sexta das 13hrs às 21hrs
sabado e domingo das 10hrs às 19 hrs
Transporte gratuito
estação do metrô jabaquara-
Saída das vans na Rua Nelson Fernandes - n 400
Horário das vans- quinta e sexta- das 12h00 às 22h00 / sabádo e domingo das 9h00n às 20h00
Fonte: Orkut
Guia avalia turismo no País para pessoas com deficiência
A publicação avalia a acessibilidade das atrações, de hotéis e de restaurantes de dez capitais brasileiras. As avaliações foram feitas por portadores de deficiência em cada uma das capitais, acompanhados de um jornalista. As cidades visitadas foram Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e Curitiba. Atualmente 14,5% da população brasileira tem algum tipo de deficiência - cerca de 30 milhões de pessoas.
Fonte: PANROTAS
segunda-feira, 30 de março de 2009
Médicos espíritas são contra o aborto de anencéfalos
A última parte da audiência pública que discute a possibilidade de aborto de fetos anencéfalos foi apresentada por duas médicas representantes da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME), Irvênia Luiza de Santis Prada e Marlene Rossi Severino Nobre.
A primeira a falar foi a doutora Irvênia, que estuda a evolução do cérebro humano. Ela fez uma apresentação técnica sobre o cérebro, de acordo com a neurociência, e explicou que muito embora sejam utilizados vulgarmente como sinônimos, os termos cérebro e encéfalo não são sinônimos. Disse que o anencéfalo, a rigor, seria o indivíduo que tivesse a cavidade craniana completamente oca, sem nenhuma presença de massa encefálica. Entretanto, não é o que acontece com o anencéfalo, pois ele tem preservadas, pelo menos, as partes mais profundas do seu encéfalo.
Ela trouxe a questão do porquê uma criança que sobrevive anencéfala tem dificuldade para se expressar cognitivamente. E explicou que o feto tem consciência, mas não pode se expressar porque lhe faltam os instrumentos neurais compatíveis com essa forma de manifestação.
Disse ainda que são opiniões equivocadas as que afirmam não haver possibilidade de vida do anencéfalo porque não há vida sem cérebro. “Essas opiniões não têm, metodologicamente, dentro do contexto da neurociência, nenhum embasamento. Pelo contrário, a neurociência vem demonstrar pelo seu conteúdo que o anencéfalo tem substrato neural para desempenho de funções vitais, o que contra-indica o aborto desse feto e contra-indica a disponibilização do anencéfalo recém-nascido para transplante de órgãos”.
Em seguida, falou a doutora Marlene Rossi que usou a expressão “o acaso não explica a vida”. Para a especialista, não há direito da mulher quando se fala de um direito que se sobrepõe, que é o direito a vida. "A vida do anencéfalo sobrepuja todos os outros direitos, é um bem fundamental que lhe pertence”.
Debate
Depois da apresentação, o advogado autor da ADPF, Luís Roberto Barroso, questionou se as duas médicas concordam com a evidência médica que em 100% dos casos a anencefalia levam à morte, ou no útero ou minutos depois da vida.
A doutora Marlene respondeu que sim, mas voltou a afirmar que a vida do anencéfalo sobrepõe qualquer direito do ser já formado, no caso a mãe.
Logo depois foi a vez do sub-procurador geral da República Mário Gisi questionar sobre o que chamou de incongruência na apresentação da médica que citou carta de um índio americano que defende a vida e a família, além de dizer que “o homem não tece o fio da vida, ele é apenas um fio. Tudo o que faz a teia ele faz a si mesmo”.
O procurador disse ser uma incongruência a citação do índio e o fato de que a cultura indígena não só autoriza a morte de anencéfalos, mas de todas as crianças que nascem com deficiência física.
Marlene Rossi disse que algumas comunidade indígenas ainda não evoluíram a ponto de conhecer o que a ciência propõe como vida.
Fonte: FEB - Federação Espírita Brasileira
FCD DE SÃO PAULO
Maria de Lourdes Guarda foi, para todos(as) que a conheceram um testemunho viro da inesgotável fonte da vida que se situa para além de tudo quanto nossos sentidos podem. perceber. A fonte misteriosa da vida que anima todo o universo encontrou em Lourdes um canal perfeito de irradiação. Ao redor dela se reuniram pessoas das mais variadas condições, que, atraídas por sua serenidade e compreensão4 formaram com ela uma corrente propulsora de vida para todos e todas.
Pouca gente sabia que Lourdes sonhava em seguir os passos de sua irmã Leonor, que entrara para a vida religiosa na Congregação das Filhas de São José sob o nome novo de Irmã Conceição. Mas Lourdes precisava, primeiro, tratar de um problema na coluna, O exame médico detectou uma lesão na coluna vertebral que lhe causava muita dor. Os médicos consultados encaminharam-na ao Hospital Matarazzo. Foi operada, com relativo sucesso, em 12 de Agosto de 1947. Mas as dores não passaram, e ela precisou se submeter a uma segunda cirurgia que a paralisou da cintura para baixo. No decorrer de cinco anos sofreu seis operações. Tentativas frustradas de fazer Lourdes voltar a andar. A última operação eliminou de vez qualquer esperança. O pé direito estava gangrenado e a perna foi amputada do joelho para baixo. No dia 09 de Agosto de 1972, o quarto de Maria de Lourdes, no Hospital Matarazzo, estava em festa, Ela celebrava com os amigos(as) 25 anos de paralisia que a mantinha deitada numa cama, Ao celebrar, agradecida, 25 anos de rida no hospital, deitada numa forma de gesso, sem. ao menos poder se sentar, Maria de Lourdes, sem saber, estava encerrando uma fase de sua vida para começar outra.
Em 1975 Lourdes recebeu um convite para participar de um encontro de deficientes no Colégio São Luís. Não ficou interessada. “Encontro de deficientes?! De deficiente chega eu!” Mas o Colégio enviou uma ambulância para busca-la. E ela foi. Encontrou diversos grupos e o Jesuíta promotor do Movimento Esperança crista, no Chile, padre Aldo Giacchi, também deficiente, em cadeira de rodas. Passaram um dia muito animado, com missa, celebrações, jogos, etc.
No fim do dia, padre Giacchi, convida Lourdes para ser Coordenadora do Movimento no Brasil! Durante um ano coordenou o Movimento em São Paulo, Visitou os hospitais de retaguarda do INPS, encontrou pessoas. Mas a espiritualidade proposta não a convencia. Valorizava multo a “deficiência, dando a impressão de que, quanto mais deficiente, mais fácil seria entrar no céu,..
Lourdes gravou uma fita e mandou-a para o padre Ciacchi, no Chile. Dizia o que pensava: devi-se valorizar a pessoa com a deficiência, e não a deficiência da pessoa... E ele respondeu com a Indicação de outro movimento, também iniciado na França, que estava começando no Rio Grande do Sul. Parecia mais de acordo comi a maneira de Lourdes pensar. Assim Lourdes conheceu a Fraternidade Crista de Doentes e Deficientes. Em 1976 Lourdes teve o primeiro contato com Janete Veiga da FCD do Rio Grande do Sul, em 1977 conhece padre Geraldo.Neste mesmo ano Frei Nélson e Itamar vem para São Paulo impulsionar a Fraternidade.
Em 07 de Dezembro de 1977, houve o primeiro encontro de deficientes organizado no espírito da FCD. Lourdes, após contato com um juiz Corregedor consegue a liberação de dez. presos com deficiência para participar deste encontro. Desta forma foi fundada a Fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes na data de 07 de Dezembro de 1977.São muitas as hist6rias do trabalho de Lourdes com os presos com deficiência.
Começaram, então, as andanças de Marta de Lourdes Guarda e padre Geraldo difundindo e organizando a Fraternidade em São Paulo. Aos poucos foram surgindo grupos no Jaçanã, na Vila Carrão, no Centro,.. As andanças de Lourdes, com a equipe de coordenação da Fraternidade, não se limitaram ao perímetro da cidade de São Paulo, Em pouco tempo foram formados grupos da Fraternidade em Campinas, Limeira, Americana, Sana Bárbara D’Oeste, Ourinhos, Andradina, Valinhos. Marilia, Jundiaí, Ubatuba, Ubatuba, Lina,...
A FCD-Fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes do Estado de São Paulo, Movimento Popular, leigo e ecumênico de doentes e deficientes sente-se chamado a servir ao Reino de Deus aqui na terra, identificado com a missão evangelizadora que Cristo anunciou: “0 Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a boa noticia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos, e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor” (1c 4,18-19). A partir desta perspectiva evangelizadora, a FCD/SÃO PAULO se solidariza com todos (as), marginalizados (as) e excluídos (as),e quer ajudar a construir a Nova Sociedade.
Fonte: FCD de São Paulo
domingo, 29 de março de 2009
CINE-GIBI - Primeiro DVD brasileiro com versão em LIBRAS
Dividida em três partes, "Cine-Gibi" é a primeira série de desenhos animados produzidos no Brasil com versão em LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais), o que faz com que as pessoas com deficiência auditiva também possam ver e compreender as histórias.
Registramos nosso aplauso a toda a equipe da Maurício de Souza Produções por essa iniciativa.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Deficiente visual, Danieli Haloten, estreia nas novelas em ‘Caras e Bocas’
Ao lado de seu amigo fiel, o labrador Higgans, Danieli Haloten roubou a cena durante a coletiva de imprensa de “Caras e Bocas”, nesta quinta-feira, 26, no Rio. A atriz, que é cega, fará a irmã do protagonista da trama, vivido por Malvino Salvador, e terá o papel de conscientizar as pessoas sobre os deficientes visuais. Esse será o primeiro trabalho dela na TV.
“Ela vai ser a queridinha do irmão e vai conhecer ele como ninguém. No começo, foi meio difícil de me adaptar ao estúdio. Tudo tem que ser bem marcado para eu não cair. É diferente do teatro porque aqui os cenários são desmontados e montados de novo o tempo todo. Não dá tempo de eu me adaptar. Esse é meu primeiro papel como cega”, revelou a atriz, explicando também como decora os textos: “Os roteiros vêm para o meu email e são escritos em braile”.
Sobre sua relação com o cão-guia, ela contou que já está tão adaptada com sua presença que estranha quando ele não está com ela. “Estou com o Higgans há quatro anos e ele é como uma extensão do meu corpo. É como um pai, um filho para mim, não sei explicar. Ele veio para mim quando tinha um ano e meio e não vai aparecer na novela. Mas eu até prefiro, acho que seria muito desgastante para ele”, revelou Danieli, reclamando que está tendo problemas para entrar em locais fechados com o companheiro aqui no Rio. “Estou tendo problemas, sendo barrada. As pessoas têm que se conscientizar mais.”
quinta-feira, 26 de março de 2009
Aprenda música pelo método Braille!
1-Oficina de Introdução a Musicografia Braille - Campinas/SP
Gratuita
Coordenação: Rafael Vanazzi
Público alvo: músico leitor de partitura em tinta
Início: 10/04/2009
Horário: das 14h as 17h sempre as sextas-feiras
Duração: Onze (11) encontros semanais
Local: Centro Cultural Lousi Braille de Campinas
Av. Antônio Carlos Salles Jr., 600. Jd. Proença – Campinas/SP
Inscrição: 1/4 até 10/4 - braille@feac.org.br / (19) 3252 6265 / rafaelvanazzi@hotmail.com
Patrocínio: ASSAOC
2-Oficina de Introdução a Musicografia Braille - Americana/SP
Gratuita
Coordenação: Rafael Vanazzi
Público alvo: Deficientes visuais
Início: 09/04/2009
Horário: das 14h as 17h sempre as quintas-feiras
Duração: Onze (11) encontros semanais
Local: Centro de Prevenção à Cegueira
Av. Bandeirantes, 2660, Jd. Santana, Americana/SP
Inscrição: 1/4 até 6/4 - CPC (19) 3461 6364 / rafaelvanazzi@hotmail.com
Patrocínio: ASSAOC
Fonte: Rafael Vanazzi
Link: Clique aqui para ver a matéria original
Mulheres portadoras de deficiência dizem que têm o direito de ser mães
Reprodutivos e Pessoas com Deficiência. O encontro, que começou segunda-feira (23) e termina hoje em Brasília, é promovido pelo
Ministério da Saúde e busca fortalecer e conscientizar a sociedade
de que a deficiência não é um problema."
De acordo com a Convenção sobre os Direitos dasPessoas com Deficiência, qualquer pessoa tem direito à vida e à liberdade de escolha. Para a diretora de Políticas de Educação Especial do
Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra dos Santos, que tem deficiência visual, a sociedade acredita que o deficiente não é capaz de ter vida sexual ativa, que a mulher portadora de deficiência não pode ser mãe ou que um tetraplégico não pode ser pai.
"A falta de informação faz com que a sociedade não entenda que nós não somos deficientes e sim diferentes. Ações como essa são importantes, pois o governo precisa pensar em políticas públicas que possa contribuir para o desenvolvimento dos protadores de deficiência no Brasil", afirmou Martinha Santos.
Namorar, casar e ter filhos não é uma realidade impossível para uma pessoa portadora de deficiência, todos têm esse direito. Segundo Martinha, a sociedade julga a capacidade de essas pessoas tomarem suas próprias decisões. "Casei aos 19 anos, grávida da minha primeira filha,tive a segunda, mas infelizmente veio a separação", relatou.
Martinha disse que sofreu o preconceito da sociedade quando perdeu a guarda de suas filhas para o seu ex-marido, pois a Justiça alegou
que ela não teria condições de criá-las.
Naira Rodrigues, fonoaudióloga, perdeu a visão completamente após a sua primeira gravidez aos 28 anos. "Os médicos me alertaram que a doença que eu tinha podia se agravar com a gravidez, mas a minha vontade de ser mãe era tanta que não me importei em perder a visão de vez, tanto que tive o segundo. Sinto-me realizada como mulher, e eu e os meus filhos vivemos felizes enfrentando muitas barreiras, mas unidos", ressaltaou.
Naira critica a forma como a mídia trata o assunto, que determina como a sociedade vê a mulher portadora de deficiência na maternidade.
"A mídia distorce um pouco a doença e usa um sentimentalismo barato. Tive a experiência defazer parte de uma matéria onde me trataram como coitadinha, incapaz. Ao invés de mostrar que sou mãe de dois filhos, trabalho, dou aula, enfim, mostrar que sou capaz, me colocaram como uma pessoa incapaz de fazer isso", afirmou.
Fonte: Agência Brasil
quarta-feira, 25 de março de 2009
Diversidade e inclusão social são temas para concurso fotográfico da UFRN
“Beleza da Vida: Diversidade e Inclusão" é o nome do concurso fotográfico aberto a participação de amadores e profissionais de todo o Brasil. O concurso é realizado pelo projeto de extensão GamaDown do Departamento de Biologia Celular e Genética, do Centro de Biociências da UFRN, em parceria com a Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto). As inscrições vão até o dia 03 de abril e os interessados devem obter o regulamento e a ficha de inscrição através do site: www.cb.ufrn.br
A coordenadora do projeto GamaDown e professora do departamento de Biologia Celular e Genética da UFRN, Silvia Bastituzzo, afirma que quando se fala em “diversidade”, as pessoas pensam sobretudo na diversidade da fauna e da flora e confessa que o tema não é dos mais fácies. “Pelo contrário, se o tema fosse exclusão, certamente as pessoas teriam muito mais cenas para fotografar”, disse.
Silvia Batistuzzo acredita que a fotografia poderá oferecer a sociedade um questionamento sobre qual é o seu entendimento dessa diversidade e inclusão e que a própria sociedade responda através da fotografia. Por intermédio de uma imagem, o fotógrafo pode denunciar, divulgar uma situação, levantar questionamentos e também emocionar o público. “Espero que a fotografia se torne uma semente no que ao olhar sobre o tema diversidade e inclusão, auxiliando na transformação das pessoas para a geração de uma sociedade mais justa e inclusiva”, declarou.
Cada fotógrafo poderá inscrever até 03 fotografias, medindo 20 x 30 cm, em papel fotográfico fosco. Serão premiados os dez primeiros colocados e as fotos selecionadas irão compor uma mostra itinerante. O primeiro colocado receberá como prêmio um laptop, segundo e terceiro lugares receberão uma máquina fotográfica Sony. O 4º lugar receberá um MP4. Do 5º ao 9º lugar, os classificados receberão um bônus de R$ 50,00 para aquisição de livros na Cooperativa Cultural da UFRN. O décimo colocado será premiado com um pen drive de 1 GB.
Entrevista com Silvia Batistuzzo, coordenadora do concurso fotográfico e professora do Departamento de Biologia Celular e Genética, do Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Este concurso fotográfico faz parte de um projeto de extensão, desenvolvido na UFRN que se intitula “GamaDown: da genética à inclusão, a arte da mobilização”. Este projeto visa, através da arte, informar e esclarecer, a população acerca da Síndrome de Down, não somente do ponto de vista genético mas, sobretudo, do ponto de vista social, visto que o limite das pessoas com Síndrome de Down não é genético e sim social.
Por que a fotografia foi escolhida para trabalhar o tema "diversidade e inclusão"?
Num primeiro momento de 2008, os alunos de extensão fizeram várias fotos de pessoas com Síndrome de Down na família, na escola, no trabalho e na sociedade em geral. Estas fotos foram expostas na CIENTEC do ano passado e em alguns setores da UFRN. Outro momento deste projeto era perceber, sentir o olhar da população em geral sobre o Tema “diversidade e inclusão”. Esta visão, o resultado deste concurso, servirá como um termômetro para nossas ações futuras.
"Beleza da Vida: Diversidade e Inclusão". O tema não parece ser muito fácil. Como se deu a escolha do nome para o projeto?
Nos anos 90, o conceito da “Inclusão Social” começou a ser divulgado e a ONU fez uma resolução prevendo que, até o ano de 2010, o conceito da sociedade inclusiva deve passar da “conscientização para ação”. A Inclusão prevê uma sociedade para “todos”. Esta frase, bastante usada no governo Lula e no governo Wilma de Farias vem do compromisso do Estado e do Pais para por em prática a resolução da ONU. Então, se a sociedade é para “todos”, “todos” nós temos que desenvolver ações para informar, desmistificar, dar visibilidade aos excluídos. Considero que existem três níveis para se discutir e fazer inclusão: 1) Família, 2) Escola e 3) Sociedade. O concurso de fotografia vem abranger este terceiro item.
Quem pode participar do concurso fotográfico "Beleza da Vida: Diversidade e Inclusão"?
De início, nós pensávamos em fazer um concurso fotográfico só com o tema “Síndrome de Down” e restrito ao público universitário da UFRN, visto que é um projeto de extensão desta universidade. Entretanto, por que não ousar mais? A Síndrome de Down é somente uma das deficiências, um grupo de excluídos. A sociedade tem muito mais a mostrar, então ampliamos o tema para “Diversidade e Inclusão”. Diversidade humana como um todo, não só de deficientes e também por entendermos que só haverá inclusão de fato, quando compreendermos que a “diversidade” é a base da beleza da vida! Não existe vida, nenhum tipo de vida, sem diversidade! Então, com a ampliação do tema, qualquer pessoa residente no Brasil, maior de idade, pode participar do concurso fotográfico, seja um fotógrafo profissional ou amador. Esperamos ter uma grande participação com representantes de diferentes Estados do Brasil!
Fonte: Grande Ponto
SANEPAR Realiza Exposição Dirigida ao Público Portador de Deficiências
Esta semana, tem uma exposição no museu da Sanepar, sobre a água.
O Sr.Ranulfo (cego), funcionário da companhia, construiu uma trilha ambiental, mostrando como funciona o saneamento. Tem cerca de 6m e uma das características especiais deste trabalho é a percepção através de outros sentidos.
Segundo o Sr.Ranulfo, é uma trilha dos sentidos com a temática água e o meio ambiente. A trilha foi dimensionada para um espaço pequeno, permitindo às pessoas vivenciarem o percurso da água na natureza até chegar ao homem. É uma exposição dentro de uma grande saka, localizada nas dependências da sede da Sanepar, em Curitiba. Esta sala foi uma elevatória de esgoto e funcionou entre 1908 e 1940. Atualmente, é um espaço de exposições e outras atividades educacionais. O endereço é Av. Engenheiro Rebouças, 1376 - Curitiba - PR.
Quem quiser publicar, aqui, notícias de sua cidade que sejam do interesse de pessoas com deficiências pode entrar em contato conosco através do e-mail alefrederico@terra.com.br
Legião Urbana - Monte Castelo
Essa música marcou nossa adolescência e, até hoje, tem um significado especial para nós!
Tecnologia de tatames especiais auxilia no tratamento de portadores de deficiência física no Pequeno Cotolengo
A ideia do projeto surgiu no último ano de faculdade de Dias, aluno do curso de Desenho Industrial (designer de Produto) da Universidade Federal do Paraná, que junto com outros colegas de curso foi convidado a conhecer a instituição.
O Pequeno Cotolengo do Paraná é uma obra social criada em 1965, na capital paranaense, administrada por religiosos da Congregação Pequena Obra Divina Providência. A instituição atende pessoas portadoras de necessidades especiais de ambos os sexos, na faixa etária de 0 a 65 anos, abandonadas ou em situação de risco, em regime de internato – os denominados “Lares”. O objetivo é proporcionar melhoria na qualidade de vida e bem estar dos moradores desses Lares, a fim de que possam desenvolver suas habilidades.
“Minha esposa nos convidou para conhecer e fazer uma intervenção para diminuir a monotonia dos moradores em um dos lares da instituição. Ficamos lá durante uma semana, acompanhando todos os trabalhos que eram realizados. Constatamos que um dos principais problemas envolvia os não-portadores de deficiência, pois havia dificuldade na comunicação e aproximação com os portadores de deficiência”, disse Paulo Dias.
“Além disso, verificamos que os deficientes ficavam sentados em cadeiras de rodas ou deitados, inviabilizando a possibilidade de se posicionar de outra forma. Com base nessas observações, criamos os Tatames Especiais para serem usados na reabilitação de pessoas portadoras de deficiência e, ao mesmo tempo, servir para que pessoas não-portadoras possam se sentar, facilitando uma aproximação”, disse Dias.
O projeto foi executado com apoio financeiro do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia, por meio de um convênio firmado com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Universidade Federal do Paraná e a instituição Pequeno Cotolengo do Paraná.
Para o projetista, a variação de posicionamento dos tatames é vital para uma pessoa cadeirante, pois ninguém pode ficar sentado 16 horas por dia, durante a vida inteira.
Baixo custo - segundo ele, uma das preocupações do grupo de designers era conseguir um material que diminuísse os custos. Para isso, foram usados tubos metálicos e chapas madeireiras OSB e o desenho da estrutura foi concebido para suportar o máximo de força (carga, tensão e resistência mecânica) com o mínimo material possível.
“O nosso objetivo era construir um produto que fosse fácil de ser fabricado, transportado, higienizado e barato. Pois a ideia era de que qualquer empresa, com maquinário, pudesse confeccionar os tatames para as instituições próximas, pois o produto foi depositado como Patente de Invenção em parceria com a UFPR, e não tínhamos nenhum compromisso comercial com o produto”, afirma Paulo Dias.
Juliane Cristina Lopes, fisioterapeuta que trabalha na instituição há 10 meses conta que com os novos tatames melhorou a posição dos pacientes. Os moradores passaram a ter um lugar adequado e confortável para atividades diárias, evitando permanecer um longo período deitado ou na cadeira de rodas. “Também foi de suma importância o emprego dos tatames nas sessões de fisioterapia. Como suas adaptações são de fácil locomoção elas facilitam a vida dos moradores e de quem cuida deles”, afirmou.
A coordenadora técnica da instituição e assistente social Marly Maria Torkaski Silva, afirma que a produção inicial era de 24 tatames e que hoje são 34 tatames distribuídos em cinco grandes lares do Pequeno Cotolengo, atendendo a 230 moradores. “Os resultados obtidos até o momento são muito satisfatórios e demonstram que o Cotolengo é um excelente agente para o projeto de produtos de baixo custo na área de reabilitação de pessoas com deficiências”, disse.
O gerente de Marketing e Desenvolvimento, Orlei Boçon, disse que com os tatames foi possível que os portadores de deficiências, principalmente os cadeirantes, fiquem em posições variáveis, o que diminui o surgimento de escaras (úlceras de pressão), deformações ósseas e patologias psicossomáticas. “Hoje, dos 230 moradores da instituição, 138 usam cadeira de rodas”, informou.
Atualmente, instituições governamentais e filantrópicas podem adquirir os tatames a preço de custo no Pequeno Cotolengo, pois o projeto não visa lucro. Mais informações sobre a instituição podem ser obtidas no endereço www.pequenocotolengo.org.br
Ballet com Deficientes
O impossível não existe! Só é preciso força de vontade. A mulher não possui um braço e o homem uma perna, mas um compensa o outro. É uma linda dança, realmente emocionante!
Áudio-Livros para DEFICIENTES VISUAIS
Os interessados em saber a relação de títulos disponíveis podem deixar seu contato comentando este POST, e nós os colocaremos em contato com Suzana.
Além dos títulos já disponíveis, Suzana aceita, também, sugestões de outros títulos para gravação. Ressalta que o trabalho (gravação e envio) é totalmente gratuito para as instituições que desejarem receber os áudio-livros. E esclarece: "O trabalho é voluntário e está respaldado na Lei do Direito Autoral (Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998).
segunda-feira, 23 de março de 2009
Águas de Março
Programa Ensaio, da TV Cultura.
Sessão de Cinema com Audiodescrição na Laramara
Sinopse:
Na nação dos Pinguins Imperador que moram na Antártida, a vida se resume basicamente a cantar. Isto causa grande preocupação para Mano, diferente de todos os pinguins ele não sabe cantar e sim sapatear, para o espanto de todos, inclusive de seu pai, Memphis, que diz que "isso não é coisa de pinguim". Apaixonado por Glória, mas sem ter como conquistá-la, já que os pinguins fazem isso através da música, Mano se afasta de seu bando e conhece outra espécie de pinguins, os Adelie. Através de seus passos de dança ele acaba sendo idolatrado por eles e logo forma uma grande amizade com o pinguim Amoroso. Mas Mano não desiste de viver entre sua espécie, e tentará mostrar que a dança pode mover montanhas. Nisso, ele sai para uma busca para descobrir o que acontecia com os peixes que estavam sumindo. No final, ele descobre que são os humanos que estão acabando com os peixes.
Horário: 14 horas.
Local: Auditório da Laramara.
Rua Conselheiro Brotero, 338 - Barra Funda (Próximo ao Metrô Marechal Deodoro)
Inscrições: 3660-6427
Fonte: Lívia Motta
(Retirado do Blog http://www.iguale.com.br/blog
domingo, 22 de março de 2009
21 de Março - País celebra hoje o dia internacional da síndrome de down
“O tema é o resumo para o que trabalhamos, esperamos e devemos oferecer aos nossos filhos e parentes com Síndrome de Down”, explica a presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), Cláudia Grabois.
Eventos comemorativos, coordenados pela entidade, serão realizados em quase todos os estados brasileiros. De acordo com Cláudia Grabois, cada associação, em parceria com outras entidades, fica responsável pelas atividades da sua cidade.
Palestras, seminários, sessões solenes, pronunciamentos, caminhadas entre outras atividades serão realizadas para incentivar a autonomia dos portadores de Síndrome de Down. “A inclusão é a chave para a acessibilidade e para que tenhamos ainda mais estímulo para lutar para que as leis sejam cumpridas”, afirmou.
Segundo resultados do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 14,5% da população brasileira (aproximadamente 24 milhões de pessoas) têm alguma deficiência física ou mental. Dentro deste grupo, estima-se que 300 mil pessoas nasceram com a Síndrome de Down.
Fonte: Diário OnLine
São Paulo terá táxis acessíveis para pessoas com deficiência
Luísa Brito Do G1, em São Paulo
17/02/09 - 11h50 - Atualizado em 18/02/09 - 10h55
Vinte táxis adaptados passam a circular a partir desta terça (17).
A tarifa cobrada será a mesma do serviço convencional.
A cidade de São Paulo vai contar com 20 táxis acessíveis a pessoas deficientes e com mobilidade reduzida a partir desta terça-feira (17). Os veículos acessíveis cobrarão a mesma tarifa dos convencionais e poderão ser acionados por telefone.
A prefeitura sorteou 80 alvarás para táxis acessíveis. Os primeiros 20 já estão prontos e os outros devem começar a circular até o final do ano, segundo o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Os táxis foram apresentados em cerimônia na manhã desta terça-feira (17) em frente à sede da prefeitura, no Centro da capital.
A arquiteta Silvana Cambiaghi, de 48 anos, que usa cadeira de rodas, foi uma das primeiras a testar o novo modelo e disse ter aprovado. “É bom porque nos dá autonomia”, disse ela, que trabalha na Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.
Silvana usa uma cadeira automatizada que pesa cerca de 60 quilos e para ela é complicado andar em táxi comum, pois tem que contar com a ajuda de uma pessoa para pegá-la no colo e colocá-la dentro do carro, e depois ela mesma tem que explicar à pessoa como fechar a cadeira para poder guardá-la no porta-malas. “Demora, é incômodo e corre o risco de eu me machucar e de o taxista se machucar carregando a cadeira”, diz ela, que mesmo tendo seu próprio carro adaptado conta que muitas vezes precisa de táxi para ir a lugares que não oferecem bom acesso ao cadeirante.
A conselheira de saúde e acessibilidade Marly dos Santos, de 46 anos, diz que com o novo táxi vai demorar menos tempo para entrar no veículo. “Nos táxis normais passo 15 minutos para começar a viagem porque tenho que encostar a cadeira perto do banco, entrar no carro e esperar o motorista guardar a minha cadeira”, diz ela que conta agüentar muitas buzinas dos motoristas que estão atrás quando tem de desembarcar do táxi.
Marly, que também tem carro adaptado, diz que quando precisa usar táxi costuma ligar para um mesmo motorista que já a conhece. “Mas, às vezes, ele está em outro serviço e tenho que depender da boa vontade de outro taxista”, comenta. Ela viaja para Brasília de dois em dois meses e já tem o contato de um motorista no Distrito Federal, cujo carro não é adaptado, que a atende no aeroporto.
Plataforma
Os veículos foram adaptados a partir de um estudo feito pela Secretaria Municipal de Transportes, da Pessoa com Deficiência e da associação de taxistas. Todos são Fiat Dobló. O sistema montado permite que o passageiro cadeirante entre pela parte de trás do carro por meio de uma plataforma que eleva e abaixa acionada por um dispositivo controlado pelo motorista do veículo. Depois que a cadeira está dentro do carro, o taxista a prende com quatro cintos de segurança, põe um encosto de cabeça para o cadeirante e depois o cinto de segurança, para que a pessoa fique segura em caso de acidente.
“Depois disso é que ligamos o taxímetro e começamos a viagem”, afirma o taxista Rodrigo Viana Dias, de 28 anos, um dos que vai dirigir o carro adaptado. Dias diz que fica feliz em saber que estará ajudando pessoas com mobilidade reduzida. “Para mim vai ser um orgulho dirigir esse táxi”, afirma ele que está ansioso para transportar a avó de 72 anos que usa cadeira de rodas. “Ela vai gostar quando ver esse carro”, conta.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, Os veículos foram adaptados segundo normas técnicas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Todos os 20 táxis acessíveis possuem ar-condicionado. Os automóveis adaptados podem transportar, além do portador de deficiência, dois acompanhantes e o motorista. O custo total do veículo adaptado é de R$ 90 mil e é bancado pelo taxista ou empresa de frota. A prefeitura diz que atualmente 3.166 ônibus adaptados circulam pela cidade.
Serviço:
Número das Centrais de Táxis que contam com táxi acessível:
Associação das Frotas de Táxis
Rua Alfredo Maia, 533 - Ponte Pequena
Telefone: 3229-7688 / 3228-1400 / 3326-0505
Associação dos Taxistas Autônomos - Fuji Táxi 2
Telefone: 5073-3600 / 5077-3999
Associação Delta Comum Rádio Táxi 1
Telefone: 5072-4499
Metrópole SP Rádio Táxi Ltda. - ME 1
Telefone: 5575-6681
Associação Super Táxi dos Taxistas Autônomos 1
Telefone: 3982-6414
sábado, 21 de março de 2009
Morre fundador do laboratório Aché e Laramara
Além do Laboratório Aché, a experiência de ter uma filha cega, em princípio traumática, foi à alavanca para a criação, pelo empresário, da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, a Laramara, hoje referência em todo o Brasil no apoio ao deficiente visual ou com múltipla deficiência. A idéia de criar a instituição partiu de um sonho de compartilhar com outras crianças e famílias a experiência bem-sucedida de criar uma criança cega. (Redação - InvestNews)
Fonte: Gazeta Mercantil - São Paulo,SP
sexta-feira, 20 de março de 2009
Campanha segurança no transito SEST SENAT 2009
Depoimento gravado em Brasília em setembro de 2008.Vídeo feito
para ser utilizado na campanha de segurança no trânsito, principalmente para
motoristas de caminhão vinculados ao SEST / SENAT.
Curso gratuito de informática para deficientes
Os interessados devem acessar o site www.inclusaodigital.org.br ou ligar para (21) 2286-3306. As aulas estão previstas para o início de abril e para os alunos com mobilidade grave será oferecido transporte gratuito até o local dos cursos, que será na Praça dos Três Poderes, s/n°, Vilar dos Teles (em frente a prefeitura de São João de Meriti).
Fonte: O DIA On Line
quinta-feira, 19 de março de 2009
RESOLUÇÃO Nº 009, DE 05 DE JUNHO DE 2007
sobre o acesso ao transporte aéreo de passageiros que necessitam de
assistência especial.
Leia a íntegra do documento!
DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008
Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, e tendo em vista o disposto no art. 208, inciso III, ambos da Constituição, no art. 60, parágrafo único, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 9º, § 2º, da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007,
DECRETA:
Art. 1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
§ 1º Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.
§ 2º O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Art. 2º São objetivos do atendimento educacional especializado:
I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no art. 1º;
II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
Art. 3º O Ministério da Educação prestará apoio técnico e financeiro às seguintes ações voltadas à oferta do atendimento educacional especializado, entre outras que atendam aos objetivos previstos neste Decreto:
I - implantação de salas de recursos multifuncionais;
II - formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado;
III - formação de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a educação inclusiva;
IV - adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;
V - elaboração, produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade; e
VI - estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.
§ 1º As salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional especializado.
§ 2º A produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade incluem livros didáticos e paradidáticos em braile, áudio e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, laptops com sintetizador de voz, softwares para comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao currículo.
§ 3º Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e social de alunos com deficiência.
Art. 4º O Ministério da Educação disciplinará os requisitos, as condições de participação e os procedimentos para apresentação de demandas para apoio técnico e financeiro direcionado ao atendimento educacional especializado.
Art. 5º Sem prejuízo do disposto no art. 3º, o Ministério da Educação realizará o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola por parte dos beneficiários do benefício de prestação continuada, em colaboração com os Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Art. 6º O Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007, passa a vigorar acrescido do seguinte artigo:
"Art. 9ºA. Admitir-se-á, a partir de 1º de janeiro de 2010, para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das matriculas dos alunos da educação regular da rede pública que recebem atendimento educacional especializado, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular.
Parágrafo único. O atendimento educacional especializado poderá ser oferecido pelos sistemas públicos de ensino ou pelas instituições mencionadas no art. 14." (NR)
Art. 7º As despesas decorrentes da execução das disposições constantes deste Decreto correrão por conta das dotações próprias consignadas ao Ministério da Educação.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Dica de Leitura - MUITO ÚTIL!
Acho que vale a pena indicar para muita gente!
quarta-feira, 18 de março de 2009
Portadores de necessidades especiais participam da 26ª Corrida Cidade de Aracaju
Em meio às comemorações alusivas aos 154 anos de Aracaju, aconteceu nesta terça-feira (17), a corrida dos portadores de necessidades especiais. Em sua sexta edição, a competição faz parte das atividades esportivas vinculadas à 26ª Corrida Cidade de Aracaju, evento realizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Fundação Municipal de Cultura Turismo e Esportes (Funcaju).
Dividida nas categorias masculino e feminino, a corrida contou com atletas cadeirantes e subdividiu-se em oito categorias especiais para os demais portadores.Tendo como local de largada a Praça da Bandeira, quatro cadeirantes, sendo dois do sexo masculino e dois do sexo feminino, fizeram o percurso de 3km por toda a Avenida Barão de Maruim, seguindo pela Avenida Beira Mar até a Praça do Mini Golf, local de chegada.
Para a professora de educação física Rosa Carla, 30 anos, que trabalha na Escola de Educação Especial no Parque dos Faróis, bairro localizado no município de Nossa Senhora do Socorro, a iniciativa da PMA em propiciar aos atletas especiais a oportunidade de desenvolverem práticas esportivas reforça a idéia de que a administração realmente é para todos.
Além de ser extremamente importante na questão da inclusão social, a corrida contribui para a auto-estima, a formação e a valorização do pára-atleta como ser humano, declarou. Rosa Carla foi responsável pelo preparação física do cadeirante Ginaldo Oliveira (2º lugar masculino) e de outros dez competidores.
A cadeirante baiana Angelina Nascimento, 40 anos, repetiu o feito do ano passado e sagrou-se campeã mais uma vez. Segundo a pára-atleta, é muito bom ser campeã em um lugar onde sempre se é bem recebida. Apesar de correr em cidades maiores como Nova Iorque, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Vitória, aguardo ansiosa esta corrida, pois a cidade, além de linda possui uma energia muito boa. Pena que o percurso de 3 km seja curto, comentou ela, que é acostumada correr até 40 km em provas realizadas em outros Estados.
Diversidade
São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Bahia, Distrito Federal. De várias regiões do país, aproximadamente 200 atletas com deficiência mental, auditiva, visual - total ou baixa visão - e membros superiores e inferiores amputados, fizeram parte da outra categoria de pára-atletismo. A extensão foi de 5 km e o percurso igual ao dos cadeirantes.
O goiano Francisco Lima Souza, de 52 anos, com apenas 15% da visão no olho direito e perda total no olho esquerdo, não conseguiu o primeiro lugar como nos anos de 2006, 2007 e 2008, mas disse estar realizado com o quinto lugar. Sou atleta há 37 anos, seis deles em categoria especial, e posso afirmar que a organização dessa corrida melhora a cada ano. O incentivo aos pára-atletas em Aracaju é digno de ser copiado por outras cidades. Estou muito contente e virei o ano que vem, relatou emocionado.
A brasiliense Rita Praxedes Oliveira, de 54 anos, vencedora do primeiro lugar na categoria baixa visão, veio a Aracaju pela primeira vez e se mostrou maravilhada. Que coisa linda esse incentivo que é dado a nós portadores de deficiência. Sei que a tendência é melhorar ainda mais, pois só ouço falar bem dessa cidade, onde o esporte é tido como qualidade de vida. Espero voltar o ano que vem e aconselho a todos os deficientes a participarem de eventos como este, pois só assim poderão revigorar seus objetivos, orienta.
O baiano de Salvador, Antonio Bonfim, de 60 anos, obteve a terceira posição - a mesma de 2008 - na categoria membros superiores amputados e fez questão de elogiar o evento. Em nível de organização esta corrida está em primeiro lugar entre todas do país. Afirmo isso porque corro em várias regiões do Brasil. Quisera os governantes do meu Estado dessem valor e incentivassem nós deficientes, almejou.
Premiação
Na Praça do Mini Golf - ponto de chegada da corrida -, centenas de pessoas prestigiaram os pára-atletas com aplausos e frases de incentivo. O desembargador Artêmio Barreto, que todos os anos faz questão de comparecer ao evento, declarou esta ser uma oportunidade para a melhoria do convívio social dos deficientes. A iniciativa da Prefeitura de Aracaju é excelente, pois ao realizar esta corrida, dá a oportunidade para estas pessoas ainda discriminados se sentirem importantes e valorizados, ressaltou.
A presidente do Conselho dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Jerusa Magaly da Silveira, afirmou que a competição tem uma ação dupla. Além de comemorar o aniversário de Aracaju, a corrida possibilita ao atleta especial participar de um evento grandioso em se tratando de cidadania, declarou. Os participantes receberam toda a estrutura necessária, medalhas, massagens e contaram durante o percurso com o suporte da equipe medida de urgência e emergência do Samu 192.
A premiação para os vencedores foi de R$ 250,00 para os primeiros lugares; R$ 150,00 para os segundos colocados e R$ 100,00 para os terceiros. Do primeiro ao quinto lugar, todos os atletas receberam troféus, que foram entregue pelo prefeito Edvaldo Nogueira, o vice-prefeito Silvio Santos, a vereadora Karla Trindade, a presidente do Conselho de Pessoas com Deficiência, o presidente da Funcaju, Waldoilson Leite, e a diretora do Departamento de Esportes da Funcaju, Silvania Barros.
Confira a relação dos vencedores em todas as categorias:
MASCULINO
Cadeirante
1º lugar: José Rocha Filho
2º lugar: Ginaldo Santos Oliveira
Mental Leve
1º lugar: Jádson dos Santos
2º lugar: Bartolomeu José Sousa
3º lugar: José Antones Souza Rocha
4º lugar: Sival Teixeira de Melo
5º lugar: Damião de Jesus Silva
Membros Superiores Amputados
1º lugar: Hélio da Silva
2º lugar: Anderson da Silva Santos
3º lugar: Antonio Bonfim de Oliveira
Membro Superior Amputado
1º lugar: José Ricardo dos Santos
2º lugar: José Marcos de Brito
Membros Inferiores Amputados
1º lugar: Édson Dantas
Membro Inferior Amputado
Jaílson Alves Monte
Auditivo
1º lugar: Jhonisson Santos de Oliveira
2º lugar: Marcos Correia Lima
3º lugar: Paulo Alberto dos Santos
4º lugar: José Nilton dos Santos
5º lugar: José Eduardo Oliveira da Cruz
Cego
1º lugar: José Rivaldo R. Dias
2º lugar: José Fernando dos Santos
3º lugar: Francisco José Querino
4º lugar: Pedro José dos Santos
Baixa Visão
1º lugar: Gilmar de Oliveira Silva
2º lugar: Alfredo Santos
3º lugar: Jorge Bonifácio Soares Filho
4º lugar: Gervásio Ribeiro Cerza
5º lugar: Francisco Lima de Souza
FEMININO
Cadeirante
1º lugar: Angelina Nascimento da Silva
2º lugar: Daniele Oliveira Sousa
Membro Inferior Amputado
1º lugar: Verônica Souza Araújo
Auditivo
1º lugar: Vanda Andrade Santos
2º lugar: Priscila Tavares dos Santos
Baixa Visão
1º lugar: Rita Praxedes Pereira
Mental Leve
1º lugar: Cleidivania Bezerra Oliveira
2º lugar: Maria Suely Araújo
3º lugar: Fernanda Curvelo Lucena
4º lugar: Nívea Maria dos Santos
5º lugar: Júlia Maria de Jesus
Fonte: http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=183200993687910
Programa de TV Tem Audiodescrição, Libras e Closed Caption
Com a Audiodescrição (descrição das cenas para deficientes visuais), a Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e o Closed Caption (legenda oculta, acessada pelo controle remoto da maioria das TVs), todos podem assistir e participar do programa.
Leia mais sobre o assunto audiodescrição e Closed Caption no site da Iguale:
E confira mais notícias sobre o mundo da acessibilidade pelo blog -> www.iguale.com.br/blog
Orkut - Comunidade CANTINHO DOS AMIGOS ESPECIAIS
Lá, são abordados diversos assuntos de interesse das pessoas com necessidades especiais. Para melhor organização das mensagens, elas estão divididas em tópicos. Cada tópico deverá receber exclusivamente, as mensagens a ele relacionadas.Inclusão DigitalPara troca de idéias sobre softwares, equipamentos especiais ou outros recursos que tornam possível a utilização do computador por pessoas com quaisquer tipos de limitações.A IMAGEM É A MENSAGEMPara envio de imagens que contenham mensagens. Devido às mensagens já enviadas, pedimos que sejam colocadas, aqui, unicamente mensagens do Pe. Fábio de Melo.Espaço EcumênicoPara outras mensagens de cunho religioso.O grupo é ECUMÊNICO, ou seja, está aberto a pessoas de quaisquer crenças religiosas. É essencial o respeito à liberdade de crença dos membros da comunidade.Doe vida, doe amor!Para campanhas pela doação de medula óssea, doação de órgãos e outras do gênero.Outros tópicos podem ser criados. Os tópicos acima, porém, são fixos e têm regras fixas.
O endereço é:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=66422357
Esperamos encontrar vocês lá!
Beijos e abraços a todos!
Alê e Edu