quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ONG Promove Ações em Defesa da Acessibilidade na WEB


"O protagonismo das pessoas com deficiência visual no trabalho" é o tema do evento de inauguração da TECNOBLIND. Participe via Internet!


No dia 17 de outubro, sábado, à partir das 19 horas, realizar-se-á o evento inaugural da TECNOBLIND.
A entidade tem por objetivo promover a inclusão de pessoas com deficiência visual no trabalho, aprimorando a acessibilidade nas empresas e orientando os gestores nos aspectos necessários a essa inclusão.

"Sabemos que ainda há muito por fazer no contexto da pessoa com deficiência visual no trabalho. A resistência das empresas, ausência de acessibilidade no ambiente laborativo e a falta de preparo dos gestores são assuntos que carecem de ampla discussão e aprimoramento."

Participe dessa discussão e ajude a construir uma sociedade mais inclusiva no que diz respeito ao acesso e manutenção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Contaremos com palestrantes de reconhecida atuação na área e os participantes poderão interagir por meio de perguntas e manifestações.

Após as palestras e discussões, a Diretoria da TECNOBLIND promoverá um cafezinho virtual onde serão apresentados os objetivos da entidade e colheita de idéias e sugestões para a nossa atuação. A interação com as pessoas com deficiência visual é fundamental para a evolução das ações da Tecnoblind. Por isso sua presença é fundamental. Não deixe de participar!

Programação

 Dia 17 de outubro de 2015

  • 19h00 - Mesa de abertura;
  •  19h10 - O prejuizo da terceirização para as pessoas com deficiência;
  •  19h30 - A atuação das instituições de e para cegos na inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho;
  •  19h50 - A legislação relativa às pessoas com deficiência no trabalho;
  •  20h10 - O subaproveitamento das pessoas com deficiência no funcionalismo público;
  •  20h30 - A experiência de uma pessoa com deficiência na iniciativa privada;
  •  20h40 - Espaço para perguntas e discussões;
  •  21h00 - Apresentação da entidade pela diretoria;
  •  22h00 - Encerramento.

Acesse a página do evento e inscreva-se.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

CIF: uma mudança de conceito sobre as deficiências

Diferente da CID (Classificação Internacional de Doença), a CIF leva em consideração não só a funcionalidade da pessoa, mas o c...ontexto ao qual ela está inserida. Ou seja, a deficiência deixa de ser um atributo da pessoa e passa a ser o resultado da falta de acessibilidade que a sociedade e o Estado oferecem. Essa mudança de olhar é muito importante pois faz toda a diferença, inclusive na aplicabilidade da Lei de Cotas.

Trabalhamos muito para que a CIF fosse incorporada à Lei Brasileira de Inclusão, projeto que relatei na Câmara e que entra em vigor em janeiro de 2016. Agora, temos à frente o desafio de colocar essa ferramenta na prática.


Descrição da imagem para cego ver: Arte em formato quadrado. Ao fundo na imagem foto de um auditório repleto de pessoas sentadas. Sobre a foto os dizeres em branco: Audiência Pública sobre a CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade. Abaixo dentro de círculos os ícones da deficiência física, do idoso da deficiência visual, auditiva e intelectual.
Local Anexo II Plenário 7 Data e Horário 30/9 14h30

PROJETO ENSINA XADREZ PARA CEGOS E BUSCA INTERESSADOS PARA EVENTO PILOTO


Com uma proposta inovadora, o Projeto ChessLand, ainda em formação, realizará um evento piloto antes do lançamento do site e do aplicativo. Entre diversas opções, o projeto terá recursos de áudio e vídeo aulas focado no ensino do xadrez para diversos níveis e para todas as pessoas, mas a atenção do ChessLand será direcionada especialmente às pessoas cegas, ou com visão parcial.
O evento piloto tem o objetivo de conhecer pessoas interessadas no jogo e testar essas aulas, além da possibilidade de fazer novos amigos e da interação entre todos os participantes.
O evento acontecerá em São Paulo e os participantes não precisarão pagar a entrada, porém são apenas 30 vagas.
Mais do que tudo será oferecido uma pequena recepção, com comes e bebes, e bastante tempo para bate-papos entre todos.
Para se candidatar a participar do evento, por gentileza, envie seu nome, telefone, e-mail e perfil no Facebook para contato@chessland.com.br 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Não há deficiência 
(Por Mara Gabilli)
Quando assumimos determinados papeis em nossa vida, a deficiência deixa de existir.
Na foto, por exemplo, estou exercitando o meu pescoço. E ali não existe deficiência.
Alongando-me com a Gil, uma extensão dos meus movimentos. Nessa troca, não há deficiência.
Quando nos alongamos, ampliamos movimentos e percepções.
Estendemos nosso olhar para ver mais longe...
Porque no otimismo não existe deficiência.
Em pensamento pode não existir deficiência.
No amor à vida, não existe deficiência.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Comprou na planta? Exija acesso total!


POR JAIRO MARQUES
21/09/15  08:30


Meu povo, consegui sair das catacumbas e acho que terei energia para chegar com o blog até o Natal, que parece que não chega nunca kkkkk 😆

O tema de hoje é recorrente: moradia que tenha condições de acesso universal, ou seja, que possa ser utilizada pelo público mais diverso possível com facilidade.

A maneira mais garantida atualmente de ter uma casa que contemple as peculiaridades do povo “malacabado” é comprando um imóvel na planta. Dessa maneira, é possível acompanhar todo o processo de construção da “goma” e tomar medidas corretivas de forma antecipada.

Embora o pleno acesso em condomínios esteja garantido por lei, há questões que emperram o acesso como falta de condições financeiras do prédio para promover as obras necessárias, arquitetura muito antiga e cheia de rococós, conselhos deliberativos pouco amigáveis que forçam a pessoa com deficiência a procurar a Justiça (e ganhar, sempre!).

Já tive algumas experiências com moradia e carência de acessibilidade, tanto em áreas comuns como dentro do próprio apartamento. Para resolver ou atenuar os perrengues, algumas dicas são fundamentais: nunca achar que estão fazendo “um favor”, que estão criando algo “específico” para um morador, procurar um profissional com experiência em desenho universal para ajudar a pensar estratégias de otimização dos espaços, ter consciência de que é DIREITO básico ir e vir, ainda mais em um lugar como a própria casa.

Bem, mas, neste ano, estou conseguindo vivenciar um momento totalmente novo em relação a uma morada que me acolha adequadamente juntamente com as minhas quatro rodas. Depois de uma longa espera (três anos), recebi um apartamento que comprei na planta.

“E deu tudo certo, tio? Fizeram lá umas rampinhas?”

Tive a preocupação, e é muito importante que o povo quebrado das partes também se lembre disso, na hora de firmar um contrato de compra e venda, de exigir que a planta do apartamento estivesse registrado: com total acessibilidade e que já constasse no documento um desenho dos acessos.

É necessário ficar “no pé” das construturas para que qualquer medida que dê plenas condições de uso do apartamento por parte de um cadeirante ou de uma pessoa com mobilidade reduzida seja, de fato, tomada e vire realidade.

Elas costumam, com frequência, esquecer “detalhes” como altura das pias, portas estreitas em banheiros secundários, como suítes ou lavabos ou lavandeira. Oras, se um cadeirante é morador, ele precisa entrar e sair em tooodos os cômodos da “goma”, caso contrário, não é acessível.

No meu caso, em dado momento da obra, fui convidado a mostrar, dentro da minha unidade, o que eram minhas necessidades: todas as portas com 90 centímetros, interruptores mais baixos, banheiros com barras de apoio (sendo um deles com ampla possibilidade de giro), rampa para chegar à varanda, louças de acionamento fácil, piso sem obstáculos para o trânsito de um cômodo para outro.

Detalhe: a construtura não pode cobrar NADA a mais pelas medidas de acessibilidade. Uma grande vantagem de comprar na planta é que, caso algo não tenha sido feito a contento, o proprietário pode recusar o recebimento da chave!

Mas, resolver apenas a questão da unidade habitacional do cidadão “estropiado” não é garantia de uma moradia com ampla e irrestrita condição de acesso. É preciso ficar de olho no trabalho feito na área comum. Quando se detecta que “fizeram xixi fora do penico” na área de lazer, por exemplo, é possível cobrar uma providência inclusiva no ato. Caso não seja realizada, até um embargo na obra é factível.

Novamente, no meu caso, notei, durante o período de obras, que o vestiário das piscinas e a sauna (ui 😳 ) não abrigariam um rapazinho que vive assim sobre rodas, como eu. O engenheiro reconheceu o problema e todo o “complexo” molhado (tô fino, né?) foi redesenhado com acessibilidade bacana!

Para a minha surpresa (e avalio que isso abra precedentes para todos os “malacabados” do país), a construtora equipou as piscinas dos prédios com… ELEVADORES HIDRÁULICOS! Como as pessoas com deficiência do Brasil só costumam levar bordoadas, fiquei eufórico com a medida, que, no fundo, é puro cumprimento da lei, uma vez que eu também tenho o direito de entrar e sair quando bem entender das piscinas.

O equipamento é bem simples, funciona bem, aguenta 120 quilos (ou seja, me leva facinho, porque sou leeeeve 😎 )  e é importado da Espanha. Até agora, não tenho queixas e estou sempre molhando as partes kkkkkkkk…

O condomínio foi todo projetado para não ter degraus ou, quando esses eram fundamentais, rampas de acesso foram construídas, inclusive quando a elevação era pequena.

Todas as portas das áreas comuns possuem vão largo, as placas de informação possuem escrita em braile, os botões dos elevadores foram colocados a uma altura bem confortável para um cadeirante, assim como a caixa de correios, e a demarcação de vagas reservadas na garagem seguiu o padrão técnico da ABNT e a recomendação legal.
Nenhum favor me foi feito. Paguei pelo “apê” exatamente como os demais moradores e tenho de ser respeitado em minhas necessidades pontuais que também é a de milhares de outras pessoas. As medidas de acessibilidade não só vão tornar meu ir e vir mais tranquilo, como auxiliar também o trânsito de carrinhos de bebês, idosos e pessoas com mobilidade reduzida temporária.
Os meios legais estão aí para garantir mais qualidade de vida, é preciso tê-los sempre à mão, empunhá-los e fazer com que a sociedade, em todas as suas representações, não só os cumpra como os entenda e pratique!



Nasceu Sem Braços e Pilota Avião!

Jessica Cox, de 32 anos, pratica esporte com frequência, dá palestras motivacionais e pilota avião!
Jessica nasceu sem braços, em um caso que desafia os médicos porque, até hoje, eles não encontraram as razões para a deficiência.
Nada a impediu de realizar os sonhos. Ela se formou na faculdade e depois de dar um passeio em um caça, decidiu pilotar. Jessica enfrentou a dificuldade logística de encontrar um avião hábil para manejar com os pés e foi com tudo!



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

STJ Contrata Jovens com Síndrome de Down


Onze dos funcionários mais recentemente contratados pelo Superior Tribunal de Justiça são jovens com Síndrome de Down, que vão cuidar do acervo de documentos e livros do órgão.
Parabenizamos o STJ pela iniciativa.

Colaboração: Enira Ximenes

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Marido com down aprende língua de sinais para falar com a mulher, surda


Casal está junto há seis anos e tem uma filha; ele quer agora se tornar professor de Libras

JULIANA COISSI
DE SÃO PAULO

O auxiliar de limpeza Israel Afonso Lima, 36, que tem síndrome de Down, decidiu voltar à sala de aula, depois de adulto, para aprender a língua brasileira de sinais.

O objetivo dele era conseguir se comunicar com a mulher, Eliene de Brito Afonso, 37, que é surda-muda.

Junto há seis anos, o casal passou pelas fases de paquera, namoro e pedido de casamento sempre em silêncio.

"Ele fazia gestos, mas eu via que ela ficava sem entender algumas vezes", lembra a mãe de Israel, Miriam Afonso da Silva, 53.

Eliene também faz leitura labial e, atenta aos gestos do marido, muitas vezes conseguia compreendê-lo. Mas, para ela, restava o silêncio. Foi então que Israel teve a ideia de estudar Libras.

Curioso, ele buscou informações de cursos em uma unidade do Senac ao lado do trabalho, em Luiziânia (GO), onde moram os dois.

"Como intérprete e professora de Libras, eu nunca vi um marido querer aprender a linguagem de sinais, ainda mais em um casal especial", conta a professora Maria Sirlene Ribeiro Cavalcanti, 45.

O auxiliar se formou em abril no curso básico de Libras e já ganha elogios da mulher. "Ela me corrige, me ensina. Agora ela sempre me fala que eu aprendi muito."

Os dois se conheceram por intermédio de parentes e têm uma filha, Isabella, de dois anos de idade.

Homens com a síndrome de Down são estéreis, mas 1% dos casos, chamados mosaico, têm parte das células normais e pode gerar filhos.

A primeira vez que Miriam, a mãe do auxiliar de limpeza, ouviu o termo síndrome de Down foi na maternidade em Brasília, ao dar à luz Israel.

Na infância, foram anos de tentativas fracassadas de adaptar Israel até a família encontrar uma escola especializada para o menino.

Ele concluiu o ensino médio e hoje trabalha como funcionário terceirizado na limpeza de um prédio do INSS.

Nos finais de semana, Israel toca clarinete na igreja evangélica que frequenta com a mulher.

É ali que Eliene se sente mais integrada, já que há intérpretes de Libras na igreja e, assim, ela consegue acompanhar o culto.

PLANOS

Israel continua a estudar por conta própria, ao lado da mulher, com a ajuda de aplicativos de celular.

Juntos também, Israel e Eliene ensinam à filha a língua de sinais.

O desejo de Israel agora é se formar em pedagogia e ser professor de Libras.

"Aprendi e agora quero ensinar as outras pessoas", conta o auxiliar.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Piracicaba tem oficina de fotografia gratuita para deficientes visuais

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Aulas de fotografia vão até 24 de outubro
(Foto: Claudinho Coradini)
Retratos Especiais' vai até 24 de outubro com 11 encontros no Engenho. Curso comemora mês da Luta da Pessoa com Deficiência; inscrição é grátis.


A oficina de fotografia para deficientes visuais “Retratos Especiais”, promovida pelo Museu Prudente de Morais em Piracicaba (SP), começa nesta segunda-feira (14). São onze aulas gratuitas que vão até o dia 24 de outubro para comemorar o mês da Luta da Pessoa com Deficiência. Os encontros acontecem no Engenho Central e a inscrição é gratuita.
A oficina promovida pela Secretaria Municipal da Ação Cultural é ministrada pelo fotógrafo Claudinho Coradini. As aulas consistem na aplicação da fotografia apoiada na tecnologia digital para deficientes visuais. Serão sete oficinas com duração de três horas e meia, que acontecerão às segundas-feiras, no auditório do Armazém 14. Outras quatro aulas serão aos sábados, em espaços públicos.

Fonte: G1  via Yara Andrade


Serviço


Oficina de fotografia Retratos Especiais
Data: De 14 de setembro a 24 de outubro
Local:Armazém 14, no Parque do Engenho Central(Avenida Maurice Allain, 454 - Piracicaba - SP).

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PROJETO ENSINA XADREZ PARA CEGOS E BUSCA INTERESSADOS PARA EVENTO PILOTO


Com uma proposta inovadora, o Projeto ChessLand, ainda em formação, realizará um evento piloto antes do lançamento do site e do aplicativo.
Entre diversas opções, o projeto terá recursos de áudio e vídeo-aulas, focado no ensino do xadrez para diversos níveis e para todas as pessoas, mas a atenção do ChessLand será direcionada especialmente às pessoas cegas, ou com visão parcial. 
O evento piloto tem o objetivo de conhecer pessoas interessadas no jogo e testar essas aulas, além da possibilidade de fazer novos amigos e da interação entre todos os participantes.
O evento acontecerá em São Paulo e os participantes não precisarão pagar a entrada, porém são apenas 30 vagas.
Mais do que tudo, será oferecido uma pequena recepção, com comes e bebes, e bastante tempo para bate-papos entre todos.
Para se candidatar a participar do evento, por gentileza, envie seu nome, telefone, e-mail e perfil no Facebook para contato@chessland.com.br 

Colaboração: Laura Villas Boas (via Facebook)