sábado, 29 de junho de 2013
Festival Folclórico de Parintins será voltado à acessibilidade’, diz secretário de cultura do AM
Conforme Robério, haverá 100% de acessibilidade para deficientes visuais, informando que, para apoio, haverá serviços de áudio-descrição e tradução em libras para deficientes auditivos
O 48º Festival Folclórico de Parintins será voltado à acessibilidade. A afirmação foi feita pelo titular da Secretaria de Cultura do Amazonas, Robério Braga, na reunião de últimos ajustes do evento. O festival irá ocorrer nos dias 28, 29 e 30 de junho.
Sem dar mais detalhes, o secretário de cultura anunciou também a implantação de uma escola de artes que deverá funcionar no espaço do Bumbódromo. Inicialmente, a escola deverá dispor de 3.500 vagas. Ainda conforme Braga, não há previsão acerca da data em que a unidade deverá ser lançada.
Acesso livre para deficientes
Sobre o fator acessibilidade, o secretário ressaltou que pela primeira vez há no Bumbódromo de Parintins uma área onde deficientes de todas as denominações terão acesso livre e condições de assistência necessárias para prestigiar o festival.
Ainda conforme Robério, haverá 100% de acessibilidade para deficientes visuais, informando que, para apoio, haverá serviços de áudio-descrição- cujo método é o mesmo utilizado no Festival Amazonas de Ópera (FAO) – e tradução em libras para deficientes auditivos.
Durante a reunião, o secretário apresentou a planta do Bumbódromo reformado. Ainda de acordo com ele, por conta da ampliação e das reformas no espaço foram implantados novos banheiros na área inferior das arquibancadas. Ele afirmou que o espaço abriga 17 mil pessoas com comodidade.
Contingente policial e estimativa de público
1.050 policiais formam o contigente que será distribuído entre o Bumbódromo e suas imediações para garantir a segurança do festival, segundo Robério, que também anunciou a estimativa de 250 mil pessoas em Parintins nos três dias de festival.
De acordo com ele, o aumento no número de pessoas da cidade se deve à Copa das Confederações e aos demais eventos que ocorrem e estão previstos no Estado, o que, consequentemente, desperta o desejo dos turistas de conhecer o Amazonas.
Fonte: A Crítica via TURISMO ADAPTADO
terça-feira, 25 de junho de 2013
CMSP: Curso capacita supervisores de estagiários especiais
Pessoas com deficiências têm limites. Como eu. Como todos nós. Só que esses limites não nascem da deficiência. Limite é algo que a gente monta junto com o mundo que nos cerca. Em outras palavras: “A deficiência é um limite que se constrói na interação com as barreiras do meio”, como afirma o psicólogo Flávio Gonzalez, supervisor do serviço de qualificação e inclusão profissional da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Paulo. Quanto mais acolhedor for o meio, menores serão os limites das pessoas com deficiência.
Ensinar a lidar com a deficiência, olhando mais para as suas possibilidades e menos para os seus limites, é uma das lições do curso de Formação de Capacitadores de Estagiários com Deficiência Intelectual, que a Câmara ministrou para supervisores com estagiários especiais em suas equipes. O curso, de 40 horas, é uma parceria de SGA.14 (Equipe de Seleção, Desenvolvimento e Avaliação Pessoal) e da Apae de São Paulo.
O objetivo do curso é aprimorar a qualidade do estágio oferecido na CMSP para as pessoas com deficiência. Hoje, a casa tem seis estagiários com deficiência intelectual (dificuldade de aprendizado). Eles estão distribuídos por SGA.1 (Secretaria de Recursos Humanos), SGA.7 (Equipe de Expedição e Distribuição de Correspondência), SGA.8 (Secretaria de Assistência à Saúde), SGA.32 (Gráfica), SGA.34 (Recepção) e SGP.33 (Equipe de Arquivo Geral). Segundo Yara Helena Falconi, supervisora de SGA.14, os estagiários especiais foram aproveitados, com base na orientação da Apae, nas unidades onde suas habilidades pudessem melhor aproveitadas.
“Não basta empregar para incluir”, explica Flávio Gonzalez, um dos professores do curso. No caso dos estagiários com deficiência intelectual, é preciso reconhecer as suas dificuldades de aprendizado, mas não focar nelas, e sim no que os estagiários podem fazer. “Durante anos, as pessoas com deficiência não conseguiram espaço no mercado de trabalho por falta de oportunidade, e não de capacidade.” Hoje, segundo Gonzalez, as pessoas com deficiência ocupam 1% das vagas do mercado de trabalho, embora sejam 24% da população. “A inclusão ainda tem muito para avançar.”
Na inclusão dos estagiários especiais, segundo Gonzalez, é preciso evitar tanto a rejeição como o oposto: a superproteção. “Os dois extremos são negativos. Não se deve infantilizar a pessoa com deficiência, nem protegê-lo. Devemos tratá-lo de acordo com sua faixa etária, e como um profissional que exerce aquela função. Só isso já o inclui”, diz.
Ministério do Turismo investe R$ 200 milhões em acessibilidade
No Rio de Janeiro, cidade que deverá receber o maior número de turistas estrangeiros, estes recursos serão usados, entre outras coisas, na sinalização turística para pedestres. “É uma carência que temos e graças a parceria com o MTur vamos poder viabilizar a confecção e instalação dessas placas”, garante o secretário de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello.
Ainda para a Copa do Mundo, a Prefeitura do Rio confirmou a criação de novos postos de informações turísticas. Até início dos jogos a cidade terá 19 pontos - hoje são sete no total.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Santuário de Fátima acolhe jovens com deficiência nas férias
Momento de quebra de rotina e de descanso aos pais que cuidam dos seus filhos com deficiência
Durante uma semana, pais de crianças ou adultos com deficiência podem se dedicar a outras áreas da sua vida, deixando os seus filhos aos cuidados do Santuário de Fátima. Em alternativa, podem passar com eles uma semana em Fátima.
A iniciativa solidária promovida pelo Santuário de Fátima se repete este ano pela oitava vez consecutiva. A atividade decorrerá em quatro períodos de uma semana, de quinta a quarta-feira: 1º a 07 agosto, para pessoas com deficiência entre 7 e 21 anos. Para os maiores de 21 anos, serão oferecidas 3 semanas: de 10 a 16, de 20 a 26, e de 29 a 04 de setembro. Cada pessoa inscrita só poderá participar numa das semanas.
O objetivo é proporcionar um momento de quebra de rotina e de descanso aos pais que cuidam dos seus filhos com deficiência em suas casas ao longo de todo o ano. A iniciativa, portanto, é destinada apenas a pessoas que não frequentam instituições.
Um comunicado do Santuário de Fátima informa que nesta iniciativa, a instituição conta com a colaboração de um grupo de voluntários coordenados pelo Movimento da Mensagem de Fátima.
O programa contempla momentos de celebração da fé e de formação sobre a Mensagem de Fátima e momentos lúdicos, de passeio e de confraternização. As principais atividades realizam-se no Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto, em Montelo, Fátima.
À semelhança dos anos anteriores, ainda que a maioria dos pais opte por confiar o filho aos cuidados do Santuário de Fátima e regresse a sua casa, aceita-se que aqueles pais que o desejem acompanhem os seus filhos neste período em Fátima.
Fonte: news.va
terça-feira, 4 de junho de 2013
SP ganha laboratório com robôs para reabilitação de deficientes
Um laboratório que utiliza robôs para recuperar os movimentos de pacientes com deficiência motora foi inaugurado, nesta terça-feira (4), em São Paulo . O centro é ligado à Rede Lucy Montoro, referência no tratamento de reabilitação, e fica na unidade Vila Mariana, na Zona Sul da capital.
O governador Geraldo Alckmin participou do evento de lançamento do laboratório, durante a manhã. O espaço é uma parceria entre a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria da Saúde e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Os equipamentos utilizados no chamado Laboratório de Neuromodulação e Robótica são capazes de simular, por exemplo, uma escada, com movimentos de subida e descida. Há máquinas que podem também ajudar o paciente a recuperar os movimentos das mãos e dos braços. O tratamento é considerado pioneiro no país.
Abertas inscrições para o Camarote da Acessibilidade do São João de Caruaru
haverá um elevador que transportará as pessoas com deficiência para todos os níveis dos camarotes do Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga
Começam as inscrições para o Camarote da Acessibilidade do São João de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), por meio da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência, dará suporte para as pessoas com deficiência terem acesso ao espaço que vai funcionar durante todo o mês de junho, sempre a partir das quintas-feiras até o domingo, no pátio de eventos Luiz Lua Gonzaga. A expectativa é que 600 pessoas sejam beneficiadas pelo projeto.
O camarote conta com espaço adaptado com banheiros especiais, sala de cateterismos e o apoio de uma equipe de dez voluntários por noite. Ao todo, devem ser disponibilizadas 40 vagas por noite.
As inscrições deverão ser realizadas pelo telefone da Ouvidoria da SEDSDH, 0800.081.4421, onde as pessoas com deficiência informarão o número do seu CPF e do RG. Em caso de grupo ou associação, o número do CNPJ, também constará na inscrição, além dos já solicitados. Os surdos poderão realizar a inscrição pelo email: ouvidoria@sedsdh.pe.gov.br, informando os números dos documentos citados. Vale lembrar que cada pessoa só terá acesso ao camarote uma vez para dar oportunidade a todos os interessados em participar.
Transporte
Nas sextas-feiras e sábados a SEDSDH irá oferecer transportes adaptados gratuitamente aos inscritos. As Vans sairão da Praça do Derby (em frente ao Restaurante Recanto do Picuí), no Recife, às 16h, retornado de Caruaru às 3h para o mesmo ponto de partida. Nos demais dias, os inscritos deverão providenciar seus transportes.
Fonte: Diário de Pernambuco via TURYSMO ADAPTADO
sábado, 1 de junho de 2013
Bruna Linzmeyer interpreta jovem autista em ‘Amor à Vida’
Em menos de três anos de carreira na tevê, Bruna Linzmeyer assume que seu interesse artístico permeia os tipos que destoam dos personagens mais típicos dos folhetins. A atriz já viveu uma russa espevitada em Afinal, O Que Querem as Mulheres, uma jovem em constante conflito interior em Insensato Coração e a dançarina de véus Anabela em Gabriela. Agora, a convite do diretor Mauro Mendonça Filho e com o aval do autor Walcyr Carrasco, Bruna encara o que considera o seu maior desafio: dar vida a uma autista na novela das 21 horas da Globo, Amor à Vida.
"Assim que recebi o convite, caí em lágrimas. E olha que eu ainda nem tinha a noção do quão profundo esse tipo de trabalho pode ser. Acho que é dessas oportunidades que transformam nosso futuro, exploram lados do artista que ele mesmo desconhece", filosofa.
Na história, Linda é filha de Amadeu, papel de Genézio de Barros, e de Neide, interpretada por Sandra Corveloni, e irmã de Leila e Daniel, personagens de Fernanda Machado e Rodrigo Andrade. A família está em constante adaptação à condição da menina, que vive como se estivesse em um mundo à parte na realidade. Uma construção que demanda uma intensa pesquisa e entrega de Bruna.
"Eu achava que sabia o que é autismo. Mas só agora que passei a conviver com pessoas assim e a ler tudo que encontro sobre o assunto, é que percebo que existe uma profunda falta de informação a respeito", avalia.
O convite para viver Linda surgiu logo depois que encerrou suas gravações em Gabriela, em setembro do ano passado. Como já se preparava para uma temporada no Sul ao lado da família – a atriz nasceu em Corupá, no interior de Santa Catarina, e tem parentes em Florianópolis –, foi lá que Bruna começou a ter contato com autistas. Foram mais de seis meses de convívio intenso e muita leitura. Uma preparação complementada pelos workshops da novela e encontros com o coach Sergio Penna.
"Fiz um trabalho individual intelectual e sensitivo, mas precisava embasar isso com a técnica. Coloco tudo em prática com a ajuda do Sergio, que orienta em como me comportar, falar e até na consciência que a personagem tem de sua própria condição", explica.
No que diz respeito à caracterização, Bruna não tem a menor preocupação. A única coisa que precisa fazer é se despir por completo da vaidade que impera o meio artístico e as produções de novelas. Para isso, o cabelo está sem corte e sua cara fica sempre limpa, sem qualquer vestígio de maquiagem nas cenas. Uma prática que, segundo Bruna, tem lhe ajudado a entender seu próprio comportamento diante da feminilidade.
"Tudo isso tem clarificado minha mente em relação às escolhas que faço. De como me produzo ou me arrumo para determinadas situações e, para outras, escolho estar o mais natural possível. Tem sido um exercício bárbaro", argumenta.
Para Bruna, o mais importante neste trabalho é poder mostrar para as pessoas que, assim como ela, a maior parte desconhece o que é de fato o autismo. E, quem sabe, ajudar a promover a inclusão social dos autistas, já que a atriz acredita que a maior parte dos portadores dessa disfunção viva de forma solitária.
"Nunca estudei com pessoas com deficiência intelectual ou física na escola. Espero que as novas gerações convivam bem com as diferenças desde pequenas, para não ficarem com olhares curiosos quando crescerem", torce.
Fonte: TURISMO ADAPTADO