domingo, 31 de agosto de 2025

Setembro Verde: Esperança, Inclusão e Direitos das Pessoas com Deficiência

O mês de setembro traz consigo um significado especial: é tempo de vestir o verde da esperança e reforçar a luta pela inclusão das pessoas com deficiência. O chamado Setembro Verde nasceu para marcar, com intensidade, a importância de uma sociedade mais justa e acessível para todos.

O ponto alto da campanha é o 21 de setembro, data em que celebramos o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Oficialmente instituído pela Lei nº 11.133/2005, este dia não é apenas uma lembrança no calendário, mas um chamado para a ação. Ele convida cada um de nós a refletir sobre como podemos derrubar barreiras, sejam elas físicas, atitudinais ou comunicacionais, que ainda impedem a plena participação das PCDs na vida social.

A cor da esperança e da diversidade

O verde foi escolhido como cor-símbolo do movimento porque remete à vida, renovação e esperança. Não por acaso, o Setembro Verde coincide com a chegada da primavera, estação em que a natureza floresce em toda a sua diversidade. Assim também deve ser a nossa convivência: plural, acessível e inclusiva.

Um mês para promover mudanças

Durante todo o mês, escolas, empresas, entidades sociais e órgãos públicos são convidados a abrir espaço para ações inclusivas:

Campanhas de conscientização sobre acessibilidade;

Palestras sobre os direitos das pessoas com deficiência, especialmente os previstos na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015);

Atividades esportivas e culturais com a participação ativa das PCDs;

Iluminação de prédios públicos e monumentos em verde, como símbolo de apoio à causa.


Cada gesto, por menor que pareça, tem o poder de transformar. Afinal, a inclusão não se faz apenas com leis, mas também com atitudes diárias de respeito e empatia.

Muito além de um mês

Embora setembro seja o marco oficial, a luta das pessoas com deficiência é diária. O Setembro Verde existe para nos lembrar de que a esperança floresce quando há respeito e igualdade de oportunidades. Cabe a todos nós cultivar esse jardim de inclusão.

Teletrabalho como caminho para inclusão: nova proposta é esperança para PCDs

Brasília, 31 de agosto de 2025 — Um passo importante está sendo dado na Câmara dos Deputados para tornar o mercado de trabalho mais inclusivo para Pessoas com Deficiência (PCDs). O Projeto de Lei nº 340/2025, de autoria da deputada federal Renata Abreu (PODE-SP), foi aprovado recentemente por comissões que tratam dos direitos das PCDs e do trabalho.

A proposta garante à PCD o direito de solicitar o teletrabalho (home office) sempre que essa modalidade for mais adequada às suas condições e compatível com suas funções. A medida propõe ainda que não haja diferença de remuneração ou de tratamento entre trabalho remoto e presencial. Para viabilizar essa nova realidade, o projeto exige que empresas e órgãos públicos forneçam tecnologia assistiva e adaptações necessárias, contando ainda com incentivos fiscais e linhas de crédito para implementar essas melhorias.

O objetivo é promover inclusão real e dignidade para muitos que ainda enfrentam barreiras de mobilidade ou acessibilidade. Além disso, o texto beneficia PCDs e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ampliando o alcance e a efetividade das mudanças propostas.

O projeto agora segue para análise das comissões de Finanças e Tributação e da CCJ — de caráter conclusivo — esperando chegar ao plenário e, quem sabe em breve, virar lei. Se aprovado, será um marco ao garantir o direito ao trabalho de forma adaptada e justa, compreendendo a soma de tecnologia, equidade salarial e autonomia para milhares de trabalhadores.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Bloqueio da Função Executiva no Autismo

A função executiva é como o “sistema de organização” do nosso cérebro. Ela envolve habilidades como planejar, iniciar tarefas, manter a atenção, controlar impulsos, organizar ideias e alternar entre atividades. No autismo, muitas vezes esse sistema encontra obstáculos — e é aí que falamos em bloqueio da função executiva.

Esse bloqueio pode se manifestar de várias formas: dificuldade para começar uma atividade, sensação de “travamento” diante de uma tarefa simples, sobrecarga mental diante de muitas etapas ou até mesmo esquecimento repentino do que deveria ser feito. Para quem observa de fora, pode parecer preguiça ou desinteresse, mas na verdade é uma questão neurológica ligada ao funcionamento cerebral.

💡 Exemplo prático: uma pessoa autista pode querer arrumar o quarto, mas ficar parada olhando, sem conseguir decidir por onde começar. Não se trata de falta de vontade, mas de um bloqueio real que exige compreensão e apoio.

Como ajudar?

Quebre tarefas em etapas menores: em vez de dizer “arrume seu quarto”, pode-se orientar em passos curtos, como “guarde os brinquedos”, “dobre as roupas”, “organize a cama”.

Use apoios visuais ou escritos: listas, cronogramas e lembretes ajudam a manter a sequência do que precisa ser feito.

Dê tempo e compreensão: respeitar o ritmo e evitar cobranças excessivas reduz a ansiedade que intensifica o bloqueio.

Valorize conquistas pequenas: cada etapa concluída é um passo importante para fortalecer a autonomia.

Com empatia e estratégias adequadas, o bloqueio da função executiva pode ser amenizado, permitindo que a pessoa autista se sinta mais segura, capaz e valorizada.

Você pode perguntar:

1. O bloqueio da função executiva acontece só em pessoas autistas?

Não. Ele pode aparecer em outras condições também, como TDAH, depressão ou ansiedade. Porém, no autismo, ele costuma ser mais frequente e impactar a vida cotidiana de forma significativa, porque se soma a outros desafios de processamento sensorial e social.

2. Isso é preguiça ou falta de interesse?

De jeito nenhum. O bloqueio é neurológico, não é uma escolha. Quando a pessoa parece “parada” diante de uma tarefa, não significa desleixo, mas sim que o cérebro dela está com dificuldade de organizar os passos necessários. Empatia é fundamental.

3. Como diferenciar bloqueio de função executiva de teimosia?

A teimosia envolve uma decisão consciente de não fazer algo. Já o bloqueio é uma dificuldade real, em que a pessoa até quer realizar a tarefa, mas não consegue iniciar ou manter a ação. É como querer andar e sentir as pernas travadas.

4. O que fazer quando a pessoa entra em bloqueio?

O ideal é oferecer apoio prático e emocional. Algumas estratégias são: ajudar a quebrar a tarefa em passos menores, oferecer lembretes visuais ou verbais, e dar tempo sem pressão. Muitas vezes, só de reduzir a ansiedade o bloqueio começa a se desfazer.

5. O bloqueio da função executiva pode melhorar com o tempo?

Sim. Com treino, estratégias adaptadas e acolhimento, a pessoa aprende formas de lidar com as dificuldades. Apoios visuais, rotinas bem estruturadas e validação emocional são recursos que fortalecem a autonomia e reduzem a frequência desses bloqueios.

Concvlusão:

bloqueio da função executiva é um dos muitos desafios que podem acompanhar o autismo, mas compreender sua origem e saber como agir faz toda a diferença. Quando deixamos de julgar e passamos a apoiar, transformamos dificuldades em oportunidades de aprendizado, autonomia e acolhimento. No Cantinho dos Amigos Especiais, acreditamos que cada pequena conquista merece ser valorizada, e que a inclusão começa com empatia, paciência e respeito.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Prevenção de Asfixia e Engasgos: Um Segundo Pode Fazer Toda a Diferença

Engasgos e asfixia são acidentes domésticos graves que podem acontecer de forma silenciosa e repentina. Um alimento mal mastigado, um brinquedo pequeno ou até um travesseiro macio demais pode colocar uma vida em risco — especialmente no caso de bebês, crianças pequenas, idosos e pessoas com deficiência.

O que é engasgo? E o que é asfixia?

O engasgo ocorre quando algo obstrui parcialmente ou totalmente as vias aéreas, dificultando a respiração. A asfixia pode resultar do engasgo ou de outros fatores, como sufocamento com sacos plásticos, travesseiros ou falta de oxigênio no ambiente. Ambos exigem ação imediata.

Situações comuns que causam engasgos e asfixia

  • Alimentos em pedaços grandes ou muito secos.

  • Brinquedos com peças pequenas ou soltas.

  • Sacolas plásticas e cordões de cortina próximos ao berço.

  • Crianças andando ou brincando com alimentos na boca.

  • Acamados ou pessoas com dificuldades de deglutição mal assistidas.

Estratégias de prevenção

1. Cuidados com a alimentação

  • Corte os alimentos em pedaços pequenos e adequados à idade da criança.

  • Evite oferecer uvas inteiras, pipoca, balas duras e castanhas a crianças pequenas.

  • Oriente os pequenos a não falar ou brincar enquanto comem.

  • Para idosos ou pessoas com disfagia, opte por alimentos pastosos ou triturados e supervisione a alimentação.

2. Atenção ao ambiente

  • Mantenha sacolas plásticas, balões murchos e brinquedos com peças soltas fora do alcance de crianças.

  • Nunca deixe o bebê dormir com almofadas ou bichos de pelúcia grandes no berço.

  • Use lençóis bem presos e travesseiros firmes e apropriados à idade.

3. Supervisão constante

  • Esteja sempre por perto durante as refeições, o banho e a hora do sono.

  • Aprenda e ensine manobras básicas de desobstrução das vias aéreas, como a Manobra de Heimlich.

Conclusão

A asfixia e o engasgo são emergências que acontecem sem aviso, mas podem ser evitadas com atenção e cuidados simples. Ao observar o ambiente, adaptar a alimentação e estar sempre presente, você protege quem mais ama — inclusive nos detalhes invisíveis.

💡 Este artigo encerra nossa série sobre acidentes domésticos. Esperamos que cada dica tenha contribuído para tornar seu lar mais seguro e acolhedor. Se você quiser sugerir novos temas que gostaria de ver por aqui, deixe seu comentário no blog! A sua participação é essencial para construirmos juntos um conteúdo cada vez mais útil e transformador.

Córnea Sintética de Israel Restaura a Visão de Homem Após 10 Anos de Cegueira

Cientistas de Israel alcançaram um feito emocionante: implantaram com sucesso uma córnea sintética, chamada CorNeat KPro, que permitiu que um homem de 78 anos, cego há cerca de 10 anos, voltasse a enxergar ao fim da cirurgia. Logo após a remoção dos curativos, ele já conseguiu ler textos simples e reconhecer familiares.

Desenvolvida pela startup CorNeat Vision, essa córnea é completamente sintética e não demanda doadores — é feita de um material não degradável e poroso, com uma saia que se integra à parede ocular e estimula o crescimento celular natural.

A cirurgia foi realizada pelo Professor Irit Bahar, do Rabin Medical Center, em Israel, e o procedimento foi descrito como relativamente simples — com duração inferior a uma hora — e com resultados surpreendentes. O invento também já recebeu autorização para início de testes clínicos com mais pacientes e deve seguir agora por etapas até conquistas de regulamentações como o CE Mark, FDA e na China.

Este avanço representa uma nova esperança para milhões de pessoas com cegueira relacionada à córnea — sobretudo em locais onde a doação de órgãos é escassa ou inviável.


Links úteis para saber mais:

Prevenção de Afogamentos: Água é Vida, Mas Também Pode Ser Risco

Quando pensamos em afogamento, logo imaginamos piscinas ou praias. No entanto, muitos casos ocorrem dentro de casa, em ambientes como banheiros, tanques e até baldes. Bastam poucos centímetros de água para colocar uma vida em risco — especialmente a de crianças pequenas e pessoas com deficiência.

Por que o afogamento é tão perigoso?

O afogamento pode acontecer em silêncio e em poucos segundos. A falta de ar compromete rapidamente o cérebro e outros órgãos vitais. Além disso, a criança ou adulto em risco pode não conseguir pedir ajuda — por isso a supervisão constante e a prevenção ambiental são fundamentais.

Locais comuns de risco dentro de casa

  • Banheiras e baldes com água deixados ao alcance de crianças.
  • Caixas d’água ou cisternas abertas ou mal protegidas.
  • Piscinas sem cerca ou supervisão adequada.
  • Tanques e máquinas de lavar com água acumulada.

Estratégias de prevenção

1. Supervisão ativa

  • Nunca deixe crianças sozinhas perto da água, nem por um instante.
  • Mantenha sempre um adulto por perto durante o banho, na piscina ou em áreas com baldes e recipientes.
  • Para pessoas com deficiência, avalie a necessidade de apoio físico ou monitoramento contínuo em áreas úmidas.

2. Barreiras físicas e proteção

  • Mantenha baldes e banheiras vazios ou virados para baixo após o uso.
  • Instale tampas seguras e grades em caixas d’água, cisternas ou poços.
  • Em casas com piscina, instale cercas de proteção com portão trancado.
  • Cubra tanques ou lave roupas sob supervisão.

3. Educação e adaptação

  • Ensine às crianças e cuidadores os riscos do afogamento.
  • Utilize tapetes antiderrapantes e barras de apoio no banheiro para evitar quedas que resultem em imersão.
  • Adapte o ambiente de banho conforme o perfil de quem será cuidado (idosos, pessoas com deficiência, crianças pequenas).

Conclusão

A água é fonte de vida, mas também exige responsabilidade. Não basta saber nadar: é preciso prevenir, organizar e vigiar. Um simples balde pode ser um risco — mas também pode ser guardado com consciência. A segurança começa no detalhe.


💧 Posso já preparar a imagem com texto para o Instagram sobre esse artigo? Deseja seguir esse mesmo estilo para o restante da série?

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Comissão da Câmara aprova cursos obrigatórios de acessibilidade em condomínios


A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados aprovou, em 25 de agosto de 2025, um projeto que torna obrigatórios cursos anuais de inclusão e acessibilidade em condomínios residenciais e comerciais. A proposta está no PL 5449/2023, de autoria do deputado Junior Lourenço (PL-MA), e teve parecer favorável do relator Toninho Wandscheer (PP-PR). Pelo texto aprovado, a exigência vale para condomínios com mais de 20 unidades; nos menores, os cursos serão obrigatórios quando houver pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) como morador, funcionário, prestador de serviço ou cliente. Portal da Câmara dos Deputados

O que o curso precisa abordar

Os conteúdos devem contemplar a Lei Brasileira de Inclusão e temas de acessibilidade física e sensorial, além de TEA, e ser ministrados por profissionais especializados. O projeto ainda determina que as capacitações sejam acessíveis (com intérprete de Libras e materiais adaptados), e que síndicos/administradores guardem comprovantes da realização — passíveis de fiscalização. Descumprimentos reiterados podem gerar advertência e multa. Portal da Câmara dos Deputados

Por que isso importa

Na vida condominial, boa parte das barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência é atitudinal. Ao capacitar síndicos e moradores, o PL busca prevenir conflitos, padronizar práticas inclusivas nas áreas comuns e melhorar a autonomia de PCDs, alinhando o cotidiano dos prédios às diretrizes da LBI. Portal da Câmara dos Deputados

Quem é afetado

  • Condomínios com mais de 20 unidades: obrigação anual para síndicos, administradores e condôminos interessados.

  • Condomínios com menos de 20 unidades: obrigação quando houver pessoa com TEA no convívio (morador, trabalhador, prestador de serviços ou cliente). Portal da Câmara dos Deputados

Próximas etapas no Congresso

O texto segue em caráter conclusivo para análise nas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for aprovado nessas duas, pode ir diretamente ao Senado, salvo recurso para votação no Plenário. A tramitação oficial do PL 5449/2023 pode ser acompanhada no portal da Câmara. Portal da Câmara dos Deputados+1


Perfis oficiais dos parlamentares citados

Fontes: Agência Câmara e página de tramitação do PL 5449/2023. Portal da Câmara dos Deputados+1

Prevenção de Cortes e Ferimentos no Lar

Os cortes e ferimentos estão entre os acidentes domésticos mais comuns. Muitas vezes parecem pequenos, mas podem trazer complicações sérias, como infecções ou cicatrizes permanentes. Crianças curiosas, idosos com a pele mais sensível e pessoas com deficiência estão entre os mais vulneráveis. A prevenção é simples e começa com organização e cuidado no uso de objetos cortantes.

Onde acontecem com mais frequência?

  • Cozinha: facas, raladores, vidros quebrados e utensílios de corte.

  • Área de serviço: ferramentas, pregos, lâminas e objetos pontiagudos.

  • Quartos e salas: vidros de copos ou janelas, brinquedos quebrados, móveis com quinas afiadas.

  • Banheiro: barbeadores, lâminas e espelhos quebrados.

Estratégias de prevenção

1. Organização e armazenamento

  • Guarde facas, tesouras e ferramentas em gavetas ou caixas com travas de segurança.

  • Evite deixar copos e pratos de vidro em locais acessíveis a crianças.

  • Prefira utensílios de plástico ou acrílico para uso infantil.

2. Adaptações no ambiente

  • Use protetores de quina em mesas e móveis baixos.

  • Coloque tapetes antiderrapantes para evitar quedas que podem causar cortes.

  • Substitua vidros quebradiços por materiais mais resistentes, como acrílico ou vidro temperado.

3. Hábitos de segurança

  • Ao cozinhar, mantenha facas longe da borda da pia ou da mesa.

  • Não lave vários objetos cortantes juntos para evitar acidentes ao pegar.

  • Verifique sempre brinquedos e utensílios para identificar peças quebradas.

4. Cuidados especiais com crianças e idosos

  • Explique às crianças que tesouras, facas e lâminas não são brinquedos.

  • Ofereça tesouras de ponta arredondada para atividades escolares.

  • Ajude idosos no manuseio de ferramentas afiadas e utensílios de cozinha.

Conclusão

A prevenção de cortes e ferimentos está ligada à organização e à atenção no uso de objetos cortantes. Um ambiente adaptado e supervisionado protege a todos. Pequenas mudanças — como protetores de quina, gavetas trancadas e cuidado no manuseio — fazem uma grande diferença na segurança da família.

Prevenção de Choques Elétricos no Ambiente Doméstico

O uso da eletricidade é indispensável na vida moderna, mas ela exige respeito e cuidado. Os choques elétricos estão entre os acidentes domésticos mais perigosos, pois podem causar desde formigamento leve até queimaduras graves e parada cardíaca. A prevenção começa com atitudes simples que garantem mais segurança a todos — principalmente a crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Por que os choques são tão perigosos?

A corrente elétrica, ao passar pelo corpo humano, pode provocar lesões internas e externas. Em casos mais severos, pode interromper o funcionamento do coração e do sistema respiratório, levando à morte instantânea.

Onde ocorrem com mais frequência?

  • Tomadas sem proteção ou quebradas

  • Fios desencapados ou mal isolados

  • Aparelhos ligados próximos à água (banheiro, cozinha, área de serviço)

  • Extensões sobrecarregadas ou mal utilizadas

  • Interrupções de energia com religamentos bruscos

Estratégias de prevenção

1. Revisão e manutenção elétrica

  • Faça revisões periódicas com profissional habilitado.

  • Substitua fios desgastados, tomadas quebradas e interruptores danificados.

  • Use disjuntores e aterramento adequados no quadro de energia.

2. Proteção física e visual

  • Instale protetores de tomada, especialmente em casas com crianças.

  • Organize os fios de modo que não fiquem soltos ou no caminho.

  • Nunca manipule tomadas ou aparelhos com mãos molhadas ou pés descalços.

3. Uso consciente de aparelhos

  • Não use extensões sobrecarregadas com muitos aparelhos ligados.

  • Ao sair de casa, desligue da tomada eletrodomésticos desnecessários.

  • Mantenha secadores, chapinhas e outros aparelhos longe de pias e banheiras.

4. Adaptações para pessoas com deficiência

  • Posicione interruptores e tomadas de forma acessível, porém segura.

  • Use etiquetas táteis ou sinalização para alertar sobre risco elétrico.

  • Evite que extensões fiquem em locais de circulação de cadeira de rodas ou bengalas.

Conclusão

A eletricidade é uma aliada quando usada com segurança. Pequenas mudanças na instalação, organização e hábitos cotidianos podem evitar tragédias. Cuidar das conexões elétricas é também cuidar da vida.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de SAboya Oliveira.

Razões para Não Dizer "Não porque não" a uma Criança Autista

No convívio diário com crianças, especialmente em situações de educação e disciplina, muitos adultos recorrem à frase curta e seca: “Não porque não”. Essa resposta, embora comum, é um caminho perigoso quando pensamos no desenvolvimento de uma criança autista.

Mais do que um limite, a criança autista precisa de clareza, previsibilidade e explicação. Isso não significa deixar de dizer “não”, mas sim transformar essa negativa em um espaço de aprendizado, segurança e acolhimento.

1. A falta de explicação gera ansiedade

Crianças autistas tendem a ter maior necessidade de compreender a lógica das situações. Quando o adulto não explica, cria-se um vazio que pode aumentar a ansiedade e até provocar crises. Uma simples justificativa como “Não podemos correr agora porque a rua é perigosa” transmite segurança.

2. A previsibilidade é essencial

O autismo está diretamente ligado à importância da rotina e da antecipação do que vai acontecer. Ao explicar o motivo do “não”, o adulto ajuda a criança a entender os limites como parte de um contexto e não como arbitrariedade. Assim, ela aprende a prever consequências e se sente mais estável.

3. O “não” pode se tornar aprendizado

Um “não” vazio fecha a conversa. Já um “não” acompanhado de explicação abre espaço para ensino de valores, regras sociais e habilidades de convivência. Por exemplo: “Não podemos gritar dentro do ônibus, mas podemos cantar quando chegarmos em casa.” Aqui, além da negativa, há uma alternativa positiva.

4. Respeito à comunicação e ao desenvolvimento

A criança autista pode ter dificuldades na compreensão de pistas sociais e nuances implícitas. Portanto, respostas vagas reforçam barreiras. Ser claro e objetivo, respeitando seu ritmo de entendimento, é também uma forma de inclusão e respeito à sua forma de perceber o mundo.

5. Fortalecimento do vínculo afetivo

Quando um adulto se dispõe a explicar e dialogar, a criança percebe cuidado, acolhimento e valorização de sua necessidade de compreender. Isso reforça a confiança no adulto e torna o vínculo mais sólido, algo essencial para a relação entre família, educadores e a criança.

Conclusão

Dizer “não porque não” pode parecer prático no momento, mas compromete a construção de confiança, aprendizagem e segurança da criança autista. O caminho do respeito e da explicação é mais longo, porém infinitamente mais rico. Cada “não” explicado é também uma oportunidade de educar com amor e inclusão.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Prevenção de Intoxicações no Lar: Um Cuidado que Salva Vidas

A intoxicação é um dos acidentes domésticos mais silenciosos e perigosos, afetando principalmente crianças pequenas e pessoas com deficiência intelectual. Muitos casos poderiam ser evitados com atitudes simples, como guardar corretamente produtos perigosos ou manter medicamentos fora de alcance.

Por que a intoxicação doméstica é tão comum?

Em casa, usamos muitos produtos potencialmente tóxicos no dia a dia: produtos de limpeza, remédios, cosméticos, inseticidas, plantas e até alimentos vencidos ou mal conservados. Quando esses itens são deixados ao alcance de quem não entende o perigo, o risco de ingestão ou contato acidental é grande — especialmente com crianças pequenas, que costumam explorar o mundo com as mãos e a boca.

Fontes comuns de intoxicação

Medicamentos deixados fora do armário ou em embalagens abertas

Produtos de limpeza armazenados em garrafas de refrigerante ou sem identificação

Cosméticos, perfumes e cremes usados como "brinquedos" por crianças

Inseticidas, raticidas e venenos mal armazenados

Plantas tóxicas cultivadas em casa ou no jardim

Alimentos vencidos ou fora da refrigeração adequada


Estratégias de prevenção

1. Armazenamento correto

Guarde medicamentos e produtos químicos em armários altos e trancados.

Evite reutilizar garrafas de refrigerante ou água para armazenar outros líquidos.

Sempre mantenha os rótulos originais nos produtos.


2. Supervisão e educação

Oriente as crianças sobre o que pode e o que não pode ser tocado ou ingerido.

Nunca diga que remédio é “doce” para convencer uma criança a tomar.

Supervisione o uso de produtos de limpeza e mantenha-os longe durante a faxina.


3. Sinalização e descarte

Identifique produtos perigosos com etiquetas ou fitas coloridas.

Faça o descarte correto de medicamentos vencidos em farmácias autorizadas.

Evite acumular produtos duplicados ou vencidos em casa.


4. Atenção especial a pessoas com deficiência intelectual

Adapte a comunicação com sinais visuais ou pictogramas para indicar o perigo.

Reforce a organização dos produtos em locais de difícil acesso ou com barreiras físicas.


Conclusão

A prevenção de intoxicações começa com o olhar atento para o que está ao alcance das mãos. Proteger é organizar, guardar e orientar. Um lar mais seguro é um lar mais consciente. Com pequenos gestos, evitamos grandes tragédias

No próximo artigo: Prevenção de choques elétricos.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Mais Rigor e Respeito: Proposta Eleva Multa para Estacionar Indevidamente em Vagas de Pessoas com Deficiência


No dia 18 de março de 2025, o deputado Juninho do Pneu (União-RJ) apresentou o Projeto de Lei nº 4767/2024, que visa endurecer as punições para quem estaciona em vagas reservadas a pessoas com deficiência. Atualmente, a infração é considerada gravíssima, com multa de R$ 293,47 e aplicação de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A proposta busca triplicar esse valor, elevando a multa para R$ 880,41. Além disso, prevê que, em caso de reincidência no prazo de dois anos, a penalidade seja agravada em cinco vezes, chegando a R$ 1.467,35.

Segundo Juninho do Pneu, a ocupação indevida dessas vagas representa um ato de desrespeito aos princípios de igualdade e solidariedade, além de prejudicar diretamente aqueles que realmente necessitam do benefício.

O relator do projeto na Comissão de Viação e Transportes, deputado Marcos Tavares (PDT-RJ), também defendeu a medida. Em seu parecer favorável, destacou que é preciso impor ainda mais rigor nas penalidades, sobretudo para infratores reincidentes, de forma a alcançar um verdadeiro efeito dissuasório.

Atualmente, o PL 4767/2024 tramita em caráter conclusivo. Depois de passar pela Comissão de Viação e Transportes, segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado nessas etapas, será encaminhado para votação no Plenário da Câmara e, posteriormente, no Senado — último passo antes de se tornar lei.

Serviço

Para acompanhar os parlamentares responsáveis pela proposta:

  • Deputado Juninho do Pneu (União-RJ) — Instagram: @juninhodopneuoficial 

  • Deputado Marcos Tavares (PDT-RJ) — Instagram:  @oficialmarcostavares

    Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
    Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.



Dia do Psicólogo: Quem Cuida da Mente Também Precisa de Reconhecimento

Em 27 de agosto, celebramos o Dia do Psicólogo, uma data que marca a regulamentação da profissão no Brasil (Lei nº 4.119/1962) e nos convida a refletir sobre a importância do cuidado com a saúde mental — direito de todos, dever de cada um.

A Essência da Psicologia: Cuidar, Ouvir, Acolher

Mais do que uma profissão, a Psicologia é um ato contínuo de escuta, empatia e construção de caminhos possíveis. O psicólogo atua nas mais diversas áreas: da clínica à educação, da saúde ao esporte, da justiça à assistência social. Em todas elas, sua função primordial é promover o bem-estar emocional, a autonomia e o desenvolvimento pessoal e coletivo.

Seja nas escolas, nos postos de saúde, nas empresas ou em hospitais, esses profissionais ajudam a transformar vidas com uma escuta qualificada e uma escuta sensível, especialmente em tempos difíceis como os que vivemos.

Psicologia e Inclusão: A Voz das PCDs Também Importa

No Cantinho dos Amigos Especiais, não poderíamos deixar de destacar a contribuição dos psicólogos no acompanhamento de pessoas com deficiência. A Psicologia Inclusiva é um ramo essencial, pois atua não apenas nas questões emocionais e comportamentais, mas também na luta contra o capacitismo, ajudando a promover a autoestima, a aceitação das diferenças e o respeito à singularidade de cada pessoa.

A atuação do psicólogo, nesse contexto, vai muito além da clínica: ele é parceiro das famílias, aliado dos professores, orientador de cuidadores e defensor de políticas públicas que assegurem dignidade e acessibilidade. Sem esse olhar sensível, muitos sujeitos permaneceriam invisíveis à sociedade.

Saúde Mental Não É Luxo, É Direito!

Ainda hoje, muitas pessoas acreditam que procurar um psicólogo é "coisa de gente fraca". Mas a verdade é justamente o contrário: buscar ajuda é um sinal de coragem e maturidade emocional. A saúde mental impacta todas as esferas da vida: relações, trabalho, aprendizado, qualidade de vida.

Para as pessoas com deficiência, que frequentemente enfrentam sobrecarga emocional, preconceito e invisibilidade, o suporte psicológico pode ser um divisor de águas. É por meio desse acompanhamento que muitos encontram voz, força e propósito para seguir adiante.

Gratidão aos Psicólogos e Psicólogas!

Neste 27 de agosto, o Cantinho dos Amigos Especiais parabeniza e agradece a todos os psicólogos e psicólogas que fazem da escuta um instrumento de transformação social.

Vocês são como pontes: ligam o medo à coragem, a dor à superação, o silêncio à palavra. Que o reconhecimento e o cuidado que vocês oferecem diariamente também voltem em forma de valorização e respeito.

Feliz Dia do Psicólogo!

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

TV 3.0: A televisão do futuro — agora no Brasil

A TV 3.0 representa uma revolução na forma como a televisão será transmitida e consumida no Brasil. Mais do que uma simples atualização tecnológica, esse novo modelo amplia o acesso à informação e ao entretenimento, priorizando a interatividade, a conectividade e a acessibilidade — especialmente para pessoas com deficiência (PCDs) e populações em situação de vulnerabilidade digital.

O que é a TV 3.0?

A TV 3.0 é a evolução da TV digital brasileira (atualmente conhecida como TV 2.0). Ela combina transmissão por radiodifusão com acesso à internet, oferecendo uma experiência muito mais rica e interativa ao telespectador. A proposta é transformar a televisão aberta em algo semelhante a uma plataforma de streaming, com qualidade superior de imagem e som, além de recursos personalizados.

Entre os principais avanços estão:

  • Imagens em resolução 4K e 8K;

  • Som imersivo, comparável ao de salas de cinema;

  • Personalização de conteúdo por meio de inteligência artificial;

  • Aplicativos nativos nas transmissões;

  • Capacidade de interações ao vivo com a programação.

Cronograma de implantação

O Brasil já regulamentou oficialmente a TV 3.0, e a previsão é que os primeiros televisores compatíveis com o novo padrão cheguem ao mercado ainda em 2025. A expansão completa da tecnologia deve ocorrer até 2027, em paralelo à manutenção do atual sistema digital (TV 2.0), garantindo uma transição gradual.

Avanços em acessibilidade para PCDs

A grande promessa da TV 3.0 está no seu potencial inclusivo. A nova geração da televisão aberta foi pensada para atender públicos diversos, com forte ênfase na acessibilidade digital. Entre os recursos previstos, destacam-se:

  • Melhoria nas legendas ocultas e audiodescrição com maior clareza e sincronização;

  • Suporte a múltiplas faixas de áudio, permitindo, por exemplo, a escolha entre dublagem, áudio original, Libras ou narração descritiva;

  • Interface mais intuitiva, com possibilidades de comando por voz e integração com tecnologias assistivas;

  • Datacasting — tecnologia que permite a transmissão de dados juntamente com o sinal de vídeo, útil para conteúdos educacionais, informativos e serviços públicos acessíveis, mesmo em regiões sem internet.

Esses recursos são especialmente importantes para pessoas com deficiência visual, auditiva, mobilidade reduzida ou dificuldade de leitura, ampliando a autonomia e a participação ativa na sociedade.

Inclusão digital para todos

Além da acessibilidade para PCDs, a TV 3.0 é estratégica para enfrentar o desafio da inclusão digital no Brasil. A tecnologia permite:

  • Alcance ampliado do sinal, especialmente em áreas remotas e de baixa renda;

  • Funcionamento offline (em modo básico), com benefícios adicionais ao se conectar à internet;

  • Acessibilidade econômica, desde que haja políticas públicas de incentivo à aquisição de conversores ou novos aparelhos;

  • Maior acesso à informação de qualidade, sem depender exclusivamente de plataformas pagas.

Interatividade e protagonismo

Outro destaque da TV 3.0 é o grau de interatividade proporcionado ao usuário. Será possível:

  • Votar em tempo real em programas de auditório;

  • Escolher o ângulo de câmeras em eventos esportivos;

  • Acessar estatísticas, dados extras e fazer compras diretamente da TV;

  • Interagir com conteúdos educativos e informativos de forma personalizada.

Essa interação poderá ser feita inclusive por controle remoto com acessibilidade, comandos de voz ou dispositivos adaptados — o que representa uma conquista significativa para o público com deficiência.

Desafios e oportunidades

Embora as possibilidades sejam amplas, a implantação da TV 3.0 exige atenção a alguns pontos:

  • Garantia de acessibilidade econômica, com políticas que viabilizem o acesso de pessoas com menor renda a equipamentos compatíveis;

  • Capacitação técnica de produtores de conteúdo para usar os recursos acessíveis da nova tecnologia;

  • Garantia de produção de conteúdo realmente inclusivo, e não apenas técnico.

Se bem conduzida, essa transição tecnológica pode ampliar horizontes e consolidar a TV aberta como um meio verdadeiramente democrático, culturalmente rico e inclusivo — com especial destaque para as pessoas com deficiência.


Fontes:

  1. https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/08/27/o-que-e-tv-30-como-funciona-copa-do-mundo-tv-interativa.htm

  2. https://www.poder360.com.br/poder-infra/saiba-como-vai-funcionar-a-tv-3-0-no-brasil/

  3. https://tvtnews.com.br/projeto-tv-3-0-o-que-e-e-quais-os-beneficios/

  4. https://portaln10.com.br/tec/brasil-regulamenta-tv-3-0-e-projeta-estreia-durante-a-copa-de-2026-307871/

  5. https://lexlegal.com.br/tv-3-0-o-que-muda-com-o-novo-padrao-e-os-desafios-legais-da-integracao-com-a-internet/

  6. https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/noticias/2025/08/presidente-assina-decreto-que-regulamenta-a-tv-3-0-nova-geracao-da-televisao-aberta-brasileira

  7. https://fastcompanybrasil.com/news/tv-3-0-veja-quando-o-novo-sistema-de-televisao-deve-chegar-ao-brasil/

  8. https://inatel.br/blog/tv-30-a-transformacao-da-televisao-aberta-no-brasil/

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
Colaboração: Alexandre Ávila de Lima.

Prevenção de Queimaduras no Ambiente Doméstico

As queimaduras estão entre os acidentes domésticos mais frequentes e podem ter consequências graves. Elas podem ser causadas por líquidos quentes, fogo, superfícies aquecidas ou até produtos químicos. Prevenir queimaduras é fundamental para proteger principalmente crianças, idosos e pessoas com deficiência, que são mais vulneráveis.

Por que as queimaduras são tão preocupantes?

Uma queimadura pode variar de leve (vermelhidão da pele) a grave (lesões profundas que necessitam de hospitalização). Além da dor intensa, podem deixar cicatrizes permanentes e causar complicações sérias, como infecções e perda de mobilidade.

Situações de risco mais comuns

  • Cozinha: panelas no fogão, forno aberto, líquidos fervendo e frituras.

  • Banheiro: água muito quente no chuveiro ou torneira.

  • Área de serviço: ferro de passar roupas, chapinhas e secadores.

  • Produtos químicos: alvejantes, desinfetantes e solventes mal armazenados.

Estratégias de prevenção

1. Segurança na cozinha

  • Coloque panelas nas bocas traseiras do fogão, com cabos virados para dentro.

  • Nunca deixe crianças sozinhas na cozinha enquanto o fogão estiver ligado.

  • Utilize luvas térmicas ao manusear formas e assadeiras.

  • Evite carregar líquidos quentes com crianças no colo.

2. Cuidados com água quente

  • Ajuste o termostato do chuveiro ou aquecedor para evitar temperaturas muito altas.

  • Sempre teste a água antes de dar banho em crianças ou idosos.

3. Aparelhos elétricos

  • Desligue o ferro de passar e chapinha logo após o uso.

  • Guarde aparelhos aquecidos fora do alcance de crianças.

4. Produtos químicos

  • Mantenha-os bem fechados e fora do alcance de crianças.

  • Evite transferir para garrafas ou recipientes sem rótulo, o que pode causar enganos.

Conclusão

A maioria das queimaduras pode ser evitada com simples atitudes de precaução. Organizar a cozinha, ajustar a temperatura da água, usar equipamentos de proteção e manter produtos químicos fora do alcance são passos fundamentais. Uma casa segura protege não apenas contra quedas, mas também contra o perigo silencioso das queimaduras.

No próximo artigo desta série, falaremos sobre a prevenção de intoxicações.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Lei 18.182/2025: Inclusão escolar é agora um direito reforçado em São Paulo

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, em 21 de agosto de 2025, a Lei nº 18.182, um marco importante para a educação inclusiva. A nova legislação assegura garantias específicas para crianças com deficiência e/ou transtornos do neurodesenvolvimento dentro do ambiente escolar.

📌 O que a lei traz de novidade?

Embora o texto completo ainda esteja em fase de divulgação, a ementa da lei é clara: ela busca proteger os direitos das crianças que enfrentam barreiras no aprendizado, garantindo que escolas públicas e privadas ofereçam condições adequadas de ensino.
Isso inclui:

  • Acessibilidade física e pedagógica;
  • Recursos e adaptações necessárias para aprendizagem;
  • Apoio especializado, quando indicado;
  • Ambiente escolar inclusivo, onde a criança não seja segregada, mas inserida no convívio coletivo.

🌱 Por que isso é importante?

A inclusão escolar não é apenas um direito previsto na Lei Brasileira de Inclusão (LBI, nº 13.146/2015), mas também um passo essencial para a construção de uma sociedade mais justa.
Muitas famílias ainda enfrentam dificuldades ao buscar vagas ou adaptações para seus filhos. Com essa lei estadual, São Paulo fortalece a rede de proteção já existente e cria mecanismos para reduzir desigualdades no acesso à educação.

✨ Reflexão espírita

Do ponto de vista espiritual, cada criança é um espírito em jornada evolutiva. As diferenças físicas, sensoriais ou cognitivas não diminuem em nada a grandeza dessa caminhada. Pelo contrário: são oportunidades de aprendizado para todos nós — pais, professores, colegas de classe e sociedade.
Como disse Emmanuel, através de Chico Xavier:

“A criança é o futuro sempre presente, reclamando amor para que não se perca.”

🙌 O papel da família e da escola

A lei é um avanço, mas inclusão de verdade só acontece com união de esforços:

  • A família precisa participar ativamente do processo;
  • A escola deve estar aberta a aprender com as necessidades de cada aluno;
  • A sociedade precisa combater preconceitos e oferecer apoio.

📢 Conclusão

A Lei 18.182/2025 é mais uma vitória na luta por inclusão e acessibilidade. O Cantinho dos Amigos Especiais acompanha com esperança e vigilância, para que esses direitos não fiquem apenas no papel, mas sejam vividos no dia a dia das nossas crianças.


🔗 Leia mais no site da Alesp e acompanhe as atualizações: www.al.sp.gov.br

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Vamos juntos divulgar conquistas que fazem diferença na vida das pessoas com deficiência e suas famílias.

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Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.


Quer que eu prepare também uma imagem em estilo aquarelado para ilustrar a matéria (com crianças diversas na escola, em clima de acolhimento e aprendizado)?

Prevenção de Quedas no Ambiente Doméstico

As quedas são um dos acidentes domésticos mais comuns e preocupantes, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Embora muitas vezes pareçam inevitáveis, a maioria das quedas pode ser prevenida com medidas simples de segurança e organização do ambiente.

Por que as quedas são tão perigosas?

Uma queda pode causar desde pequenas escoriações até fraturas graves, traumatismos cranianos e sequelas permanentes. Para idosos, o risco é ainda maior: além da fragilidade óssea, as quedas podem comprometer a autonomia e a qualidade de vida.

Locais mais comuns de queda

  • Banheiro: piso molhado, tapetes soltos, ausência de barras de apoio.

  • Escadas: degraus escorregadios, pouca iluminação, falta de corrimão.

  • Cozinha e áreas de serviço: líquidos derramados, utensílios espalhados no chão.

  • Quartos e salas: tapetes soltos, fios elétricos atravessando o caminho, móveis mal posicionados.

Estratégias de prevenção

1. Adaptações estruturais

  • Instalar barras de proteção em banheiros, especialmente próximo ao vaso sanitário e no box do chuveiro.

  • Utilizar corrimãos firmes em ambos os lados das escadas.

  • Aplicar faixas antiderrapantes em pisos escorregadios e degraus.

  • Investir em boa iluminação em corredores, escadas e entradas.

2. Organização do espaço

  • Retirar tapetes soltos ou substituí-los por modelos antiderrapantes.

  • Manter corredores e passagens livres de objetos.

  • Guardar brinquedos, baldes e utensílios fora do caminho.

  • Evitar fios soltos; se necessário, prender com fita ou conduíte.

3. Hábitos seguros

  • Secar imediatamente qualquer líquido derramado.

  • Usar calçados fechados e antiderrapantes dentro de casa, evitando chinelos frouxos.

  • Incentivar crianças e idosos a usarem o apoio das barras sempre que necessário.

  • Para pessoas com mobilidade reduzida, considerar o uso de bengalas ou andadores.

Conclusão

A prevenção de quedas não exige grandes investimentos, mas sim atenção e cuidado diário. Medidas como a instalação de barras de proteção, a boa iluminação dos ambientes e a organização do espaço tornam a casa mais segura para todos. Garantir um ambiente doméstico livre de riscos é uma forma de preservar a saúde, a autonomia e a tranquilidade de toda a família.

No prróximo artigo desta série, abordaremos a prevenção de queimaduras no ambiente doméstico.

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Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Acidentes Domésticos: Como Tornar o Lar um Lugar Mais Seguro

O lar é tradicionalmente visto como um espaço de proteção, acolhimento e bem-estar. No entanto, é dentro de casa que acontecem muitos dos acidentes que colocam em risco a saúde e até a vida de crianças, idosos e pessoas com deficiência. Escorregões, queimaduras, intoxicações e choques elétricos estão entre os acidentes mais comuns — e todos eles podem ser prevenidos.

Por que falar sobre acidentes domésticos?

Segundo dados de órgãos de saúde, uma grande parte dos atendimentos em prontos-socorros está ligada a incidentes ocorridos dentro de casa. Muitas vezes, esses acidentes não estão relacionados a imprudência, mas sim a ambientes que não foram adaptados para garantir segurança.

Quem corre mais risco?

  • Crianças pequenas, por sua curiosidade natural e falta de noção de perigo.

  • Idosos, pela fragilidade óssea, equilíbrio comprometido e doenças associadas.

  • Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, que podem encontrar obstáculos em ambientes não preparados.

Acidentes mais frequentes

Entre os acidentes domésticos mais relatados estão:

O papel da prevenção

A boa notícia é que grande parte desses acidentes pode ser evitada. Com medidas simples — como instalar barras de apoio, organizar melhor os ambientes, supervisionar crianças e armazenar produtos de forma correta — é possível reduzir significativamente os riscos.

Uma série para proteger sua família

A partir deste artigo, apresentaremos uma sequência de textos dedicados a cada tipo de acidente doméstico, trazendo dicas práticas de prevenção e soluções acessíveis para transformar sua casa em um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.