sábado, 1 de novembro de 2025

💙 Novembro Azul: cuidar da saúde também é um ato de amor e inclusão

O mês de novembro é marcado por uma importante campanha de conscientização: o Novembro Azul, dedicada à saúde do homem, especialmente à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Mais do que uma cor, o azul simboliza o alerta para um tema que ainda enfrenta muitos tabus e silêncios.

👨‍⚕️ Saúde masculina: quebrar o preconceito, salvar vidas

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
Apesar disso, muitos ainda resistem a buscar ajuda médica, seja por medo, vergonha ou falta de informação.
Falar sobre o assunto, portanto, é um ato de coragem e amor próprio. O diagnóstico precoce permite tratamentos menos invasivos e maiores chances de cura, mostrando que cuidar-se é um sinal de força — e não de fraqueza.

♿ E os homens com deficiência?

Para homens com deficiência física, visual, intelectual ou múltipla, a prevenção também deve ser garantida com acessibilidade e respeito.
Consultas, exames e campanhas precisam ser adaptadas:

  • Ambientes acessíveis, com rampas, sinalização tátil e atendimento humanizado;
  • Profissionais capacitados para acolher diferentes necessidades;
  • Materiais informativos acessíveis, em braile, áudio, Libras e linguagem simples.

O direito à saúde é universal e deve incluir todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou sensoriais.

💬 Falar sobre sentimentos também é saúde

O Novembro Azul também propõe uma reflexão sobre a saúde emocional masculina.
Depressão, ansiedade e isolamento ainda são realidades pouco debatidas entre os homens.
Criar espaços de diálogo, grupos de apoio e campanhas inclusivas ajuda a romper o estigma de que “homem não chora” e incentiva o autocuidado integral — corpo, mente e espírito.

🌎 Cuidar de si é cuidar do mundo

A saúde é um bem coletivo. Quando um homem se cuida, ele inspira outros — filhos, amigos, colegas de trabalho — a fazerem o mesmo.
E, no universo das pessoas com deficiência, esse cuidado é também um ato de resistência e valorização da vida, mostrando que a inclusão começa dentro de cada um de nós.


💡 Dica do Cantinho:

Agende seus exames, converse com seu médico e compartilhe informações com quem você ama.
A prevenção é o primeiro passo para uma vida longa, ativa e com qualidade!


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

💜 Novembro Roxo: a luta pela vida que começa antes do tempo

O mês de novembro é marcado por uma causa que toca profundamente o coração de muitas famílias: a prematuridade. Celebrado mundialmente em 17 de novembro, o Dia da Prematuridade nos convida a refletir sobre a delicada trajetória dos bebês que chegam ao mundo antes das 37 semanas de gestação.

Essas crianças, chamadas de prematuras, muitas vezes precisam enfrentar uma verdadeira batalha pela vida desde o primeiro suspiro — dentro de incubadoras, rodeadas de aparelhos e de profissionais que se tornam parte da família durante os dias e meses de internação na UTI neonatal.

👶 Prematuridade e deficiência: uma relação possível

Nem todo bebê prematuro nasce com sequelas, mas a prematuridade é um dos fatores de risco mais significativos para o surgimento de deficiências.
O desenvolvimento do cérebro, dos pulmões, dos olhos e de outros órgãos ainda não está completo, o que pode causar complicações como:

  • Paralisia cerebral;
  • Baixa visão ou cegueira;
  • Deficiência auditiva;
  • Dificuldades motoras e cognitivas;
  • Problemas respiratórios crônicos.

Essas condições não diminuem o valor nem a beleza da vida desses pequenos guerreiros. Elas apenas mostram que o caminho será diferente, exigindo mais cuidado, acompanhamento e, sobretudo, amor.

💜 A importância do cuidado e do acolhimento

O nascimento prematuro não é apenas um desafio médico, mas também emocional e social. As famílias vivem um misto de medo, esperança e exaustão.
Por isso, campanhas como o Novembro Roxo são fundamentais para promover informação e empatia.
A conscientização ajuda a sociedade a compreender que a deficiência não é uma sentença, e sim uma condição de vida que pode ser acompanhada com dignidade e inclusão desde os primeiros dias.

🌼 O olhar do Cantinho

No Cantinho dos Amigos Especiais, acreditamos que cada história de vida é única — e que o amor, aliado ao conhecimento, é o melhor remédio para vencer o preconceito e o desconhecimento.
A criança que nasceu prematura pode ser o adulto resiliente, criativo e sensível que transforma o mundo com sua experiência.
Ela ensina que a força não está no tamanho, mas na coragem de lutar todos os dias.

💜 Conclusão

O Novembro Roxo é um convite à solidariedade e à inclusão.
É o momento de apoiar as famílias, valorizar os profissionais de saúde e lembrar que toda vida — independentemente do tempo de gestação ou das limitações — merece respeito, cuidado e amor.

💜 “Ser prematuro é nascer antes do tempo, mas nunca antes do amor.”


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Auto responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Cidades para Todos: acessibilidade arquitetônica e atitudinal no Dia Mundial das Cidades

O Dia Mundial das Cidades (31 de outubro) encerra o Urban October, mobilização da ONU-Habitat para refletirmos sobre os desafios e as oportunidades da vida urbana. A data, celebrada desde 2014, destaca que cidades inclusivas são um direito de todos.

Por que falar de acessibilidade hoje?

Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo têm algum tipo de deficiência. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) assegura a remoção de barreiras e a igualdade de oportunidades — abrangendo tanto o ambiente físico quanto as atitudes das pessoas e das instituições.

Acessibilidade arquitetônica: quando a cidade acolhe no concreto

A acessibilidade arquitetônica garante autonomia, segurança e independência em edifícios e espaços públicos. No Brasil, os parâmetros de projeto e adaptação estão consolidados na ABNT NBR 9050:2020 e dialogam com o Desenho Universal.

Elementos essenciais que fazem diferença no dia a dia:

  • Calçadas contínuas e niveladas, com faixa livre de circulação e piso tátil direcional/alerta bem instalado e contrastante.

  • Rebaixamento de guias (rampas) corretamente dimensionado, sem degraus no encontro com a rua.

  • Travessias acessíveis: tempos de semáforo adequados, botoeiras em altura acessível, sinalização sonora e visual.

  • Transporte acessível: ônibus com elevador ou piso baixo, assentos reservados e informação visual e sonora nas paradas.

  • Rotas acessíveis internas em prédios: rampas, elevadores, corrimãos duplos, portas e circulações com largura adequada, banheiro acessível sinalizado.

  • Sinalização e comunicação com alto contraste, pictogramas compreensíveis e wayfinding intuitivo.

Dica para gestores e arquitetos: em obras novas e reformas, exija memorial de acessibilidade, ART/RRT e verifique a rota porta a porta (calçada → acesso → circulação interna → sanitário → serviço), com auditorias envolvendo usuários reais.

Acessibilidade atitudinal: quando a cidade acolhe nas relações

A LBI define barreiras atitudinais como atitudes e comportamentos que limitam a participação em igualdade de condições. Mesmo com rampa pronta, preconceito, desinformação ou “boa vontade sem preparo” ainda podem excluir.

Boas práticas para governos, serviços e comércio:

  • Atendimento respeitoso e informado: pergunte como ajudar, não presuma. Fale com a pessoa, não com o acompanhante.

  • Comunicação acessível: linguagem clara; materiais em leitura fácil; Libras e legendas quando possível; avisos em áudio e texto; site acessível.

  • Direito ao cão-guia e às tecnologias assistivas sempre respeitado.

  • Filas e assentos preferenciais sem desconfiança ou constrangimento.

  • Treinamento periódico das equipes para evitar microagressões, infantilização e “capacitismo cordial”.

Checklist rápido (para salvar e compartilhar)

Para quem gere espaços: rota acessível contínua desde a calçada; banheiro acessível; informação em múltiplos formatos; equipe treinada; canal de ouvidoria acessível.
Para cidadãos e ativistas: documente barreiras; planeje eventos com Libras/legendagem e rota acessível; revise práticas a partir do feedback dos usuários.

Conclusão

Cidades verdadeiramente inteligentes são as que removem barreiras e ampliam liberdades — no concreto das calçadas e no invisível das atitudes. No Dia Mundial das Cidades, renovamos o compromisso: ninguém fica de fora.


Fontes

  • UN-Habitat — World Cities Day e Urban October.

  • Tema 2025: People-Centred Smart Cities e observância global em Bogotá.

  • Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) — conceitos de barreiras e acessibilidade.

  • ABNT NBR 9050:2020 — critérios de acessibilidade em edificações e espaços urbanos.

  • Decreto 5.296/2004 — definição de Desenho Universal no Brasil.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Halloween acessível: como pessoas com deficiência podem curtir a festa — e como organizar eventos realmente inclusivos

No Brasil, o “Dia das Bruxas” já virou tradição em escolas, condomínios, shoppings, festas de bairro e igrejas — cada lugar com seu jeitinho. A boa notícia: dá para aproveitar tudo isso com segurança e autonomia, desde que a organização pense na acessibilidade desde o começo e que cada pessoa adapte o que fizer sentido para sua realidade. Abaixo, reunimos orientações práticas por tipo de deficiência e checklists prontos para usar no seu evento.


Dicas gerais para qualquer festa

  • Planeje com acessibilidade desde o convite: informe horários mais calmos (“sessão silenciosa”), rota acessível, banheiros, regras de som/luz, cardápio e contatos de suporte.
  • Sinalização clara: use placas grandes, alto contraste, pictogramas e setas simples.
  • Som e luzes: evite estrobos; mantenha volume moderado; ofereça momentos “sensoriais leves”.
  • Rotas seguras: livres de cabos, enfeites pendentes no caminho e fumaça que diminua a visibilidade.
  • Pontos de apoio: cadeiras, água, área de descanso tranquila e equipe identificada.
  • Identificação opcional: cartões tipo “Posso não gostar de toques; prefiro acenar”.
  • Comunicação multimodal: texto + Libras (via QR code) + áudio (narração curta).

Por tipo de deficiência

1) Pessoa com deficiência visual (cegueira/baixa visão)

  • Convites e mapas: disponibilize versão de alto contraste e texto acessível; acrescente áudio-descrição curtinha do espaço (“entrada com rampa à direita; salão amplo; mesas ao fundo”).
  • Rota tátil e guia humano: organize voluntários treinados para condução segura (pergunte antes de tocar).
  • Decoração e fantasias: privilegie contrastes fortes nas bordas de degraus/escadas; evite pendentes na altura do rosto.
  • “Doces ou travessuras” em condomínios: sinalize as portas participantes com símbolo grande; ofereça campainhas com aviso sonoro claro.

2) Pessoa surda ou com deficiência auditiva

  • Informação em Libras: um QR code com recado em Libras e legendas dos avisos principais (regras, horários, emergências).
  • Alertas visuais: chamadas importantes devem ter luz/placa além do áudio.
  • Música e conversa: deixe área de som baixo para favorecer leitura labial; mantenha boa iluminação facial.

3) Pessoa com surdocegueira

  • Ponto de referência tátil: tapetes ou fitas táteis para orientar caminho.
  • Equipe preparada: ao menos uma pessoa que conheça comunicação tátil básica ou saiba acionar intérprete remoto.
  • Objetos reais de referência: miniaturas/elementos do tema para explicar o ambiente pelo tato.

4) Pessoa com deficiência física/mobilidade reduzida

  • Acessos: rampas funcionais, portas livres, corrimãos firmes, banheiro acessível sinalizado.
  • Altura das mesas e balcões: permita alcance confortável para cadeira de rodas.
  • Fila inclusiva: priorize atendimento e estação baixa para entrega de doces/brindes.
  • Fantasias funcionais: evite capas longas que prendam nas rodas; prefira presilhas em vez de amarrações difíceis.

5) Pessoa com deficiência intelectual

  • Rotina previsível: quadro simples com sequência de atividades (pictogramas + horários).
  • Regras objetivas: “Sem sustos físicos”, “Nada de pegar por trás”, “Peça permissão antes de tocar fantasia”.
  • Espaço de descompressão: cantinho calmo com menos estímulos para pausas.

6) Pessoa no espectro autista (TEA)

  • Controle sensorial: ofereça hora tranquila (menos gente/menos som), evite efeitos de luz piscante.
  • Comunicação clara: instruções curtas, visuais e repetíveis; sinal de “pode/não pode”.
  • Alternativas ao toque: cumprimente com aceno; nada de sustos combinados sem consentimento.
  • Kit sensorial opcional: abafadores de ruído, óculos escuros, cartão “Preciso de pausa”.

7) Pessoa com deficiência psicossocial/saúde mental

  • Ambiente acolhedor: evite sustos agressivos, violência visual excessiva e enredos de terror pesado.
  • Ponto seguro: local indicado onde a pessoa possa respirar, com alguém treinado para acolher.

8) Deficiências múltiplas

  • Plano combinado: some as estratégias acima e defina com a pessoa/cuidador o que é prioridade (rota, som, comunicação, alimentação).

Fantasias e make acessíveis

  • Tecidos respiráveis e leves, sem cheiros fortes.
  • Fechos fáceis (velcro/ímã) e zero amarrações no pescoço.
  • Maquiagem hipoalergênica; teste antes.
  • Adaptações criativas para cadeira de rodas (carroça de bruxa, nave do “astronauta das abóboras”), sempre mantendo visibilidade e manobrabilidade.

Alimentação: segurança em primeiro lugar

  • Informe alérgenos (glúten, leite, amendoim etc.) em cartõezinhos simples.
  • Disponibilize opções sem açúcar e sem corante para quem precisa.
  • Tenha água sempre à mão e lixeira acessível.
  • Para crianças, prefira porções pequenas e embalagens fáceis de abrir.

Para quem organiza em escola/condomínio/igreja/shopping

  • Convite acessível (modelo): texto claro + QR com Libras + áudio; ícones para rampa, banheiro acessível, sessão sensorial leve.
  • Mapa simples: entrada, banheiros, área calma, primeiros socorros.
  • Brincadeiras adaptadas: pescaria com varinhas magnéticas grandes; caça-ao-tesouro com pistas visuais e táteis; pintura em mesa baixa.
  • Equipe orientada: linguagem respeitosa, perguntar antes de ajudar, combinar sinais de pausa.
  • Emergência: contato visível, ponto de encontro e fluxo de evacuação sem obstáculos.

Para famílias e pessoas com deficiência

  • Planeje sua rota/horário: prefira horários menos cheios; combine um ponto de encontro.
  • Leve um “mini-kit” pessoal: água, lanchinho seguro, remédios, cartão médico/alérgenos, protetor auditivo/óculos.
  • Ajuste expectativas: o objetivo é curtir no seu ritmo — vale participar só de parte da festa.
  • Combine limites com antecedência: toques, fotos, sustos, barulho.

Decoração segura (checklist rápido)

  • [ ] Nada pendendo na altura do rosto.
  • [ ] Fios e extensões protegidos.
  • [ ] Saídas de emergência sinalizadas.
  • [ ] Volume e luz sob controle; sem estrobo.
  • [ ] Espaço de descanso calmo identificado.
  • [ ] Banheiro acessível liberado e indicado.

Comunicação inclusiva (checklist rápido)

  • [ ] Convite com texto + Libras + áudio.
  • [ ] Placas de alto contraste com pictogramas.
  • [ ] Avisos importantes também em legenda/painel.
  • [ ] Mapa simples do local + QR com rota acessível.

Modelo de avisos prontos (copie e use)

  • Placa na porta acessível: “Doces acessíveis aqui! Temos opções sem açúcar e sem glúten. Fale com a equipe 😊”
  • Aviso sensorial: “Das 17h às 18h: Hora Tranquila (menos som, sem luz piscante).”
  • Etiqueta de respeito: “Peça permissão antes de tocar fantasias e adereços. Obrigado!”

Conclusão

Halloween é para todo mundo. Quando a acessibilidade entra no planejamento — do convite às brincadeiras —, a festa ganha novas cores e abraça quem precisa de rotas, sons, luzes e ritmos diferentes. E isso não “tira a graça”: multiplica as possibilidades.

Se quiser, já deixo este conteúdo no formato de post para o blog e crio uma imagem 1:1 para o Instagram (sem texto ou com chamada curta) no estilo aquarelado do Cantinho. Prefere com ou sem texto na imagem?

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Competência Não É Capacitismo: Entenda a Diferença

Em tempos em que se fala tanto sobre inclusão e respeito, ainda surgem dúvidas sobre o que é ou não é capacitismo. Uma das mais comuns é esta: “Será que dizer que uma pessoa precisa ter competência mínima para exercer seu trabalho é ser capacitista?”

A resposta é simples: não. Mas vale entender o porquê.


💡 O que é capacitismo

O capacitismo é o preconceito contra pessoas com deficiência.
Ele se manifesta quando alguém acredita que uma pessoa é menos capaz só porque tem uma deficiência física, sensorial ou intelectual.
É o olhar que limita, que julga, que coloca o foco na deficiência em vez de enxergar o ser humano e suas potencialidades.

Um exemplo clássico de capacitismo é quando alguém diz:

“Ah, eu nem contrataria uma pessoa com deficiência, deve dar muito trabalho.”

Ou quando alguém elogia de forma distorcida:

“Nossa, parabéns, mesmo com essa deficiência você trabalha!”

Ambas as frases carregam o mesmo problema: a descrença na igualdade de capacidade e valor.


⚖️ E o que é exigir competência

Ter competência significa estar preparado — técnica, emocional e eticamente — para realizar bem uma função.
Toda pessoa, com ou sem deficiência, deve buscar isso.

Dizer que alguém precisa ter um mínimo de competência não é discriminação; é uma exigência justa, que garante qualidade no serviço e respeito a quem depende dele.

Veja a diferença:

  • Capacitismo: “Acho que essa pessoa não dá conta, porque é cega.”
  • Crítica justa: “Essa pessoa precisa ser treinada melhor para usar o sistema de suporte, independentemente de ser cega ou não.”

🧩 Exemplos práticos

1. No ambiente de trabalho
Uma pessoa com deficiência visual pode atuar perfeitamente no suporte técnico — desde que o sistema seja acessível e ela tenha treinamento.
Criticar a falta de preparo técnico é válido; questionar sua capacidade só por ser deficiente é capacitismo.

2. Na sala de aula
Um professor pode cobrar o aprendizado de um aluno com deficiência, desde que ofereça os recursos de acessibilidade necessários.
Não é capacitismo avaliar o desempenho; é capacitismo negar a oportunidade de aprender.

3. Na área da saúde
Esperar que um profissional, com ou sem deficiência, saiba aplicar corretamente um procedimento é justo.
Mas presumir que um médico surdo não pode exercer a profissão é um preconceito grave.


🌱 O olhar que transforma

Combater o capacitismo não significa abrir mão da responsabilidade ou da exigência por qualidade.
Significa olhar cada pessoa como sujeito de direitos, com potencial de aprender, adaptar-se e desempenhar bem o que faz — desde que lhe sejam dadas as condições adequadas.

Incluir não é “passar a mão na cabeça”.
É acreditar, preparar e respeitar.


✨ Conclusão

Exigir competência é sinal de respeito.
Desacreditar alguém por ter uma deficiência é preconceito.
O equilíbrio está em enxergar a pessoa antes da limitação — e lembrar que todos nós temos pontos fortes e desafios a superar.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Dia Mundial do AVC: Prevenir é cuidar de quem amamos

No dia 29 de outubro celebramos o Dia Mundial do AVC — uma data que nos convida à reflexão sobre a saúde, a prevenção e o acolhimento de pessoas que podem estar em risco ou que já viveram um episódio de acidente vascular cerebral (AVC). Aqui no Cantinho dos Amigos Especiais acreditamos que a conscientização é um ato de carinho e responsabilidade, especialmente para aqueles que frequentam nosso espaço, suas famílias e cuidadores.

O que é um AVC?

O AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido (por entupimento) ou há ruptura de vaso sanguíneo — o que provoca comprometimento neurológico súbito. 

Existem dois principais tipos:

  • Isquêmico – o mais comum, por obstrução. 
  • Hemorrágico – por rompimento de vaso. 

Quanto mais cedo identificado e tratado, menor o risco de sequelas.

Por que essa data importa para nós

O AVC é uma das principais causas de morte e de incapacidade no mundo. A data serve para lembrar que a prevenção e o cuidado são fundamentais.

Muitas pessoas podem apresentar fatores de risco (idade, sedentarismo, pressão alta, etc.). Esta é uma oportunidade de reforçar hábitos de cuidado e atenção.

A ação rápida pode salvar vidas e reduzir sequelas — o lema “minutos podem salvar vidas” se aplica.

Principais sinais de alerta

É fundamental que cuidadores, familiares e amigos saibam reconhecer os sinais de AVC:

  • Fraqueza ou formigamento súbito de um lado do corpo (face, braço ou perna)
  • Dificuldade súbita para falar ou compreender
  • Visão turva ou perda visual em um olho
  • Problemas de equilíbrio, coordenação ou andar repentinamente
  • Dor de cabeça intensa e súbita sem causa aparente

Se qualquer um desses sinais surgir, chama-se socorro imediatamente.

Fatores de risco e o que podemos fazer

Alguns fatores não podem ser modificados (idade, sexo, histórico familiar) — mas muitos podem e devem ser controlados.

Principais fatores modificáveis

  • Hipertensão arterial — é o principal fator de risco.
  • Diabetes, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo. 
  • Alimentação pouco saudável, consumo excessivo de álcool, falta de sono.

Medidas práticas

  • Monitorar a pressão arterial e glicemia (quando possível)
  • Promover atividades leves e regulares (ex: alongamentos, caminhadas)
  • Incentivar alimentação equilibrada, hidratação adequada
  • Banir ou limitar tabagismo e consumo de álcool nas atividades
  • Oferecer estímulos visuais e educativos sobre sinais de alerta e o que fazer

Como podemos agir juntos 

Realizar uma roda de conversa ou oficina breve: “O que é AVC e como prevenir”, com cuidadores/família.

Ter cartazes ou folhetos com os sinais de AVC e número de emergência à vista no espaço.

Preparar um plano de ação interno: se alguém apresentar sinais, como proceder (quem chamar, onde aguardar, cuidar da pessoa).

Fazer uma checagem anual: revisar hábitos, verificar pressão, conversar sobre estilo de vida.

Celebrar esta data com uma publicação (como a que elaboramos para o Instagram) e convidar a comunidade a compartilhar.

Conclusão

O Dia Mundial do AVC nos lembra que cada minuto é precioso e que o cuidado e a prevenção são gestos de amor. Que todos se sintam apoiados, bem informados e seguros. Ao reconhecer os sinais, agir rápido e cultivar hábitos saudáveis, juntos construímos um ambiente mais protegido e cheio de afeto.

Chamada de ação

Compartilhe essa mensagem, converse com quem você ama, cuide de você e dos outros. Porque prevenir é cuidar.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

O Espaço é Nosso: Respeito Já

Shows, jogos e eventos públicos são para todos — inclusive para nós

Existe uma coisa que faz a gente perder a paciência rapidinho: ir a um show, jogo de futebol ou qualquer evento que se diz “para todos” e descobrir, na prática, que a inclusão ficou lá no folder bonito, mas não entrou no evento.

Porque, sim, ainda tem gente que acha que vaga PCD é “lugar melhor”, que área reservada é opcional, que linha de visão não importa, que cadeira de rodas é “trambolho que atrapalha”. Gente que olha torto para quem tem deficiência visual e precisa de ajuda. Gente que empurra. Gente que ocupa o nosso espaço achando que “rapidinho não tem problema”.

Tem problema, sim.
E não é pequeno.

O espaço reservado não é “mordomia”.
É direito.
É segurança.
É dignidade.

A pessoa com deficiência não está pedindo favor. Está exigindo respeito. E quem desrespeita esse direito está, literalmente, tirando do outro o acesso à diversão, ao lazer, ao mundo.

Se você não é PCD e gosta de eventos, a regra é simples:
👉 Lugar reservado tem dono. E não é você.

Não tente ocupar. Não finja que não viu. Não discuta. Não invente desculpa.
Porque respeito é básico. Quem não entrega o básico, não deveria reclamar quando o mundo o chama de mal-educado.


Agora falando com a minha galera PCD: O palco também é seu!

A gente tem direitos. E ninguém deveria precisar brigar para usufruí-los. Só que, até lá, é bom chegar com ferramentas afiadas. Aqui vão dicas para garantir que você aproveite o evento do jeito que merece.

🎫 1. Garanta o ingresso correto
Busque sempre a compra de ingressos com acessibilidade garantida. Para acompanhante, a meia-entrada deve ser respeitada, conforme a LBI. Guarde comprovantes.

📍 2. Chegou? Procure a equipe do evento
Segurança, brigadistas ou staff responsável pela área PCD precisam levar você ao local correto. É obrigação deles.

📸 3. Documente tudo
Vídeo, foto, horário, nomes. Qualquer desrespeito ou recusa de atendimento inclusivo deve ficar registrado.

📣 4. Exija suporte quando necessário
Cadeira adequada, espaço para deslocar, visibilidade do palco/tela, banheiro acessível… Não aceite improviso humilhante.

📝 5. Reclame para quem resolve de verdade
Prefeituras, Ministérios Públicos, Procons e plataformas oficiais de denúncia são armas legais. Use sem medo.

💡 6. Conquistar a fronteira do lazer também é ativismo
Quando a gente ocupa o espaço que é nosso, estamos abrindo caminho para quem vem depois.

7. Lazer é qualidade de vida, não “extra”
Todo mundo tem direito a se divertir, cantar alto, vibrar com o time, pular quando a música pede.
Somos protagonistas da nossa alegria.


Eventos acessíveis não são privilégio. São civilização.

A beleza de um show ou de um jogo só é completa quando não falta ninguém.
A inclusão não deve ficar presa no discurso. Ela precisa estar na arquibancada, no camarote, no banheiro, na fila, na luz do palco.

Nossa presença é um lembrete poderoso:
👉 Este mundo é de todos. E não existe “todos” sem nós.

Que os eventos sejam públicos de verdade.
Que o respeito seja imperdoavelmente obrigatório.
Que a festa seja completa.

Porque o espetáculo também é nosso.


Se quiser, posso preparar agora: • Imagem para Instagram com uma arte firme, moderna e acessível
Chamada com hashtags e CTA para o blog

Quer que o tom da imagem seja mais combativo ou mais institucional?

🌍 27 de Outubro – Dia Mundial da Terapia Ocupacional

Promoção da autonomia, inclusão e qualidade de vida

No dia 27 de outubro, comemoramos o Dia Mundial da Terapia Ocupacional, uma profissão essencial que ajuda pessoas de todas as idades a conquistarem independência, autonomia e participação nas atividades da vida diária. A celebração foi instituída pela World Federation of Occupational Therapists (WFOT) em 2010 e, desde então, tem sido uma oportunidade de reconhecer os impactos transformadores desse trabalho no mundo inteiro.

A Terapia Ocupacional, ou simplesmente TO, tem como foco principal possibilitar que cada pessoa desenvolva ao máximo suas habilidades funcionais, sociais, cognitivas, profissionais e sensoriais. Mais do que reabilitar, o terapeuta ocupacional ajuda a viver com autonomia, ampliando capacidades e removendo barreiras para a inclusão plena em todos os espaços da sociedade.

📌 Isso inclui uma ampla variedade de atuações, como:
• Adaptação de atividades para que fiquem acessíveis
• Treinamento para atividades de vida diária, como comer, vestir, estudar e trabalhar
• Acessibilidade no uso de tecnologias e recursos de comunicação
• Reabilitação física e cognitiva após doenças, acidentes ou cirurgias
• Estimulação precoce e suporte ao desenvolvimento infantil
• Apoio no manejo de condições crônicas e distúrbios neurológicos e sensoriais
• Orientação a cuidadores e familiares
• Inclusão escolar, profissional e social

Um detalhe bonito dessa profissão é que ela olha para cada pessoa como um ser integral, com sonhos, limitações, emoções, família, rotina e histórico únicos. Nada é padronizado. Cada plano terapêutico é pensado junto com o paciente, respeitando individualidade e propósito de vida.

🔹 O que a TO muda na vida real

Imagine uma criança autista que precisa desenvolver mais autonomia no brincar e no ambiente escolar. Ou um adulto que sofreu um AVC e está reaprendendo a se alimentar sozinho. Ou ainda uma pessoa com deficiência visual descobrindo novas formas de organizar sua casa e trabalhar no computador com recursos assistivos.

Em todas essas situações, o terapeuta ocupacional é aquele parceirão que caminha lado a lado, transformando desafios diários em conquistas cheias de significado.

🔹 Um trabalho que humaniza a inclusão

inclusão não se faz apenas garantindo acesso físico ou legislação. Inclusão plena significa pertencimento. O terapeuta ocupacional ajuda a abrir portas que não são visíveis: as da participação, da autoestima, da autonomia e da dignidade.

Por isso, o Dia Mundial da Terapia Ocupacional também é um chamado para valorização desses profissionais e para o fortalecimento de políticas públicas que ampliem o acesso ao cuidado.

🙌 Nossa homenagem

No Cantinho dos Amigos Especiais, celebramos cada terapeuta ocupacional que, com paciência e criatividade, busca o que há de melhor nas pessoas e mostra caminhos possíveis quando a esperança parece pequena.

A vocês, terapeutas ocupacionais:
Obrigada(o) por fazerem da vida um lugar mais acessível, mais bonito e mais humano! 💚♿

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável ' José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

domingo, 26 de outubro de 2025

TDAH: Como compreender e apoiar quem vive esse desafio todos os dias

Quando ouvimos a sigla TDAH, pode parecer algo distante ou complicado. Mas, na verdade, estamos falando de algo que faz parte da vida de milhões de crianças, jovens e adultos. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é uma condição neurobiológica, ou seja, nasce junto com a pessoa e acompanha toda a vida. Isso não tem nada a ver com falta de limite, má criação, preguiça ou “manhas”. É o jeito como o cérebro funciona, com dificuldades específicas que precisam ser compreendidas com empatia.

O que é, afinal, o TDAH?

Quem tem TDAH apresenta variações no funcionamento da atenção, do controle dos impulsos e, em muitos casos, da energia corporal. A intensidade dos sintomas varia muito. Algumas pessoas têm bastante agitação, outras são mais distraídas, perdidas consigo mesmas, e há ainda quem tenha os dois grupos de sintomas misturados.

Costuma-se dividir em três apresentações:

Predominantemente desatento: dificuldade em manter o foco, parecer estar sempre “no mundo da lua”, começar tarefas e não terminar, perder objetos com frequência.
Predominantemente hiperativo/impulsivo: fala muito, interrompe os outros, não consegue ficar parado, age antes de pensar.
Combinado: mistura dos sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade.

Essas características podem aparecer no colégio, no trabalho, em casa, nas relações pessoais. Importante lembrar que todo mundo pode se distrair ou agir por impulso às vezes. No TDAH, isso acontece com maior frequência e intensidade, gerando prejuízos reais.

Diagnóstico: quando acender o alerta?

O diagnóstico quem faz é sempre um profissional da saúde qualificado: neurologista, psiquiatra, neuropediatra ou psicólogo especialista. Ele observa a história da pessoa, entrevista familiares e avalia o comportamento em diferentes ambientes.

O fundamental é nunca concluir nada sozinho nem rotular alguém apressadamente. TDAH não se avalia com um único teste nem com frases como “ele não para quieto”.

Como apoiar com amor e responsabilidade

Conviver com o TDAH não é fácil. Para quem tem e para quem acompanha. O apoio correto faz toda a diferença no desenvolvimento da pessoa. Aqui vão algumas atitudes que ajudam de verdade:

Organização externa para apoiar a interna
Rotinas claras, lembretes, listas simples de tarefas, uso de alarmes e quadros visuais.

Instruções curtas e objetivas
Falar demais atrapalha. O ideal é passo a passo, com tempo para a pessoa processar.

Reforços positivos
Valorizar conquistas, mesmo pequenas. O elogio sincero pode ser combustível.

Quebrar tarefas grandes em partes menores
Evita frustrações e ajuda o foco a se manter.

Ambiente acolhedor, sem gritos
Quando a crítica vira regra, a autoestima cai rápido. Paciência pode ser o maior presente.

Permitir movimento quando possível
Pra quem é hiperativo, mexer o corpo ajuda o cérebro a funcionar melhor. Sentar numa cadeira comum pode ser uma tortura quando a mente está “a 200 por hora”.

Contato constante com a escola ou trabalho
Parceria entre família e instituição fortalece estratégias de apoio.

Acompanhamento médico e psicológico
Terapia e, quando necessário, medicação orientada por médico. Nada de automedicação.

Talentos que muitas vezes passam despercebidos

Sim, existem desafios. Contudo, também há potenciais lindos que florescem com o apoio certo:

• Criatividade
• Capacidade de hiperfoco em temas de interesse
• Intuição afiada
• Energia para transformar ideias em ação
• Sensibilidade com o mundo ao redor

Pessoas com TDAH podem ser excelentes profissionais, artistas, inventores, líderes e amigos. O cuidado está em ajudar essas capacidades a encontrar um caminho possível na rotina.

No Cantinho, ninguém caminha sozinho

Se você convive com alguém com TDAH, lembre que suporte não significa fazer por ela, e sim estar com ela. Incentivar, orientar, compreender os limites e comemorar cada vitória.

Se você tem TDAH, saiba que você não está sozinho, muito menos errado. Seu cérebro só funciona de um jeito que o mundo ainda está aprendendo a acompanhar. Com tratamento, respeito e amor, dá para viver plenamente, aprender, trabalhar, amar e sonhar grande.

Aqui no Cantinho dos Amigos Especiais, a inclusão não é discurso, é compromisso. Seguimos juntos, aprendendo e construindo espaços onde todos possam florescer na própria medida.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

💞 24 de Outubro de 1999 — O amor que nasceu antes do encontro 💞

Nem todo amor começa com um abraço.
O nosso começou com palavras, com a delicadeza de quem se descobre no outro pela alma.

Foi em 24 de outubro de 1999 que o Edu me pediu em namoro — um namoro virtual que durou nove meses antes do nosso primeiro encontro.
Nove meses que Deus usou para fortalecer o que nascia dentro de nós:
um amor que não dependia da aparência, mas do sentir.

Se não fosse por esses nove meses, talvez o amor não tivesse florescido com tanta verdade.
Porque foi nesse tempo que aprendemos que o amor verdadeiro é espiritual,
e que quando duas pessoas com deficiência se encontram com o coração,
elas descobrem que a maior força está na alma. ✨

Hoje, olho para trás e vejo que aquele “sim” digitado em 1999
foi o início de tudo o que somos — uma história escrita com fé, paciência e amor real.

💖 Alessandra & José Eduardo Thomé De Saboya Oliveira

🌍 22 de Outubro – Dia Mundial de Conscientização sobre a Gagueira


🗣️ Dando Voz à Diversidade da Fala

No dia 22 de outubro, o mundo se une para celebrar o Dia Internacional de Atenção à Gagueira (DIAG) — uma data que convida à reflexão, à empatia e, acima de tudo, ao respeito pelas diferentes formas de expressão.

Instituído em 1998 pelas organizações International Fluency Association (IFA) e International Stuttering Association (ISA), o objetivo é combater o preconceito e promover a compreensão sobre a gagueira — uma condição que afeta cerca de 1% da população mundial.

💬 O que é a Gagueira

A gagueira é um transtorno da fluência da fala caracterizado por repetições, prolongamentos ou bloqueios de sons e sílabas. Ela não está relacionada à inteligência nem é resultado de timidez ou nervosismo.

Trata-se de uma condição neurológica e multifatorial que pode ser influenciada por aspectos emocionais e sociais. A intensidade varia conforme o momento e o ambiente — e cada pessoa desenvolve sua própria maneira de lidar com o ritmo da fala.

Mais do que um desafio, a gagueira é parte da diversidade comunicativa humana.

🌟 Exemplos que Inspiram

A história nos mostra que muitas pessoas gagas conquistaram espaço e reconhecimento, provando que a fala diferente não impede ninguém de brilhar.
Entre os exemplos mais inspiradores estão:

  • 🎬 James Earl Jones – Um dos maiores atores do cinema, conhecido por dar voz a Darth Vader em Star Wars. Superou uma gagueira severa com perseverança e amor pela leitura.

  • 🎵 Ed Sheeran – O cantor e compositor britânico contou que a música o ajudou a transformar a insegurança da infância em autoconfiança.

  • 🇺🇸 Joe Biden – O presidente dos Estados Unidos enfrentou a gagueira durante a juventude e se tornou um defensor público da causa, mostrando que comunicar é muito mais do que falar perfeitamente.

  • 🎭 Emily Blunt – A atriz britânica descobriu na atuação uma forma de superar as dificuldades e hoje apoia jovens que vivem a mesma experiência.

  • 🕊️ Winston Churchill – O icônico primeiro-ministro britânico conviveu com a gagueira e, mesmo assim, tornou-se um dos grandes oradores da história moderna.

Essas trajetórias lembram que a gagueira não define uma pessoa — apenas acrescenta uma cadência única à sua voz.

🧩 Mais Respeito, Menos Pressa

A principal mensagem deste dia é simples e transformadora:

“Ouça com paciência. Toda voz tem seu ritmo.”

Quem gagueja precisa de tempo e espaço para se expressar. Interromper, completar frases ou demonstrar impaciência não ajuda — pelo contrário, aumenta a ansiedade e pode agravar o bloqueio da fala.

Escutar com atenção é uma forma de acolher e incluir.

💚 Conscientizar é Incluir

No Brasil, a data é amplamente divulgada por entidades como a ABRAGAGUEIRA e pelos Conselhos Regionais de Fonoaudiologia, que promovem ações educativas, palestras e campanhas em escolas e redes sociais.

O tratamento da gagueira é realizado por fonoaudiólogos, profissionais que ajudam a desenvolver estratégias de comunicação mais confortáveis e naturais, sempre com foco na autonomia, autoestima e qualidade de vida.

🌱 Como Podemos Apoiar

  • 🕊️ Não corrija nem apresse quem está falando.

  • 👂 Valorize o conteúdo, não a forma da fala.

  • 💡 Compartilhe informações corretas e combata mitos.

  • 💬 Converse sobre o tema em escolas, famílias e locais de trabalho.

  • ❤️ Apoie campanhas e grupos que dão visibilidade à causa.

✨ Uma Sociedade que Ouve é uma Sociedade que Inclui

O Dia Mundial de Conscientização sobre a Gagueira nos lembra que cada voz tem o seu tempo e todas merecem ser ouvidas com respeito.

Mais do que uma data comemorativa, é um convite à escuta amorosa, à empatia e à valorização da diversidade humana — inclusive na forma de falar.


📖 Fontes:
ABRAGAGUEIRA – Associação Brasileira de Gagueira
Conselhos Regionais de Fonoaudiologia
International Stuttering Association (ISA)
BetterSpeech – Famous people who stuttered
StutteringHelp – Famous People Who Stutter

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

⏰ Relógio em Libras: quando o tempo também fala com as mãos

O chamado “relógio em Libras” é um acessório e material educativo que vem ganhando destaque por unir acessibilidade, autonomia e aprendizado de forma criativa e inclusiva.

1. Como surgiu e por que foi criado

A ideia do relógio em Libras nasceu da combinação de dois fatores importantes: a necessidade de promover a inclusão de pessoas surdas ou com deficiência auditiva e o desejo de ampliar ferramentas pedagógicas que respeitam a Libras (Língua Brasileira de Sinais) como meio legítimo de comunicação.

Embora não haja uma história única que aponte um inventor específico, sabe-se que esse tipo de relógio surgiu como parte de um conjunto de materiais pedagógicos inclusivos, desenvolvidos para facilitar a noção de tempo a partir da Libras. O objetivo central é ajudar a ler as horas e compreender o tempo de forma visual e acessível, respeitando o direito de comunicação em Libras.

Em resumo, o relógio em Libras é uma ponte entre o tempo cotidiano e a linguagem de sinais.

2. Objetivos e benefícios práticos

O relógio em Libras tem múltiplos propósitos:

  • Inclusão: possibilita que crianças e adultos surdos compreendam horários e rotinas com autonomia.

  • Aprendizado da noção de tempo: favorece o entendimento de “hora de brincar”, “hora de estudar” etc., por meio de ponteiros móveis, sinais e números.

  • Valorização da Libras: reforça o lugar da Libras em todos os espaços, inclusive no cotidiano.

  • Colaboração entre família e escola: aproxima educadores, terapeutas e familiares na criação de rotinas acessíveis.

  • Empoderamento: fortalece a autoestima e o sentimento de pertencimento da pessoa surda.

3. Modelos mais comuns

Há diferentes versões desse material:

  • Relógio em MDF ou madeira com ponteiros móveis, números e sinais em Libras — ideal para escolas e uso doméstico.

  • Relógio educativo de parede, com sinais ao lado dos algarismos, usado em salas de aula.

  • Modelos combinados com Braille, promovendo inclusão também para pessoas com deficiência visual.

  • Brinquedos educativos adaptados, feitos em EVA ou materiais lúdicos, com sinais e cores para aprendizagem divertida.

  • Relógios paredão ou murais coletivos, utilizados em ambientes escolares.

  • Relógios de pulso adaptados, ainda pouco comuns, mas uma possibilidade futura para uso individual.

4. Utilidade prática no dia a dia

O relógio em Libras pode ser usado em diversos contextos:

  • Em casa: auxilia na criação de rotinas e no aprendizado de horários.

  • Na escola: serve como ferramenta pedagógica para ensinar horas, minutos e sequenciamento de atividades.

  • Em terapias: contribui para o desenvolvimento cognitivo e da linguagem visual.

  • Na socialização: reforça a participação em atividades com horários definidos.

  • Na equidade: reduz barreiras e promove acesso igualitário ao aprendizado e à rotina diária.

5. Dicas de uso para educadores e famílias

  • Coloque o relógio em local visível e acessível.

  • Associe o uso a rotinas visuais: “Quando o ponteiro estiver aqui, é hora de...”.

  • Estimule a associação entre o sinal e o número.

  • Trabalhe com conceitos de tempo e duração em Libras.

  • Envolva a criança na marcação das horas para fortalecer a autonomia.

Conclusão

O relógio em Libras vai muito além de um simples acessório educativo: ele simboliza inclusão, autonomia e respeito à diversidade linguística. Permite que o tempo também “fale com as mãos”, garantindo que todos possam compreender, participar e viver o tempo com igualdade.


🖊️ Texto e imagem produzidos com inteligência artificial
👤 Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

🦴 20 de Outubro – Dia Mundial da Osteoporose: Cuidar dos ossos é cuidar da vida!

A cada 20 de outubro, o mundo se une para lembrar de algo que não vemos, mas que nos sustenta: nossos ossos.

O Dia Mundial da Osteoporose foi criado para conscientizar sobre uma doença silenciosa que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas — mesmo em quedas leves ou movimentos simples do dia a dia.

A data foi lançada em 1996 pelo Reino Unido e, desde 1997, é coordenada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF).

Desde então, virou um movimento global que incentiva milhões de pessoas a cuidarem da saúde óssea com informação, prevenção e diagnóstico precoce.

💬 O que é a osteoporose?


A osteoporose é uma doença metabólica que torna os ossos mais porosos, frágeis e sujeitos a fraturas.

Por não causar dor ou sintomas visíveis no início, ela é conhecida como a “doença silenciosa” — muitas pessoas só descobrem que têm após a primeira fratura.

O envelhecimento, a menopausa, o sedentarismo, o tabagismo, o uso prolongado de corticoides e a baixa ingestão de cálcio e vitamina D estão entre os principais fatores de risco.

Mas, com hábitos saudáveis e acompanhamento médico, é possível prevenir e tratar.

🧘‍♀️ Como prevenir a osteoporose?

Cuidar dos ossos é um investimento de longo prazo — e quanto antes começarmos, melhor!

Aqui vão algumas atitudes simples que fazem diferença:

☀️ Tomar sol com segurança para ativar a vitamina D.

🥛 Consumir cálcio diariamente, por meio de leite, iogurtes, queijos e vegetais verdes.

🏃‍♂️ Praticar exercícios físicos regulares, especialmente os que sustentam o peso do corpo (como caminhada e musculação leve).

🚭 Evitar fumar e reduzir o consumo de álcool.

🩺 Fazer exames de densitometria óssea, principalmente após os 50 anos ou se houver histórico familiar.

🤝 Saúde óssea e inclusão

Para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, cuidar da saúde óssea é ainda mais importante.

A limitação de movimentos pode diminuir o estímulo natural aos ossos — e isso exige atenção redobrada de profissionais de saúde e cuidadores.


É essencial garantir acesso a fisioterapia, exercícios adaptados e ambientes seguros, com pisos antiderrapantes e apoios adequados para evitar quedas.

Cuidar da acessibilidade também é cuidar da saúde óssea!


🌍 Tema 2025: “It’s Unacceptable!”

Em 2025, a campanha internacional levanta uma bandeira firme: “It’s Unacceptable!”

Em tradução livre, “É inaceitável!” que tantas pessoas vivam com osteoporose sem diagnóstico, sem tratamento e sem informação.

O objetivo é mostrar que a prevenção é um direito de todos — e que ninguém deveria quebrar um osso por falta de cuidado médico ou informação.

💜 Conclusão

O Dia Mundial da Osteoporose nos lembra de algo essencial: ter ossos fortes é ter liberdade, mobilidade e qualidade de vida.

Cuidar da saúde óssea é cuidar da autonomia — e isso vale para todas as idades e condições físicas.

No Cantinho dos Amigos Especiais, acreditamos que prevenir também é incluir.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

sábado, 18 de outubro de 2025

🌿 Ser PCD não tem vantagens, tem "compensações'

Há quem ainda pense que ser uma pessoa com deficiência traz “benefícios” — como se os direitos conquistados fossem uma espécie de privilégio.
Mas a verdade é outra: ser PCD não é alegria para ninguém. É um desafio diário, repleto de barreiras físicas, sociais e atitudinais que precisam ser enfrentadas com coragem e persistência.

As chamadas “vantagens” não são prêmios, e sim consequências de uma realidade desigual, que tenta, ainda que minimamente, equilibrar oportunidades.

⚖️ Cinco direitos frequentemente confundidos com privilégios

1. Isenção de impostos (IPVA, IPI, ICMS) – não é um presente, mas um meio de tornar possível o acesso ao transporte individual, já que o transporte público nem sempre é acessível.


2. Vaga preferencial em estacionamentos – serve para garantir autonomia e segurança, não para “furar fila”.


3. Atendimento prioritário – busca compensar o tempo e o esforço adicionais que muitas vezes o deslocamento e a comunicação exigem.


4. Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) – é um amparo mínimo para quem, por sua condição, enfrenta grandes barreiras de empregabilidade.


5. Isenção em concursos públicos ou cotas de inclusão no trabalho – são medidas de equidade, criadas para corrigir uma desigualdade histórica.



💬 A verdade por trás dos “benefícios”

Cada um desses direitos nasceu da necessidade de sobreviver e pertencer.
Nada disso elimina a dor física, as limitações, a exclusão, o preconceito, o olhar de pena, ou o esforço dobrado que o PCD precisa fazer para realizar tarefas simples.
O que se chama de “vantagem” é, na verdade, uma tentativa de justiça social — um remendo diante de um sistema ainda excludente.

🌻 Conclusão

Nenhum direito, benefício ou isenção compensa as limitações que enfrentamos todos os dias.
Ser PCD não é escolha, nem dádiva, nem privilégio.
É uma condição que exige resiliência, fé e luta constante por respeito e acessibilidade.

E para aqueles que tentam fingir ser pessoas com deficiência apenas para usufruir de vantagens indevidas, fica um lembrete: não há vantagem alguma em se apropriar da dor alheia.
Os benefícios que muitos enxergam como prêmios são, na verdade, tentativas de corrigir desigualdades, nascidas de vidas marcadas por restrições, tratamentos, preconceitos e barreiras diárias.
Quem frauda para obter o que não lhe pertence talvez não tenha ideia do preço que se paga por aquilo que finge possuir — uma condição que ninguém escolheria se pudesse optar.

Ser PCD não é um privilégio.
É um desafio diário que só quem vive entende — e que merece respeito, não falsidade.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Cartelas Podem Virar Mobilidade para Deficientes Físicos

Você sabia que aquelas cartelas (blísteres) vazias de comprimidos têm destino muito mais nobre que o lixo comum? Em São Paulo, existe uma campanha chamada Cartela Solidária / Cartela que vira cadeira, coordenada pelo ICESP (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). Quando se reúnem cerca de 2 toneladas de blísteres vazios, o ICESP converte esse material em 1 cadeira de rodas para doação a quem precisa.

🔍 Por que doar cartelas vazias e não jogá-las no lixo comum?

O blíster é um material que não se decompõe facilmente e pode levar séculos em aterros.


Quando misturado ao lixo urbano, ele contamina processos de reciclagem e pode ser rejeitado em centrais de tratamento.


Aproveitar esse resíduo é dar uma segunda vida a algo que, normalmente, seria descartado — e ainda gerar benefício social.


🗺 Como organizar pontos de coleta por região de São Paulo

Na Zona Norte, uma boa estratégia é envolver escolas públicas, UBSs e associações de bairro. Esses locais costumam ter grande circulação de pessoas e podem armazenar as cartelas em recipientes identificados. A comunidade escolar e os agentes de saúde são excelentes aliados na divulgação da campanha.

Na Zona Sul, vale apostar em igrejas, centros comunitários e pequenos comércios de bairro, que têm contato direto com moradores. Muitos empresários locais gostam de participar de causas solidárias, e a coleta de cartelas é uma ação simples de implementar.

Na Zona Leste, que concentra grande número de famílias e escolas, o ideal é criar parceria com bibliotecas, postos de saúde e associações de moradores. Esses espaços podem servir como polos de arrecadação e conscientização sobre descarte correto de resíduos.

Na Zona Oeste, há tradição de mobilização por meio de centros culturais, clubes de bairro e condomínios residenciais. O apoio de síndicos e grupos de moradores pode garantir um fluxo constante de cartelas arrecadadas.

Na Região Central, uma boa alternativa são lojas de bairro, coworkings e escritórios parceiros, locais com estrutura para manter recipientes de coleta e visibilidade para a campanha.

Passo a passo resumido

  1. Escolha um local acessível e fixe como ponto coletor.
  2. Divulgue amplamente (cartaz, redes sociais, vizinhança) as regras de separação (ver abaixo).
  3. Acumule periodicamente o material arrecadado.
  4. Combine uma entrega ao ICESP (ou parceiro aceito).
  5. Registre o peso entregue e comunique resultados à comunidade.

📋 Preparando a doação: o que pode e o que não pode

✅ Pode:

  • Cartelas/blísteres totalmente vazias, sem remédios, sem bulas, sem plásticos extras.
  • Blísteres limpos e secos, separados por tipo (opcional, mas ajuda na triagem).

❌ Não pode:

  • Cartelas com comprimidos sobrando.
  • Caixa, bulas, cartuchos de papelão — esses podem seguir rotas próprias de reciclagem ou descarte.
  • Blísteres sujos ou com restos líquidos.

💡 Dica: monte um recipiente fechado e informativo no ponto coletor, com etiqueta “Somente cartelas vazias — limpas e secas”.

🏛 Entrega final e o “motor” da campanha: ICESP

Todas as cartelas que você reunir podem ser entregues ao ICESP (Campanha Cartela Solidária / HC-FMUSP). Eles são hoje a iniciativa mais consolidada em São Paulo com esse modelo de “toneladas de blíster = cadeiras”.

Se você for responsável por uma zona (N, S, L, O ou Central), organize a entrega com intervalos razoáveis (mensal, bimestral, semestral). E documente — digitalize o recibo de entrega ou o comprovante de peso, para comunicar à comunidade.

✍️ Sugestão de texto para post nas redes sociais

“Você sabia que aquelas cartelas vazias de remédios podem virar cadeiras de rodas?

No Cantinho dos Amigos Especiais, estamos lançando um desafio: acumular 2 toneladas de blísteres para que o ICESP converta em 1 cadeira.

✳️ Se você mora na zona Norte, Sul, Leste, Oeste ou Central de SP, pode participar com um ponto de coleta no seu bairro!

📌 Veja como participar:

1️⃣ Separe apenas cartelas vazias, limpas e secas.

2️⃣ Entregue no ponto de coleta mais próximo.

3️⃣ Periodicamente, vamos coletar tudo e enviar para o ICESP.

4️⃣ Vamos divulgar juntos o peso arrecadado e, quando bater 2 toneladas, celebrar a entrega de cada cadeira!

Vamos juntos transformar descartes em dignidade? 💙


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

🌈 Outubro Laranja: o Mês Internacional de Conscientização do TDAH

O mês de outubro é marcado por uma importante campanha mundial: o Mês Internacional de

Conscientização do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
, conhecido também como Outubro Laranja.

A iniciativa busca informar, acolher e dar visibilidade às pessoas que convivem com o transtorno, promovendo compreensão, empatia e inclusão em todas as fases da vida.


💡 O que é o TDAH?

O TDAH é um transtorno neurobiológico que se manifesta na infância e pode acompanhar o indivíduo até a vida adulta.
Ele afeta o controle da atenção, o impulso e, em muitos casos, a regulação da energia corporal.
Não se trata de “falta de vontade” nem de “má educação” — é uma condição que requer diagnóstico clínico, tratamento multidisciplinar e, principalmente, respeito.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem:

  • Dificuldade de manter a atenção em tarefas longas;

  • Tendência à distração e esquecimentos frequentes;

  • Impulsividade e dificuldade de esperar a vez;

  • Inquietação física e mental;

  • Dificuldade para organizar rotinas ou cumprir prazos.


🧠 Por que precisamos falar sobre o TDAH?

A desinformação ainda é um dos maiores desafios.
Muitas pessoas com TDAH crescem ouvindo que são “preguiçosas”, “desatentas” ou “indisciplinadas”, quando, na verdade, enfrentam uma diferença real no funcionamento do cérebro.
A conscientização ajuda a combater estigmas, incentivar diagnósticos precoces e fortalecer redes de apoio, tanto na escola quanto no ambiente de trabalho.

Falar sobre o TDAH também é falar sobre acessibilidade cognitiva e emocional — ou seja, garantir que cada pessoa tenha o suporte necessário para viver com autonomia, autoestima e equilíbrio.


🧡 O símbolo do Outubro Laranja

No Brasil, o laranja foi escolhido como cor oficial da campanha, simbolizando energia, vitalidade e atenção — tudo o que pessoas com TDAH merecem receber da sociedade.
Durante o mês de outubro, prédios públicos e instituições de ensino costumam se iluminar de laranja, enquanto escolas, famílias e profissionais da saúde mental promovem palestras, rodas de conversa e ações educativas.


👩‍🏫 TDAH e inclusão escolar

Na sala de aula, o TDAH ainda é um desafio para muitos educadores.
É importante lembrar que alunos com o transtorno podem aprender tão bem quanto qualquer outro, desde que tenham:

  • Planejamento pedagógico individualizado;

  • Intervalos regulares entre atividades;

  • Orientação visual e verbal clara;

  • Incentivo positivo e ambiente acolhedor.

Professores preparados fazem toda a diferença na trajetória de uma criança com TDAH — e a conscientização é o primeiro passo para essa mudança.


🤝 Um convite à empatia

O Mês Internacional de Conscientização do TDAH não é apenas sobre o diagnóstico — é sobre acolher pessoas reais que vivem diariamente com o desafio da desatenção, da impulsividade e da hiperatividade.
É sobre lembrar que cada um de nós tem um ritmo, e que respeitar esse ritmo é também uma forma de amor.

Neste Outubro Laranja, o Cantinho dos Amigos Especiais se une à campanha para dizer:
TDAH não é falta de esforço. É uma forma diferente de ver e viver o mundo.
Com informação, empatia e apoio, todos podem brilhar!

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

🎓 Professores com Deficiência no Brasil: um olhar que precisa se ampliar

Você sabia que, entre os cerca de 2,4 milhões de professores da educação básica no Brasil, apenas uma fração mínima possui algum tipo de deficiência? Esse número diminuto revela obstáculos invisíveis e estruturais que esses docentes enfrentam diariamente — desafios que muitas vezes passam despercebidos. Nesta matéria, vamos mostrar quem são esses professores PCD, o que enfrentam no dia a dia e o porquê de nossa atenção não poder falhar.


Quantos são — e por que sabemos tão pouco?

Embora o Censo Escolar 2024 contabilize aproximadamente 2,4 milhões de docentes na educação básica, esse documento ainda não divulga de forma clara o recorte de pessoas com deficiência.
Estudos e dados históricos apontavam que, em 2018, cerca de 0,3% dos professores da educação básica se declaravam com alguma deficiência, e no ensino superior a proporção era em torno de 0,5%. (Em termos absolutos, isso poderia representar entre 7 mil e 12 mil professores PCD em atuação no país) — embora esse seja um cálculo aproximado, dada a escassez de dados recentes.

Esse número é muito menor do que a participação de pessoas com deficiência na população em geral — algo em torno de 7% segundo o Censo 2022 do IBGE — sinalizando que o campo docente ainda é pouco acessível e pouco atrativo para esse grupo.


Os obstáculos cotidianos que muitos não veem

1. Infraestrutura que não acompanha a necessidade
Mesmo com avanços na legislação de acessibilidade, muitas escolas ainda não têm rampas apropriadas, piso tátil, rotas livres de barreiras ou banheiros adaptados — itens essenciais para que um professor PCD possa transitar com autonomia pelo local de trabalho.

2. Preconceito dissimulado e baixas expectativas
Ainda vemos relatos de docentes com deficiência sendo subestimados, enfrentando comentários sobre “limitações” ou tendo de provar sua capacidade constantemente. O capacitismo — crenças e atitudes que inferem que pessoas com deficiência são menos aptas — cria um desgaste emocional e profissional extra.

3. Tecnologias e recursos pouco amigáveis
Sistemas escolares digitais, plataformas de avaliação, diários eletrônicos ou softwares educacionais nem sempre têm compatibilidade com leitores de tela, contraste adequado, recursos de acessibilidade ou suporte a intérpretes de Libras. Isso obriga o professor PCD a investir tempo e esforço extra para adaptar ou improvisar soluções.

4. Burocracia para adaptações razoáveis
A solicitação de mobiliário especial, equipamentos, intérpretes, ampliação do tempo de aula ou ajustes na jornada muitas vezes encontra entraves: orçamentos insuficientes, demora nas aprovações, falta de previsão nas políticas das redes de ensino.

5. Formação continuada e apoio pedagógico insuficientes
Para planejar adaptações curriculares, avaliações acessíveis ou práticas inclusivas, o professor precisa de capacitação — mas nem sempre essa formação é oferecida de forma acessível ou efetiva. Muitas redes não dispõe de programas estruturados que considerem diferentes deficiências.


Por que ampliar a presença de docentes PCD importa

  • Referência viva: Quando estudantes veem professores com deficiência atuando com competência, eles têm vivências concretas de superação e diversidade — isso pode mudar visões e quebrar estereótipos.

  • Potencial transformador para a inclusão: Professores PCD trazem experiências únicas, sensibilizam colegas e gestores, e fortalecem uma cultura escolar mais empática e inclusiva — beneficiando todos os estudantes.

  • Equidade no direito ao trabalho: Educação inclusiva não pode se limitar apenas ao acesso de estudantes — é igualmente essencial garantir que pessoas com deficiência tenham presença digna e valorizada como educadoras.


Caminhos que podem (e devem) ser trilhados

  • Priorizar investimentos em acessibilidade arquitetônica nas escolas, com cronogramas e metas claras.

  • Exigir requisitos de acessibilidade digital em sistemas e plataformas educacionais como critério para contratação e uso.

  • Criar políticas de adaptação razoável, com processos transparentes, prazos, recursos e acompanhamento.

  • Oferecer formação continuada inclusiva, com acessibilidade nos materiais e metodologias para todos os tipos de deficiência.

  • Implantar protocolos e programas internos para combate ao capacitismo e sensibilização de comunidade escolar, estimulando uma cultura de valorização da diferença.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Quando o trabalho vira palco de humilhação: o caso da atendente com TDAH que venceu ação por assédio

Recentemente, um post no Instagram chamou a atenção ao relatar uma decisão da Justiça do Trabalho que condenou uma empresa a indenizar uma atendente com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) após repetidas humilhações no ambiente de trabalho. 

O que aconteceu

Segundo os relatos e documentos do processo:

A funcionária, diagnosticada com TDAH, era alvo constante de chacotas de colegas e até de supervisores. Era chamada de “lerda” e “sonsa”.

Em um episódio simbólico, ela recebeu um “troféu” como “a colaboradora mais lerda do setor”, em competição interna da empresa.

O assédio moral sofrido teria agravado seu estado psicológico, desencadeando crises de ansiedade e depressão — condição que foi reconhecida em perícia.

Na sentença de 1ª instância, foi reconhecido o assédio e fixada indenização de R$ 50 mil por danos morais, além da declaração de doença ocupacional e rescisão indireta do contrato.

No Tribunal Regional do Trabalho (TRT-3), a decisão foi mantida quanto ao reconhecimento do assédio, mas a indenização foi reduzida para R$ 20 mil, por entender que esse valor seria mais proporcional ao caso.

Além disso, foi reconhecida estabilidade provisória (durante o período de agravamento da condição) e retificação da CTPS.

Por que esse caso é importante para lutarmos por ambientes inclusivos

Esse episódio traz à tona questões que devemos refletir:

Vulnerabilidade de pessoas com transtornos invisíveis

O TDAH não “ aparece” fisicamente, o que muitas vezes leva a julgamentos superficiais — como chamar de “lerdo” quem lida com desafios cognitivos ou de processamento diferente.

Assédio moral e saúde mental

Comentários pejorativos, humilhações constantes e práticas de “brincadeira” no ambiente de trabalho podem gerar sérios danos psicológicos, especialmente em quem já enfrenta dificuldades emocionais ou neurológicas pré-existentes.

Responsabilidade do empregador

A decisão judicial reforça que não basta alegar desconhecimento: é dever da empresa promover ambiente digno e intervir em práticas nocivas.

A importância da reparação judicial

A indenização não “conserta” o dano psicológico, mas tem papel simbólico e preventivo — serve para reconhecer o erro e inibir que situações semelhantes ocorram novamente.

Como podemos agir para um ambiente mais humano e acolhedor

Capacitação e sensibilização: promover treinamentos para gestores e equipes sobre empatia, diversidade neurocognitiva e respeito no ambiente de trabalho.

Políticas de acolhimento: canais internos de denúncia que funcionem de fato, acompanhamento psicológico e apoio às vítimas.

Cultura de inclusão: reconhecer que pessoas com TDAH, autismo, dislexia ou outras condições podem ser valorizadas por suas habilidades singulares, e não “corrigidas” ou “ajustadas”.

Legislação e fiscalização: incentivar que órgãos trabalhistas e jurídicos atuem com rigor em casos de abuso psicológico no trabalho.


Texto produzido com inteligência artificial.
Fonte: Instagram
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.