Ainda nos deparamos, em pleno século XXI, com discursos que tentam justificar a exclusão de alunos autistas das escolas regulares. Com argumentos que, à primeira vista, parecem “realistas”, muitos acabam defendendo práticas que violam os direitos fundamentais da pessoa com deficiência.
Selecionamos aqui cinco desses argumentos recorrentes — e mostramos por que eles não se sustentam diante da legislação, da ética e da humanidade.
1. “A escola regular não está preparada.”
Então é hora de prepará-la. A presença de um aluno autista não é o problema — a falta de estrutura é. Cabe ao poder público garantir formação, apoio e acessibilidade, como determina a Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei 13.146/2015).
2. “Atrapalham o ritmo da turma.”
Essa fala parte de uma lógica capacitista. A inclusão não atrasa — ela transforma. Quando adaptamos metodologias e respeitamos o tempo de cada um, todos aprendem mais e melhor. A escola é para todos, não para poucos.
3. “Melhor ir para escolas especiais.”
Escolas especiais podem ser complementares ou temporárias, mas não substituem o direito à convivência. O ambiente regular permite que o autista conviva com a diversidade, desenvolva habilidades sociais e seja reconhecido como cidadão.
4. “Falta estrutura para lidar com crises.”
Negar a matrícula ou excluir o aluno não é solução. O que falta é acolhimento, empatia e investimento. É possível treinar a equipe, adaptar o ambiente e incluir cuidadores, quando necessário. A crise não é motivo para exclusão — é motivo para acolhimento.
5. “O professor não está preparado.”
De fato, muitos professores ainda não receberam a formação adequada. Mas isso não é culpa do aluno com deficiência — é uma falha do sistema. O caminho é exigir formação continuada e garantir suporte especializado dentro da escola.
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📌 Conclusão
A inclusão escolar de autistas não é um “favor” — é um direito garantido por lei e um ato de justiça social. Se a escola não está pronta, que se prepare. Se há resistência, que se desconstrua. Porque a escola que acolhe a diversidade prepara o mundo para ser mais justo.
> Texto produzido com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
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