sexta-feira, 25 de julho de 2025

Cinco Erros Comuns ao Lidar com um Autista em Crise

Lidar com uma crise autista é um momento delicado que exige respeito, empatia e compreensão. Em meio ao nervosismo ou despreparo, é comum que familiares, professores e até cuidadores bem-intencionados cometam erros que, em vez de ajudar, podem agravar ainda mais a situação. Por isso, reunimos cinco atitudes bastante comuns que devem ser evitadas nesses momentos. Aprender sobre elas pode fazer toda a diferença.

1. Tentar forçar contato físico
Pode parecer natural tentar segurar, abraçar ou acalmar alguém com um toque. No entanto, durante a crise, o corpo e os sentidos da pessoa autista estão em alerta, e o contato físico pode ser percebido como uma agressão. O ideal é respeitar o espaço e oferecer apoio com gestos calmos e presença segura, sem invadir o corpo do outro.

2. Falar demais ou dar muitas ordens
Em momentos de crise, menos é mais. Falar em excesso, fazer perguntas rápidas ou dar muitas instruções pode sobrecarregar ainda mais um cérebro já em colapso sensorial. Use frases curtas, palavras-chave e tom calmo. Uma comunicação simples pode ser mais eficaz do que um discurso bem-intencionado.

3. Ignorar os sinais de crise
Antes que a crise se instale de forma intensa, a pessoa autista costuma demonstrar sinais de desconforto, como balançar o corpo, cobrir os ouvidos ou se afastar das pessoas. Observar e respeitar esses sinais é fundamental. Quando esses avisos são ignorados, perde-se a oportunidade de intervir de forma preventiva e respeitosa.

4. Aumentar o volume da voz
Gritar ou falar alto não ajuda — pelo contrário. Muitas pessoas autistas são sensíveis a sons, e um tom elevado pode intensificar o sofrimento. Manter a voz calma, baixa e firme transmite segurança e não ameaça.

5. Tentar racionalizar durante o momento da crise
Durante uma crise, o cérebro está dominado por respostas emocionais e fisiológicas, não pela lógica. Explicações, argumentos e apelos à razão raramente surtirão efeito naquele momento. A prioridade deve ser acolher, garantir segurança e esperar que a tempestade emocional passe. Só depois disso é possível conversar, refletir e propor alternativas.


Conclusão

Cada pessoa autista é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Ainda assim, evitar esses cinco erros é um primeiro passo importante para criar um ambiente mais seguro, humano e inclusivo. Com escuta, empatia e informação, podemos fazer muito mais por quem vive o autismo na pele.

Texto produzido com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

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