Ela já fez a prova quatro vezes e nunca havia conseguido cadeira adaptada.
Para ela, hora do almoço não ajuda na concentração, ainda mais no calor.
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Elisângela de Araújo, cadeirante com pedidos atendidos (Foto: Vanessa Bahé/G1) |
A estudante Elisângela de Araújo, 28 anos, que é cadeirante, afirma que este foi o ano mais organizado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Fazendo o teste pela quarta vez, no Recife, ela diz que os pedidos especiais foram finalmente atendidos. Ela está faznedo as provas na Universidade Federal de Pernambuco, no Recife. "Toda vez eu pedia uma carteira adaptada e não era contemplada. Pela primeira me ligaram antes para confirmar a necessidade. Também me colocaram neste prédio de Administração da UFPE que é totalmente adaptado, não tive problema algum", conta. Elisângela lembra ainda que no ano passado foi o maior sufoco para ir ao banheiro. "Os fiscais precisavam ir comigo e me ajudar".
Para Elisângela, a prova na hora do almoço não ajuda na concentração. Neste domingo, ela comprou chocolates e salgados para driblar a fome. "Ontem me deu bastante fome, é difícil se concentrar, cheguei a sentir uma tontura. São muitas questões e esse horário daqui do Nordeste não ajuda. A gente precisa sair cedo de casa para chegar na hora, não consegue almoçar, só come besteira e fica com fome durante a prova", diz a jovem. "Hoje eu preciso ser mais rápida porque além das 90 questões ainda tem a redação", explicou.
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