terça-feira, 25 de novembro de 2014

Seleção brasileira de ‘Futebol de 5′ é tetracampeã mundial


Jefinho fez o GOL da vitória brasileira sobre a Argentina na decisão do Mundial de FUTEBOL de 5.
Equipe bateu o time da Argentina por 1 a 0 nesta segunda-feira. Campeonato foi disputado no Japão. Vídeo exclusivo do blog Vencer Limites mostra atletas jogando videogame, com a mesma estratégia usada na quadra. “Tivemos a felicidade de manter a tranquilidade para fazer o gol na prorrogação. O grupo é muito experiente, aprendeu a ganhar, e não se abate facilmente. Dá para dizer que somos o time a ser batido”. A afirmação de Fábio Luiz Vasconcelos, treinador da Seleção brasileira de ‘Futebol de 5′, é um reflexo da confiança da equipe, que venceu nesta segunda-feira, 24, o campeonato mundial, disputado no Japão. Com essa conquista, o time brasileiro tornou-se tetracampeão. A modalidade esportiva foi desenvolvida especialmente para atletas cegos. As partidas são disputadas em quadra de futsal, que recebe uma proteção nas laterais para evitar a saída da bola. Em 2004, a partir dos Jogos Paralímpicos de Atenas, passou a ser praticado também em campos de grama sintética, com medidas e regras do futebol de salão. Cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro (que tem visão total) e quatro na linha (totalmente cegos e que usam uma venda nos olhos porque qualquer resíduo visual é uma vantagem). Há ainda o ‘Chamador’, que fica atrás do GOL adversário orientando o ataque de seu time. No Brasil, o Futebol de 5 tem gestão da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). Recentemente, em agosto, a equipe brasileira masculina venceu a Super Copa das Nações, disputada na sede da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), em Niterói/RJ. Na FINAL, o Brasil venceu o México por 3 a 2. Nesta competição, durante a concentração, alguns jogadores relaxavam jogando videogame, tranferindo para a disputa na tela a mesma estratégia da equipe em quadra. Os atletas da linha, cegos, manuseiam os CONTROLES. E os dois goleiros fazem a ‘localização’ do time em campo, orientando o companheiro de equipe. Os vídeos de uma dessas partidas foram cedidos pelo jornalista Fabio Torres, com exclusividade, ao blog Vencer Limites. Cássio (defensor fixo ou zagueiro) e Gledson (ala) estão com os controles. Luan e Vinícius (goleiros) fazem a ‘localização’.

Cássio é fãs dos jogos eletrônicos e diz que JOGAR videogame é uma sensação incrível. “Quando temos uma narração bem feita, seja do próprio jogo ou dos goleiros nos ajudando, a gente consegue construir um mapa na cabeça. Assim, criamos jogadas de passes e gols. O ideal é jogar sempre com times que já conhecemos, pois vamos saber por onde a bola está. Se tiver com o Daniel Alves, por exemplo, a situação será pelo lado direito de campo. E por aí vai. Saber tudo o que envolve o FUTEBOL ajuda. Se entendemos como tal atleta joga, se é rápido, habilidoso, vamos aproveitar as melhores características dele. Se jogarmos com a formação 4-3-3, já vou saber que tenho que jogar com dois pontas velozes para criar jogadas para o atacante no meio. Conhecendo a formação, você sabe como as jogadas da equipe vão funcionar”, diz Cássio. Para entender um pouco MAIS o FUTEBOL de 5, este blog entrevistou Cássio, que aparece no vídeo, e Jefinho, o melhor do mundo atualmente (que não costuma jogar videogame). Além de falar sobre o esporte, eles também opinam sobre outro temas relacionados a pessoas com deficiência. Vencer Limites – Como o esporte ajuda no dia a dia? O futebol contribui para a vida, a rotina e as questões domésticas? Jefinho - O esporte me ajudou e me ajuda muito até hoje. Com toda certeza, praticar futebol me auxiliou para que eu tivesse uma coordenação melhor, em todos os sentidos. A minha noção de espaço, orientação e locomoção nos ambientes, tudo isso foi aprimorado através dos treinos. Hoje eu tenho uma boa independência, graças ao esporte. Cássio - O futebol é importante financeiramente. Socialmente, ele consegue nos incluir de uma forma muito gratificante. Nos permite relacionar com todo mundo numa boa, sem problemas. Domesticamente, eu eu consigo realizar todas as atividades em CASA, como lavar o banheiro, limpar a louça sem nenhum desgaste físico. Vencer Limites – Qual a sua opinião sobre a situação das pessoas com deficiência no BRASIL, principalmente na comparação com outros países, no que diz respeito a acessibilidade, educação, saúde, etc? Jefinho - Infelizmente, ainda estamos muito longe das condições ideais para que uma pessoa com deficiência possa viver bem aqui no BRASIL. Viajando por outros países, eu percebi que o tratamento lá é diferente. Na acessibilidade, aqui no Brasil, a maioria das cidades não está preparada para a locomoção de deficientes. Ruas sem rampas e sem pista tátil, transportes inadequados. Já no exterior, as cidades são bem acessíveis, facilitando a vida dos deficientes. Na educação, houve uma melhora significativa nos últimos anos, mas os professores ainda não estão plenamente capacitados para atender e ensinar da forma correta. Porque, apesar da deficiência, as pessoas são capazes de realizar muitas tarefas normalmente, e os professores tem uma função importantíssima, que é incluí-las com pessoas sem deficiência. Então, há muita coisa para ser melhorada. Vários países se aproveitaram de realizações de eventos esportivos para que um legado fosse deixado para toda a população. E eu acredito, que as Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio serão de fundamental importância para que o Brasil dê um GRANDE salto, e finalmente possa resolver todas essas questões. Cássio - O grande problema da acessibilidade é que a população, no geral, não está preparada para lidar com os deficientes visuais. Não há noção da nossa capacidade de locomoção e atividade. No lado mais ‘material’ da coisa, estamos numa época em que a projeção é feita. Melhora aos poucos, mas está muito longe do ideal. Se compararmos com 10 anos atrás, vamos ver o quanto evoluímos, mas ainda temos muito o que melhorar. Eu tive o prazer de conhecer a Áustria e fiquei impressionado com a educação das pessoas com os deficientes. Eles estão preparados, tem toda uma política voltada para as pessoas com deficiência. A divulgação do esporte e do nosso cotidiano tem um papel fundamental na conscientização das pessoas sobre a nossa realidade e capacidades.
Fonte: Estadão - Blogs - Vencer Limites

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"Unindo Forças contra as Doenças da Retina"

Reserve esta data! (29 de Novembro de 2014  - sábado)

São vários os estudos clínicos e pesquisas para o tratamento das Doenças Degenerativas da Retina no campo da genética, célula tronco, implante retiniano "chip eletrônico" e terapia das células encapsuladas.
Há testes clínicos em estágios bem avançados, como é o caso do teste clínico com QLT, um tipo de vitamina A, usado para tratar jovens e crianças com Amaurose Congênita de Leber, um tipo de Retinose Pigmentar que acomete crianças e tem origem genética. O teste clínico foi feito com pacientes com os genes RPE65 e LRAT e houve casos de recuperação da visão nos pacientes tratados. Terapia genética realizada com pacientes jovens com esses mesmos genes, na Universidade da Pensilvania, Estados Unidos, também apresentaram resultados muito animadores.
O implante retiniano "chip eletrônico", ARGUS II, já é uma realidade e já é comercializado na Europa e Estados Unidos.


  • Quais os pacientes que podem se beneficiar com essa prótese?


  • Qual o custo financeiro para isso? Como posso ter acesso a esse implante?


    • Células tronco - mitos e verdades


      • Quais são as perspectivas para os tratamentos com células tronco nas doenças degenerativas da retina?


      • Como estão essas pesquisas no Brasil?


      • Terapia de células encapsuladas  - do que se trata?


      • O que o estudo clínico pode ajudar no tratamento para Retinose Pigmentar?


      • O que os pacientes com Stagardt podem esperar dos avanços das pesquisas clínicas?



      • Todas essas questões serão respondidas, bem como outras novidades ligadas aos futuros tratamentos de doenças da retina serão abordadas pelas médicas:
        Drª. Fernanda Porto, Profª Drª Juliana Sallum e Drª Rosane Resende, no evento informativo organizado pela RETINA BRASIL "Unindo Forças contra as Doenças da Retina".

        O evento acontecerá em São Paulo, no dia 29 de novembro de 2014, das 09:00 às 13:00 horas, na Câmara Municipal de São Paulo, Viaduto Jacareí, 100 - 1º andar - Auditório Prestes Maia.

        O evento é gratuito e não há necessidade de inscrição antecipada.
        Para mais informações, entre em contato com a nossa sede (11) 5549-2239 ou gruporetina@gruporetina.org.br

        Participe! Essa será uma oportunidade de unirmos forças para o avanço das pesquisas para o tratamento das doenças degenerativas da retina.

        Cordialmente,
        Maria Julia da Silva Araujo
        Presidente Retina Brasil/Retina São Paulo

        quarta-feira, 12 de novembro de 2014

        USP oferece curso online grátis do sistema Braille


        A Universidade de São Paulo (USP) oferece um curso online grátis de Braille (sistema usado por pessoas cegas) pela internet, destinado a pessoas que não têm deficiências visuais. As aulas são indicadas para crianças, pais, professores e funcionários de escolas que mantenham projetos de inclusão de cegos.

        Pessoas que tenham interesse em aprender a usar o sistema Braille poderão fazê-lo gratuitamente, pela internet. O material pode ser acessado em português, inglês e espanhol.

        Metodologia do Curso Braille

        As pessoas que enxergam não precisam do tato para ler em Braille. Com o aprendizado do sistema composto por 63 símbolos formados pela combinação de seis pontos em uma célula, o indivíduo que vê pode ler textos em Braille apenas substituindo as letras comuns pela nova simbologia.

        O Braille Virtual é uma animação gráfica que pretende facilitar o aprendizado do sistema. Com os símbolos divididos em grupos de 10, o usuário poderá perceber primeiramente quais pontos formam cada letra Braille. Num segundo momento há a repetição de cada letra, no intuito de facilitar a memorização. Terminada a animação, o usuário pode clicar em cada célula Braille disposta para repetir o aprendizado. A partir do segundo grupo de letras, ao se acrescentar ou retirar apenas um ponto do grupo anterior, forma-se um novo grupo de letras, acelerando o processo. O Braille Virtual é um curso livre e não oferece certificado.

        Para fazer o curso, entre no site www.braillevirtual.fe.usp.br, do Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada da Faculdade de Educação da USP.
        via Yara Andrade

        Aparelho permite enxergar onde estão as veias do braço

         Produzido pela Cruz Vermelha australiana, invenção usa luz infravermelha para mapear as veias do braço.


        Todo mundo já passou ou conhece alguém que passou pela situação.
        Você precisa precisa colher uma amostra ou quer doar sangue.
        A enfermeira ou enfermeiro vem e faz uma, duas, diversas tentativas de encontrar o ponto certo. O processo se arrasta.
        É que a sua veia é fininha, dirá o profissional.
        Você o amaldiçoa silenciosamente e torce para que a situação acabe logo.




         A Cruz Vermelha australiana quer acabar com a situação. Eles estão produzindo um equipamento que usa luz infravermelha para mapear as veias do corpo humano. Veja o vídeo:



        terça-feira, 4 de novembro de 2014

        Homem com paralisia volta a andar após fazer tratamento revolucionário


        Fantástico mostra, com exclusividade no Brasil, detalhes da pesquisa que resultou em um avanço só comparado à chegada do homem à lua.

        É um dos desafios mais formidáveis da medicina: reverter a paralisia. Um cientista passou a vida trabalhando para realizar um sonho: regenerar lesões na coluna vertebral.

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        Fonte: G1 via Jonathan Peripato

        Jovem com síndrome rara altera voz para superar falta de expressão facial

        Amanda Novo Nascimento, uma adolescente de 17 anos que nasceu com Síndrome de Moebius (uma doença rara, caracterizada pela paralisia dos nervos da face, que a impede de sorrir, de mover os olhos e de manifestar emoções), relata suas experiências no livro "Como é ter a síndrome de Moebius".

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        Interessados em adquir a publicação devem enviar um e-mail para amandanovonascimento@hotmail.com

        Fonte: G1 via Mara Gabrilli