sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Lançado 1º desenho animado para crianças surdas, em Libras


Foto: Divulgação/ Min e as mãozinhas"
Crianças brasileiras surdas agora podem assistir desenho animado feito exclusivamente para elas, em Libras, a Língua Brasileira de Sinais.

O desenho foi criado por Paulo Henrique dos Santos, que trabalha com animação há sete anos.

O episódio piloto foi lançado no YouTube nesta quarta-feira, 26, justamente no Dia do Surdo.

O desenho foi criado por Paulo Henrique dos Santos, que trabalha com animação há sete anos.

O episódio piloto foi lançado no YouTube nesta quarta-feira, 26, justamente no Dia do Surdo.

O conteúdo é voltado para crianças de três a seis anos.

Os desenhos pretendem educar e apontar que as crianças surdas também se divertem e têm as mesmas necessidades daquelas com a audição preservada.

A ideia

Paulo Henrique teve a ideia quando precisou se comunicar com uma pessoa surda, mas não conseguiu.

“Cada um tem a sua língua. O gato fala ‘gatês’, o elefante fala ‘elefantês’, e poir aí vai. Mas com tantas línguas diferentes, é difícil entender o outro”, diz a legenda do canal Min e as mãozinhas no YouTube.

A surdez atinge quase dez milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Assista ao desenho.



Com informações do Estadão
Fonte: SóNotíciaBoa

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Menina de 2 anos aprende libras para comunicar-se com pais deficientes auditivos em MS

Pai estava lavando louça quando a filha com menos de 1 ano disse "papai" em libras pela primeira vez: 'Ela me surpreendeu, fiquei muito emocionado'.

Por Alexandre Cabral e Flávio Dias, TV Morena — Campo Grande
21/09/2018 17:41 
Atualizado há 4 dias
Criança de 2 anos conversa em libras com a família . — Foto: Reprodução TV Morena
Manuela Armstrong Martins, de 2 anos, já fala e tem uma audição perfeita. Há 1 ano ela começou a aprender os primeiros gestos na Língua Brasileira de Sinais (Libras) com a própria mãe, Thatyane Martins, e hoje não há barreiras na comunicação da família que mora em Campo Grande (MS). 

De acordo com o pai de Manu, Ralf Amorim Armstrong, de 34 anos, ele ficou emocionado quando a filha começou a se comunicar em libras antes mesmo de completar o primeiro ano de vida:

Manu antes mesmo de compeltar 1 ano, começou a aprender libras para comunicar-se com os pais. — Foto: arquivo pessoal.


“A primeira vez eu estava lavando louça quando ela chegou em mim e me chamou de 'papai' em libras. Depois disso, ela só foi se aperfeiçoando”, explica.


Ralf lembra que ficou muito contente, porque viu o esforço da filha, tão pequena, tentando falar com os pais na língua deles. Foi a mãe que começou a ensinar a criança a conversar em libras, assim como a outra filha do casal. Thaminy Martins, de 13 anos, também nasceu com a audição perfeita. A mãe precisou adaptar-se para atender as filhas porque, por exemplo, não ouvia o choro das crianças. Por telefone, a irmã de Ralf, Janaine de Barros, traduziu o depoimento de Thatyane para a equipe do G1:




“Como não ouvia a Manu chorar quando era bem pequena eu tive que colocá-la para dormir comigo e assim passei a entender os horários que ela acordava, mamava e até mesmo para dar banho nela. Chegou um ponto em que ela já não chorava para chamar minha atenção, ela me puxava”, relembra a mãe .


Mãe conversa em libras com filha de dois anos. — Foto: Reprodução / TV Morena
Thaminy é quem traduz o depoimento dos pais. Ela explica que a irmã está aprendendo a identificar os animais, e do jeito dela, fala com os pais. Para a mãe, para pais surdos, ter filhos que falam e ouvem normalmente não representa uma dificuldade, pelo contrário: "É um presente de Deus para deixar a vida de todos mais bonita".


Fonte: G1

´Paraplégico Volta a Andar Após Tratamento nos EUA


Terça-feira, 25 de setembro de 2018

 
Jered Chinnock em pé na Mayo Clinic - Foto: Teresa Crowford/AP
Um homem, que ficou paraplégico após um acidente em 2013, conseguiu ficar de pé e caminhar 100 metros agora, 5 anos depois, graças a um tratamento de estimulação elétrica na medula espinhal, feito nos EUA. (Assista abaixo).
É o primeiro caso de caminhada independente de uma pessoa com paralisia completa dos membros inferiores após lesão na medula, informou um artigo publicado nesta segunda, 24, na revista científica Nature Medicine.

 Os pesquisadores afirmam que, mesmo com um diagnóstico de total perda do controle motor, ainda é possível encontrar conexões neurais intactas no local do ferimento e esses vínculos podem ser estimulados.

O tratamento.

O tratamento do americano Jered Chinnock, 29, começou com 22 semanas de reabilitação física na Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota, EUA.

Em seguida, ele recebeu o implante de um eletrodo – responsável pela estimulação elétrica e inicialmente destinado para terapia contra dor – no canal medular, abaixo da área lesionada.

O eletrodo tem comunicação sem fio com uma central, o que permite controle fino sobre local, frequência e duração da estimulação elétrica.

Depois, o paciente passou por 43 semanas de reabilitação multimodal junto à estimulação elétrica, que permitiu que os neurônios recebessem a sinalização da intenção de movimento.

No total, foram 113 visitas durante um ano à Mayo Clinic.

“Isso nos mostra que essa rede de neurônios ainda pode funcionar depois da paralisia”, disse Kendall Lee, um dos pesquisadores responsáveis pela pesquisa.

Primeiros passos

Em uma esteira, o paciente conseguiu pisar e desenvolver uma caminhada somente com apoio dos próprios braços, sem assistência de treinadores ou aparelhos de sustentação de peso.

Ao se movimentar no chão, foi necessário o auxílio de um andador com rodas e a ajuda de um assistente para facilitar o controle das passadas e do peso corporal.

O paciente conseguiu dar 331 passos, andar 102 metros e caminhar por 16 minutos com alguma assistência.

A técnica também serve para aprimorar os músculos para possíveis recursos terapêuticos futuros. 

“Agora começa o verdadeiro desafio, que é entender como a caminhada aconteceu, por que e quais pacientes conseguirão se beneficiar”, afirmou Kristin Zhao, cientista também responsável pelo projeto.

Segundo os pesquisadores, ainda são necessários mais estudos e com mais pacientes para determinar a validade e a eficácia do uso associado de terapia multimodal e estimulação elétrica.

Eles também ressalvam que é preciso cuidado para não generalizar e fazer as pessoas acharem que a possibilidade de tratamento é para todos. É preciso verificar caso a caso. 

Vídeos 

 Perceba nos vídeos abaixo a evolução do paciente. Primeiro ele começa a andar com ajuda de técnicos apoiando as pernas dele. Depois ele passa a fazer o trabalho sozinho:



Com informações da AP e Folha.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Cientistas descobrem composto que imobiliza célula do câncer e impede metástase

Cientistas descobrem composto que imobiliza célula do câncer e impede metástase

Fonte: G1


Estudo testou nova estratégia contra o espalhamento de tumores pelo organismo; em vez de matar a célula, pesquisadores primeiro impediram que elas se movimentassem.


O cientista Raymond Bergan e equipe em laboratório no Instituto OHSU Knight Cancer, no estado de Óregon (EUA) — Foto: Kristyna Wentz-Graff/OHSU Uma nova pesquisa publicada na revista "Nature Communications" nesta sexta-feira (22) abre novos caminhos para impedir que o câncer se espalhe para outras áreas do organismo. Em estratégia inédita, cientistas "congelaram" a célula cancerígena para que ela não se movimentasse.

Trata-se de uma mudança de perspectiva na luta contra o câncer, dizem os cientistas. Isso porque atualmente os esforços têm se concentrado mais em matar o tumor na maior parte das pesquisas em oncologia.

Os testes foram feitos com a molécula KBU2046, composto que inibiu o movimento de células do câncer em quatro diferentes tipos de células do câncer humanas: câncer de mama, próstata, colorretal e pulmão.

"O movimento é a chave. Se as células cancerígenas se espalharem por todo o seu corpo, elas vão tirar sua vida. Podemos tratar, mas esse movimento vai tirar sua vida", diz em nota Raymond Bergan, professor de oncologia médica no Instituto OHSU Knight Cancer (EUA).

"Estamos estudando uma maneira completamente diferente de tratar o câncer", conclui Bergan.

Terapia tem o objetivo de imobilizar a célula para que ela seja incapaz de atingir outros órgãos no organismo — Foto: Pixabay/Creative Commons/Qimono

Substância bloqueia proteína associada ao movimento

Bergan cita ainda que o laboratório de Karl Scheidt, professor de química e farmacologia da Universidade de Northwestern, foi o responsável por pensar em novos compostos que pudessem impedir a motilidade de tumores. O desafio era encontrar substâncias com poucos efeitos colaterais.

"Começamos com uma substância química que impedia as células de se moverem. Depois, sintetizamos o composto várias vezes para que ele fizesse um trabalho perfeito de parar as células sem efeitos colaterais", diz Karl Scheidt, em nota.
Scheidt explica que o KBU2046 se liga a proteínas das células de forma específica para somente impedir o movimento. Não há outra ação sobre as estruturas celulares, o que diminui os efeitos colaterais e a toxicidade. "Levamos anos para descobrir", comemora, em nota.

Pesquisadores almejam que a droga possa ser administrada em cânceres iniciais para diminuir ao máximo que o tumor se espalhe para o resto do corpo e o paciente tenha um tumor intratável no futuro.

Cientistas estimam que serão necessários dois anos e US$ 5 milhões para que os primeiros testes sejam realizados em seres humanos.

domingo, 2 de setembro de 2018

16 COISAS QUE PESSOAS COM DEPRESSÃO QUEREM TE DIZER

1- As pessoas subestimam nossa dor
Aquelas pessoas que nunca sentiram nada parecido, até buscam compreender nossa dor, mas raramente conseguem, afinal trata-se de uma ferida invisível e muitas vezes sem motivo aparente.
Alguns estudos já revelaram que as pessoas, em geral tendem ter a tendência de subestimar a dor dos outros, pois seria impossível para elas entender completamente.

2- Controlamos constantemente nossos impulsos
Em algumas situações em que o risco de perdermos nosso controle é evidente, temos que lutar contra nossos impulsos.
Os amigos e familiares, ficam tentando entender quando saímos repentinamente de algum lugar, mas ficariam felizes se soubessem que isso nos salva.
Diversos são os momentos em que necessitamos sair e buscar por outro ar, quando fizermos isso, tente não ficar questionando muito, pois a última coisa que queremos quando estamos em conflito é responder perguntas.

3- Lutamos para encontrar um bom médico
Além de todas as dificuldades que os problemas psicológicos apresentam, ainda é difícil encontrar o melhor tratamento.
Muitas pessoas procuram diversos médicos, até encontrar aquele que proporcione um alívio.
Às vezes é necessário até ir em busca em outras cidades.

4- Não somos preguiçosos
A falta de vontade que temos para fazer as coisas, não tem nada a ver com preguiça, mas com falta de motivação.
Quando você tem depressão, muitas coisas perdem o sentido, até mesmo as coisas que costumávamos gostar.

5- “Tente ver o seu melhor”
É o que as pessoas costumam nos dizer.

6- Não ignoramos por prazer
Muitas são as vezes que nos perdemos em nossa própria mente e deixamos de responder as pessoas ao lado.
Não fazemos isso por prazer, mas porque nossa mente barulhenta está nos tirando a concentração.

7- Acostumamos com a dor
Infelizmente, com o passar do tempo, acabamos acostumando com a dor, mas isso não quer dizer que estamos melhores.

8- Não somos viciados em drogas
Nós precisamos de algo que faça a dor passar, algo forte, que traga alívio.
Então, sim, quando for necessário tomaremos muitos comprimidos. O quanto for necessário.
Não somos viciados em nossa medicação, mas nos tornamos amigos dela.

9- Nem sempre sabemos gerenciar nossos sentimentos
Não é porque lidamos com a depressão por muito tempo, que aprendemos gerenciar tudo que sentimos.
Há dias em que a única saída é deitar em um quarto escuro e esperar as horas passarem.

10- Mas em outros dias…
Há dias bons, em que o bom humor dá as caras. Sentimos vontade de viajar, ler, ouvir músicas e até sair para encontrar amigos.
Nesses dias nos sentimos revigorados.

11- Não pare de nos convidar
Sabemos que negamos muitos convites, mas não desista de convidar, pois isso pode fazer toda a diferença.
Além disso, quando não somos convidados, nos sentimos esquecidos, o que piora tudo.

12- Nem sempre conseguimos trabalhar
Não, não estamos com preguiça.
Trabalhar significa ter contato constantemente com muitas pessoas, o que nem sempre é viável para alguém que atingiu um nível perigoso de depressão.

13- Não queremos lição de moral
Não adianta você dizer que temos tudo, que devemos aproveitar a vida e não ficar triste com ela, já cansamos de ouvir isso.
Na verdade, as pessoas com depressão escutam pessoas dando conselhos, sempre.

14- Vamos falar de outro assunto?
Muitas pessoas, quando conversam com alguém com depressão, só querem falar sobre o assunto.
O problema é que na maior parte do tempo, tudo que queremos é falar sobre outras coisas, ter algum momento alívio. Já falamos demais sobre o problema com os psicólogos.

15- Precisamos saber que temos com quem contar
Apesar de nos isolarmos às vezes, isso não quer dizer que deixamos de nos importar com as pessoas ao nosso redor, pelo contrário, precisamos sentir que temos com quem contar.

16- Agradecemos imensamente tudo que vocês fazem por nós
Jamais esqueçam que somos eternamente gratos por todo carinho e cuidado que recebemos.