quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mães criticam falta de tratamento para superdotados na educação


Superdotados, ou altos habilidosos, são incluídos no rol de alunos com necessidades especiais no ambiente escolar. Entretanto, mesmo com direitos garantidos pela constituição federal, pessoas que já estiveram nessa situação e pais de crianças com essas condições ainda lutam para a implementação de uma política pública específica. No âmbito municipal, isso pode ser alcançado através do Projeto de Lei 352 de 2012, que passou por audiência pública nesta quarta-feira.
Ana Lucia Fanganiello é mãe de duas crianças com altas habilidades e diretora de escola infantil. Ela vê dificuldades em ambas as fases do processo. Como mãe, ela teve duas vezes negado o pedido de aceleração do processo educativo das filhas, mecanismo previsto pelo Ministério da Educação. Na vida profissional, ela reconhece que há uma “cadeia de desinformação”, que inclui professores sem capacidade de identificar os alunos com essas características e diagnósticos errôneos de dislexia e déficit de atenção.
Ada Toscanini, presidente da Associação Paulista para Altas Habilidades/Superdotação, contou que alguns pais chegam a ser orientados para “não estimular” a inteligência do filho. “Pedem para eles fazerem a criança brincar em vez de comprar livros. Mas ler pode ser brincar”, argumentou. Para ela, a maneira com que a maioria das escolas lida com os superdotados não é justa com quem possui altas habilidades. “Essas crianças vivem esperando que os outros cheguem,  isso não respeita a individualidade delas”, disse.
O vereador Reis (PT), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes, reconheceu que a causa dos altos habilidosos é justa. Ele sugeriu que os participantes da audiência pública buscassem os autores do projeto e pedissem a eles que houvesse prioridade na sua tramitação. Como o vereador Eliseu Gabriel (PSB) está licenciado (ele é o atual Secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho), a coautora da proposta, Edir Sales (PSD), poderá dar o melhor encaminhamento à questão, segundo Reis.
Fonte: Câmara Municipal de São Paulo - 29/05/2013 - 15h29min.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Após ser barrada em parque, criança deficiente ganha brinquedo e fichas


Uma criança de 11 anos com deficiência física, acompanhado da mãe, foi impedido de brincar em um parque de diversão montado em um shopping de Juazeiro do Norte, no Ceará. Segundo a mãe de Pedro Lucas, ele não pôde brincar em nenhum dos brinquedos do local. O fato aconteceu em 7 de abril. Após o episódio, Arlene fotografou a placa e resolveu postar a indignação em uma rede social. O que surpreendeu a mãe da criança foi que, depois da repercussão na internet, representantes do shopping e do parque a procuraram para pedir desculpas. O menino ganhou um urso de pelúcia de presente e fichas para voltar ao parque e utilizar os brinquedos.

“Eu perguntei: ‘Moça, eu queria saber onde eu compro as fichas para o Lucas brincar?’ Aí, a moça respondeu: ‘Não, ele não pode brincar porque ele é deficiente’”, conta a atriz Arlete Almeida. Pedro Lucas tem mobilidade reduzida. Quando nasceu, uma falta de oxigênio atingiu o desempenho físico da criança, que se locomove com cadeira de rodas.

A mãe disse que ficou incomodada quando a atendente informou que o filho não podia ter acesso a nenhum dos brinquedos do parque. “Me mostraram a placa dizendo que presença de deficientes físicos não era recomendada em um dos brinquedos. Mas, aí a placa passou de recomendado para o proibido quando ele não pode frequentar nenhum. A inclusão a gente vê na teoria, mas não na prática”.

Arlene conversou com os donos de shopping e do parque, mas ainda está com medo de levar o filho para o parque. “Estou meio receosa porque acho que não adianta ir agora. Minha preocupação é com o shopping também. Acho que tem responsabilidade. Fazer rampas e banheiro, não é inclusão, não é acessabilidade”.

O dono do parque foi procurado pela TV Verdes Mares Cariri, mas não quis comentar o assunto. Em nota, a gerência do shopping lamentou o que aconteceu e disse que já determinou adequações no local.

De acordo com lei federal Nº 10.098/2000, os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar no mínimo 5% de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, desde que isso seja tecnicamente possível.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Autorização para o tratamento de Retinose Pigmentar autossômica dominante


O FDA aprovou a terapia utilizando o GT038 como um tratamento farmaocologico órfão e em 2010, recebeu a mesma designação pela Agência Europeia de Medicamentos. O GT038 é um adenovírus que contem DNA que codifica uma molécula de RNA de interferência  sobre a rodopsina alterada com outro vector adenoviral que contem o gene da  rodopsina. Ele é projetado para o tratamento da Retinose Pigmentar associada com alterações na rodopsina.

Retinose Pigmentar  associada ao gene da rodopsina provoca perda progressiva da visão até a cegueira e afeta  aproximadamente 30% dos pacientes.

A Genable Technologies Ltd. é uma empresa privada, com base em  desenvolvimento de novos medicamentos de genes para tratar doenças genéticas “dominantes”, baseado no trabalho pioneiro da professora Jane Farrar, o Dr. Paul Kenna e Professor Peter Humphries.

Fonte: Retina Informativa - Postado em 22/05/2013 as 20:54 do dia 26/05/2013
Colaboração: Jonathan Peripato 

Encontrado remédio que reverte Alzheimer: testes em ratos deram certo



Uma droga usada no tratamento de determinados tipos de câncer conseguiu reverter os problemas de memória de ratinhos com Alzheimer.
A boa nova vem da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, responsável pelo estudo.
A eficácia é do remédio bexarotene, usado para combater o linfoma da pele, no tratamento da doença de Alzheimer.
A substância ajudou a melhorar  memória porque eliminou as placas amiloide do cérebro dos ratinhos com a perturbação genética de Alzheimer. 
As placas amiloide são fragmentos tóxicos de proteínas que parecem prejudicar o funcionamento dos neurónios.
O bexarotene é um composto relacionado com a vitamina A que ativa os receptores X retinóides (RXR) que se encontram em todo o corpo humano, incluindo nos neurónios.
Assim que são ativados, estes receptores regulam a expressão dos genes que controlam vários processos biológicos, incluindo a tendência genética para desenvolver certas doenças.
“Verificamos que os ratinhos recuperaram rapidamente as capacidades cognitivas que tinham perdido ( em apenas 10 dias) e confirmamos a redução das placas amiloide no fluído que rodeias as células cerebrais, embora o medicamento não tenha eliminado totalmente as placas”, explica a coautora Iliya Lefterov .
O tratamento com bexarotene não afetou o peso dos animais, nem o seu comportamento, e foi igualmente eficaz nos indivíduos dos sexos masculino e feminino.
“Acreditamos que estas novas conclusões revelam provas sólidas de que o bexarotene pode ser uma opção terapêutica para a doença de Alzheimer,” disse uma das autoras, Rada Koldamova, professora da universidade de Pittsburgh.
Na pesquisas, os ratinhos com a mutação genética da doença de Alzheimer, tiveram desempenhos idênticos aos de ratinhos sem a doença, durante a realização de testes cognitivos.
Os testes envolveram exercícios de orientação especial e exercícios de memória de longo prazo.
 
Fonte: Só Notícia Boa - Com informações do Boas Notícias.

Implante de braço biônico no rapaz que sofreu acidente em SP: doação


O ciclista David Santos Sousa, de 21 anos, que perdeu o braço ao ser atropelado na Avenida Paulista, na capital, no dia 10 de março, iniciou nesta sexta-feira, 24, o processo de implante de braço e mão biônicos, em Sorocaba, a 92 km de São Paulo. O equipamento, com tecnologia avançada, foi doado pelo empresário Nelson Nolé, dono da clínica.
Os sensores serão instalados na parte que sobrou do braço direito, quase na altura do ombro.
Os comandos cerebrais são enviados para pequenos motores que movimentam os dedos.
A prótese funciona com uma bateria recarregável, com autonomia para 18 horas.

O equipamento é o de maior tecnologia disponível.

Se a prótese e o tratamento tivessem de ser pagos, o valor passaria de R$ 200 mil, segundo o empresário.

A mão que o rapaz vai receber faz 14 movimentos comandados por impulsos cerebrais.
"Ele poderá segurar uma taça de cristal ou apanhar uma moeda sobre a mesa", descreveu.
Otimista, David Santos disse que espera voltar a pedalar e pintar um quadro e a prótese vai permitir que isso aconteça.

O processo de adaptação à prótese deve levar de 15 a 20 dias.

O acidente aconteceu na madrugada de um domingo.

David seguia de bicicleta para o trabalho quando foi atingido por um carro dirigido pelo estudante de psicologia Alex Siwek, de 21 anos.
O atropelador fugiu do local do acidente, mas o braço do ciclista ficou preso no carro. Ele o atirou em um córrego, o que impossibilitou o reimplante.
 
Fonte: Só Notícia Boa - Com informações da Info

terça-feira, 14 de maio de 2013

Excelente Oportunidade de Emprego no Ramo de Informática!

Conceituada empresa de Informática procura pessoas com deficiência para preenchimento de seus quadros.
Necessário:
Domínio do pacote Microsoft Office
Desejável:
Conhecimentos de Web-design.
Para maiores informações, entrar em contato via Facebook (via mensagem privada) com Jonathan Peripato.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Memorial lança livro e inaugura Sistema de Acessibilidade nesta quarta-feira na AL


Memorial lança livro e inaugura Sistema de Acessibilidade nesta quarta-feira na AL(Fortaleza - CE) O Memorial da Assembleia Legislativa Deputado Pontes Neto (Malce) promove nesta quarta-feira (15/05) o terceiro livro da série/coleção: "Tramas da Memória", abordando o tema: Acessibilidade e Linguagens. O evento, que comemora a Semana Nacional de Museus, acontece a partir das 10h, no Auditório Murilo Aguiar. O lançamento do livro contará com palestra da museóloga e educadora de Museus, Amanda Pinto da Fonseca Tojal, de São Paulo.


Na ocasião, será inaugurado também o sistema de acessibilidade nas instalações do Museu. A partir de agora, pessoas com deficiência auditiva ou visual terão acesso ao acervo da exposição permanente, uma vez que todas as informações estarão disponíveis por meio do projeto de áudio-descrição em Libras e Braille. A Escola de Ensino Fundamental e Médio Renato Braga, especializada na educação de deficientes auditivos, foi convidada a participar da inauguração.
De acordo com o presidente do Malce, Osmar Diógenes, tornar público o debate sobre a cultura inclusiva e as políticas para acessibilidade em ambientes culturais é uma perspectiva que se adéqua ao trabalho que o Memorial da Assembleia Legislativa do Ceará vem realizando desde sua reformulação, em 2010. “Tem sido nossa meta constante refletir sobre as políticas públicas, a produção acadêmica e as demandas da sociedade voltadas para o campo museal”, afirma Diógenes.
O terceiro volume da série “Cadernos Tramas da Memória”, com o tema Acessibilidade e Linguagens” atende a essa perspectiva do Malce de abrir um amplo debate com a sociedade. “A obra faz parte do nosso projeto de publicações, voltadas para a discussão dos grandes temas definidores das práticas museológicas”, explica o presidente do Memorial.
A proposta, segundo ele, é realizar um grande debate sobre a “acessibilidade cultural”, no qual foram convidados alguns dos principais especialistas na área, para levantarem questões fundamentais que pautam as discussões contemporâneas.

Nomes como o de Amanda Tojal, José Geraldo Silveira Bueno, Carla Cazelato, Márcia Bitu Moreno, Maria Cecília de Moura, Rogelio Martínez Abellán e Virgínia Kastrup, referências no Brasil no tema abordado, constam na autoria dos artigos do livro.
Segundo os historiadores do Malce, Daniel Gonçalves e Paulo Roberto Marques, a noção de acessibilidade, presente não só nos museus, mas em outros discursos e práticas sociais, adere-se facilmente ao Braille, Libras, aos objetos adaptados ao tato, às rampas, à tecnologia de áudio-descrição etc., quase como se esses meios produzissem uma relação causal, linear, imediata, de conhecimento entre os sujeitos e o espaço museológico. “Mostrar e fazer compreender a complexidade dessa relação, para além do ‘físico’ e do tecnológico, é um dos objetivos centrais desta publicação. Para encarar esses problemas, foram acionados pelos autores conceitos da semiótica, da comunicação, da linguística e das “ciências da linguagem” em geral”, afirmam eles.
RW/CG
 

Vacina contra Alzheimer: hospital quer voluntários para testar remédio

ufprO Hospital de Clínicas, vinculado a Universidade Federal do Paraná (UFPR), está selecionando voluntários para uma pesquisa internacional relacionada ao Mal de Alzheimer, doença atinge 6% dos brasileiros com mais de 60 anos.

A pesquisa testa a eficácia de uma nova droga para evitar o aparecimento da doença.
A pesquisa tem sede na Inglaterra e recruta 700 voluntários em diversos países
Atualmente, existem quatro medicamentos utilizados em pacientes diagnosticados com Alzheimer. Nenhum deles, entretanto, reverte o quadro clínico.
São remédios que controlam a doença, fazendo com que ela evolua mais lentamente.

A nova pesquisa pretende encontrar uma saída para o problema, por isso, seleciona homens e mulheres entre 50 e 85 anos que apresentam alguma pré-disposição para o desenvolvimento do Alzheimer.
O alvo são pessoas que têm histórico positivo da doença na família e esquecimentos relativamente leves, que não prejudicam a produtividade no ambiente de trabalho, ou interferem no convívio social.
A medicação da pesquisa é subcutânea e dosada mensalmente.
A injeção será aplicada durante quadro anos nos voluntários, sempre com acompanhamento da equipe, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros e estudantes de Medicina. O nome da substância ativa e como ela age no organismo são mantidos em sigilo.
Não há efeitos colaterais, segundo a coordenadora da pesquisa no HC, a médica neurologista Viviane Zetola.
Voluntários
Está difícil conseguir voluntários.
As inscrições foram abertas em janeiro e até a semana passada havia apenas três foram aprovados.
O baixo número não é consequência de desinteresse, foram 140 inscritos e mais 160 estão na fila para realizarem os exames iniciais.
“É o critério extremamente rigoroso que faz com que a gente tenha uma seleção de pacientes iguais, seja em Londres, seja no Canadá, nos Estados Unidos, no Brasil. Nós vamos ter o mesmo tipo de paciente para poder dizer, daqui cinco anos, que, com a medicação, realmente conseguimos retardar ou fazer com que não aparecesse o Alzheimer”, explicou a médica.


Requisitos
  • O voluntário não pode:
  • ter nenhuma doença neurológica,
  • ter entrado em coma
  • ter sofrido algum trauma cerebral
  • estar usando medicação
  • precisa ter lapsos de esquecimento e
  • ter disponibilidade para o estudo.
Durante os quatro anos da pesquisa, ele deve comparecer pelo menos uma vez por semana e passar um período com a equipe no HC.
Caso o candidato, passe por esta fase inicial, a equipe verifica qual é grau da queixa de esquecimento.
É neste quesito que muitos candidatos são eliminados. “Chegam pessoas aqui para mim que acham que estão esquecidas, mas, na hora que a gente faz o teste, não aparece nada. São testes neuropsicométricos, nos quais os psicólogos passam diversos exercícios em números, em cálculos, em memória recente, memória pregressa, memória remota, diversas situações em que a gente consegue detectar se este esquecimento é maior do que a maioria das pessoas para aquela faixa etária”, explicou Zetola.


A pessoa que quiser participar da pesquisa pode entrar em contato pelo 0800-7621187.
Com informações do G1.