(06/10/2011 - 15h10)
Vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Acessibilidade fizeram uma vistoria nesta quinta-feira no Shopping Anália Franco, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, para verificar se o local oferece condições de acessibilidade para deficientes físicos.
Os parlamentares foram recebidos por representantes do shopping e da empresa responsável pela administração do local, a Multiplan. A vistoria começou pelo estacionamento, que conta com mais de 4 mil vagas, sendo que 3% delas estão reservadas para deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida.
Para evitar que motoristas parem em locais errados, a vaga foi pintada de azul e o shopping instalou cavaletes e um equipamento com sinal sonoro de alerta. "Queremos conscientizar o público e, desde que instalamos os cavaletes, há dois anos, já percebemos as melhorias", afirmou o gerente de operações do Anália Franco, Marcelo Bueno, que ainda explicou que "existem funcionários que auxiliam as pessoas que estacionam os veículos e que têm algum tipo de dificuldade".
O estabelecimento conta também com faixas-guia tanto para clientes que chegam a pé quanto para os que vão de carro. Os elevadores têm barras de apoio, espelho, painel em braile e sinal sonoro, e existem banheiros feminino e masculino para deficientes físicos.
Para o relator da CPI, vereador Quito Formiga (PR), a visita foi muito boa. "Este shopping tem um excelente projeto de acessibilidade e deveria servir de modelo para outros locais", disse Formiga.
O vereador José Américo afirmou que o local cumpre com as normas estabelecidas pela legislação. "Vamos analisar a documentação que eles nos enviarão para depois darmos nossa opinião final. No entanto, tudo parece dentro das normas".
Os parlamentares apontaram como diferencial do shopping um guia básico de acessibilidade, disponível na entrada, que vem com instruções em braile de como transitar pelo espaço e também telefones para deficientes auditivos.
"Qualquer construtora tem a obrigação de cumprir com as normas exigidas. É muito bom ver que o poder público está atento, fiscalizando e orientando para possíveis erros", afirmou o diretor da Multipan, Paulo Bastos.
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