sexta-feira, 30 de março de 2012

Conheça o LiVox – Sistema de Comunicação Alternativa para Tablets; Auxilia pacientes com dificuldade de se comunicar

O LiVox é o primeiro sistema de comunicação alternativa para tablets totalmente em português do mundo! Desenvolvido por Carlos Pereira na Reamo Beike, o sistema tem ajudado pacientes que não conseguem se comunicar a viverem uma vida mais digna e significativa.
Esse programa certamente ajudará muitas pessoas como autistas, idosos… Parabéns ao Analista de sistema Carlos Pereira e a nossa amiga Deborah Prates que deu essa sugestão de matéria.
Assista o vídeo com explicações sobre o programa.



Inclusão tem de ser para todos


Há algumas semanas recebi um manifesto organizado pelo pessoal “cegão” levantando uma preocupação que considero legítima: o debate e as conquistas pró-inclusão do povo ‘malacabado’ está avançando mais para os estropiados do esqueleto do que para outros grupos.

O documento, que foi levado para várias organizações, reclama que os órgãos públicos (secretarias, governos, fundações entre outros) jogam esforços na eliminação de barreiras arquitetônicas e projetos que visam facilitam a locomoção de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, mas deixam de fora, por exemplo, pisos táteis que facilitam a caminhada dos que não veem.

O documento, que foi levado para várias organizações, reclama que os órgãos públicos (secretarias, governos, fundações entre outros) jogam esforços na eliminação de barreiras arquitetônicas e projetos que visam facilitam a locomoção de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, mas deixam de fora, por exemplo, pisos táteis que facilitam a caminhada dos que não veem.

Saquem só um trecho do protesto:

“Citamos a seguir alguns exemplos que demonstram como as políticas de inclusão social e promoção da acessibilidade vêm sendo tratadas de maneira desigual por contemplar apenas uma parcela do segmento de pessoas com deficiência de nosso Estado e Município. Vale lembrar que, segundo os dois últimos censos do IBGE, a dificuldade de enxergar engloba quase metade do total de pessoas com deficiência no Brasil.

Rede Lucy Montoro: Excelente projeto da Secretaria Estadual, que oferece reabilitação de Primeiro Mundo às pessoas com deficiências físico-motoras. Por sua vez, as pessoas com deficiência visual continuam amargando nas filas intermináveis das instituições especiais quando necessitam de reabilitação, de orientação e mobilidade, entre outras capacitações.

Reforma da Avenida Paulista: Excelente projeto da Secretaria Municipal, que implantou trajeto com piso tátil para orientação de cegos, mas que até hoje não teve instalado sequer um semáforo sonoro para que o usuário possa andar pelo trajeto sem correr o risco de ser atropelado nos diversos cruzamentos. Também não ocorreu a instalação de ramais que possam conduzir essas pessoas às estações de ônibus, de metrô ou para pontos de maior interesse público.”

Particularmente, acho muito ruim rupturas entre pessoas de um mesmo segmento. As pessoas com deficiência ainda tem muuuita batalha pela frente para se darem ao luxo de se fecharem em seus nichos. O lema, a meu ver, tem de ser o de “juntos&misturados”.

Mas, o povo afetado do aparelho de colocar lente de contato tem razão? Em partes, sim. Porém, uma atitude pela acessibilidade, a meu ver, não atende apenas alguns.

Pensemos na reforma de uma calçada toda podreira. Consertadinha, ela facilita o passeio do cadeirante, do andante, do cego, do surdo, do idoso, do carrinho de bebê. O mesmo acontece quando se adota uma rampa no lugar de uma calçada.

Não dá para achar que uma ação está “beneficiando” uns e não aos outros. Também é preciso considerar que as medidas inclusivas que estão sendo tomadas ultimamente são emergenciais, são para que o “galerê” consiga ao menos sair de casa.

Reformas estruturais, como colocar um elevador para eliminar uma escadaira, são bem mais custosas e exigem mais demandas de recursos. Em muitos casos, esta se partindo do zero para “alguma coisa”.

Contudo, faltam semáforos com sonoridade? Faltam todos. Faltam informações escritas ou tradutores de libras em lugares de grande movimentação? Existem diversas, em qualquer parte.

diferença, insisto, está, neste momento, entre o impedimento total de fazer algo (sem rampa, eu não entro!) e a complementação, necessária obviamente, de uma situação de inclusão.

O bacana, reconheço, é sempre pensar integrado na hora de tomar uma medida de acessibilidade. Esse é o mundo ideal, esse é o mundo pelo qual batalhamos. Às vezes isso tem acontecido, às vezes tem acontecido parcialmente.

Mobilizarmos para que as demandas de toooodos sejam respondidas a altura é um caminho para a melhora dessa situação de desagrado. Com mais informação, mais união, mais organização, entendo que o avanço seja mais completo.

Bom final de semana e beijo nas crianças!!!

Fonte: Folha.com

Tetraplégica é mãe de gêmeos

Ter, 06 de Março de 2012 18:07

Poucas mulheres tetraplégicas no mundo deram luz à gêmeos. Fato ocorreu no Canadá.

Sandra Burton nunca sentiria que as dores do parto sinalizando que suas meninas gêmeas estavam prontas para vir no mundo. Era um dos muitos riscos de sua gravidez, e o que mai preocupava seus médicos e mantinha seu marido acordado a noite. Burton é tetraplégica. Um acidente há 20 anos a deixou sem o movimento das pernas e com pouca sensibilidade abaixo do peito.

É raro que uma mulher tetraplégica tenha um filho. E é extraordinariamente raro – e potencialmente arriscado para a vida – que uma tetraplégica dê luz a gêmeos. Mas dia 25 de janeiro, em um hospital de Hamilton, na província canadense de Ontário, Burton e sua equipe médica trouxeram ao mundo duas meninas. Fato tão raro que pesquisas mostram que não mais de 4 ou 5 mulheres no Canadá, Estados Unidos e Reino Unidos juntos são tetraplégicas e mães de gêmeos.

Os médicos de Sandra, no McMaster University Medical Centre, dizem que não sabem de um outro caso similar e encontraram pouco na literatura médica para os guiar em seu cuidado. Dizem também que Burton é uma inspiração, alguém cuja a vida prova que os desafios aparentemente intransponíveis podem ser superados. O risco de sua gravidez nunca impediu Sandra, que também não se vê, exatamente, como uma inspiração.

A vida de Burton mudou em uma manhã de agosto em 1991.Sandra e seus amigos estavam em uma festa, e no que seria uma brincadeira, seu namorado a empurrou na parte rasa da piscina, e ao bater a cabeça no fundo de cimento, fraturou as vértebras C4 e C5 e quebrou a sua medula espinhal. Ela tinha 17 anos. Duas décadas mais tarde, Burton não quer falar sobre o acidente ou os 12 meses onde passou no hospital aprendendo a viver com sua lesão. “Eu lembro de cada minuto desse ano” diz, com os olhos cheios de lágrimas. “Foi difícil, emocionalmente, fisicamente.” No início, Burton estava receosa de perder sua independência para sempre. Mas após os primeiros meses, uma determinação feroz para recuperar sua vida superou esse medo. Graduou-se no Ensino Médio, passou cinco anos na universidade de Guelph, morando no alojamento estudantil e estudando Ciências Aplicadas na Criança, e, depois, completou seu mestrado.

Há sete anos, Burton conheceu Frank Whelan. Desde o início achava que era ‘o homem perfeito’ - com quem teria uma família. ‘É um grande homem’, diz ‘tem um grande senso de humor e muito sensível’, que logo também se apaixonou pela mulher com cabelos castanhos e olhos azuis. E se casaram dois anos atrás.

O maior risco para Burton na sua gravidez era uma complicação fisiológica denominada disreflexia autonômica. É uma condição perigosa e relativamente comum em indivíduos com lesões medulares altas, que os impede de sentir dor. Quando o corpo precisa comunicar que alguma situação dolorosa está acontecendo, a disreflexia autonômica vai enviar sinais como aumento da pressão arterial, sudorese, espasmos e ansiedade, mas nenhum dos sintomas do trabalho de parto seria sentido. Sandra não sentiria as contrações, outro grande risco, especialmente por gêmeos normalmente nascerem algumas semanas antes do usual.

Por diversas razões, os médicos tiveram que fazer uma grande incisão vertical na barriga de Burton, perto das costelas.. Geralmente, os cortes cirúrgicos na cesariana são horizontais e perto do osso púbico. O corte vertical causou duas vezes a quantidade normal de sangramento. Mas, depois de algum tempo, as gêmeas nasceram saudáveis, com mais de dois quilos cada uma. À noite, Megan e Emma já estavam em seus berços, ao lado da maca da mãe no hospital.

Patti Taniguchi ficou feliz ao saber do parto bem-sucedido parto de Burton. A mulher americana de 48 anos nunca a conheceu, mas sabe o que é criar filhos gêmeos sendo tetraplégica.

Taniguchi tinha 18 quando se acidentou fazendo skimboarding - um esporte similar ao surfe, e assim que sua cabeça bateu em um banco de areia, sabia que tinha quebrado o pescoço. Como Burton, Taniguchi recuperou muito de sua vida. Foi à escola, teve uma carreira bem sucedida, casou-se e teve filhos. Taniguchi pode mover os braços, mas movimentos bastante limitados nas mãos.

Patti tinha 34 anos quando teve sua primeira filha, Tara. E cinco anos depois, deu à luz aos gêmeos Nicole e Steven. Por ter uma lesão mais baixa e maior sensibilidade, ela pode ter parto normal.

Oito dias após a cesariana, Sandra e seus bebês ainda estão no hospital. Megan e Emma estão bem, mas a mãe se recupera lentamente da cirurgia.

Quando sente bem o bastante, Burton segura uma filha em cada braço, suportada por travesseiros. Também bombeia regularmente o leite materno. O casal não pode esperar para ir pra casa, sabem que há uns desafios adiante, e que poucas tarefas cotidianas serão fáceis. Mas sabem também que terão bastante ajuda – os assistentes pessoais de Burton, os amigos, família e vizinhos.

Burton pensa por um tempo, antes de descrever o que deseja para suas crianças. “Espero que sejam felizes”, começa. “que aprendem com minha experiência e se tornem pessoas mais abertas. Espero que sejam fortes e determinados. Porque nunca se sabe que desafios cruzarão seu caminho.”

(Fonte: www.thestar.com
Tradução: Bárbara Furiati) via Mara Gabrilli

quinta-feira, 29 de março de 2012

Um Homem Cego Está Dirigindo Este Carro




Este cara se chama Steve. Ele perdeu 95% de sua visão. Ele é cego. E ele está atrás do volante deste carro, passeando tranquilamente em seu bairro. E isso é sensacional. Um milagre tecnológico.
carro do Google que se dirige sozinho completou 320 mil quilômetros rodados sendo controlado apenas por computador. Steve fez parte do teste e amou a ideia:
Este é Steve, que se juntou a nós para um passeio especial em uma rota cuidadosamente programa para ele sentir como é estar por trás do volante de uma forma completamente nova. Nós organizamos esse teste como um experimento técnico, mas acreditamos que trata-se também de uma promissora visão do que a tecnologia autônoma será capaz de entregar algum dia, se padrões rigorosos de tecnologia e segurança forem atingidos.
No futuro, esses carros farão com que certas pessoas façam coisas que elas nunca imaginaram. E pense no tanto de vidas que carros interconectados e espertos poderão salvar.
Fiquem felizes, meus amigos, porque nosso futuro pode ser brilhante.
Fonte: Gizmodo

terça-feira, 27 de março de 2012

Leis não conseguem garantir acesso à praia para pessoas com deficiência

Falta de rampas de acesso, passarelas para o mar, banheiros químicos para deficientes e asfalto adequado são alguns dos direitos que não são cumpridos em Tramandaí

Aos 26 anos, Pablo Silva Walter, é deficiente físico e com dificuldade de locomoção. Sofre de Hidrocefalia que se explica como, de forma simplificada, é a acumulação de líquido cefalorra-quidiano (LCR) no interior da cavidade craniana. A hidrocefalia pode causar lesões, como é o caso de Walter. O jovem já passou por 13 cirurgias, uma delas para operar uma hérnia, e as outras 12 na cabeça. Esta doença geralmente ocorre após um trauma, mas Pablo nasceu prematuro com sete meses, aos 20 dias de vida, a cabeça começou a ganhar maiores proporções. Hoje, ele, a mãe Iracema dos Santos Silva, o pai Jorge Luiz Walter e os irmãos Pabiola e Patrick, moram em Tramandaí, no bairro da Barra.

De acordo com a Lei 10.098, de dezembro de 2000, segundo o Art. 3º “O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. No Art. 4º diz que “As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como, as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

No Art. 5º “... os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. O Art. 6º estabelece que “Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT”, dona Iracema reclama da falta de banheiros públicos para deficientes físicos na Barra, e também, em Postos de Saúde, o que como diz na lei, é dever dos Estados e municípios proporcionar aos cadeirantes.

A ‘heroína’, como carinhosamente é chamada pelo filho, Iracema relata que “Se existem leis, que elas sejam cumpridas, para o bem de todos. Assim como nós pagamos todas as nossas contas em dia, sabemos dos nossos direitos. Não estamos pedindo nada mais do que as Leis de Acessibilidade exigem. Eu preciso sempre de ajuda alheia para levar o Pablo pra beira da praia, pois não temos rampas de acesso para deficientes físicos. Como é que eu vou dizer pra ele que não podemos? Faço a volta na barra inteira, sendo que moro na frente da praia, tenho que entrar na areia fofa com a cadeira, levo ele no ‘muque’, e de lá ele vai de ‘bundão’ até a água”, brinca a mãe.

A Barra recebe milhares de visitantes nos meses de alta temporada, a população local triplica, e ainda não foram disponibilizadas passarelas de acesso a praia. Os moradores já pediram junto à prefeitura, que alegou não fazer a construção devido à preservação das dunas, Iracema questiona: “Dunas nós temos em toda extensão da praia, não é novidade que devemos preservá-las, e nós fazemos isso. Mas porque aqui eles não podem instalar uma passarela? Não digo só para priorizar o Pablo, no verão, temos quase 10 cadeirantes aqui, além dos senhores e senhoras de idade, que preferem ficar em casa do que atravessar a areia, pois não tem nem fôlego.

Esta obra seria um bem para a população local. Lá para o lado do Centro, onde ficam os veranistas têm passarela, claro, é onde se concentra o dinheiro. O pessoal da prefeitura alegou também, que as passarelas não são feitas por conta das casas que tomavam conta das dunas, mas isso fazem mais de cinco anos que todos foram transferidos, não dá para entender, parece puro descaso”, revela Iracema. Juntamente com a Associação dos Moradores da Barra, existe um abaixo assinado com mais de 500 assinaturas da população clamando pela passarela de acesso à praia.

Se os Postos de Saúde estão em estado precário até para quem não tem dificuldade de locomoção, Iracema conta que dificilmente encontra acesso prioritário para as cadeiras de rodas. “No postinho aqui da Barra nós estamos sem dentista, e não temos muitos médicos capacitados, o Pablo tem problemas diferentes, nunca é uma gripe, uma dorzinha, e acaba ficando sem atendimento. A Av. Beira Mar para o lado de cá não tem asfalto, só areia, quando chove é um horror”.

A moradora salienta ainda que a maioria das calçadas não tem calçamento, o que os obriga a andarem no meio dos carros, e ainda, que as avenidas não têm faixas de segurança e, as que têm, os motoristas não respeitam. “Quando vamos à praia, ainda existe muito preconceito, o que é um absurdo, porque o Pablo é um menino muito brincalhão, querido e que puxa papo com todo mundo”, salienta Iracema. O secretário de Planejamento, Paulo Pizzinato, afirmou que “o recurso da obra que realizará o calçadão até o final da Barra já está em fase de licitação, e que a passarela de acesso à praia deve ser construída logo após o calçadão”.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Cadeirante fez 28 cursos a distância e hoje acumula dois empregos

Luciana Alvarez*
Do UOL, em São Paulo

Estudar já foi penoso para Fernando Becasse, 31. Seu maior obstáculo, conta, era o preconceito que sofria devido à locomoção por cadeira de rodas. “O ensino médio foi um período muito difícil para mim. Na turma não gostavam de ter um paraplégico, me chamavam de mutilado”, lembra o rapaz que, desde criança, lida com as consequências de uma paralisia cerebral.

O Ensino a Distância (EAD) foi uma das estratégias que o Becasse adotou para se profissionalizar. Hoje, ele acumula quase 12 anos de experiência de estudo a distância e 28 cursos livres e técnicos finalizados, além de dois empregos. Em um dos trabalhos, Becasse é o responsável pelo departamento de relacionamento com o mercado de um site de a divulgação de cursos; no outro, faz tradução de informações para o site de uma agência de turismo.

Becasse tomou contato com as aulas a distância por um anúncio. Então, se inscreveu em um curso de motivação pessoal e não parou mais. “Em seis meses, recuperei a autoestima. Aí já emendei outro, de gestão de empresas. Depois vieram administração, técnico em contabilidade e técnico em informática”, afirma ele, que também aprendeu inglês a distância.

O motivo de buscar tantas formações, Becasse explica com tranquilidade: “Às vezes é bom ter várias formações, porque, quando surgir vaga em alguma, você vai e entra, né?” Os cursos que mais o ajudaram, diz ele, foram de auxiliar administrativo, compras e planejamento de produção, técnico em informática e técnico em contabilidade. “Estou conseguindo juntar os conhecimentos e aplicar no meu trabalho.”

O jovem, que já fez mais de um curso simultaneamente, afirma que é fácil estudar em casa, contanto que se tenha vontade e tempo disponível. “Tenho uma meta: quero ter meu escritório de informática. Por isso, não desanimo”, conta. “Para estudar a distância você tem de se programar. Estudo quatro horas por dia.” Além disso, seu próximo passo é fazer uma faculdade: “Tudo a seu tempo”, planeja.

Um dos empregos, Becasse conseguiu há quatro anos, quando conheceu o diretor do site na escola onde faz EAD. “Nunca me senti deficiente, apesar de saber que não tenho movimento nas pernas. Os cursos me dão força e fazem com que eu me sinta capaz ao quadrado.”

EAD e inclusão social
Além de facilitar o acesso à aprendizagem para pessoas com deficiências, o EAD tem aberto, aos poucos, o ingresso no ensino superior para as classes C e D, analisa o professor João Vianney, conselheiro da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância) e consultor da Hoper Educacional.

Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, do MEC (Ministério da Educação), as graduações a distância oferecidas por instituições particulares têm o quase o dobro do número de alunos atendidos pelo Prouni (Programa Universidade para Todos, que concede bolsas integrais ou parciais) e pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) juntos. São 748 mil universitários estudando a distância e outros 375 mil nos dois programas governamentais somados.

Entre os estudantes que recebem bolsa do Prouni, cerca de 12%, segundo estimativas do MEC, estudam a distância. “Estamos falando do mesmo perfil de público: alunos com renda familiar mais baixa, em transição da classe D para a C, e sem tradição de escolaridade de ensino médio ou superior na família”, diz Vianney. Os principais atrativos da modalidade são mensalidades até 75% mais baratas em relação ao ensino presencial e a flexibilidade de tempo.

Cassiane Stefanski Olkoski, 29, optou pela faculdade a distância e a formatura no curso de gestão ambiental pela Unopar (Universidade Norte do Paraná), no ano passado, foi a realização de um sonho. Depois de perder o marido quando estava grávida, aos 21 anos, adiou seus planos de estudo por três anos, até que conheceu o EAD. “Só assim pude conciliar as aulas com a minha rotina de trabalho e de cuidado com o meu filho. E, com tantas contas para pagar, foi a solução mais acessível financeiramente também”, diz.

Para José Manuel Moran, professor de Novas Tecnologias da USP e diretor de EAD da Universidade Anhanguera-Uniderp, já era esperada a predominância das classes C e D na graduação a distância. “Esse é um fenômeno que aconteceu no mundo inteiro no primeiro momento do EAD. Depois de atender a essa demanda reprimida, o público tende a se misturar”, diz. “O adulto que procura uma faculdade tem trabalho e família e muitas vezes não pode ir à instituição de ensino todos os dias”, completa.

* Colaborou Camila Rodrigues, do UOL, em São Paulo

domingo, 25 de março de 2012

02 de Abril - Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Já confirmada oficialmente a iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, pela Autismo & Realidade e Adefa.

Em São Paulo, pela Autismo & Realidade, estarão iluminados:
  • Ponte Estaiada
  • Monumento às Bandeiras,
  • Arco do Anhangabaú / Viaduto do Chá 

e, este ano, acrescentam-se:
  • Assembleia Legislativa Estadual e 
  • FIESP.


Dia 2 de Abril, use azul! Demonstre que você é consciente!!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mauricio de Sousa participa de evento na ONU sobre Síndrome de Down

Mauricio de Sousa e Thatiana Heiderich - evento na sede da ONU no Dia da Síndrome de DownO quadrinista Mauricio de Sousa embarcou para Nova York numa missão para lá de especial: participar de um evento na sede da ONU no Dia da Síndrome de Down, que aconteceu ontem (21). “Vimos na conferência os diversos exemplos de jovens com Síndrome de Down representantes de vários países, que, com o estímulo e carinho da família, estão em atividades diversas e se comunicando bem. Assim, sentem-se inseridos no trabalho, na vida e nos sonhos”, disse ele à coluna.

Mauricio esteve ao lado de Thatiana Heiderich, a brasileira que inspirou a personagem Tati, que falou no evento sobre as várias dificuldades que os portadores ainda encontram. Ele também mostrou a cartilha Viva as Diferenças, lançada em 2008 em colaboração com seu instituto — o gibi conta a história de Tati, que explica para toda a Turma da Mônica o que é Síndrome de Down, além de tirar dúvidas que as crianças geralmente têm sobre o assunto.

A comemoração se deu por iniciativa brasileira e todos os 193 países da ONU passarão a observar oficialmente a data simbólica – referente aos três cromossomos 21, que caracterizam a doença (21/3).

Cientistas do Canadá têm resultados promissores contra o Alzheimer

Na pesquisa experimental, médicos implantaram dois eletrodos na área do cérebro relacionada à memória e uma bateria, igual a um marca-passo. A cada segundo, a bateria envia mais de cem impulsos elétricos.


Cientistas do Canadá desenvolveram um método que apresentou resultados surpreendentes em pacientes com o mal de Alzheimer.
O diagnóstico abalou a família. "Que futuro nos aguarda?", disse a mulher de Robert, quando soube que ele tinha Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro.

O canadense decidiu participar de uma pesquisa experimental. Os médicos implantaram dois eletrodos na área do cérebro relacionada à memória e uma bateria, igual a um marca-passo. A cada segundo, a bateria envia mais de cem impulsos elétricos.

A técnica conhecida como estimulação cerebral profunda mudou a vida de Robert. Desde a cirurgia, há quatro anos, ele voltou a dirigir, a fazer ginástica e o mais importante: recuperou a memória.

“Se eu não me lembro de alguma coisa, eu paro e, em um, dois, três segundos, acabo me lembrando”, diz Robert.

O médico canadense mostra que a tomografia do cérebro apresentou mudanças positivas.

Seis pacientes com Alzheimer em estágio inicial participaram da pesquisa. Os resultados foram tão promissores que a agência que regulamenta remédios e alimentos nos Estados Unidos autorizou que outras 50 pessoas recebam o tratamento.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Alzheimer: tratamento que reverteu a doença no Canadá agora será testado nos EUA

Os Estados Unidos vão testar o tratamento contra o Alzheimer que conseguiu reverter a doença em 6 pacientes do Canadá.

A notícia do êxito canadense foi divulgada em janeiro aqui no SoNoticiaBoa.

O FDA, agência que regulamenta remédios e alimentos nos EUA, reconheceu a técnica e autorizou que 50 americanos recebam o mesmo tratamento.

Na pesquisa experimental, os médicos do Canadá implantaram dois eletrodos na área do cérebro relacionada à memória e uma bateria, igual a um marca-passo.

A cada segundo, a bateria envia mais de cem impulsos elétricos, ou pequenos choques.

Em dois pacientes a técnica, aplicada por pesquisadores liderados pelo professor Andres Lozano, fez parar a deterioração da área do cérebro associada à memória, e ela não só parou de encolher como voltou a crescer.

Nos outros quatro, o processo de deterioração foi contido.
Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.

O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.

A degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.

Um dos 6 casos positivos foi de um homem chamado Robert.

Ele tem Alzheimer, doença degenerativa do cérebro que acaba com a memória e compromete os movimentos do corpo.

Robert decidiu participar da pesquisa experimental e desde que fez a cirurgia, há quatro anos, a boa surpresa: ele voltou a dirigir, a fazer ginástica e o mais importante: recuperou a memória.

A tomografia do cérebro de Robert acusou as mudanças positivas.
Veja como ele ficou na reportagem do Jornal Nacional.

Sem dúvida o tratamento canadense é a grande esperança para milhões de pessoas em todo o mundo, familiares e vítimas do Alzheimer.

Que chegue logo, ao menos para testes, aqui no Brasil.

Acessibilidade por parte das companhias aéreas é criticada no Fórum Panrotas

por Ricardo Shimosakai


O debate sobre o “Futuro da Aviação para o Brasil e América Latina”, que encerrou o 10º Fórum Panrotas, em São Paulo, reuniu Constantino de Oliveira Jr, CEO da Gol Linhas Aéreas; José Efromovich, presidente da Avianca no Brasil; Marco Antonio Bologna, presidente da Tam e Mariano Recalde, presidente da Aerolineas Argentinas. O painel foi mediado por William Waack, apresentador da TV Globo.

Ricardo Shimosakai, Diretor da Turismo Adaptado, abriu uma discussão afirmando que as companhias aéreas não estão preparadas para atender pessoas com deficiência, e em seguida questionou o que estava sendo feito de concreto em relação a isso. Os presidentes da Aerolineas Argentinas e da Gol se pronunciaram, reconhecendo que o atendimento era falho, porém não souberam passar nenhuma solução para que este problema seja solucionado.

Na verdade, Ricardo Shimosakai estava tentando chamar a atenção de todos, para a questão da segurança e também da preparação para os grandes eventos que o Brasil irá sediar, principalmente as Paraolimpíadas, onde desembarcarão milhares de pessoas com deficiência em nossos aeroportos. Já algum tempo, tenta implantar um sistema que consegue solucionar o problema em todo o complexo aeroportuário, porém encontra barreiras atitudinais por parte das companhias aéreas, Infraero e ANAC. Veja vídeo ao final da matéria.

Indagado sobre a fusão entre Tam e Lan (Latam), Bologna enfatizou que o momento da aviação no cenário latino-americano, assim como no transporte aéreo mundial, tramita por uma conversão. Segundo ele, a Tam busca um crescimento como uma empresa de operação a longa distância.

“Alianças envolvem aspectos econômicos baseados em estratégias futuras. Buscamos na aviação equiparar algo que é comum mundialmente, o que faz com que os processos gerem competitividade, mas no Brasil ainda esbarramos com burocracias, que não se equiparam com as normas da aviação mundial. Hoje gastamos entre 30 a 40% com combustíveis, e pagamos ICMS sobre esse procedimento. As empresas aéreas chilenas não pagam, o que difere muito no Brasil. Queremos ser a bandeira brasileira no exterior fazendo voos de longa escala, mas ainda precisamos de apoio da nossa legislação”, enfatizou.

Já Constantino Jr. contradisse a explanação de Bologna. Ele destacou que é preciso cuidado com a concorrência, que pode se tornar preocupante.

“O movimento de fusão faz parte de uma tendência do setor. É fundamental que as empresas tenham acesso restrito aos mercados de capitais. A exemplo da Latam, acessar o mercado de capitais de maneira irrestrita pode se tornar desigual. No caso da Gol, temos que obedecer restrições de capital estrangeiro e isso pode trazer desigualdade da concorrente no acesso ao mercado, o que acontece no Chile, onde a Tam está chegando”, declarou.

Para o presidente da Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde, a situação da companhia aérea argentina, que é uma estatal, diverge das estratégias brasileiras, pois foca sua atuação no mercado interno.

“Sabemos que as fusões são uma tendência mundial, mas queremos atrair o maior número de brasileiros possíveis para movimentar o nosso segmento no país. Exemplos são destinos como Patagônia e Ushuaia, que podem atrair tanto o público que viaja a negócios como o de lazer”, mencionou.

A Avianca e a Taca Linhas Aéreas, que já estão em processo de fusão, focam nas adapatações culturais entre os dois países, Colômbia e Peru. “Falamos a mesma língua e hoje a Avianca Brasil não está incorporada com tendências que divergem das normas mundiais. Hoje o nosso foco tem como marca o crescimento, com 170 aeronaves”, ressaltou Efromovich.

O último comentário do painel foi do presidente da Tam: “A mão-de-obra no setor de aviação é ineficiente. No mundo a tripulação pode voar até 90 horas, e no Brasil até 70 horas. Outro problema é de infraestrutura e legislação para recuperar o fundo de aviação civil brasileira. É necessário um apoio das esferas do setor público e união para nos acoplarmos ao futuro da aviação mundial”, finalizou Bologna.

Veja entrevista feita com Ricardo Shimosakai ao final do painel de aviação, feita pela TV Panrotas, clicando na imagem ilustrativa colocada abaixo.


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quarta-feira, 21 de março de 2012

Jovens com Síndrome de Down lançam livro na ONU: novos paradigmas em um novo tempo

Capa do livro, que recebeu versão em inglês“Mude Seu Falar Que Eu Mudo Meu Ouvir”, esse é o título de uma linda história que nasceu no ano passado, no dia 19 de novembro, quando sete jovens com síndrome de Down lançaram este livro em português durante o Seminário Internacional “Celebrando os 30 Anos do AIPD – Ano Internacional das Pessoas Deficientes", promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Os sete autores, mais a Associação Carpe Diem, da qual participam, estiveram no evento de lançamento, autografando o livro.

Dias depois, durante reunião com a Embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, Representante Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas, e o Conselheiro João Lucas Quental Novaes de Almeida, em 7 de dezembro de 2011, em Nova York, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência soube da instituição formal do dia 21 de Março, como o Dia Internacional da Síndrome de Down, pela ONU, e propôs que na comemoração fosse lançado o livro na versão em inglês.

A obra "Mude Seu Falar que Eu Mudo Meu Ouvir", dos sete adolescentes com síndrome de Down, foi apoiada pela Secretaria desde sua concepção. O livro foi elaborado com o objetivo principal de servir como base para a concretização da mudança de paradigmas envolvendo a deficiência intelectual. É o primeiro livro sobre acessibilidade e comunicação escrito por pessoas com Síndrome de Down. São eles: Carolina Yuki Fijihira, Ana Beatriz Pierre Paiva, Beatriz Ananias Giordano, Carolina de Vecchio Maia, Carolina Reis Costa Golebski, Claudio Aleoni Arruda e Thiago Rodrigues.

Como se vê, os tempos hoje são outros e quem tem deficiência intelectual escreve livros, entra em universidade, pode lecionar e até constituir família, como temos visto no noticiário nacional.

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo orgulha-se de fazer parte e contribuir para que a mudança de paradigmas seja parte desse novo tempo.

Em comemoração à data, a Secretaria realizará, no próximo dia 24 de março, a partir das 8h, o Simpósio do Dia Internacional da Síndrome de Down. O evento é organizado pela Sociedade de Pediatria de São Paulo e coordenado pelo Médico Geneticista e Especialista em Síndrome de Down, Dr. Zan Mustachi.


Saiba mais sobre este evento acessando o site da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência

21 razões - Dia Mundial da Síndrome de Down 21/03/2012

Prefeitura de Curitiba e MP avaliam acessibilidade em pontos turísticos

O secretario dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Curitiba, Irajá de Brito Vaz e o promotor do Ministério Público do Paraná, José Américo Penteado de Carvalho, trataram nesta semana da acessibilidade em pontos turísticos de Curitiba, em reunião no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).

A reunião teve ainda a participação de representantes do Instituto Municipal de Turismo (IMT), da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), Fundação Cultural de Curitiba (FCC).

Em debate a acessibilidade nos pontos atendidos pela Linha Turismo e a avaliação da necessidade de adaptações para que o turista e o curitibano com deficiência consigam se deslocar por esses locais com segurança e autonomia.

Foram observados os acessos entre o ponto do ônibus até o local turístico, bem como o estacionamento regulamentado para deficientes, banheiros adaptados e pista tátil para os deficientes visuais.

A linha turismo atende hoje 24 pontos em Curitiba e a maioria já conta com as adaptações para atendimento a pessoas com deficiência.

“Esta fase compreende observações que serão aproveitadas para o desenvolvimento dos projetos de acessibilidade”, disse Irajá. O promotor do Ministério Público José Américo destacou a parceria pela acessibilidade e elogiou a iniciativa da Prefeitura.

“É um trabalho que tem a participação efetiva do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CAOP), vinculado ao Ministério Público do Paraná.

A avaliação dos projetos é mais uma prova que a cidade de Curitiba está voltada a atender as demandas de mobilidade das pessoas com deficiência trabalhando pela acessibilidade plena e fazendo com que a cidade se inclua na categoria das cidades de primeiro mundo.”

Na reunião foram avaliados os seguintes locais:
1. Praça Tiradentes -
2. Rua das Flores -
3. Museu Ferroviário
4. Teatro Paiol
5. Jardim Botânico -
6. Estação Rodo ferroviária -
7. Teatro Guairá e UFPR –
8. Paço da Liberdade -:
9. Passeio Público e Memorial Árabe
10. Centro Cívico
11. Museu Oscar Niemeyer
12. Bosque do Papa (Memorial Polonês)
13. Bosque Alemão
14. Univers. Livre do Meio Ambiente
15. Parque São Lourenço
16. Ópera de Arame
17. Parque Tanguá
18. Parque Tingui
19. Memorial Ucraniano
20. Portal Italiano
21. Santa Felicidade
22. Parque Barigui
23. Torre Panorâmica
24. Setor histórico

segunda-feira, 19 de março de 2012

Censo da Inclusão começa dia 23/03/2012

IMPORTANTE: A partir de 23 de março, a Prefeitura de São Paulo realizará, pela primeira vez, uma pesquisa ampla sobre a situação dos deficientes físicos que vivem na cidade. O Censo da Inclusão servirá para nortear as políticas públicas municipais.

Ouça o boletim da Rádio Web Câmara.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Reatech 2012: Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

A Reatech é uma famosa Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade que acontece anualmente, levando para o público interessado novidades no mercado de reabilitação de pessoas com deficiência.

A XI edição da Reatech será nos dias 12 a 15 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes São Paulo-SP, na Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, na cidade de SP.

Para receber o crachá antecipado, entre aqui.

O evento é organizado pelo Grupo CIPA FIERA MILANO. Estão presente no evento autoridades, políticos, congressistas, profissionais no setor, atletas e toda pessoa interessada na causa da igualdade de condições do deficiente físico. A entrada no evento é gratuita.

Para obter mais informações acesse o site da Reatech 2012.

terça-feira, 13 de março de 2012

Instituto MÃOS QUE TOCAM Promove Curso de LIBRAS

Somente Esta SEMANA . Os 10 Primeiros que mandarem e-mail para matricular no curso de LIBRAS de Sábado de manhã ou Quarta Feira a Noite, Terão 50% de desc. na Matricula!!!
Entrem em contato!




sexta-feira, 9 de março de 2012

Nos museus, tours especiais e relíquias ao alcance das mãos

Ricardo Shimosakai

Durante séculos, a arquitetura foi a principal ferramenta dos monarcas europeus para ostentar poder – uma disputa evidente nas torres altíssimas e igrejas monumentais. Relutantes em alterar edifícios históricos, os governos locais ainda não encontraram alternativas que os tornem mais acessíveis. Mesmo em prédios modernos – como a Torre de TV de Berlim, de 1969 -, podem não haver opções aos degraus.

Nos museus, não há regra. Quem visita o site do Museu Britânico, por exemplo, descobre que há visitas guiadas para cegos todos os dias, às 11 horas, em que é possível tocar objetos egípcios. Muitos funcionários, contudo, ignoram sua existência. E esta não é uma exceção. Por isso, sempre pergunte pessoalmente. Com sorte, o visitante cego tocará em relíquias como as autênticas esculturas gregas do Neuis Museum e os portões assírios no Museu Pergamon, ambos em Berlim.

Nem sempre há rampas ou elevadores de acesso para cadeirantes. Embora a capital alemã esteja reformando seus museus estatais para torná-los mais amigáveis a deficientes, muitos – entre eles o mais popular, o Pergamon – continuam cheios de degraus inescapáveis. Antes de desistir, pergunte por elevadores de serviço: eles quase sempre estão lá.

As galerias de arte podem ser entediantes para quem não enxerga. Uma saída é pegar os audioguias e escutar as explicações detalhadas dos quadros que você não consegue ver. Os aparelhos costumam ser grátis para cegos e podem ser bem úteis para descrever igrejas e prédios históricos.

A maior parte das atrações, aliás, oferece descontos a pessoas com deficiência. Na Alemanha, por exemplo, o visitante com deficiência normalmente paga o próprio ingresso, mas leva o acompanhante de graça.

Passeios a prédios do governo estão entre os mais acessíveis. Os edifícios da União Europeia em Bruxelas têm entradas adaptadas a cadeira de rodas e visitas guiadas em várias linguagens de sinais. Já em Edimburgo, o parlamento escocês (aberto em 2004) foi construído respeitando padrões de acessibilidade. A beleza da arquitetura moderna do prédio em si já vale a visita, e, para os turistas cegos, há um mapa da Escócia em alto-relevo.

Também sem contraindicações são os passeios ao ar livre. Caminhe sem pressa pela Unter den Linden, principal avenida de Berlim; perca tempo no parque St. James, próximo ao parlamento inglês; flane pelos canais de Amsterdã; suba a colina de Calton para sentir Edimburgo a seus pés. Estes passeios são gratuitos, não têm obstáculos e oferecem a melhor percepção da vida nas capitais europeias. Só isto já fará sua viagem valer a pena.

Fonte: Estadãp

quinta-feira, 8 de março de 2012

Senado aprova redução de preço da mensagem de texto para deficientes auditivos e de fala

Quarta-feira, 7 de março de 2012, 17h47


O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 7, por meio de decisão terminativa da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), um projeto de lei (PLS 238/08) que obriga as operadoras celulares a oferecerem planos mais baratos para uso de mensagens de texto por deficientes auditivos e de fala. Com a aprovação, o projeto agora será encaminhado à Câmara dos Deputados, para sanção. Uma vez sancionada lá, as operadoras terão 180 dias para se adequar.

O projeto de lei, de autoria do senador Flávio Arns, propõe o acréscimo de um parágrafo-único ao artigo nº 3 da Lei Geral de Telecomunicações (LGT) com a seguinte redação: "O usuário de telecomunicação com deficiência auditiva ou da fala, sem prejuízo dos demais direitos estabelecidos neste artigo, tem direito a plano com tarifas reduzidas para serviços de mensagem de texto, nas diversas modalidades de pagamento".

O projeto de lei não prevê o quão mais barato será o SMS para deficientes auditivos e de fala e nem solicita regulamentação extra da Anatel para detalhar a questão. Portanto, caberá a cada operadora definir quanto dará de desconto.

Fonte: Teletime

quarta-feira, 7 de março de 2012

Aparelhos de rádio e TV poderão ter saída de áudio para beneficiar deficiente auditivo

Iara Altafin


Fabricantes de aparelhos de rádio e televisão deverão oferecer o equipamento com saída de áudio para fone de ouvido ou para equipamento auditivo externo, com ajuste de volume, caso seja transformado em lei projeto aprovado nesta terça-feira (6) em caráter terminativo na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A medida beneficiará pessoas com perda auditiva moderada e leve.

De acordo com o substitutivo do senador Cyro Miranda (PSDB-GO) aprovado na CDH, os vendedores de aparelhos de rádio e televisão deverão informar aos consumidores sobre a possibilidade de receber equipamento com a saída de áudio com controle independente de volume. Após a venda de equipamento com essa característica, o fabricante terá prazo de 30 dias para entregar o produto.

O texto (PLC 78/2009) estabelece ainda que o consumidor receba junto com o equipamento informações sobre as características da saída de áudio com volume ajustável e cuidados em seu manuseio, de maneira a evitar o agravamento de perdas auditivas.

O projeto modifica a lei que trata da acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (Lei 10.098/2000). No texto original, seu autor, o deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ), propunha que 30% de aparelhos receptores de rádio e televisão fossem fabricados com saída de áudio para fones de ouvido, com ajuste de volume.

A proposta com esse formato foi aprovada sem alterações pelas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS). No entanto, após consulta a entidade que representa os fabricantes de eletroeletrônicos, o relator na CDH optou por estabelecer que sejam fornecidos tantos aparelhos de rádio e TV quantos forem demandados pelo consumidor.

Conforme explicou Cyro Miranda, não há dificuldade técnica para realizar a modificação nos aparelhos, uma vez que demanda componentes já utilizados nos circuitos internos dos equipamentos. Ele considera que o prazo de 30 dias previsto no projeto é suficiente para a entrega do equipamento modificado.

O relator ampliou de 90 para 180 dias o prazo após a publicação da lei para que a indústria tome as providências necessárias para o cumprimento da norma. Ele também incluiu artigo para atualizar a terminologia da Lei da Acessibilidade, com base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, homologado pela Assembleia das Nações Unidas em 2006.

Fonte: Senado Federal

Acessibilidade Atitudinal



Descrição:

Forma de conscientizar a sociedade quão cruel é o preconceito e, consequentemente, a dor da discriminação. Uma sincera e agradável troca de figurinhas com Itamarcia: mãe, escritora, jornalista, advogada, tentando sobreviver pós descoberta de ser soro positivo. "Começar de novo e contar comigo, vai valer a pena ter sobrevivido ..." Vejam o vídeo até o final e mudem seus hábitos. Acessibilidade Atitudinal Já.

Carinhosamente,
Deborah Prates

segunda-feira, 5 de março de 2012

Chocolates Garoto promove curso na chocolateria em Libras na sua fábrica em Vila Velha

Conhecida por oferecer aulas gratuitas que ensinam a fazer receitas deliciosas, a Loja da Garoto receberá uma turma muito especial no dia 13 de março. Pela terceira vez, o curso será ministrado exclusivamente para pessoas surdas, entre colaboradores e comunidade em geral.

“Aprenda a fazer seu primeiro ovo de Páscoa”, será o tema das aulas em que os alunos aprenderão técnicas para produzir ovos de Páscoa, com a interpretação simultânea da Libras. Dois horários serão oferecidos para quem deseja fazer o curso: as 10 e às 15 horas. As inscrições podem ser feitas na Loja da Fábrica a partir do dia 27 de fevereiro, das 9h às 18 horas ou pelo telefone (27) 3320-1706, com a Sheila.

Com esta iniciativa, a Chocolates Garoto mostra sua preocupação com a inclusão e a acessibilidade em todas as áreas da empresa e dá oportunidade àqueles que utilizam a Libras para se comunicar, de também fazerem o curso.

A ação está alinhada ao conceito de Criação de Valor Compartilhado (CSV), plataforma de responsabilidade social da Chocolates Garoto que visa associar o desenvolvimento sustentável do negócio à geração de valor para as comunidades onde a empresa atua.

Você também pode visitar a Fábrica de Chocolates Garoto e conhecer como são produzidos os seus deliciosos chocolates. Você vai conhecer como os chocolates são fabricados e ainda durante a visita você vai ter a oportunidade de saborear os deliciosos chocolates Garoto. Dependendo da disponibilidade você poderá ainda visitar o Centro de Documentação e Memória, onde está reunida toda a história da Garoto. A visita dura aproximadamente uma hora, tempo suficiente para você conhecer um pouco mais dessa maravilhosa empresa, que faz de tudo para fabricar os melhores chocolates para você.

sexta-feira, 2 de março de 2012

São Paulo - CVV COMEMORA 50 ANOS EM SESSÃO SOLENE NA CÂMARA

(01/03/2012 - 20h50)

Foto por Renatto SousaA Câmara Municipal de São Paulo prestou homenagem nesta quinta-feira ao aniversário de 50 anos do Centro de Valorização da Vida (CVV), em sessão solene realizada por iniciativa do vereador Floriano Pesaro (PSDB).

"A sociedade ainda necessita do nosso trabalho, por isso estamos honrados em receber essa homenagem nos 50 anos de nossa instituição. O CVV é um programa necessário para o planeta inteiro. Num momento em que valores significativos de nossas vidas são renegados, sua manutenção é fundamental. E o CVV, calçado na solidariedade, faz justamente isso", disse Arhur Godin, diretor do CVV.

O CVV é uma entidade que atende pessoas com problemas emocionais e realiza palestras e debates gratuitos com objetivo de promover a valorização da vida. Cerca de 1 milhão de pessoas são atendidas anualmente.

"Trata-se de uma justa homenagem que a Câmara faz ao CVV, que realiza um trabalho cada vez mais importante em nossa sociedade, que vive sob estresse, com problemas de depressão e angústias. E o CVV está sempre disposto a ajudar essas pessoas. São 50 anos de um trabalho sério, firme, determinado e voluntário, o que mostra que é um trabalho de amor", disse Pesaro, líder do PSDB na Casa.

"Um dos papéis da Câmara é valorizar e homenagear pessoas e entidades que se destacam, e aqui está uma delas, completando 50 anos. Ela passou por muitas dificuldades nessa jornada, mas não deixou de crescer nesse tempo, e hoje cumpre um papel importantíssimo, de manter pessoas em contato direto com outras pessoas, sem barreiras, obstáculos ou medos, deixando que a pessoa flua naturalmente aquilo que lhe traz angústia", disse o vereador Paulo Frange (PTB).

CVV

O Centro de Valorização da Vida é uma organização não-governamental (ONG) fundada em 1962 por um grupo de voluntários. Possui hoje milhares de pessoas distribuídas por todas as regiões do Brasil que também atuam como voluntários.

É associada ao Befrienders Worldwide (http://www.befrienders.org/), entidade que congrega instituições de apoio emocional e prevenção do suicídio em todo o mundo.

Fonte:CMSP