segunda-feira, 29 de junho de 2015

Músico com Síndrome de Down Prepara-se para Gravar Primeiro Disco

Descrição da imagem #PraCegoVer: fotografia de Dudu. Ele veste blusa preta, tem o cabelo liso com a franja sobre a testa e barba por fazer. Ele está sorrindo e segura seu cavaco nos ombros. Sobre a imagem, está escrito Dudu do Cavaco, músico que já se apresentou com Jota Quest, Monobloco e tocou para nomes como Chico Buarque e Hamilton de Holanda, prepara-se para gravar o primeiro CD com a banda da qual é lider e que leva seu nome.




No início da carreira, foi rejeitado em 17 escolas porque tem síndrome de Down, mas hoje mostra que tem talento e força de vontade para realizar seus sonhos. Um deles? Tocar ao lado de Roberto Carlos.

Alguém duvida que ele vá conseguir?



Estatuto da Pessoa Com Deficiência - #SancionaDilma!


Galera! Vamos pressionar a presidenta para sancionar na íntegra o Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei Brasileira de Inclusão! A lei é um marco para uma sociedade que se prepara para conviver em igualdade com as pessoas com deficiência. A ideia é eliminar barreiras em várias partes da vida cotidiana: educação, cultura, esporte, mercado de trabalho, moradia e mobilidade.

Vamos pressionar! #LBI #SancionaDilma!

Descrição da Imagem #PraCegoVer : sobre um fundo branco, há o desenho de um mapa do Brasil formado por engrenagens. Há três símbolos de pessoas com deficiência. Um de uma pessoa com bengala, outro com uma pessoa com cadeira de rodas e outro de mãos em sinais de LIBRAS. Sobre a imagem, está escrito "Lei Brasileira de Inclusão. Para eliminar as barreiras das pessoas com deficiência. Sanciona, Dilma!"

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Transporte especial agiliza movimentação de órgãos para transplantes PDF Imprimir

Tbanner transplante siteDuas novidades vão agilizar a movimentação de órgãos e tecidos para a realização dos transplantes no Ceará. A primeira é o transporte terrestre de córneas e sangue doados na macrorregião Norte em qualquer dia e horário através de cooperação técnica que a Central de Transplantes do Estado fechou esta semana com a Expresso Guanabara. A outra novidade é que a Secretaria da Saúde do Estado adquiriu um veículo especial para a Central de Transplantes movimentar com mais rapidez, na capital, as caixas térmicas com órgãos captados para transplantes.

O veículo adquirido com recursos do governo do Estado, devidamente identificado com o nome Central de Transplantes nas laterais e com a logomarca do Governo do Estado, está liberada para livre circulação porque conduz órgãos para transplantes e para salvar vidas. Semelhante a uma ambulância, o transporte especial tem sirene e intermitente. Os condutores farão curso no próximo dia 6 de julho. Ficarão preparados para o trabalho de direção de transporte diferenciado, com a missão especial de contribuir para salvar vidas. O trabalho é 24 horas porque a Central de Transplantes não fecha nunca. Nem nos finais de semana nem nos feriados.

O transporte gratuito de córneas e de sangue de Sobral para Fortaleza e de Fortaleza para Sobral já está liberado. A Santa Casa em Sobral faz captação e realiza transplantes de córneas. Todas as córneas, independemente de onde foram captadas, são trazidas para o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), onde no Banco de Olhos são processadas. Este ano, até o dia 24 de junho, foram realizados 348 transplantes de córneas no Ceará. Em todo o ano passado foram realizados 786 transplantes de córneas no Estado. Além do HGF e da Santa Casa, em Sobral, outros 13 hospitais e clínicas fazem transplantes de córneas pelo Sistema Único de Saúde. Na Santa Casa, em Sobral, no ano de 2014 o total de doadores chegou a 20 e de transplantes somou 32. Neste ano o número de doadores está em 18 e o número de transplantes feitos soma 17.

24.06.2015

Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá / ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br / 85 3101.5221 / 3101.5220)
Twitter: @SaudeCeara
www.facebook.com/SaudeCeara

Giselle Dutra
Gestora de Célula / Secretarias

Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
Casa Civil
comunicacao@casacivil.ce.gov.br  / (85) 3466.4898

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Motorista é surpreendido ao parar em vaga de deficiente


Um grupo de comédia ‘envelopou o carro’ com o símbolo internacional de portadores de deficiência...

(foto: Plantão 190)
Uma situação inusitada foi registrada nesta quarta-feira (24), quando um motorista deixou seu carro na vaga para portadores de necessidade especial na Avenida Brasil esquina com a Rua São Paulo no centro de Maringá, Região Norte do Paraná. O maringaense despreocupado foi pagar umas contas e quando voltou viu que tinha algo bem diferente em seu veículo, um Fiat Palio de cor vermelha. O grupo de comédia Boom usou um material de cor azul e com o símbolo internacional de portadores de deficiência, envelopando todo o veículo. Ainda para piorar a situação do motorista, um agente de trânsito da Setran passou pelo local e notificou o condutor do automóvel que não tinha autorização para estacionar na vaga especial. Dezenas de pessoas vaiaram a atitude do motorista que ligou o veículo e saiu em alta velocidade.

Fonte: CGN
Com informações Bem Paraná.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Adaptação de Veículos para Deficientes Pode Ficar Mais Barata


Acessórios para adaptar veículos a pessoas com deficiência podem ter isenção de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou hoje um projeto de lei (PLS 257/2013) que concede o benefício.
Pela proposta, ficam isentos do IPI os elevadores que auxiliam as pessoas a entrarem em veículos, plataformas de elevação para cadeira de rodas, rampas para cadeiras de rodas, guinchos para transporte, bancos móveis e outros equipamentos necessários à adaptação de motoristas.
Atualmente, apenas os veículos, sem a adaptação, possuem isenção de IPI. Já os acessórios que precisam ser instalados depois, têm alto custo. Só a rampa elevatória automatizada custa em torno de R$ 28 mil. O tributo contribui para elevar o preço desses produtos.
Como foi aprovado de forma terminativa na comissão, o projeto segue para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação em Plenário.
Descrição da Imagem ‪#‎PraCegoVer‬: Sobre o fundo amarelo, há uma ilustração de uma pessoa com cadeira de rodas, uma chave de fendas e um carro. Sobre a imagem, está escrito "Pessoas com deficiência poderão ter isenções para adaptar veículos".


sexta-feira, 19 de junho de 2015

19 de Junho - Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falsiforme

Hoje é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme. A data estabelecida pela Organização das Nações Unidas serve para alertar sobre a doença hereditária, que é caracterizada pela alteração do glóbulo vermelho do sangue.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 3.500 crianças nascem com a doença por ano do Brasil e cerca de 200 mil têm o “traço falciforme”, que possuem o gene da doença e não os sintomas. Os sintomas são anemia crônica, icterícia, inchaço nos punhos e tornozelos e crises dolorosas.
O diagnóstico precoce é essencial para amenizar os sintomas e um detalhe importante: a doença pode ser diagnosticada nos primeiros dias de vida com o teste do pezinho.

Descrição da imagem ‪#‎pracegover‬:
Um imagem em preto-branco exibe os pés de uma bebê apoiado sobre a mão de um adulto.
Ao lado, está escrito: 19 de junho
Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme



6x0!

A Seleção Brasileira de Futebol de 7 goleou a Escócia no jogo de estreia da Copa do Mundo. A modalidade é disputada por atletas com paralisia cerebral, de acordo com as normas do comitê paralímpico. Parabéns, galera! Honraram a nossa torcida! Eles jogam novamente hoje, às 13h, contra a Venezuela. As partidas são transmitidas aqui

 Descrição da Imagem ‪#‎PraCegoVer‬: fotografia de três jogadores. Eles estão com blusas amarelas da Seleção e short azul. O do meio está sorrindo e com o braço levantado para cima. Ele sorri. Sobre a imagem, está escrito "6X0. Brasil goleia a Escócia na Copa do Mundo de Futebol de 7".

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O gosto ácido da discriminação





Parte importante das pessoas acredita que ter uma deficiência, ser meio torto das partes ou dos sentidos, impõe ao “serumano” sofrimento constante, peso de viver e uma tristeza do jeca. Imporia também chateações pela privação daquilo que não se pode fazer como correr atrás do gato no quintal ou ver nuvens em formatos de coração no céu.

Como membro da trupe dos “quebrados”, digo com tranquilidade que o maior desafio de conviver com limitações físicas ou dos sentidos passa longe disso tudo e bem perto dos obstáculos que a ignorância, o preconceito e o desconhecimento de causa criam em torno de uma condição “mal-acabada”.

Com frequência, tenho de sofrer com ácido no estômago devido a questionamentos puramente discriminatórios sobre minhas capacidades, habilidades e disposição para viver como qualquer outro cidadão.

A última aconteceu durante meu atrevimento de querer comprar uma casa um pouquinho maior para abrigar a “famiage”, com se diz lá na minha terra. Fui ao banco (Citi) pedir um crédito imobiliário, preenchi dezenas de papéis, apresentei documentos, provei que sou quebrador de pedra e trabalho de sol a sol, igual a todo o mundo.

Dias depois, a resposta da agência, traduzida em meu dialeto: “Seu Jairim, de modos que o sr. tenha se declarado aleijado, a seguradora (SulAmérica Seguros) exige que, para seguir com o seu processo, seja apresentado um laudo médico em que esteja provado que o seu dodói não tenha repercussões em sua vida e que você ainda presta para alguma coisa”.

A partir do momento em que uma pessoa com deficiência precisa provar que não é doente, algo de muito errado sobre as diferenças ainda corre por veias preconceituosas de alguns setores sociais. Ser cadeirante, ser surdo, ser cego é condição humana, não um martírio pelo qual se precisa responder durante toda a existência. Tudo isso, nas barbas da aprovação da Lei Brasileira de Inclusão, no Congresso.

Perguntei à seguradora a razão de uma atitude tão frontalmente contrária a tudo o que se debate sobre direitos de igualdade de oportunidade. A resposta: “As solicitações de declaração de saúde e de informações complementares estão previstas na resolução nº 205/2009 e na circular nº. 251/2004 da Susep (Superintendência de Seguros Privados). Os procedimentos são comuns a diversas modalidades de apólice, existindo para os casos em que há apontamento espontâneo de intercorrência prévia física ou de saúde e não se aplicando exclusivamente a pessoas com deficiência.” A Susep, uma autarquia do governo, não se manifestou.

Nunca a deficiência foi argumento para que eu não pagasse Imposto de Renda ou tarifas bancárias, mas, quando necessito de um suporte financeiro, como qualquer outro comedor de arroz com feijão deste país, tenho de comprovar que algo que me acometeu há quase 40 anos não me fere, hoje, o poder de ter “crédito na praça”.

Não sou de “chororô” e este espaço não é para contemplar demandas pessoais, mas afrontas desse tipo são plurais e corriqueiras no Brasil. Acontecem, com maior ou menor dimensão justamente por serem deixadas quietas, por serem sempre vencidas pelas dificuldades de entendimento e por não serem amparadas pelo bom senso, pela dignidade e pela cidadania.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

terça-feira, 16 de junho de 2015

Inglaterra É Palco do Mundial de Futebol de 7


Descrição da Imagem ‪#‎PraCegoVer‬: fotografia de um grupo de atletas em grupo. Eles vestem blusa amarela e short azul. Atrás da camiseta está escrito A partir de hoje, 14 atletas se encontram
na tentativa de realizar um sonho:
vencer a Copa do Mundo de Futebol de 7,
que acontece até 28 de junho na Inglaterra.
A modalidade é disputada por pessoas com
paralisia cerebral, de acordo com as normas
do comitê paralímpico. Dezesseis seleções
participam do torneio.
O grupo está concentrado e estreia dia 17, contra a Escócia.

Fonte: Romário - Via Facebook

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Cabeleireiro Atende Pessoas com Deficiência em Salão Itinerante

Após ouvir a demanda de um cliente cadeirante que tentava ir ao salão de beleza mas tinha dificuldades por causa da acessibilidade, José Valente resolveu fazer um salão itinerante, com foco nas pessoas com deficiência.
A van adaptada tem todos os equipamentos de um salão e percorre as cidades do Distrito Federal. Ele garante que tem mais lucro hoje do que na época que trabalhava em um salão fixo e conta que criou uma relação de amizade e confiança com os clientes.
Não temos dúvida de que o salão é muito útio às pessoas que têm problemas de mobilidade. Porém, em uma sociedade verdadeiraente inclusiva, todos conseguem ir e vir para realizar tarefas simples, coo cortar o cabelo. E ter ruas e espaços adaptados é essencial.



quinta-feira, 11 de junho de 2015

Plenário do Senado aprova Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência

Giselle Chassot

Foram doze anos de espera pela aprovação de uma lei que vai beneficiar diretamente 47 milhões de brasileiros. Nesta quarta-feira (10), o plenário do Senado finalmente encerrou a longa jornada percorrida pelo projeto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) no início do ano de 2003. A proposta (PLS 06/2003), apresentada em plenário pelo relator, Romário (PSB-RJ), que defendeu a aprovação, foi aprovada por unanimidade. É a última etapa antes da sanção presidencial.
Romário é pai de Ivy, que tem síndrome de Down. Segundo o parlamentar, ela é o principal estímulo e motivação de sua carreira política.
A matéria foi o primeiro item da pauta de votações. O senador Paim fez questão de homenagear todos os parlamentares que tiveram contato com o texto, especialmente os relatores e todos os servidores que trabalharam pelo projeto. “Foi uma cruzada nacional para construir a proposta”. Ele disse que a Lei é a proposta de que mais se orgulha em toda a sua carreira como político. “Esse projeto não é de nenhum partido, é da Nação brasileira”, disse, pedindo aplausos à democracia.
A nova lei, que tem mais de uma centena de artigos, prevê ações de inclusão em áreas como saúde, educação, acessibilidade, trabalho, entre outras, e estabelece que União, estados e municípios serão responsáveis pela criação de órgãos e implementação de políticas públicas para atender a pessoas com deficiência. Também define que o Sistema Único de Saúde (SUS) priorize o atendimento a essas pessoas, assim como já realiza com pessoas idosas.
O texto ainda determina que as pessoas com deficiência passem a ter prioridade nos programas habitacionais públicos, como o programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e o repasse de um salário mínimo aos que, comprovadamente, não possuam condições de arcar com o próprio sustento.
Lindbergh Farias (PT-RJ) detalhou o projeto e também fez questão de defender o texto apresentado por Paim, construído por vários parlamentares que encamparam a ideia. O senador, que também é pai de uma portadora de síndrome de Down, disse que o Estatuto impacta 24% da população brasileira. “Trata-se da regulamentação da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência proposta pela Organização das Nações Unidas”, lembrou.
Ao defender a matéria, senadora Fátima Bezerra (PT-RN) disse que a nova Lei assegura o direito à cidadania plena para essa parcela da população. Ela elogiou a perseverança do autor da matéria na defesa de seu projeto e o empenho dos relatores na construção de um texto consensual.
Inclusão
Pelo texto é definida como "pessoa com deficiência" aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, e que podem obstruir a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
O objetivo do projeto, com mais de 100 artigos, é a previsão do direito de as pessoas com deficiência serem incluídas na vida social nas mais diversas esferas por meio de garantias básicas de acesso, a serem concretizadas através de políticas públicas ou de iniciativas a cargo das empresas.
O texto aprovado proíbe expressamente instituições de ensino privadas de cobrarem mais de alunos deficientes, além de as obrigarem a reservar no mínimo 10% das vagas nos processos seletivos de ensino superior e de formação técnica.
Na área da saúde, proíbe os planos de praticarem qualquer tipo de discriminação à pessoa em razão de sua deficiência.
Os teatros, cinemas, auditórios e estádios passam a ser obrigados a reservar espaços e assentos adaptados. Na área do turismo, os hotéis também deverão oferecer uma cota de 10% de dormitórios acessíveis.
Garante-se, finalmente, o recebimento, mediante solicitação, de boletos, contas, extratos e cobranças em formato acessível.
Trabalho
O texto aprovado ainda estabelece que as empresas com 50 a 99 empregados terão de reservar pelo menos uma vaga para pessoas deficientes ou reabilitadas. Atualmente, as cotas devem ser aplicadas pelas empresas com mais de 100 empregados. Os percentuais continuarão variando entre 2% e 5% do total das vagas. As empresas terão três anos para se adaptar.
Para estimular a contratação de deficientes, a proposta muda a Lei de Licitações (8.666/93) de maneira a permitir o uso de margens de preferência para as empresas que comprovem o cumprimento da reserva de vagas.
O projeto determina ainda que somente a contratação direta será levada em conta, excluído o aprendiz com deficiência de que trata a Lei da Aprendizagem.

Fonte: PT no Senado

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Senado Vota Hoje a LEI BRASILEIRA DA INCLUSÃO (Estatuto da Pessoa Com Deficiência)


A Lei Brasileira de Inclusão vai ser votada hoje a partir das 16h no Senado. A entrada da Chapelaria do Congresso Nacional estará preparada para receber e orientar as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. No local, os convidados serão conduzidos ao Salão Nobre e às galerias do plenário.

Quem não puder vir, pode acompanhar tudo pelas minhas redes e no nosso evento no Facebook.

Saiba mais sobre a lei


Guia do Brincar Inclusivo

"Amados, toda criança precisa brincar.
Mesmo com alguma limitação
ou necessidade especial.
Vamos educar e incentivar
nossos filhos a reinventarem
jogos e brincadeiras que
facilitem a inclusão.
Vejam que bacana esse material para nos ajudar nessa missão.

Guia do Brincar Inclusivo

Curtam e compartilhem essa mensagem!
Um beijo, Bruna."



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Fantástico reúne homem e atendente de lanchonete que comoveram o país


Lawane ajudou José Avelino, que tem paralisia cerebral, a tomar um sorvete. Foto teve quase 12 mil compartilhamentos em menos de uma semana.

Você vai conhecer a adolescente mineira que é movida a solidariedade. Entre ficar no posto de trabalho, ou parar tudo para ajudar o próximo, ela não teve dúvida. Foi uma cena de gentileza comoveu o Brasil.
A vida é cheia de imprevistos, mas às vezes parece que existe um plano secreto para unir as pessoas de bem. Lawane tem 17 anos e estuda, mas precisa trabalhar.
Cinco meses atrás, se ela não tivesse conseguido emprego em uma lanchonete, no domingo passado não estaria trabalhado em um shopping. Nem teria ajudado o Avelino.
“Na hora que eu vi eu já estava lá. Eu não pensei nem duas vezes”, conta Lawane.
José Avelino tem 49 anos e sofre de paralisia cerebral. Não pode andar, os movimentos dos braços e das mãos são restritos, e ele tem dificuldade para falar.
Mesmo assim, gosta de passear sozinho. No domingo passado, se ele não tivesse tido vontade de tomar sorvete no shopping, não teria conhecido Lawane. “Ela viu eu com dificuldade e pediu para ajudar”, diz José Avelino.
Esta história toda, este gesto de carinho, de amor ao próximo só chegou a muita gente porque alguém parou, registrou e colocou na internet.
O Thiago tem 31 anos e é músico e professor. Se ele estivesse na mesma lanchonete, no mesmo dia e na mesma hora, talvez não tivesse visto a gentileza de Lawane. Mas ele estava fora, descendo por uma escada rolante. E viu tudo. “Eu só pensei em pegar o telefone e registrar porque eu achei que foi uma cena muito bonita”, afirma Tiago.
A cena de gentileza correu o Brasil pelas redes sociais. Menos de uma semana depois da postagem, a foto já tinha sido compartilhada quase 12 mil vezes só em uma rede social.
Se o mundo fosse diferente, melhor, essa gentileza não ia chamar atenção. Ia ser uma coisa normal. Bem, para Lawane foi, sim, uma coisa normal. “Podia ser um amigo, um parente, algum familiar; podia ser eu no futuro, então aí eu não queria deixar alguém assim. Sempre a gente tem que ajudar o próximo”, afirma Lawane.
Na quinta-feira passada (4), ela pegou a mãe o irmão e foi conhecer a casa do José Avelino. Ele mora com o pai e a irmã. A mãe já faleceu.
Mãe de Lawane: Prazer em conhecê-lo.
José Avelino: Prazer é meu.
Fantástico: E aí, José, emocionou?
José Avelino: Um pouco.
Por pouco esse reencontro não acontece.
Na verdade, no que dependesse do José Avelino, nada disso teria acontecido.
Fantástico: No começo você não aceitou, não.
José Avelino: Não.
Fantástico: Por quê?
José Avelino: Porque eu queria tomar sozinho.
O José Avelino faz bastante coisa sozinho.
“Às vezes eu fico pensando, falo assim: é Deus que guarda a vida dele porque eu não consigo segurar ele, meu pai já está de idade, então o negócio dele é passear”, afirma Zenaide Gomes da Silva, a irmã de José Avelino.
E ele vai sozinho à terapia em uma instituição de Uberlândia. Foi assim, com esforço próprio, que conseguiu ganhar, de outra instituição, que uma cadeira de rodas motorizada. Bem melhor para passear. Depois que a história do sorvete se espalhou na internet, ele passou a ser reconhecido nas ruas.
Com a Lawane, mesma coisa. Na lanchonete, agora todo mundo faz festa para ela. A começar pela chefe. “A gente vê o dia a dia como é a atitude das pessoas, e vê uma grandeza dessas, é de ficar pensando – passa um filme, assim, ‘Será que estou tomando a atitude certa no dia a dia, com as pessoas?’”, afirma a gerente Luana Beatriz
Volta e meia aparecem na internet exemplos como a da Lawane em todo o mundo. Um menino americano de 8 anos foi notícia porque deixou o cabelo crescer durante dois anos, sofrendo bullying na escola, mesmo os colegas sabendo que ele só fez isso para cortar e doar os cabelos para uma instituição que ajuda crianças com câncer.
“A coisa que nós precisamos nesse mundo é ajudar a quem precisa”, diz Manoel Guilherme, pai de José Avelino.
Pode contar com a Lawane. “Eu quero que ele vá lá na minha casa também. Vai ser sempre bem-vindo, ele e a família dele”, diz Lawane.





Um Dever da Prefeitura

Proprietários de imóveis devem ser responsáveis por reformas de calçada? NÃO


Depois de aumentar o IPTU, o prefeito Fernando Haddad agora quer jogar a conta da calçada para o munícipe dacidade de São Paulo. Na sexta-feira (15), o prefeito anunciou a construção de mais de 1 milhão de m² de calçadas, cerca de 2% do passeio total da capital.

De acordo com a medida, os proprietários dos imóveis pertencentes às áreas selecionadas pelas subprefeituras serão notificados e multados caso sua calçada esteja irregular. O morador terá até 60 dias para efetuar o reparo caso não queira arcar com uma multa de R$ 300 por metro linear de calçada.

Haddad, além de repassar a conta para o paulistano, está deixando de cumprir a legislação municipal. Em 2008, enquanto eu fui vereadora de São Paulo, aprovamos a lei n° 14.675, que criou o Plano Emergencial de Calçadas (PEC).

A lei obriga a Prefeitura de São Paulo a reformar calçadas em rotas estratégicas, locais de grande circulação de pedestres, serviços públicos e privados, em sinergia com paradas ou estações para embarque e desembarque em ônibus e metrô.

Tais rotas foram projetadas por meio de um software que mapeia locais como hospitais, escolas, bancos, órgãos públicos etc. Durante seu desenvolvimento chegamos a uma importante constatação: se reparamos 10% dos acessos nesses pontos estratégicos, 80% da mobilidade urbana dos pedestres será melhorada. O resultado dessa simples conta é menos trânsito, filas, quedas em calçadas e dinheiro saindo do bolso do contribuinte.

Como já foi abordado em reportagens por esta Folha, o Executivo municipal vem investindo muito pouco em calçadas.

De acordo com dados da Execução Orçamentária, só para 2014, a prefeitura tinha previsto para a reforma de passeio púbico quase R$ 52 milhões. Usou cerca de R$ 300 mil. O restante da verba, que já era destinada a um fim, simplesmente não é aproveitado em nada. O uso incompetente do Orçamento só reforça o descompromisso da prefeitura com os recursos públicos.

Lembrando que a meta inicial da gestão Haddad era recuperar ou construir um total de 850 mil m² de calçadas. No começo de 2015, após metade do mandato, só 12% havia sido cumprido.

No final do ano passado, fui pessoalmente falar com o prefeito Haddad sobre o assunto e ofereci a verba parlamentar dos 70 deputados federais do Estado de São Paulo para alocarem suas emendas na construção e reformas de calçadas da capital paulista. O prefeito, no entanto, alegou que não teria tempo hábil para a articulação.

Construir e reformar calçadas deve ser uma responsabilidade liderada pelo poder público. Já está mais que atestada a ineficácia da legislação que incumbe ao munícipe a reforma. Essa lei nunca funcionou no Brasil e não é novidade para nenhum gestor de bom senso.

Não por acaso, no início do mês o projeto de lei nº 79/13, do vereador Andrea Matarazzo (PSDB-SP), foi aprovado em primeira votação da Câmara Municipal. A proposta transfere à prefeitura a responsabilidade pelas calçadas da cidade, o mesmo que ocorre em metrópoles como Londres e Tóquio, por exemplo, onde o passeio público é 100% acessível aos pedestres.

Na esfera federal, temos a Lei Brasileira da Inclusão, projeto que relatei na Câmara e agora tramita no Senado. No texto, alteramos o Estatuto das Cidades e passamos a responsabilidade da reforma das calçadas de todos os municípios brasileiros para o poder público.

A legislação brasileira de calçadas precisa ser revista para atender aos anseios da população. A cidade de São Paulo, no entanto, seguia um passo à frente quando aprovou o Plano Emergencial de Calçadas. A gestão atual só retrocede direitos quando delega ao cidadão a responsabilidade de reformar o passeio.

MARA GABRILLI, 47, é deputada federal pelo PSDB-SP. Foi secretaria municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo (gestões Serra e Kassab)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Atendende ajuda cadeirante a tomar sorvete e fica famosa na Internet


"Não percebi a foto, mas logo depois o rapaz que fez a foto me contou, me abraçou e parabenizou pela atitude", contou a autora do gesto.

O gesto de Lawane chamou atenção dos internautas.Uma foto de uma funcionária do McDonald's ajudando um cadeirante a tomar sorvete comoveu internautas e deixou famosa Lawane Rodrigues, 17 anos. O gesto foi capturado pelo professor e músico Thago Ferreira, que compartilhou o momento nas redes sociais.

A adolescente trabalha há cinco meses na loja, em um shopping de Uberlândia, em Minas Gerais. "Não pensei que pudesse gerar tantos comentários. Na hora senti vontade e ajudei de coração", disse Lawane, em entrevista ao UOL.

O cadeirante Jose Avelino comprou o sorvete e outra funcionária entregou o copo e o levou até uma mesa. Percebendo que ele estava com dificuldades, Lawane foi auxiliar o homem. "Não percebi a foto, mas logo depois o rapaz que fez a foto me contou, me abraçou e parabenizou pela atitude", lembrou.

Avelino ficou com os movimento motores comprometidos após ficar sem oxigênio no parto. "Eu costumo passear pelo shopping sozinho. Comprei o sorvete e ela viu que eu estava com dificuldade e se ofereceu para ajudar. Fiquei muito feliz, foi muito bom para mim", disse.

Exemplo
Para a fundadora da Associação Comunitária de Apoio à Pessoa Deficiente (Acaped), Maria Pereira, o gestou deixou Avelino muito contente. "Acredito que esse é um bom exemplo a ser seguido para que todos ajudem de alguma forma as pessoas com limitações", avaliou.

Segundo Lawane, ela lembrou do avô quando viu a dificuldade de Avelino. "Ele [avô] sofreu um derrame e ficou sem se locomover. Pensei nas pessoas que passam por isso todos os dias", completou.

Pessoas Com Deficiência Também Fazem Sexo


Publicada em 03 de junho de 2015


Muitos são os mitos que ainda rolam sobre a sexualidade da pessoa com deficiência. Dizem que o “corpo” desliga e você é sucumbido à eterna ausência de prazer.

É claro que não é assim: uma das maiores curiosidades despertadas por um cadeirante é, de longe, se ele pode ou não fazer sexo. Normal. Ao sofrer o acidente e ficar tetra, um dos meus primeiros medos foi exatamente esse.

Não por acaso, a primeira vez que fiz sexo depois de perder movimentos foi enquanto ainda estava na UTI. Fiquei tão receosa que resolvi testar no hospital mesmo. E tive uma surpresa (muito boa!). Foi um grande alívio saber que eu ainda ficava lubrificada com o toque do meu namorado.

Quando estou namorando, penso muito em sexo. Como pensava antes do acidente. Isso não mudou. O mais importante continua sendo a comunicação. Tem que rolar uma conversa esclarecedora sobre o assunto antes de rolar qualquer outra coisa. A informação nesse caso é tão importante quanto uma boa preliminar. É importante lembrar que se o corpo passou por mudanças, a principal independe da deficiência e sim da nossa cabeça.

Cada caso é um caso: aliás, como com que não tem limitação física. As mulheres cegas, por exemplo, têm uma grande dificuldade de se relacionar com homens videntes. Isso porque muita gente acredita que elas estão sendo abusadas por não enxergarem e se afastam. Bobagem: a pessoa com deficiência visual tem outros sentidos que podem ser aguçados com o ato sexual e podem ser ótimos parceiros. E sabem muito bem diferenciar intenções.

Comigo, as descobertas foram bem interessantes: descobri novas rotas para o prazer – passei a ter sensações diferentes. Agora, tudo que sinto em meu corpo acontece de outro jeito. O orgasmo vem por outros nervos, que passaram a fazer um percurso diferente até chegar ao “ponto G” (que pode ter mudado de letra também).

A intensidade muda, assim como a excitação e a sensibilidade. Mas isso é bem subjetivo. Amar e buscar prazer depende do quanto nos dispusemos a isso. Eu escolhi ser feliz. Com todos os prazeres que a vida pode oferecer.



terça-feira, 2 de junho de 2015

Fim do Fator Previdenciário Para Pessoas com Deficiência


A MP 664, aprovada no Senado, traz uma importante conquista para as pessoas com deficiência: elas estão livres do fator previdenciário. Isso significa que as trabalhadoras com deficiência podem ser aposentar aos 55 anos e os homens com 60, sem redução no valor do benefício, respeitando o tempo de contribuição de quinze anos.
Há outra alternativa. Quem tem deficiência grave pode se aposentar antes desta idade, com 25 anos de contribuição (homem) e 20 anos (mulheres). No caso de deficiência moderada, são 29 anos de contribuição (homem) e 24 (mulheres). Para deficiência leve, são 33 anos (homem) e 28 (mulheres). Neste caso, vale a regra que beneficia o trabalhador.
O texto também flexibiliza o fator para todos os trabalhadores, permitindo que a mulher receba a aposentadoria em valor integral quando a soma de sua idade + 30 anos de contribuição der 85. No caso do homem, quando a soma da idade + 35 anos de contribuição somar 95.
O fator previdenciário foi instituído em 1999. É um cálculo que pode reduzir em até 40% o valor do benefício de acordo com o tempo de contribuição.
Esperamos que a presidente Dilma não vete as novas regras. O texto faz jus aos trabalhadores do país e é um passo para acabarmos de vez com o fator que tanto os penaliza.



Descrição da imagem ‪#‎PraCegoVer‬: sobre um fundo amarelo, está escrito "Fim do fator previdenciário para pessoas com deficiência. Veja como ficou: Contribuição mínima comprovada por 15 anos e idade mínima de Homens 60 anos. Mulheres 55 anos. Recebem o valor integral da aposentadoria". Ao lado do homem, há o desenho de um senhor de bengala. E ao lado da mulher, uma senhora com cadeira de rodas.


Fonte: Romário Faria - via Facebook