“A criança especial precisa de atendimento integral, toda criança merece educação integral, sobretudo a criança com deficiência”, disse Haddad. “Nós queremos que a criança com deficiência esteja numa classe regular, mas que ela possa também, com uma segunda fonte de financiamento, receber o atendimento especializado, seja na escola pública, seja na escola parceira particular.”
O prêmio tem o propósito de identificar, valorizar e divulgar experiências de inclusão escolar de estudantes com deficiência nas escolas comuns de ensino regular. Serão premiados relatos de experiências das escolas públicas de educação básica e das secretarias de educação, além de textos narrativos produzidos por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e médio, matriculados em escolas públicas.
Os programas de inclusão de crianças com deficiência em salas de aula do ensino regular favorecem a sociabilização e o aprendizado. “Antes, não era assim; muitas crianças estavam em escolas de atendimento especial ou não frequentam a escola”, disse Juliana Moreira Lopes, secretária de educação de Araçuaí, município de 40 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. “No ensino regular, essas crianças ganham em aprendizado porque percebem que também podem aprender”, salientou. “Elas são desafiadas, e as pessoas passam a reconhecer o direito dessas crianças e a respeitá-las.”
As inscrições para o 2º Prêmio Experiências Inclusivas Educacionais – a Escola Aprendendo com as Diferenças estarão abertas até 31 de dezembro próximo. Mais informações na página eletrônica do prêmio.
Fonte: Planeta Universitário
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