- Antes de vir, mandamos um email com dúvidas para a organização. Não recebemos resposta. Chegamos na Cidade do Rock e perguntamos a oito pessoas onde era o lugar para deficientes. Ninguém sabia. Quando enfim descobrimos, foi decepcionante. Vamos ver os shows muito mal. Não custava nada fazer um anexo ao lado da área VIP, que fica em frente ao palco. Minha mulher está revoltada – protestou o paulista Samer Pereira da Silva, que, por conta de uma fratura no tornozelo, está se locomovendo de cadeira de rodas.
Samer também encontrou dificuldades para se movimentar no Terminal Alvorada, na Barra:
- O piso é impraticável, não tem rampas. Tiveram que me levar no colo até o ônibus.
Desinformação e falta de ônibus adaptados são outras críticas dos deficientes. Robson Rodolfo, que veio de São José dos Campos com a mulher e a filha, encontrou os primeiros obstáculos na Rodoviária Novo Rio. Cansado de tentar obter informações sobre como fazer para encontrar um ônibus comum que os levasse à Cidade do Rock, pegou três passagens de R$ 18 num coletivo de turismo.
- Do jeito que o esquema de transportes foi divulgado, achei que ia gastar R$ 2,50 por pessoa, mas ninguém sabia me dizer nada. E mesmo assim, pagando R$ 18 pela passagem, o ônibus não era adaptado. Tive que ser carregado pelo motorista para dentro do coletivo – contou Robson, que elogiou o fato de não precisar enfrentar filas e ter saltado perto da Cidade do Rock.
Fonte: O Globo via DeficienteCiente
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