
“Do aeroporto até entrar no carro, notei que a acessibilidade deixa a desejar. Não vi piso tátil e nem informações em braile, em lugar nenhum. As pessoas com deficiência visual não conseguem sair sozinhas do avião e ir até o carro num aeroporto daquele tamanho”, disse Romário.
Entretanto, Londres é um exemplo de cidade funcional. Um ponto positivo que Romário observou nas ruas londrinas é a facilidade que os cadeirantes têm de circular pelas calçadas. Além de largas, elas não possuem desnível e os postes são alinhados, nunca no meio das calçadas, como alguns no Brasil. Também existe piso tátil próximo às esquinas e aos semáforos, indicando um local seguro para travessia dos deficientes visuais.
“As calçadas largas e sem obstáculos, fazem com que os deficientes físicos consigam transitar perfeitamente e sozinhos, se for o caso. Por aqui também se vê taxis adaptados e com adesivos bem visíveis para cadeirantes”, lembrou Romário.
Na próxima segunda-feira (30), Romário será recebido pela Consultora da Prefeitura para os Jogos Paraolímpicos de Londres, em busca de informações sobre como a cidade se preparou para receber os visitantes com deficiência e levar essa experiência positiva para o Brasil. Na oportunidade Romário também irá questionar sobre a ausência de alguns importantes aspectos de acessibilidade que notou no aeroporto e pela cidade.
As paraolimpíadas de Londres terão inicio em 29/08, logo após o término das olimpíadas.
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