quarta-feira, 25 de julho de 2012

Hormônio deve ser avanço para a terapia de Parkinson e Alzheimer

O hormônio ouabaína, tradicionalmente utilizado no tratamento de doenças cardiovasculares, possui efeito de proteção aos neurônios. É o que aponta estudo recente na Universidade de São Paulo (USP). A descoberta representa uma possibilidade de avanço no tratamento de patologias neurodegenerativas, como as doenças de Parkinson e Alzheimer, tendo em vista que, atualmente, inexiste medicamento capaz de impedir a morte dos neurônios.
A ouabaína é extraída da espécie de planta Strophantus gratus, a exemplo da dedaleira, flor medicinal e ornamental, sendo também encontrada no organismo humano. O professor Cristoforo Scavone, responsável pela pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, explicou que é a proteção dos neurônios pode ser conseguida de maneira natural, porque o hormônio é liberado no corpo durante a prática de exercícios físicos.
A combinação de medicamentos e a prática de atividade física já está sendo utilizada na terapia contra essas doenças.
O pesquisador alertou, no entanto, que os medicamentos atuais agem apenas como paliativos. “São testados muitos compostos, mas o grande problema é que nenhum deles consegue estancar o processo de morte dos neurônios”, declarou o especialista.

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