domingo, 21 de setembro de 2025

O Menino Maluquinho no Centro Cultural da FIESP: Inclusão em Cena

Ontem, o palco do Centro Cultural da FIESP recebeu a peça O Menino Maluquinho, inspirada na clássica obra de Ziraldo, que encantou gerações de leitores e espectadores. Mais do que diversão e nostalgia, o espetáculo destacou-se pelo compromisso com a acessibilidade e inclusão.

A apresentação contou com audiodescrição e com intérprete de LIBRAS, recursos que garantiram às pessoas com deficiência visual e auditiva uma experiência completa. Esses recursos não apenas ampliam o entendimento da narrativa, como também asseguram que todos possam participar igualmente do universo cultural, sem barreiras.

Durante a peça, ficou evidente a importância dessas iniciativas. A audiodescrição ajudou os espectadores com deficiência visual a compreender cada cena, gesto e movimento, enquanto a presença do intérprete de LIBRAS permitiu às pessoas surdas acompanhar os diálogos e se conectar às emoções dos personagens.

Um testemunho especial reforça essa vivência. A espectadora Alessandra Frederico, que tem deficiência visual parcial, relatou:

“Quando um espetáculo como o Menino Maluquinho fala menos e faz mais gestos ou sons, ajuda muito as pessoas com deficiência visual. Além disso, o trabalho de quem faz a descrição detalhada do local e da cena auxilia tanto quem tem deficiência visual total quanto parcial. Para mim foi muito importante, pois a FIESP costuma disponibilizar textos em letras pequenas, e a moça que fez a leitura leu para mim. Isso me ajudou bastante.”

Sua mãe, Ana Tereza Frederico, também destacou a relevância da audiodescrição para o público:

“A necessidade da audiodescrição se faz presente a cada dia, mais e mais. Eventos que têm em seu roteiro a palavra escrita ou falada permitem um entendimento mais fácil. Já em apresentações mais visuais, a necessidade é ainda maior: descrição de cores, de locais, enfim, cada imagem precisa ser descrita levando-se em conta a necessidade de cada indivíduo. É fundamental inserir a pessoa com deficiência na cena.”

Esses depoimentos mostram, de forma prática e sensível, que os recursos de acessibilidade não são apenas detalhes técnicos, mas verdadeiros instrumentos de inclusão social e cultural, que garantem pertencimento e participação plena.

Cultura acessível é cultura para todos

Espaços como o Centro Cultural da FIESP reforçam a necessidade de que a inclusão esteja presente em todas as manifestações artísticas. Recursos como esses não devem ser vistos como opcionais, mas sim como indispensáveis para a democratização do acesso à arte.

Que o exemplo se multiplique em outros teatros e produções culturais pelo Brasil, para que a experiência vivida ontem não seja exceção, mas a regra.


Texto produzido com inteligência artificiall.

Autor respondeu: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Fotos: Rosângela Matos.

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