segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Vitaminas: entre o remédio e o veneno, a diferença é a dose!

No organismo humano, as vitaminas são peças fundamentais para o funcionamento equilibrado de todos os sistemas. Mas, quando pensamos em saúde, tanto a carência quanto o excesso podem trazer problemas.

Este artigo para o Cantinho dos Amigos Especiais percorre cada vitamina, mostrando os riscos de deficiência e os de toxicidade, para reforçar que a saúde está no equilíbrio.


Vitaminas lipossolúveis

Vitamina A

  • Carência: visão noturna prejudicada, ressecamento ocular, maior risco de infecções e atraso no crescimento infantil.

  • Excesso: dores de cabeça, alterações no fígado, queda de cabelo, risco de má-formação fetal e problemas ósseos.

Vitamina D

  • Carência: raquitismo em crianças, osteomalácia em adultos, osteoporose e enfraquecimento do sistema imunológico.

  • Excesso: excesso de cálcio no sangue (hipercalcemia), náusea, arritmias cardíacas e calcificações em rins e vasos.

Vitamina E

  • Carência: rara, mas pode causar fraqueza muscular, problemas neurológicos e imunidade baixa.

  • Excesso: risco de hemorragias, interação com anticoagulantes e desconfortos gastrointestinais.

Vitamina K

  • Carência: hemorragias, dificuldade de coagulação e maior propensão a hematomas.

  • Excesso: a forma natural dificilmente gera toxicidade, mas a sintética (não usada em suplementos comuns) pode afetar o fígado e as células do sangue.


Vitaminas hidrossolúveis

Vitamina C

  • Carência: escorbuto, sangramento gengival, fraqueza e atraso na cicatrização.

  • Excesso: diarreia, dor abdominal e risco aumentado de cálculos renais.

Complexo B

B1 (Tiamina)

  • Carência: beribéri, alterações neurológicas e problemas cardíacos.

  • Excesso: extremamente raro; não há relatos significativos.

B2 (Riboflavina)

  • Carência: rachaduras nos lábios, inflamação na boca e sensibilidade à luz.

  • Excesso: sem efeitos graves conhecidos; apenas alteração na cor da urina.

B3 (Niacina)

  • Carência: pelagra (diarreia, dermatite e demência).

  • Excesso: vermelhidão na pele, coceira, problemas hepáticos e alterações na glicemia.

B5 (Ácido pantotênico)

  • Carência: fadiga, dor de cabeça e distúrbios digestivos (muito rara).

  • Excesso: diarreia e desconforto gastrointestinal.

B6 (Piridoxina)

  • Carência: anemia, irritabilidade e sintomas neurológicos.

  • Excesso: neuropatia periférica (formigamento e perda de sensibilidade).

B7 (Biotina)

  • Carência: queda de cabelo, erupções na pele e problemas neurológicos (rara).

  • Excesso: não tóxica, mas pode interferir em exames laboratoriais.

B9 (Ácido fólico)

  • Carência: anemia megaloblástica, fadiga, maior risco de má-formação fetal.

  • Excesso: pode mascarar deficiência de B12, retardando diagnóstico e causando danos neurológicos.

B12 (Cobalamina)

  • Carência: anemia perniciosa, fraqueza e alterações neurológicas.

  • Excesso: considerada segura, mesmo em doses altas, mas suplementação sem necessidade não traz benefícios.


O equilíbrio é a chave

  • O corpo precisa de vitaminas em quantidades adequadas.

  • A deficiência pode comprometer funções vitais; o excesso pode trazer efeitos colaterais sérios.

  • A melhor forma de manter o equilíbrio é por meio de uma alimentação variada e equilibrada, recorrendo a suplementos somente com indicação profissional.


Mensagem final
Mais do que “quanto mais melhor”, as vitaminas nos lembram que a dose certa é a que cura, fortalece e protege. O caminho da saúde é o da medida: nem falta, nem exagero.

Nenhum comentário: