🔍 Por que doar cartelas vazias e não jogá-las no lixo comum?
O blíster é um material que não se decompõe facilmente e pode levar séculos em aterros.
Quando misturado ao lixo urbano, ele contamina processos de reciclagem e pode ser rejeitado em centrais de tratamento.
Aproveitar esse resíduo é dar uma segunda vida a algo que, normalmente, seria descartado — e ainda gerar benefício social.
🗺 Como organizar pontos de coleta por região de São Paulo
Na Zona Norte, uma boa estratégia é envolver escolas públicas, UBSs e associações de bairro. Esses locais costumam ter grande circulação de pessoas e podem armazenar as cartelas em recipientes identificados. A comunidade escolar e os agentes de saúde são excelentes aliados na divulgação da campanha.
Na Zona Sul, vale apostar em igrejas, centros comunitários e pequenos comércios de bairro, que têm contato direto com moradores. Muitos empresários locais gostam de participar de causas solidárias, e a coleta de cartelas é uma ação simples de implementar.
Na Zona Leste, que concentra grande número de famílias e escolas, o ideal é criar parceria com bibliotecas, postos de saúde e associações de moradores. Esses espaços podem servir como polos de arrecadação e conscientização sobre descarte correto de resíduos.
Na Zona Oeste, há tradição de mobilização por meio de centros culturais, clubes de bairro e condomínios residenciais. O apoio de síndicos e grupos de moradores pode garantir um fluxo constante de cartelas arrecadadas.
Na Região Central, uma boa alternativa são lojas de bairro, coworkings e escritórios parceiros, locais com estrutura para manter recipientes de coleta e visibilidade para a campanha.
Passo a passo resumido
- Escolha um local acessível e fixe como ponto coletor.
- Divulgue amplamente (cartaz, redes sociais, vizinhança) as regras de separação (ver abaixo).
- Acumule periodicamente o material arrecadado.
- Combine uma entrega ao ICESP (ou parceiro aceito).
- Registre o peso entregue e comunique resultados à comunidade.
📋 Preparando a doação: o que pode e o que não pode
✅ Pode:
- Cartelas/blísteres totalmente vazias, sem remédios, sem bulas, sem plásticos extras.
- Blísteres limpos e secos, separados por tipo (opcional, mas ajuda na triagem).
❌ Não pode:
- Cartelas com comprimidos sobrando.
- Caixa, bulas, cartuchos de papelão — esses podem seguir rotas próprias de reciclagem ou descarte.
- Blísteres sujos ou com restos líquidos.
💡 Dica: monte um recipiente fechado e informativo no ponto coletor, com etiqueta “Somente cartelas vazias — limpas e secas”.
🏛 Entrega final e o “motor” da campanha: ICESP
Todas as cartelas que você reunir podem ser entregues ao ICESP (Campanha Cartela Solidária / HC-FMUSP). Eles são hoje a iniciativa mais consolidada em São Paulo com esse modelo de “toneladas de blíster = cadeiras”.
Se você for responsável por uma zona (N, S, L, O ou Central), organize a entrega com intervalos razoáveis (mensal, bimestral, semestral). E documente — digitalize o recibo de entrega ou o comprovante de peso, para comunicar à comunidade.
✍️ Sugestão de texto para post nas redes sociais
“Você sabia que aquelas cartelas vazias de remédios podem virar cadeiras de rodas?
No Cantinho dos Amigos Especiais, estamos lançando um desafio: acumular 2 toneladas de blísteres para que o ICESP converta em 1 cadeira.
✳️ Se você mora na zona Norte, Sul, Leste, Oeste ou Central de SP, pode participar com um ponto de coleta no seu bairro!
📌 Veja como participar:
1️⃣ Separe apenas cartelas vazias, limpas e secas.
2️⃣ Entregue no ponto de coleta mais próximo.
3️⃣ Periodicamente, vamos coletar tudo e enviar para o ICESP.
4️⃣ Vamos divulgar juntos o peso arrecadado e, quando bater 2 toneladas, celebrar a entrega de cada cadeira!
Vamos juntos transformar descartes em dignidade? 💙
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