Contudo, celebrar o Dia do Estudante vai muito além de homenagear quem frequenta a escola ou a universidade. É também refletir sobre os desafios que ainda existem para garantir acesso pleno e igualdade de oportunidades a todos, especialmente para estudantes com deficiência.
No campo da acessibilidade física, ainda é comum encontrar escolas sem rampas, corrimãos adequados, sinalização tátil, banheiros adaptados ou mobiliário que atenda às necessidades de diferentes tipos de deficiência. Essas barreiras impedem que muitos alunos circulem com autonomia e conforto, comprometendo seu direito de ir e vir e, consequentemente, de aprender.
Já na acessibilidade atitudinal, o problema é igualmente sério. Atitudes preconceituosas, falta de preparo para lidar com a diversidade e ausência de acolhimento por parte de colegas e profissionais de educação ainda são obstáculos reais. Quando a inclusão se limita ao acesso físico, mas não promove respeito e participação efetiva, a aprendizagem fica incompleta e a autoestima do estudante pode ser afetada.
O Dia do Estudante, portanto, é também um convite para que toda a comunidade escolar – gestores, professores, alunos e famílias – se comprometa com uma educação verdadeiramente inclusiva, onde cada estudante seja reconhecido por seu potencial e receba o apoio necessário para se desenvolver plenamente. Afinal, investir na acessibilidade física e atitudinal é garantir que o aprendizado seja um direito real, e não apenas uma promessa no papel.
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