Você já tentou olhar para o rosto de alguém, mas só conseguiu ver os contornos? Ou teve a sensação de que bem no meio da sua visão faltava um pedaço?
Esses podem ser sinais da Degeneração Macular Relacionada à Idade, conhecida como DMRI — uma condição que afeta principalmente as pessoas acima dos 60 anos.
O que é a DMRI?
A DMRI é uma doença que compromete a mácula, a parte central da retina responsável pela visão de detalhes, leitura, reconhecimento de rostos e cores.
Com o tempo, essa região vai se deteriorando, o que leva à perda progressiva da visão central.
Existem duas formas da doença:
DMRI seca (a mais comum): progride lentamente e causa afinamento da mácula.
DMRI úmida: mais rara, mas de evolução rápida, com crescimento anormal de vasos sanguíneos que danificam a retina.
Como a pessoa enxerga com DMRI?
A visão periférica geralmente continua intacta, mas a parte central da visão fica distorcida ou apagada.
A pessoa pode enxergar como se houvesse uma mancha cinza ou escura no centro da imagem — dificultando ler, reconhecer pessoas ou ver detalhes.
📷 Olhar diretamente para algo e não enxergar o centro da cena é desafiador e emocionalmente desgastante. A pessoa pode enxergar a moldura de um rosto, mas não os olhos. Pode ver a capa do livro, mas não o título.
Sintomas mais comuns:
Visão embaçada ou distorcida no centro;
Dificuldade para reconhecer rostos;
Linhas retas parecem onduladas ou quebradas (teste de Amsler);
Sensação de sombra ou buraco na visão central;
Necessidade crescente de mais luz para atividades visuais.
Tratamento e acompanhamento
A DMRI não tem cura, mas o acompanhamento precoce pode frear a progressão, especialmente na forma úmida.
Existem injeções intraoculares, suplementos específicos e orientações para auxiliar na adaptação com óculos especiais, lupas e leitores de tela.
Como ajudar quem convive com DMRI:
1. Fale com clareza e não exija contato visual direto.
2. Evite testes como “você está me vendo?” — o rosto pode estar invisível para ela.
3. Ofereça adaptações com contraste, luz e tecnologias assistivas.
Um olhar além do centro
A degeneração macular mostra que ver não é apenas com os olhos.
É possível manter a autonomia, a autoestima e a alegria com recursos, empatia e respeito.
Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
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