segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Deficiência Auditiva: uma só expressão, muitas realidades


Na semana passada, publicamos aqui no Cantinho dos Amigos Especiais o artigo Deficiência Auditiva: Muito Além do Ouvir, que apresentou uma visão geral sobre os diferentes graus, tipos, momentos de surgimento e perfis de comunicação da surdez.
Hoje, damos início à nossa série especial sobre deficiência auditiva, para aprofundar cada um desses aspectos e mostrar como, na prática, a surdez é muito mais diversa do que muitos imaginam.


👂 Por que falar em “muitas realidades”?

O termo deficiência auditiva parece simples, mas abriga histórias, desafios e conquistas muito diferentes entre si.
Uma pessoa com perda auditiva leve pode perceber sons que outra, com perda profunda, não consegue.
Alguém que nasceu surdo terá uma vivência distinta de quem perdeu a audição na vida adulta.
E mesmo entre pessoas que usam Libras, o nível de fluência e as experiências com a língua variam bastante.


🧩 O perigo de generalizar

Quando colocamos todas as pessoas surdas no mesmo “pacote”, corremos o risco de:

  • Criar estereótipos que não correspondem à realidade;

  • Propor soluções de acessibilidade que não funcionam para todos;

  • Ignorar preferências individuais de comunicação.

É como tentar ajustar um único par de óculos para todas as pessoas com problemas de visão: impossível, certo?


💬 Um exemplo prático

Imagine duas pessoas:

  1. Carlos, que perdeu parte da audição aos 40 anos e prefere usar aparelho auditivo.

  2. Ana, que nasceu surda e se comunica prioritariamente em Libras.

Ambos têm deficiência auditiva, mas suas necessidades de acessibilidade, vivências escolares, formas de socialização e até experiências de trabalho podem ser completamente diferentes.


🔍 O que vem a seguir

Nos próximos artigos da série, vamos explicar cada aspecto que torna a deficiência auditiva única.
Começaremos pelo grau da perda auditiva — leve, moderada, severa ou profunda — e o que cada um significa no dia a dia.

📅 Não perca o próximo artigo: Leve, moderada, severa ou profunda: entenda o que cada grau significa.


Texto e imagens produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Nenhum comentário: