segunda-feira, 6 de abril de 2009

Feira em SP mostra inovações para portadores de deficiência

O setor de equipamentos para deficientes cresceu 12% em 2008.
Metade do mercado para pessoas com deficiência é de carros adaptados.

Uma feira em São Paulo apresentou soluções tecnológicas para ajudar milhões de brasileiros a superar obstáculos que surgem no dia-a-dia.

Na feira foi possível observar que, a partir de agora, os conjuntos habitacionais em São Paulo serão erguidos em um novo padrão que visa melhorar o dia-a-dia dos portadores de deficiência. O interruptor fica mais baixo, o corredor é largo e a janela está ao alcance de quem usa cadeira de rodas.

“É muito bom você poder olhar na sua janela e ver o que está acontecendo lá fora”, afirma Márcia Goro, do Conselho Estadual de Pessoas com Deficiência.

O custo da casa acessível é 5% mais alto. “Isso vale não só para pessoa com deficiência, mas também para pessoas com mobilidade reduzida, que são o idoso, a pessoa obesa, a mulher gestante”, conta o engenheiro Fernando Llata.

Outras novidades

Importado dos Estados Unidos, um equipamento que parece um aparelho auditivo promete melhorar a qualidade de vida de quem sofre de gagueira.

O setor de equipamentos para deficientes cresceu 12% em 2008. Metade do mercado para pessoas com deficiência é de carros adaptados, o que explica a presença de montadoras e de fabricantes de peças de adaptação. E tecnologia está cada vez mais evoluída. A maior barreira continua sendo o preço.

Para quem tem carro particular, a última tecnologia à disposição do passageiro é um banco que se acopla à cadeira de rodas e custa R$ 40 mil. “Mas começando a disseminar isso no mercado, a gente vai reduzindo o preço”, afirma o diretor de empresa Carlos Cavenaghi.

Foi o que aconteceu com o equipamento comprado pelo compositor Waldir de Lazari para o carro dele. Em três anos, o preço do equipamento caiu de R$ 4 mil para R$ 2 mil.

“A gente agora pode sair para tudo quanto é lado, balada, praia. Não precisa de uma terceira pessoa para poder me tirar do carro. Esse equipamento, para gente, é a nossa liberdade”, afirmou.

Leia mais no G1.


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