Argumentos favoráveis às escolas:
Uniformidade e Ordem: Escolas argumentam que políticas uniformes de alimentação são essenciais para manter a ordem e a disciplina. A proibição de lanches externos visa evitar alergias cruzadas e garantir que todos os alunos comam alimentos nutricionalmente balanceados.
Logística e Segurança: Permitir lanches de casa pode complicar a logística da escola e aumentar os riscos de segurança alimentar, especialmente quando se trata de verificar a adequação e a segurança de alimentos trazidos de fora.
Argumentos favoráveis aos alunos
Necessidades Específicas: Alunos autistas com seletividade alimentar têm necessidades dietéticas específicas que podem não ser atendidas pelos cardápios padrão das escolas. A restrição na escolha de alimentos pode afetar negativamente sua ingestão nutricional e seu comportamento.
Direito à Educação Inclusiva: A legislação sobre inclusão escolar e os direitos das pessoas com deficiência enfatiza a adaptação do ambiente educacional para atender às necessidades individuais. Proibir lanches personalizados contraria esses princípios, potencialmente prejudicando o aprendizado e a participação de alunos autistas.
Impacto Emocional e Social: A impossibilidade de consumir alimentos de sua preferência pode aumentar a ansiedade e o desconforto dos alunos autistas, afetando sua capacidade de se concentrar e participar ativamente das atividades escolares.
Conclusão
A flexibilização das políticas de lanche nas escolas é essencial para respeitar as necessidades únicas de alunos autistas com seletividade alimentar. Escolas devem buscar um equilíbrio entre manter a ordem e respeitar os direitos individuais dos alunos, garantindo que todos tenham acesso a uma educação inclusiva e adaptada às suas necessidades. A adoção de práticas inclusivas não apenas beneficia os alunos com necessidades especiais, mas também promove um ambiente de respeito e aceitação entre toda a comunidade escolar.
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