quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Educação Especial versus Educação Inclusiva: Compreendendo as Diferenças Fundamentais

No universo educacional, os termos "educação especial" e "educação inclusiva" frequentemente surgem, tanto em discussões acadêmicas quanto em políticas públicas. Apesar de ambos os conceitos estarem relacionados ao atendimento de alunos com necessidades especiais, eles se diferenciam em vários aspectos fundamentais. Este artigo visa esclarecer essas diferenças, destacando cinco pontos-chaves que distinguem a educação especial da educação inclusiva.

Definição e Objetivo: A educação especial é um ramo da educação que se destina especificamente a atender alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, oferecendo recursos e metodologias específicas para facilitar o aprendizado. Seu objetivo é adaptar o sistema educacional para atender às necessidades desses alunos. Por outro lado, a educação inclusiva busca transformar o sistema educacional para que ele seja capaz de incluir e atender todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, promovendo a aprendizagem e participação de todos.

Ambiente de Aprendizado: Na educação especial, os alunos muitas vezes são agrupados com outros alunos que têm necessidades semelhantes em salas de recursos ou escolas especializadas. Isso pode proporcionar um ambiente mais personalizado e intensivo. Em contraste, a educação inclusiva envolve a integração de todos os alunos em salas de aula regulares, onde estudantes com e sem deficiência aprendem juntos, promovendo um ambiente de diversidade e inclusão social.

Metodologias de Ensino: As metodologias na educação especial são especialmente desenhadas e muitas vezes individualizadas, considerando as limitações e potencialidades de cada estudante. Na educação inclusiva, embora também se utilizem adaptações, o foco está em criar uma pedagogia centrada no aluno que beneficie todos os estudantes, utilizando estratégias como o ensino diferenciado e o uso de tecnologias assistivas que favoreçam o grupo como um todo.

Formação dos Profissionais: Professores da área de educação especial geralmente possuem uma formação específica, que inclui técnicas e estratégias para lidar com necessidades específicas. Na educação inclusiva, todos os educadores devem estar preparados para trabalhar com a diversidade em suas salas de aula, o que requer uma formação que aborde uma ampla variedade de estratégias de ensino inclusivo.

Perspectiva Social e Legal: Legalmente, a educação especial é muitas vezes vista como um serviço separado dentro do sistema educacional, com legislações que garantem o direito ao atendimento especializado. A educação inclusiva, contudo, está embasada no conceito de direitos humanos que reforça a inclusão como um direito de todos, refletindo uma mudança paradigmática em direção a uma sociedade mais igualitária.

Embora a educação especial e a educação inclusiva compartilhem o objetivo comum de facilitar a educação de estudantes com necessidades específicas, elas se distinguem em suas abordagens e filosofias. A transição de um modelo de educação especial para um modelo mais inclusivo é um desafio que envolve mudanças estruturais, culturais e práticas. No entanto, é um passo necessário para construir uma sociedade que valorize igualmente todas as suas partes, promovendo a verdadeira inclusão através da educação. Reconhecer e entender essas diferenças é crucial para educadores, formuladores de políticas e a sociedade em geral, a fim de garantir que todas as crianças tenham acesso às melhores oportunidades de aprendizado possíveis.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Rede Bassano: Atendimento Inclusivo e Sensibilidade no Serviço ao Cliente

São Paulo – Em meio à correria do dia a dia, encontrar um restaurante que ofereça não apenas boa comida, mas também um atendimento humanizado e inclusivo pode ser uma experiência surpreendente. Esse foi o caso de Gabriel Diniz Sznelvar, que possui deficiência visual e visitou uma unidade da Rede Bassano, restaurante por quilo que operava na Rua Pamplona, próximo à residência de um conhecido.

Ao se dirigir à área de buffet para se servir, Gabriel foi prontamente abordado por uma garçonete, que, de forma atenciosa e bem treinada, ofereceu auxílio. “Vem cá que eu te ajudo. Pega aqui no meu cotovelo”, disse a funcionária, seguindo um dos princípios fundamentais de orientação para pessoas com deficiência visual: a técnica do guia vidente.

Esse método de condução permite que a pessoa com deficiência segure levemente no cotovelo do acompanhante, sentindo aclives, declives e outros obstáculos do ambiente, o que proporciona maior segurança e autonomia durante a locomoção. O gesto simples, mas de grande impacto, demonstrou o preparo da equipe da Rede Bassano para garantir um atendimento acessível e acolhedor.

Além do suporte oferecido, a experiência gastronômica também foi elogiada. “A comida estava uma delícia”, destacou Gabriel, reforçando que, além da acessibilidade, a qualidade do cardápio também fez jus à boa impressão deixada pelo restaurante.

A Rede Bassano se mostrou um exemplo de como a inclusão pode e deve ser incorporada ao dia a dia dos estabelecimentos comerciais. Ainda não há informações precisas sobre a localização atual das unidades da rede, mas o que fica da experiência é a certeza de que um atendimento sensível e preparado pode transformar uma simples refeição em um momento de acolhimento e respeito à diversidade.


Serviço:

Restaurante Bassano
R. Pamplona, 795 - Jardins, São Paulo - SP.
Instagram


domingo, 23 de fevereiro de 2025

Acessibilidade em restaurantes: o desafio enfrentado por pessoas com deficiência



Alessandra Frederico, que convive com hemiparesia direita—uma condição neurológica que causa fraqueza em um lado do corpo—, relata as dificuldades que enfrenta ao tentar almoçar no restaurante Viena, localizado no Shopping Paulista. Devido à sua limitação, o sistema de autoatendimento do estabelecimento torna-se um obstáculo significativo.

No Viena, os clientes devem se servir no buffet e, em seguida, levar a bandeja até uma balança para pesar a refeição. Para Alessandra, essa tarefa é desafiadora, pois a balança está situada a uma distância considerável do buffet, e não há funcionários disponíveis para auxiliar no transporte da bandeja ou para conduzi-la até a mesa. Essa falta de suporte compromete a autonomia e a dignidade de clientes com mobilidade reduzida.

A situação descrita por Alessandra não é isolada. Muitos estabelecimentos ainda não cumprem as normas de acessibilidade previstas na legislação brasileira, como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que determina que serviços e ambientes de uso público devem ser acessíveis a todos.

A acessibilidade em restaurantes vai além da presença de rampas ou banheiros adaptados. Envolve também um atendimento humanizado, que considere as necessidades específicas de cada cliente. Medidas como disponibilizar funcionários para auxiliar no transporte de bandejas ou oferecer sistemas alternativos de pedido e entrega das refeições diretamente nas mesas são soluções que podem tornar a experiência mais inclusiva.

Infelizmente, muitos estabelecimentos ainda encaram a acessibilidade como um custo adicional, e não como um direito fundamental. Enquanto essa mentalidade persistir, pessoas com deficiência e idosos continuarão enfrentando barreiras que limitam seu acesso a espaços de convivência e lazer.

É essencial que consumidores e sociedade em geral exijam mudanças, denunciando a falta de acessibilidade e apoiando práticas inclusivas. Somente com conscientização e ação coletiva será possível promover ambientes verdadeiramente acessíveis para todos.

E você, já passou por situações semelhantes em restaurantes ou outros estabelecimentos? Compartilhe sua experiência e contribua para ampliar essa discussão.

Acessibilidade no Cinema: Uma Experiência Positiva e um Chamado à Inclusão (por Alessandra Frederico)


Hoje, tive a oportunidade de assistir ao filme Ainda Estou Aqui na sala 3 do Cinemark do Shopping Paulista, na sessão das 12h10. Além da experiência cinematográfica em si, o que realmente me marcou foi a atenção e o cuidado de um funcionário da sala, que me ajudou a descer as escadas e a sair com segurança.

Esse gesto, aparentemente simples, fez toda a diferença para mim. Como pessoa com deficiência, sei que a acessibilidade não se resume apenas a rampas e assentos reservados; ela envolve, acima de tudo, a sensibilidade e a preparação dos profissionais para acolher e auxiliar aqueles que precisam.

Gostaria de expressar minha gratidão a esse colaborador e fazer um apelo para que mais espaços de lazer, como cinemas e teatros, tenham equipes treinadas para oferecer suporte adequado a pessoas com deficiência e idosos. Inclusão não é um favor, é um direito, e pequenas atitudes como essa tornam o mundo mais acessível para todos.

Que essa experiência positiva sirva de inspiração para que mais estabelecimentos invistam em acessibilidade e humanização no atendimento! 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Experiência Conta: A Importância de Profissionais Experientes em Procedimentos Médicos

Ontem, passei por uma endoscopia, um procedimento relativamente comum, mas que sempre gera uma certa ansiedade. Felizmente, tudo correu muito bem, um alívio comparado a experiências anteriores. Durante a preparação, no entanto, enfrentei um pequeno contratempo que poderia ser evitado: a dificuldade em encontrar uma veia adequada para a inserção do acesso venoso.

Duas profissionais, bastante simpáticas, tentaram sem sucesso realizar o procedimento. Apesar de seu esforço e boa vontade, faltava-lhes a experiência necessária. Por sugestão minha, uma especialista com mais prática foi chamada e conseguiu realizar a inserção sem dificuldades.

Este episódio reforça a importância de solicitar, sempre que possível, profissionais experientes para procedimentos que envolvem coleta de sangue ou acesso venoso, especialmente em veias mais difíceis. A experiência do profissional não apenas minimiza o desconforto físico, mas também reduz a ansiedade do paciente.

Encorajo a todos que se encontrem em situações semelhantes a não hesitarem em pedir por alguém com mais experiência. É um direito do paciente e uma prática que pode melhorar significativamente a qualidade do atendimento recebido.

Texto: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
Imagem produzida com inteligência artificial.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Notre Dame Demite Terapeuta Ocupacional Constatar Maus Tratos a Paciente com TEA

Recentemente, a rede NotreDame Intermédica se viu envolvida em um grave incidente em uma de suas unidades de terapia em São Paulo, onde duas psicólogas foram flagradas em um áudio maltratando verbalmente crianças autistas. As profissionais foram demitidas após a divulgação do áudio, que mostrava zombaria e tratamento desrespeitoso durante as sessões de terapia com crianças autistas. Além das psicólogas, um professor de educação física e uma fonoaudióloga também foram desligados da instituição após a investigação. A NotreDame Intermédica emitiu uma nota repudiando o comportamento das profissionais e afirmou que tais ações vão contra os princípios da empresa, que incluem segurança, acolhimento e respeito aos pacientes e suas famílias. A empresa também anunciou a instalação de câmeras de monitoramento em suas unidades para reforçar a segurança e a transparência no tratamento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Este incidente destaca a necessidade de vigilância e supervisão rigorosas nas práticas de terapia ocupacional, especialmente ao lidar com indivíduos vulneráveis, como crianças com TEA. O caso está sendo levado a sério pela instituição e por autoridades competentes para garantir que tais incidentes não se repitam.

Entendendo a Síndrome de Asperger: Desafios, Características e Intervenções

A Síndrome de Asperger, uma condição frequentemente inserida no espectro autista, destaca-se por suas características únicas e desafios específicos. Diagnosticada inicialmente pelo pediatra austríaco Hans Asperger na década de 1940, essa síndrome é comumente associada a dificuldades na interação social, padrões de comportamento repetitivos e interesses obsessivos, mas também pode incluir habilidades notáveis em áreas focadas. A compreensão desta síndrome é crucial para proporcionar suporte adequado aos indivíduos afetados, promovendo uma melhor qualidade de vida e integração social.

Características

Indivíduos com Síndrome de Asperger geralmente demonstram um perfil cognitivo peculiar, onde se observa uma inteligência normal ou acima da média, mas com dificuldades significativas em habilidades sociais. Eles podem ter problemas em entender sarcasmo, metáforas e gestos sociais, o que pode resultar em interações sociais desajeitadas. Apesar desses desafios, muitos desenvolvem uma capacidade excepcional para se concentrar intensamente em tópicos que despertam seu interesse, muitas vezes alcançando um alto grau de expertise nessas áreas.

Desafios Educacionais e Sociais

A educação de crianças com Síndrome de Asperger requer abordagens adaptativas que considerem tanto suas limitações quanto suas potencialidades. A inclusão escolar, quando bem administrada, pode ser benéfica, mas também pode exigir ajustes significativos no método de ensino e na interação social. Além disso, a transição para a vida adulta apresenta desafios adicionais, incluindo a inserção no mercado de trabalho e o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais duradouros.

Intervenções e Apoio

Intervenções psicoeducacionais, terapia comportamental e apoio social são cruciais para auxiliar pessoas com Asperger a navegarem suas complexidades diárias. Famílias e educadores precisam de recursos e treinamento adequados para oferecer o suporte necessário. A conscientização e a aceitação social também desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida desses indivíduos, minimizando o estigma e promovendo a inclusão.

Conclusão

A Síndrome de Asperger é uma condição complexa que requer um entendimento aprofundado e abordagens personalizadas para apoiar efetivamente aqueles que vivem com ela. Enquanto os desafios associados a essa síndrome são significativos, com o suporte e as intervenções corretas, indivíduos com Asperger podem prosperar e contribuir de maneira valiosa para a sociedade. A educação contínua e a sensibilização são essenciais para fomentar um ambiente inclusivo e empático para todos.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Práticas Essenciais para a Inclusão de Alunos com Deficiência no Ambiente Escolar


Para professores que buscam aprimorar o atendimento a alunos com deficiência, é crucial considerar diversas estratégias e conhecimentos. Aqui estão oito tópicos essenciais:
  • Conhecimento sobre as deficiências: Entender as características específicas das diversas deficiências (visuais, auditivas, motoras, intelectuais, etc.) ajuda o professor a adaptar métodos de ensino que sejam mais eficazes e inclusivos.
  • Adaptação curricular: Modificar conteúdos, métodos e materiais didáticos para atender às necessidades específicas de aprendizagem de cada aluno, garantindo acessibilidade e equidade no processo educativo.
  • Uso de tecnologias assistivas: Familiarizar-se com tecnologias que podem auxiliar no aprendizado, como softwares de leitura de tela, aparelhos auditivos, tablets adaptativos, entre outros, e integrá-las às práticas pedagógicas.
  • Desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais: Promover um ambiente inclusivo que valorize a interação social e o desenvolvimento emocional de todos os alunos, especialmente aqueles com deficiências, para fortalecer sua autoestima e autonomia.
  • Formação continuada: Engajar-se em cursos e formações sobre educação especial e inclusiva para atualizar seus conhecimentos e técnicas pedagógicas, visando um atendimento mais eficaz e sensível às necessidades dos alunos.
  • Comunicação eficaz: Utilizar formas de comunicação que sejam acessíveis para todos os alunos, incluindo a linguagem de sinais, comunicação aumentativa e alternativa, além de expressões faciais e corporais claras.
  • Colaboração com a família e profissionais: Estabelecer uma parceria efetiva com familiares e profissionais da saúde e educação que acompanham o aluno, como terapeutas e psicólogos, para criar um plano de ensino que atenda às necessidades individuais.
  • Promoção de uma cultura inclusiva: Encorajar uma cultura escolar que respeite as diferenças, promova a inclusão e combata o preconceito, preparando todos os alunos para viverem em uma sociedade diversificada e inclusiva.

Ao implementar essas práticas, os professores não apenas aprimoram suas habilidades pedagógicas, mas também contribuem significativamente para um ambiente educacional mais justo e inclusivo. A atenção às necessidades específicas de alunos com deficiência é crucial para garantir que todos tenham oportunidades iguais de aprender e prosperar. Este compromisso com a educação inclusiva reflete o respeito pela diversidade e fortalece a base para uma comunidade escolar acolhedora e adaptativa, onde cada aluno pode alcançar seu potencial pleno.

Como Avaliar a Acessibilidade de Softwares



Avaliar a acessibilidade de um software é crucial para garantir que ele possa ser usado por todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência. Aqui estão alguns critérios importantes que podem ser usados para essa avaliação:

Conformidade com padrões:

Verifique se o software está em conformidade com padrões internacionis de acessibilidade, como as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) e as normas da Seção 508 nos Estados Unidos. Esses padrões abrangem uma variedade de recomendações para tornar o conteúdo acessível a pessoas com diferentes tipos de deficiências.

Navegação e interação:

Teste se o software pode ser totalmente operado através do teclado, o que é essencial para usuários que não podem usar um mouse.

Certifique-se de que existem meios para os usuários de leitores de tela entenderem e navegarem pelo software, como o uso adequado de ARIA (Accessible Rich Internet Applications) labels.

Compatibilidade com tecnologias assistivas:

Verifique a compatibilidade do software com tecnologias assistivas mais comuns, como leitores de tela, ampliadores de tela, software de reconhecimento de voz e dispositivos de entrada adaptativos.

Legibilidade e visibilidade:

Avalie a legibilidade dos textos, incluindo tamanho da fonte, contraste de cor entre o texto e o fundo, e suporte para ajustes personalizados pelos usuários.

Garanta que imagens e vídeos possuam descrições textuais (alt text) e que os vídeos tenham legendas ou interpretação em língua de sinais.

Testes com usuários:

Realize testes com usuários reais que tenham diversas deficiências para identificar problemas práticos de usabilidade que podem não ser óbvios através de auditorias técnicas.

Documentação e suporte:

Forneça documentação acessível e opções de suporte que sejam inclusivas, como guias em formatos acessíveis ou suporte via texto para quem não pode ou não deseja usar comunicação por voz.

Resposta e feedback:

Assegure que o software forneça feedback claro e imediato para ações dos usuários, permitindo que pessoas com deficiências sensoriais ou cognitivas compreendam o que está acontecendo.

Avaliar esses critérios não apenas melhora a experiência do usuário para pessoas com deficiências, mas também pode aprimorar a usabilidade geral do software para todos os usuários.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Clareza no Silêncio: Corrigindo Mitos sobre a Deficiência Auditiva

A deficiência auditiva é frequentemente mal compreendida, cercada por uma série de mitos e suposições que podem gerar estigmas e barreiras para quem vive essa realidade. Este artigo busca esclarecer e desmistificar algumas das concepções errôneas mais comuns sobre a deficiência auditiva, oferecendo uma perspectiva mais precisa e fundamentada. Ao explorar as verdadeiras características dessa condição, nosso objetivo é promover uma maior conscientização e compreensão, ajudando a quebrar os preconceitos e a melhorar a comunicação e a inclusão de pessoas com deficiência auditiva em todos os âmbitos da sociedade.

Mito: A deficiência auditiva só afeta idosos.

Verdade: A deficiência auditiva pode afetar pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos até idosos. Fatores como genética, doenças, exposição a ruídos altos e infecções podem levar à perda auditiva em qualquer fase da vida.

Mito: As pessoas com deficiência auditiva são surdas completas.

Verdade: A deficiência auditiva varia amplamente em grau, desde leve até profunda. Algumas pessoas podem ter perda auditiva apenas em uma orelha ou em frequências específicas. Não todas são completamente surdas.

Mito: Se você fala mais alto, pessoas com deficiência auditiva podem entender melhor.

Verdade: Falar mais alto nem sempre ajuda e, às vezes, pode até distorcer o som. Em vez disso, é mais eficaz falar claramente, em um tom normal de voz, e garantir que você esteja de frente para a pessoa, permitindo que ela leia os lábios ou use outras pistas visuais.

Mito: Aparelhos auditivos e implantes cocleares restauram a audição normal.

Verdade: Embora aparelhos auditivos e implantes cocleares possam melhorar significativamente a capacidade de ouvir, eles não restauram a audição para o nível de uma pessoa sem deficiência auditiva. Eles amplificam e processam sons para auxiliar na compreensão da fala e na percepção do ambiente sonoro.

Mito: A leitura labial é fácil para pessoas com deficiência auditiva.

Verdade: A leitura labial é uma habilidade complexa e pode ser muito desafiadora. Muitos sons têm padrões labiais similares, o que pode tornar difícil a leitura labial precisa. Além disso, não todas as pessoas com deficiência auditiva são proficientes em leitura labial.

Ao derrubar os mitos em torno da deficiência auditiva e substituí-los por informações corretas e validadas, damos um passo importante na direção de uma sociedade mais inclusiva e empática. É essencial que continuemos a educar, discutir e compartilhar experiências para garantir que as necessidades das pessoas com deficiência auditiva sejam compreendidas e atendidas adequadamente. Promover esse entendimento não apenas ajuda a eliminar o estigma associado, mas também empodera os indivíduos, permitindo que eles participem mais plenamente em todos os aspectos da vida comunitária. Que este artigo sirva como um convite à reflexão e ação, inspirando mudanças positivas em como percebemos e interagimos com a deficiência auditiva.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Meltdowns e Shutdowns em Adultos Autistas: Entendendo e Manejando Estes Comportamentos

No espectro do autismo, tanto crianças quanto adultos podem experienciar eventos conhecidos como meltdowns e shutdowns. Estes são momentos de intensa sobrecarga emocional e sensorial, frequentemente mal interpretados por aqueles que não estão familiarizados com o autismo. Este artigo visa esclarecer o que são meltdowns e shutdowns, como eles afetam os adultos autistas, e oferecer estratégias para gerenciá-los, tanto para os próprios indivíduos quanto para aqueles ao seu redor.

Definindo Meltdowns e Shutdowns:

Meltdowns: Reações intensas a situações de sobrecarga que podem envolver chorar, gritar, ou comportamentos agressivos. Não são birras, mas sim uma perda de controle causada pela incapacidade de lidar com estímulos sensoriais ou emocionais excessivos.

Shutdowns: Menos visíveis externamente, caracterizam-se pelo retraimento e redução na reatividade e comunicação. A pessoa pode parecer desligada ou distante, como uma forma de proteção contra a sobrecarga sensorial ou emocional.

Causas Comuns

Ambientes altamente estimulantes mudanças inesperadas,estresse emocional ou social e comunicação desafiadora são gatilhos típicos para ambos os comportamentos. Para adultos autistas, as exigências do ambiente de trabalho, interações sociais e a pressão para se conformarem às normas sociais podem ser particularmente estressantes.

Impacto na Vida Adulta

Meltdowns e shutdowns podem afetar significativamente a vida profissional, relações interpessoais e o bem-estar mental de um adulto autista. O estigma associado a comportamentos mal compreendidos pode levar ao isolamento social e à discriminação.

Estratégias de Manejo

Identificação de Gatilhos: Reconhecer os sinais de aviso e os fatores desencadeantes pode ajudar na prevenção e na preparação para enfrentar situações potencialmente desafiadoras.

Técnicas de Regulação Sensorial e Emocional: Uso de fones de ouvido para reduzir a entrada sensorial, áreas de descanso quietas, técnicas de respiração profunda, e terapias comportamentais.

Educação e Comunicação: Compartilhar informações sobre o autismo com colegas de trabalho, amigos e familiares pode melhorar o entendimento e o apoio recebido.

Conclusão

Meltdowns e shutdowns são experiências desafiadoras que muitos adultos autistas enfrentam regularmente. Compreendendo melhor esses comportamentos e implementando estratégias eficazes de manejo, é possível diminuir sua frequência e impacto, melhorando significativamente a qualidade de vida dos autistas adultos. Além disso, promover a aceitação e o entendimento na sociedade é fundamental para apoiar esses indivíduos de maneira respeitosa e eficaz. Ao educar a sociedade sobre o autismo adulto, podemos criar um ambiente mais inclusivo e empático para todos.

Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Projeto Cria Carteira de Identidade Digital para Autistas e Pessoas com Síndrome de Down

Deputados aprovaram emenda que prevê sessão em cinema com recursos de acessibilidade necessários às pessoas autistas   Fonte: Agência Câmara de Notícias
Um novo projeto de lei propõe a criação de uma Carteira de Identidade Digital para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Down, visando facilitar o acesso a serviços e garantir atendimento prioritário, conforme legislações vigentes.

O Projeto de Lei 10119/18, originado na Câmara dos Deputados por Rejane Dias, e com emendas do deputado Célio Studart, avança agora para o Senado após aprovação. A carteira proposta visa facilitar a identificação e o acesso a direitos já assegurados por leis como a 12.764/12, que equipara pessoas com TEA a pessoas com deficiências em termos de prioridade de atendimento​

Paralelamente, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, por meio do deputado Mário César Filho, propôs uma modificação para emitir esta identificação em formato digital, tornando o processo mais ágil e menos dependente de recursos físicos. Esta medida destina-se a superar os desafios de emissão física, oferecendo uma alternativa digital verificável via QR-Code​.

Em Petrópolis, uma iniciativa semelhante foi aprovada para pessoas com Síndrome de Down, estabelecendo a emissão de uma carteira de identificação especial para melhorar o acesso a serviços públicos e privados, com a verificação do diagnóstico por CID-10 e outras informações vitais do titular​.

Estes projetos representam um avanço significativo na inclusão e no respeito aos direitos das pessoas com TEA e Síndrome de Down. A digitalização e a facilitação do processo de identificação podem servir como um modelo para outras regiões e ajudar na redução de barreiras ao acesso a serviços essenciais. Além disso, a inclusão de recursos de acessibilidade como sessões de cinema adaptadas, como mencionado no projeto aprovado pela Câmara, sublinha a importância de uma sociedade que se adapta às necessidades de todos os seus membros.

Estas iniciativas são um lembrete de que a tecnologia e legislações inovadoras podem trabalhar juntas para fortalecer a inclusão e a igualdade de direitos.

Texto produzido com inteligência artificial. Fonte: Câmara dos Deputados.

Desmistificando a Deficiência Física: Verdades que Precisamos Conhecer

A deficiência física ainda é cercada por diversos mitos que reforçam estereótipos e dificultam a inclusão. Para promover uma visão mais justa e realista, é essencial desconstruir essas ideias equivocadas.

  1. Mito:

    Pessoas com deficiência física são sempre dependentes.

    Verdade:
    Muitas pessoas com deficiência levam vidas independentes, trabalham, estudam e realizam tarefas diárias com ou sem adaptações. A tecnologia assistiva e a acessibilidade são fundamentais para sua autonomia.


  2. Mito: Cadeirantes não podem praticar esportes.

    Verdade: Existem diversas modalidades esportivas adaptadas, como basquete em cadeira de rodas, natação paralímpica e atletismo. Muitos atletas com deficiência competem em alto nível, incluindo as Paralimpíadas.

  3. Mito: Deficiência física significa incapacidade intelectual.

    Verdade:
    Deficiência física afeta a mobilidade, não a inteligência. Muitas pessoas com deficiência física são altamente capacitadas academicamente e profissionalmente.

  4. Mito: Pessoas com deficiência são sempre inspiração ou exemplos de superação.
    Verdade: Pessoas com deficiência são indivíduos comuns, com qualidades e desafios como qualquer outra pessoa. Enxergá-las apenas como "heróis" pode ser uma forma de capacitismo.

  5. Mito: Todos que usam cadeira de rodas não podem andar.

    Verdade:
    Algumas pessoas usam cadeira de rodas para economizar energia ou por dificuldades de locomoção prolongada, mas podem andar pequenas distâncias. O uso da cadeira não significa necessariamente total incapacidade de locomoção.

  6. Mito: Todo deficiente físico usa cadeira de rodas.

    Verdade:
    Nem toda pessoa com deficiência física utiliza cadeira de rodas. A deficiência pode se manifestar de diversas formas, incluindo dificuldades motoras leves, amputações, paralisias parciais e doenças neuromusculares. Algumas pessoas usam bengalas, muletas, órteses ou próteses para auxiliar na locomoção, enquanto outras não necessitam de suporte visível. Reduzir a deficiência física apenas ao uso de cadeira de rodas desconsidera a diversidade de condições e necessidades individuais, reforçando estereótipos equivocados.

A conscientização sobre esses mitos é essencial para combater o capacitismo e construir uma sociedade mais inclusiva e acessível para todos.

(Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.)

Garoto com deficiências inspira artistas em todo o mundo


Colaboração: Gabriel Sznelvar.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Ampliando o Foco: Equilibrando a Visibilidade entre Autismo e Outras Deficiências

Nos últimos anos, o autismo tem recebido uma atenção crescente por parte da mídia, da ciência e da política pública. Enquanto essa visibilidade aumentada tem seus méritos, é crucial reconhecer e abordar as necessidades de pessoas com outras deficiências. Este artigo explora por que o autismo recebeu tanta atenção e sugere maneiras de equilibrar a visibilidade para incluir todas as deficiências, garantindo que nenhuma seja deixada de lado.Por que o Autismo Está em Destaque?

Diagnósticos em Ascensão: O aprimoramento nos métodos de diagnóstico aumentou o número de diagnósticos de autismo, trazendo mais famílias e indivíduos para as discussões sobre necessidades e suporte.

Representação na Mídia: O autismo tem sido frequentemente retratado em filmes e séries, o que aumenta a conscientização e a compreensão do público geral sobre o espectro autista.

Ativismo Forte: Movimentos de defesa dos direitos das pessoas com autismo têm sido particularmente vocais e eficazes, influenciando políticas públicas e práticas educacionais.

Foco Científico: Há uma considerável alocação de recursos para a pesquisa do autismo, o que contribui para um melhor entendimento e desenvolvimento de intervenções.

Legislação Específica: Em muitos países, políticas específicas para o autismo têm sido implementadas, reconhecendo suas necessidades particulares em ambientes educacionais e sociais.

Como Equilibrar a Visibilidade das Deficiências?

Educação Inclusiva: Programas educacionais devem ser inclusivos, abordando as necessidades de pessoas com diversas deficiências e promovendo uma compreensão ampla sobre o tema.

Campanhas de Conscientização Diversificadas: É fundamental que campanhas de conscientização abordem uma variedade de deficiências, destacando os desafios e sucessos de cada grupo.

Apoio à Pesquisa Diversificada: Incentivar a pesquisa sobre uma gama mais ampla de deficiências pode ajudar a equilibrar o financiamento e a atenção dada a todas as condições.

Políticas Públicas Inclusivas: Advocacia para políticas que reconheçam e atendam às necessidades de todas as pessoas com deficiência, garantindo que nenhum grupo seja negligenciado.

Colaboração com Organizações de Deficiência: Trabalhar em conjunto com organizações que representam diversas deficiências para garantir que todas as vozes sejam ouvidas e consideradas nas políticas e práticas.

Enquanto a visibilidade do autismo traz muitos benefícios para aqueles no espectro, é essencial que a atenção seja compartilhada de forma justa com todas as deficiências. Ampliando nosso foco e ajustando nossas ações, podemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva que reconhece e atende às necessidades de todos, independentemente de suas condições.

Enxergando Além: Desfazendo Mitos sobre a Deficiência Visual


Na sociedade moderna, onde o acesso à informação é vasto e variado, ainda persistem numerosos equívocos sobre a deficiência visual que podem criar barreiras adicionais para as pessoas com essa condição. Estes mitos não apenas distorcem a percepção pública, mas também podem influenciar negativamente a política, o emprego e a inclusão social das pessoas com deficiência visual. Neste artigo, desvendaremos cinco dos mitos mais comuns associados à deficiência visual, esclarecendo as realidades que enfrentam diariamente milhões de pessoas ao redor do mundo, com o objetivo de promover uma compreensão mais profunda e uma inclusão mais efetiva.




Aqui estão cinco mitos comuns sobre a deficiência visual, juntamente com as correções para cada um:

Mito: 

Pessoas com deficiência visual têm uma percepção sensorial superdesenvolvida para compensar a falta de visão. 

Correção:

Não é que seus outros sentidos sejam superiores; eles geralmente desenvolvem habilidades mais refinadas para utilizar esses sentidos devido à necessidade de depender mais deles. Por exemplo, a audição apurada é frequentemente resultado de treinamento e prática contínua.

Mito: 

Todas as pessoas com deficiência visual são totalmente cegas.

Correção:

A deficiência visual varia amplamente. Algumas pessoas têm perda de visão parcial, como visão turva, visão de túnel ou apenas percepção de luz, enquanto outras são totalmente cegas. A maior parte das pessoas consideradas legalmente cegas possui algum resíduo visual.

Mito: 

Pessoas cegas não podem usar computadores ou smartphones. 

Correção: 

Muitas pessoas com deficiência visual usam tecnologia adaptada, como leitores de tela, softwares de ampliação, e interfaces em Braille, que permitem navegar na internet, enviar e-mails e usar smartphones eficientemente.

Mito: 

Pessoas com deficiência visual não podem ser independentes.

Correção: 

Pessoas com deficiência visual podem realizar a maioria das atividades do dia a dia de forma independente, usando técnicas de orientação e mobilidade, tecnologias assistivas e adaptando seu ambiente. Muitas viajam sozinhas, frequentam escolas regulares, trabalham em diversas profissões e gerenciam suas casas.

Mito: 

Pessoas cegas têm um estilo de vida menos ativo e não praticam esportes.

Correção:

Muitas pessoas com deficiência visual participam ativamente de esportes adaptados, como corrida com guias, judô, natação, esqui e até mesmo escalada. Existem várias organizações e eventos esportivos, como os Jogos Paralímpicos, que promovem e facilitam o acesso ao esporte para pessoas com deficiências visuais.

Desmistificar os equívocos sobre a deficiência visual é crucial para a construção de uma sociedade mais inclusiva e acessível. Ao corrigir esses mitos com informações precisas, podemos ajudar a reduzir o estigma e as barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência visual. A verdadeira inclusão começa com o entendimento e o respeito pelas capacidades e necessidades de cada indivíduo. Este artigo visa não apenas informar, mas também inspirar ações e políticas que apoiem a plena participação das pessoas com deficiência visual em todos os aspectos da vida comunitária. É responsabilidade de todos nós, como sociedade, garantir que essas correções não sejam apenas conhecidas, mas também implementadas na prática cotidiana.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Direito à Alimentação Individualizada: A Necessidade de Flexibilizar as Regras de Lanche Escolar para Alunos Autistas

A inclusão escolar de alunos autistas requer atenção especial a diversos aspectos de seu bem-estar, sendo um dos mais significativos a seletividade alimentar. Este artigo explora a necessidade de permitir que alunos autistas tragam seus próprios lanches para a escola, uma prática frequentemente limitada por políticas rígidas de alimentação.

Argumentos favoráveis às escolas:

Uniformidade e Ordem: Escolas argumentam que políticas uniformes de alimentação são essenciais para manter a ordem e a disciplina. A proibição de lanches externos visa evitar alergias cruzadas e garantir que todos os alunos comam alimentos nutricionalmente balanceados.

Logística e Segurança: Permitir lanches de casa pode complicar a logística da escola e aumentar os riscos de segurança alimentar, especialmente quando se trata de verificar a adequação e a segurança de alimentos trazidos de fora.

Argumentos favoráveis aos alunos

Necessidades Específicas: Alunos autistas com seletividade alimentar têm necessidades dietéticas específicas que podem não ser atendidas pelos cardápios padrão das escolas. A restrição na escolha de alimentos pode afetar negativamente sua ingestão nutricional e seu comportamento.

Direito à Educação Inclusiva: A legislação sobre inclusão escolar e os direitos das pessoas com deficiência enfatiza a adaptação do ambiente educacional para atender às necessidades individuais. Proibir lanches personalizados contraria esses princípios, potencialmente prejudicando o aprendizado e a participação de alunos autistas.

Impacto Emocional e Social: A impossibilidade de consumir alimentos de sua preferência pode aumentar a ansiedade e o desconforto dos alunos autistas, afetando sua capacidade de se concentrar e participar ativamente das atividades escolares.

Conclusão

A flexibilização das políticas de lanche nas escolas é essencial para respeitar as necessidades únicas de alunos autistas com seletividade alimentar. Escolas devem buscar um equilíbrio entre manter a ordem e respeitar os direitos individuais dos alunos, garantindo que todos tenham acesso a uma educação inclusiva e adaptada às suas necessidades. A adoção de práticas inclusivas não apenas beneficia os alunos com necessidades especiais, mas também promove um ambiente de respeito e aceitação entre toda a comunidade escolar.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Escolhendo entre Bengala e Cão-Guia: Comparativo das Ferramentas de Mobilidade para Pessoas com Deficiência Visual

Para pessoas com deficiência visual, tanto a bengala quanto o cão-guia representam ferramentas importantes de mobilidade e independência. Cada um desses auxílios tem suas características distintas, adequadas a diferentes necessidades e estilos de vida, e a escolha entre um e outro depende de diversos fatores, incluindo preferências pessoais, o ambiente em que a pessoa vive e o nível de assistência que ela requer.

A bengala, por exemplo, é amplamente utilizada e reconhecida como uma das principais ferramentas para a navegação autônoma de pessoas cegas ou com baixa visão. Sua principal vantagem é a independência que oferece, permitindo ao usuário detectar objetos físicos em seu caminho, como degraus, buracos e obstáculos. Além disso, é um dispositivo de baixo custo e de fácil manuseio, não requerendo o mesmo nível de cuidados que um cão-guia. No entanto, suas desvantagens incluem a limitação de informações que pode oferecer sobre o ambiente, sendo menos eficaz em fornecer dados sobre elementos suspensos ou obstáculos aéreos que não estejam ao alcance do solo.

Por outro lado, o cão-guia oferece uma gama mais ampla de assistências, indo além da detecção de obstáculos físicos. Esses animais são treinados para obedecer comandos, evitar perigos tanto no solo quanto em altura e até mesmo buscar rotas alternativas quando as habituais não estão disponíveis. Além disso, a presença de um cão pode proporcionar um sentimento de segurança e companheirismo para a pessoa com deficiência visual, contribuindo também para a sua saúde emocional e social. Contudo, os cães-guias requerem um investimento inicial e manutenção contínua significativamente maiores, incluindo cuidados veterinários, alimentação e treinamento específico. Além disso, podem não ser adequados para todos os ambientes ou situações, como em certos tipos de trabalho ou em áreas onde animais não são permitidos.

Em conclusão, tanto a bengala quanto o cão-guia possuem aspectos positivos e limitações. A escolha entre um e outro deve ser guiada pelas necessidades individuais do usuário, seu estilo de vida, e pelas características do ambiente em que vive. Ambos os recursos melhoram significativamente a mobilidade e a independência de pessoas com deficiência visual, permitindo-lhes navegar e interagir com o mundo ao seu redor de maneira mais segura e eficaz. É essencial que a sociedade reconheça e facilite o acesso a esses recursos importantes, garantindo que cada indivíduo possa escolher a opção que melhor atenda às suas necessidades.

Adaptações Escolares para Autistas: Entendendo os Direitos e Recursos no Brasil

No Brasil, a legislação vigente assegura que estudantes autistas tenham acesso a uma educação inclusiva, respeitando suas necessidades individuais através de adaptações curriculares e provas específicas. Leis como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a Lei Berenice Piana são pilares que sustentam esses direitos, proibindo qualquer discriminação e exigindo das instituições educacionais adaptações razoáveis e apoio personalizado.

Dentre as adaptações mais comuns nas avaliações estão o aumento do tempo de prova, o uso de tecnologia assistiva, a simplificação das questões para evitar duplas interpretações e a realização de exames em ambientes especialmente preparados para reduzir estímulos sensoriais que possam incomodar os alunos. A presença de acompanhantes especializados durante os exames também é uma prática recomendada quando há indicações médicas ou pedagógicas.

Além disso, é essencial que as escolas promovam a formação continuada de seus professores para melhor compreender e lidar com o autismo, desenvolvam planos de ensino individualizados que considerem as particularidades de cada aluno com TEA, e mantenham uma parceria efetiva com as famílias para monitorar o progresso dos estudantes.

Os pais e responsáveis têm um papel crucial nesse processo, devendo manter uma comunicação ativa e documentada com as escolas para garantir que as necessidades de seus filhos sejam atendidas. Em casos onde as adaptações necessárias não são fornecidas, é recomendável buscar apoio jurídico para assegurar a implementação das medidas cabíveis.

Assim, ao assegurar a educação inclusiva para estudantes autistas, estamos não apenas cumprindo um mandato legal, mas também promovendo um ambiente de aprendizado que contribui para o desenvolvimento integral e a inclusão social desses alunos.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Eliana Aparecida Conquista - Psicóloga e Militante da Acessibilidade

Por Uma Acessibilidade Sem Barreiras em Fast Foods


A experiência de acessibilidade em fast foods e outros estabelecimentos comerciais em grandes centros urbanos ainda deixa muito a desejar. A interação com tecnologias que deveriam facilitar o atendimento ao público, como totens de autoatendimento, frequentemente exclui aqueles entre nós com deficiências visuais ou motoras. Esta não é apenas uma questão de inconveniência, mas um claro descaso com os direitos mais básicos de acessibilidade e inclusão.

Diante de desafios recorrentes enfrentados por pessoas com deficiência, é imperativo que proprietários de estabelecimentos e legisladores tomem medidas proativas para eliminar essas barreiras. A dependência de auxílio humano, embora muitas vezes bem-vinda, não deveria ser a única solução para falhas de design e planejamento que poderiam ser facilmente corrigidas.

Propomos, portanto, a implementação de uma legislação específica que exija que todos os estabelecimentos comerciais, especialmente aqueles que servem um grande número de clientes diariamente, como fast foods, adaptem seus espaços e equipamentos para garantir total acessibilidade. Isso inclui, mas não se limita a, totens de autoatendimento com recursos de áudio, elevadores com orientação por voz e identificação tátil, e treinamento de pessoal para atender adequadamente às necessidades de todos os clientes.

Além disso, a padronização dos elementos de acessibilidade, como botões de elevador e sinalizações, deve ser uma prioridade, eliminando a necessidade de adaptação a diferentes sistemas a cada nova visita. É essencial que a acessibilidade seja considerada na concepção de qualquer serviço ao consumidor desde o início, e não como um adendo ou uma adaptação tardia.

É tempo de fast foods e outros estabelecimentos populares liderarem pelo exemplo, demonstrando que a inclusão não é apenas possível, mas benéfica para todos. Ao aprimorar a experiência de acessibilidade, não apenas cumprimos nossa obrigação legal e moral, mas também abrimos nossas portas para um público mais amplo e diversificado.

Aos clientes, funcionários e proprietários de estabelecimentos, propomos que se unam, de fato, na demanda por espaços verdadeiramente acessíveis. Que este seja um movimento em direção a uma sociedade mais inclusiva, onde ninguém seja deixado para trás por erros de design ou por descuido.


Méqui Tem Fome de Acessibilidade

 

Imagem produzida com inteligência artificial.

Voltando de um belo passeio, com a ideia de facilitar a vida ao chegar em casa, lá fomos nós procurar uma loja do McDonald´s que nos oferecesse, ao mesmo tempo, o já esperado almoço gostoso e um lugarzinho interessante para saboreá-lo. Dirigimo-nos, então, à loja da Av. Bernardino de Campos, que, além do que já mencionamos, fica perto de casa. Melhor que isso, só dois disso (foi o que pensamos).

Chegando à loja e já nos deparamos com os totens antes mesmo de encontrarmos algum funcionário "humano". Bora lá tentar lidar com as maquininhas.

Só que, para quem tem deficiência visual, a acessibilidade desses totens é nula. Além de não vermos com clareza o que está na tela, não nos acertamos com a maquininha para fazer os pedidos.

Sorte nossa encontrarmos uma atendente super atenciosa, que se dispôs a nos ajudar na bendita maquininha e, além de tudo, ela mesma trouxe os pedidos à mesa. Beleza!

Lá pelas tantas, o banheiro nos chamou. Mas.... Só havia banheiro na parte superior do estabelecimento.
E, mesmo nos banheiros acessíveis, não havia a exclusividade para PCDs. Todos tinham fraldários,  o que tornava a "concorrência" com os bebês, até certo ponto, desleal, dada a imensa quantidade  de crianças e bebês, comparada com a de pessoas com deficiência. O correto seria a presença de banheiros acessíveis a bebês na mesma quantidade de PCDs, só que separadamente, a fim de evitar que uma categoria atrapalhasse a outra.

O elevador, além de não ter o recurso de orientação por voz, tem a botoeira fora do padrão, o que dificulta a identificação das teclas por quem tem deficiência visual. Seria interessante que esses elevadores de estabelecimentos comerciais seguissem, todos, o mesmo padrão de identificação dos andares nos elevadores, facilitando o acesso para quem tem baixa ou nenhuma visão.

Chegando ao andar superior, verificamos a presença de mesas de todos os tipos. Inclusive, uma mesa enorme, própria para a realização de reuniões ou confraternizações. Maravilha. Só que não há atendentes no andar. Para quem tem algum tipo de dificuldade de locomoção, é terrível ter que ficar subindo e descendo escadas ou elevadores para fazer pedidos apenas na parte inferior da loja.

Em outros estabelecimentos, já verificamos esse problema da falta de atendimento em algumas áreas. Seria interessante alguma legislação tornando obrigatória a presença de todos os setores de bares, lanchonetes e afins, facilitando a vida das pessoas com deficiência que os frequentam. Fica a sugestão a quem tiver "cacife" para propor ou encaminhar essa proposta.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Entendendo o TDAH: Um Guia para Iniciantes

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido pela sigla TDAH, é uma condição neurobiológica amplamente discutida, afetando tanto crianças quanto adultos. Este artigo busca esclarecer, de maneira simples e direta, o que é o TDAH, como ele influencia o cotidiano das pessoas e destacar algumas personalidades conhecidas que convivem com este transtorno.

O TDAH é caracterizado principalmente por dois grupos de sintomas: desatenção e hiperatividade-impulsividade. Indivíduos com TDAH podem apresentar dificuldades em manter o foco em tarefas ou atividades rotineiras, parecer não ouvir quando falados diretamente e perder frequentemente objetos necessários para suas atividades. A hiperatividade se manifesta como uma inquietação excessiva; crianças podem correr ou escalar em momentos inadequados, enquanto adultos podem sentir-se extremamente agitados e ter dificuldade em permanecer parados.

É fundamental ressaltar que o TDAH origina-se no desenvolvimento neurológico do cérebro. Estudos sugerem que o transtorno pode ter causas genéticas, sendo frequente em famílias, além de estar associado a fatores ambientais e complicações na gravidez e no parto. O diagnóstico do TDAH é clínico e normalmente envolve avaliações detalhadas do comportamento do indivíduo em diversos ambientes, como na escola e em casa.

O tratamento do TDAH é diversificado, incluindo medicamentos, terapias comportamentais, técnicas de gerenciamento de tempo e organização, além de ajustes no estilo de vida. O objetivo é auxiliar o indivíduo a gerir seus sintomas e melhorar sua funcionalidade diária.

Diversas figuras públicas têm compartilhado suas experiências com o TDAH, ajudando a desestigmatizar a condição e a inspirar aqueles que são afetados. Robbie Williams, cantor britânico, tem falado abertamente sobre suas lutas com o TDAH, usando sua visibilidade para promover conscientização sobre o transtorno.

No Brasil, o apresentador e humorista Fábio Porchat é um exemplo notável de alguém que fala abertamente sobre sua experiência com o TDAH. Conhecido por sua energia contagiante e raciocínio rápido, Porchat discute como o TDAH impactou sua vida pessoal e profissional. Ele fala sobre os desafios do transtorno, mas também sobre como transformou algumas características do TDAH em vantagens no ambiente artístico, especialmente em sua habilidade de improvisação e criatividade. Porchat serve como inspiração e conscientização, contribuindo para reduzir o estigma em torno do TDAH e mostrando que é possível ter sucesso e reconhecimento apesar dos desafios neurológicos.

O TDAH é um transtorno complexo, mas com diagnóstico correto e tratamento adequado, as pessoas afetadas podem levar uma vida produtiva e satisfatória. A compreensão e o apoio da sociedade são cruciais para que essas pessoas possam se adaptar melhor e aproveitar plenamente seus potenciais. Encorajar diálogos abertos e educativos sobre o TDAH é essencial para quebrar estigmas e fornecer o suporte necessário aos indivíduos afetados.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

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Colaboração: Ana Tereza Frederico

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Fundação Dorina Nowill Promove Curso “Capacitismo e os Desafios das Pessoas com Deficiência”

Você sabia que o capacitismo impacta diretamente a inclusão e a acessibilidade em nossa sociedade? ​

​A Fundação Dorina Nowill para Cegos apresenta o curso “Capacitismo e os Desafios das Pessoas com Deficiência”, 100% online, com 20 horas de conteúdo transformador.​

​Criado por especialistas qualificados e com ampla experiência no mercado de inclusão, o curso aborda:​

✔ As 7 dimensões da acessibilidade.​

✔ Estratégias para reconhecer e combater o capacitismo.​

✔ Desenvolvimento de políticas públicas inclusivas.​

Módulos do Curso:​

1. Capacitismo e sua desconstrução​

2. Políticas públicas pessoa com deficiência​

3. As sete dimensões da acessibilidade​

4. Acessibilidade Arquitetônica​

5. Acessibilidade Atitudinal​

6. Acessibilidade Metodológica​

7. Acessibilidade Instrumental​

8. Acessibilidade Programática​

9. Acessibilidade Comunicacional​

10. Acessibilidade Natural​

Objetivo: capacitar profissionais e estudantes para promover uma sociedade mais justa e acessível.​

Inscreva-se agora  


sábado, 1 de fevereiro de 2025

🏆💙 INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O PROJETO ESPORTEA! 💙🏆

É com muita alegria que anunciamos a abertura das inscrições para o Projeto ESPORTEA, uma iniciativa voltada ao desenvolvimento motor e social de crianças e adolescentes autistas ou com qualquer outra neurodiversidade (de 5 a 17 anos) que apresentem disfunções nas habilidades motoras.

 O projeto oferecerá:
✅ Exercícios adaptados
✅ Aulas adaptadas de Muay Thai
✅ Atendimento e orientações para cuidadores e responsáveis
✅ Palestras e rodas de conversa



Local de atendimento: COMPLEXO #9 – Rua Santo Antônio, 800, Bela Vista, São Paulo - SP.

Para inscrever-se, scaneie o QR Code desta publicação!





Dúvidas? Entre em contato pelo WhatsApp: (11) 98781-8196
Início do projeto: Segunda quinzena de março.
O Projeto ESPORTEA contou com o apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED).
As vagas são limitadas! Garanta já sua inscrição e faça parte dessa iniciativa transformadora.
Juntos, construímos um futuro mais acessível e inclusivo!

Colaboração: Kátia Apolinário

Confeitaria DAMA: Sabor e Acessibilidade



Para saber mais, visite: https://linktr.ee/confeitariadama




 

Cantinho dos Amigoe Especiais Entrevista o Psicólogo Philipe Michel