sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Praticantes de equoterapia competem na última etapa de salto do ano


Atualizada em 13/11/2015


Praticante de Equoterapia do Texas RanchO Centro de Equoterapia Educacional Texas Ranch participa no próximo dia 15/11, da 6ª Etapa Metropolitana TO e Salto para iniciantes da Federação Paulista de Hipismo (FPH). O evento que será realizado no Centro Hípico Granja Viana, em Carapicuíba/SP, a partir das 9h30, marca o encerramento do ano para as participações dos praticantes em competições de salto.

O Texas Ranch é pioneiro nessa iniciativa juntamente com Hípica Manège Alphaville como destaca a responsável pela instituição, Elizabeth Melani. “Neste ano participamos de seis etapas de salto iniciante, inclusive da Copa Bradesco Alphaville de Hipismo. Tivemos importantes resultados alcançados dentro e fora das pistas. No próximo ano a intenção é intensificar ainda mais as nossas participações, através do projeto em estudo com o José Batista Filho, sócio-diretor da Hípica Manège, queremos convidar outras entidades de equoterapia para participarem conosco das competições” destaca Elizabeth.

Para poder chegar em competição paraequestres de alto nível, a caminhada é longa e exige muita dedicação e empenho por parte dos alunos, pais e  profissionais. A fisioterapeuta Kátia Souza de Oliveira que atua no Texas Ranch juntamente com a também fisioterapeuta Dyelle de Mello Freitas, explica que todos os que participam dos campeonatos, praticaram em média pelo menos dois anos do programa de educação – reeducação da Equoterapia. “Nesta etapa, os alunos adquirem equilíbrio, coordenação motora, alto confiança, adequação postural, atenção, concentração e maior independência, para só então evoluir ao programa pré-esportivo”, destaca Kátia.

Os benefícios da participação nas competições é visível nos praticantes, já que segundo as fisioterapeutas do centro educacional, eles demonstram maior interesse no programa desenvolvido no Texas Ranch especificamente para cada um deles. “Os nossos praticantes buscam sempre apresentar melhor desemprenho nas competições, com isto os profissionais podem explorar mais a capacidade de cada um”.

Isso pode ser comprovado em uma das etapas, quando o praticante Jean Paulo Ohara, de 13 anos, que tem microcefalia se classificou pela primeira vez entre os 10 melhores competidores na categoria salto iniciante. “Ele competiu com igualdade junto as demais crianças na ocasião. Sem dúvida é muito gratificante para nós que estamos semanalmente treinando e trabalhando com ele”, completa Elizabeth.

Outro importante resultado alcançado por eles são os vínculos familiares. Em todas as competições os pais dos praticantes estão presentes, melhorando a atenção deles a atividade naquele momento. “Além disso, eleva a autoestima, além dos ganhos motores e psicológicos pelas premiações e pelo fato de subirem ao pódio e receberem medalhas e troféus pela participação e desempenho. É também uma maneira de gerar inclusão social através da prática do esporte”, finaliza Elizabeth.

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