"Usar deficiência como metáfora negativa é ultrapassado e capacitista." (Luiz Alexandre Souza Ventura - Jornalista)
Expressões Capacitistas | Alternativas Inclusivas |
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Diálogo de surdos | Conversa sem entendimento |
Mais perdido que cego em tiroteio | Completamente perdido |
Cego de um olho | Míope |
Surdo como uma porta | Desatento |
Coisa de retardado | Coisa absurda ou inusitada |
Isso é de louco | Isso é surpreendente ou incrível |
Andar como um aleijado | Andar com dificuldade |
Mudo como uma pedra | Calado como uma pedra |
Parece que tem duas pernas esquerdas | Desajeitado |
Não enxerga um palmo diante do nariz | Muito distraído |
Por que estas expressões são problemáticas? Tais frases utilizam a deficiência como metáfora para situações negativas, o que reforça uma associação prejudicial entre ser deficiente e ser incapaz. Além disso, ao banalizar experiências reais de vida de pessoas com deficiência, essas expressões minimizam os desafios enfrentados por essa população e ignoram suas capacidades e conquistas.
Impacto social das expressões capacitistas
A repetição dessas expressões em contextos casuais e formais contribui para a manutenção de preconceitos e barreiras sociais. Isso não apenas afeta a autoestima de pessoas com deficiência, como também molda a percepção pública sobre o que significa ter uma deficiência. A linguagem tem poder, e as palavras que escolhemos podem perpetuar a discriminação ou promover a inclusão.
Alternativas e a evolução da linguagem
Reconhecendo a necessidade de uma linguagem mais inclusiva, muitos indivíduos e organizações têm proposto alternativas a essas expressões. Por exemplo, em vez de "diálogo de surdos", pode-se usar "conversa sem entendimento"; e ao invés de "mais perdido que cego em tiroteio", "completamente perdido" elimina qualquer referência desnecessária à deficiência.
Ação e conscientização
Promover uma mudança na linguagem requer esforço consciente e coletivo. É essencial que as escolas, os meios de comunicação e as organizações adotem práticas linguísticas que respeitem todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou mentais. Além disso, é crucial que a sociedade em geral se torne mais consciente das implicações das palavras usadas no dia a dia.
Conclusão
A eliminação de expressões capacitistas da nossa linguagem é um passo fundamental para construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Ao escolher palavras que respeitam a dignidade de todos, contribuímos para um mundo onde a igualdade não é apenas um ideal, mas uma realidade. Assim, convido todos os falantes da língua portuguesa a refletir sobre o impacto de suas palavras e a escolher expressões que promovam respeito e inclusão.
Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
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