A Embraer realizou hoje, em São José dos Campos (SP), o evento “Asas da Diversidade”, um encontro gratuito dedicado exclusivamente a pessoas com deficiência, com foco em empregabilidade, acessibilidade e bem-estar no setor aeronáutico.
O que é o “Asas da Diversidade”?
O Asas da Diversidade é uma iniciativa da Embraer voltada a aproximar pessoas com deficiência do universo da aviação – não apenas como passageiras, mas como protagonistas: estudantes, profissionais, candidatos a vagas e multiplicadores de inclusão dentro das empresas.
Segundo a própria Embraer, o objetivo é ampliar a diversidade e a inclusão na aviação, oferecendo informação, escuta e caminhos concretos para quem deseja construir ou fortalecer sua trajetória profissional nessa área.
O evento reúne:
- Palestras sobre carreira, pertencimento e acessibilidade em voo;
- Análise de currículos e entrevistas com recrutadores da empresa;
- Roda de conversa com PCDs que já atuam no Grupo Embraer;
- Experiências imersivas com simulador de voo e óculos de realidade virtual para conhecer o eVTOL da Eve, projeto de mobilidade aérea urbana da companhia;
- E até um consultório odontológico móvel, reforçando a importância da saúde integral também como parte da inclusão no trabalho.
É, portanto, mais do que um “dia de visitas”: é um espaço de diálogo, formação e oportunidades concretas para PCDs dentro de um setor historicamente pouco acessível.
Edições anteriores: o que já vinha sendo construído
Pelos registros públicos, o Asas da Diversidade, como nome de evento, estreia em 2025, como uma ação inédita da Embraer com foco direto em pessoas com deficiência.
Embora não haja edições anteriores com esse mesmo título, o encontro se apoia em um histórico de iniciativas de diversidade e inclusão na aviação, como:
Programas de entrada e formação de novos talentos, como o Programa Portas de Entrada Embraer, que aparece em destaque na programação de hoje;
A participação da empresa em agendas mais amplas de ESG, equidade e inclusão no setor aeronáutico, em diálogo com políticas de acessibilidade na aviação civil brasileira.
Ou seja: o que vemos hoje em São José dos Campos não nasce do zero, mas representa um marco de consolidação – uma espécie de “virada de chave”, em que a inclusão da pessoa com deficiência deixa de ser apenas um tema de campanha e ganha um evento próprio, dedicado e estruturado.
Como foi o Asas da Diversidade neste 25 de novembro
O encontro aconteceu hoje, terça-feira, 25 de novembro de 2025, no Hotel Nacional Inn, em São José dos Campos (SP), das 16h às 20h.
A programação, divulgada pela Embraer e por veículos especializados em aviação, foi organizada em blocos que conversam diretamente com a realidade da comunidade PCD:
16h00 – Boas-vindas
Abertura do evento, apresentação dos objetivos do Asas da Diversidade e acolhimento dos participantes.
16h15 – Programa Portas de Entrada Embraer
Conversa sobre contratação de jovens e capacitação de novos profissionais, explicando como funcionam os programas de entrada na empresa e quais caminhos PCDs podem trilhar para participar desses processos.
16h50 – Pertencimento no ambiente profissional
Debate sobre protagonismo, autoestima e permanência no mercado de trabalho: não basta contratar, é preciso garantir condições para que a pessoa com deficiência se sinta respeitada, ouvida e segura para crescer.
17h40 – Acessibilidade em voo: o futuro das aeronaves
Painel sobre os bastidores da acessibilidade na engenharia: como a aviação pode (e deve) se adaptar às diferentes necessidades de passageiros e profissionais com deficiência.
18h15 – Viver com leveza: bem-estar para todos
Momento dedicado à saúde emocional, à qualidade de vida e ao equilíbrio entre trabalho, autocuidado e sonhos.
19h00 – Roda de conversa: PCDs na Embraer
Espaço para ouvir quem já está dentro: colaboradores com deficiência compartilham suas experiências, desafios, conquistas e expectativas para o futuro da inclusão na empresa.
20h00 – Encerramento
Fechamento do encontro, com agradecimentos, sorteios de brindes e vagas para visita à sede da Embraer.
Paralelamente às palestras, o público pôde:
- Ter o currículo analisado e encaminhado para oportunidades futuras;
- Passar por entrevistas com recrutadores;
- Experimentar o simulador de voo de um avião comercial da Embraer;
- “Voar” virtualmente no eVTOL da Eve com óculos de realidade virtual;
- Realizar atendimentos iniciais em um consultório odontológico móvel, reforçando a visão de cuidado integral.
Por que esse evento importa para a comunidade PCD
O Asas da Diversidade toca em pontos muito caros à luta das pessoas com deficiência:
Quebra de estereótipos
A aviação costuma ser vista como um ambiente distante, quase “inacessível” – técnica, cara, cheia de barreiras físicas e atitudinais. Um evento como este afirma, na prática, que “pessoas com deficiência também pertencem a esse céu”.
Empregabilidade com responsabilidade
Não se trata apenas de “abrir vagas”, mas de discutir acessibilidade, adaptações e acolhimento dentro das equipes. O discurso sobre inclusão vem acompanhado de ações concretas, como recrutamento direcionado, análise de currículo e formação continuada.
Tecnologia a serviço da inclusão
O uso de simuladores, realidade virtual e projetos como o eVTOL da Eve lembra que inovação só faz sentido se incluir todos, e não se limitar ao público sem deficiência.
Experiência e escuta das próprias PCDs
A roda de conversa com colaboradores PCDs é um ponto central: nada sobre nós sem nós. É a voz da pessoa com deficiência construindo, junto com a empresa, o futuro da inclusão na aviação.
Um passo importante – e um convite
O Asas da Diversidade mostra que, quando grandes empresas decidem olhar para a diversidade com seriedade, portas se abrem e pistas se alongam para que mais pessoas com deficiência possam decolar seus projetos de vida, estudo e trabalho.
Esse tipo de iniciativa é um lembrete de que a luta por acessibilidade e inclusão não se limita a escolas, hospitais ou repartições públicas: ela também passa pelos hangares, pelos cockpits e pelas salas de recrutamento.
Que o encontro de hoje seja apenas o começo de uma trajetória em que a aviação brasileira, de fato, reconheça e valorize a potência das pessoas com deficiência – não como exceção, mas como parte natural da diversidade humana.
Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
Imagem obtida via Internet.
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