O Hopi Hari, maior parque temático da América Latina, recebeu nesta terça-feira, 23, cerca de 8 mil pessoas no 9º Dia Especial, data que o parque abriu exclusivamente para receber pessoas com deficiência. No total, 94 entidades participaram do evento, 12 instituições da capital e 82 do interior. “A emoção de receber 8 mil pessoas com deficiência em um único dia, em uma festa para celebrar a inclusão, nos aponta para vivermos em uma sociedade mais justa e soberana”, disse Armando Pereira Filho, presidente do Hopi Hari.
A edição deste ano do Dia Especial de Hopi Hari teve como padrinhos a deputada estadual Célia Leão e os atletas da Seleção Paraolímpica Brasileira de Natação Andre Brasil e Daniel Dias. O mascote do evento foi o personagem Luca, menino cadeirante criado para a Turma da Mônica e cedido gratuitamente por Maurício de Souza para utilização no 9ª Dia Especial de Hopi Hari.
“Para mim, esse dia é, realmente, muito especial. Inclusão é ficar junto, é participar, e o Hopi Hari nos deu esse direito. Com ou sem deficiência, podemos fazer coisas maravilhosas”, disse Célia Leão. “Ninguém é diferente de ninguém. Fico contente em saber que existem pessoas que acreditam em um mundo de direitos iguais para todos”, completou Andre Brasil.
Daniel Dias destacou a emoção de ver as pessoas com deficiência se divertindo no parque. “O deficiente quer uma oportunidade. O limite está em nossa cabeça. Estou muito honrado de ser padrinho deste evento”, declarou o atleta.
Durante o passeio pelo parque, Daniel e Andre se aventuraram pelo Rio Bravo, na região de Wild West. Junto com Célia Leão, os padrinhos se divertiram na La Tour Eiffel, um elevador que despenca de uma altura de 69 metros, e no Katapul, um looping que vai de frente e volta de costas.
No ano passado, o Hopi Hari foi sede do lançamento oficial do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas. O evento, realizado em parceria com o Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas) e Adibra (Associação Brasileira das Empresas de Parques de Diversão do Brasil), ocorreu no dia 3 de dezembro e reuniu mais de 8 mil pessoas com deficiência de 82 instituições de 23 cidades.
Acessibilidade
A acessibilidade de suas 59 atrações é uma preocupação constante do Hopi Hari. Desde 2001, o parque mantém o Código Azul, desenvolvido com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade e com toda segurança às pessoas com deficiência. Para implantar o projeto, foi criada a Equipe Código Azul, que recebe treinamento específico para garantir atendimento diferenciado a esse grupo de visitantes.
Logo na entrada do Hopi Hari, a pessoa com deficiência (permanente ou temporária) é recebida por um colaborador do parque, que elabora um mapeamento personalizado das atrações indicadas para cada necessidade. Esse mapeamento leva em consideração diversos aspectos, como uso de medicação, movimento e coordenação, se há acompanhante ou não, entre outros fatores. O Programa Código Azul também é indicado para gestantes, idosos e pessoas recém-operadas ou com fraturas, como por exemplo, um braço engessado.
O parque conta, ainda, com serviço de locação de cadeiras de rodas motorizadas, oferece rampas de acesso para suas atrações e assentos preferenciais em seus teatros e restaurantes. Os colaboradores do parque também passam por treinamentos periódicos com o objetivo de oferecer serviço de qualidade e prestar os primeiros socorros, caso necessário. O parque possui mapa em braile, disponível no SAV (serviço de Atendimento ao Visitante), além das placas das atrações também em braile.
O Hopi Hari também mantém pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários e abre, constantemente, novas vagas para candidatos com esse perfil.
Fonte: Deficiente Alerta
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