Nas delegações dos 166 países que competem nos Jogos Paraolímpicos de Londres, portadores de deficiência desde o nascimento dividem espaço com vítimas de acidentes, de doenças e de violência que evidenciam problemas geopolíticos, de segurança e de saúde pública de seus países.
A violência não chega a estar entre as dez principais causas de deficiência em todo o mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No entanto, o número de pessoas vítimas destas situações que estão nos Jogos sugere que os programas de reabilitação seriam grandes responsáveis pela "descoberta" de para-atletas.
"Ainda existe uma grande quantidade de programas internacionais de ajuda humanitária que fazem intervenções em certos países, destinados especificamente a pessoas que são vítimas de conflitos ou situações violentas. É provavelmente por isso que eles estão tão presentes na Paraolimpíada", disse Alana Officer, coordenadora do setor de deficiência física e reabilitação da OMS.
Officer diz que o cenário da ajuda humanitária mundial está mudando para contemplar programas mais abrangentes. No entanto, ainda prevalecem as organizações que se dedicam à reabilitação de vítimas de conflitos e usam o esporte como estímulo.
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Fonte: Folha.com
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