segunda-feira, 30 de junho de 2025

Você Ainda Acredita Nisso? Destruindo 5 Mitos Sobre Deficiência Visual

Em pleno 2025, você ainda acredita que uma pessoa com deficiência visual não pode fazer certas coisas? Pois é, ainda existe quem ache que somos “coitadinhos” limitados a viver à margem da sociedade. Chega! Vamos acabar com esses mitos agora. Abaixo, listo cinco coisas que muitos acham que uma pessoa com deficiência visual não consegue fazer — e provo que estão redondamente enganados.

1️⃣ Ler livros e estudar

Mito: “Cego não lê, não estuda, não consegue se formar.”
Fato: Pessoas cegas ou com baixa visão leem usando Braille, audiobooks, leitores de tela e lupas eletrônicas. Um grande exemplo é o professor José Álvaro de Azevedo Gonzaga, totalmente cego, doutor em Direito e professor na PUC-SP. Temos também a professora Maria da Penha, cega, que atua no ensino superior no Brasil, mostrando que deficiência visual não é desculpa para parar de aprender.

2️⃣ Trabalhar em áreas intelectuais ou criativas

Mito: “Cego só pode vender bala ou tocar música na rua.”
Fato: Já ouviu falar do jurista Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, o primeiro desembargador cego do Brasil? Ele prova que é possível atuar com excelência na Justiça. E, se quiser olhar para fora do país, temos o icônico músico Ray Charles, que mesmo cego desde a infância se tornou um dos maiores nomes do soul e do blues. Pessoas com deficiência visual estão em escritórios, universidades, salas de audiência e nos palcos do mundo inteiro.

3️⃣ Usar tecnologia avançada

Mito: “Cego não mexe em computador, nem em smartphone.”
Fato: Hoje, com leitores de tela como NVDA, JAWS, TalkBack e VoiceOver, pessoas cegas dominam tecnologia como qualquer outro usuário. Influencers brasileiros como Ricardo Shimosakai, especialista em turismo acessível e tecnologia assistiva, mostram na prática como é possível navegar pelo mundo digital e físico com total autonomia. E não faltam exemplos de profissionais que programam, editam vídeos e gerenciam redes sociais, desmentindo completamente esse mito.

4️⃣ Praticar esportes

Mito: “Cego não pode fazer esporte.”
Fato: O que dizer da paratleta Marinalva de Almeida, que participou da vela na Paralimpíada Rio 2016 e competiu também no atletismo? Além disso, os atletas brasileiros de futebol de 5 são multicampeões mundiais, provando que, quando se fala em superação, as pessoas com deficiência visual dão show — literalmente.

5️⃣ Viajar sozinhos

Mito: “Cego não sai sozinho, não viaja, não se vira.”
Fato: O turismólogo Ricardo Shimosakai, que também tem baixa visão, viaja o mundo inteiro e dá palestras sobre turismo acessível, inspirando pessoas a conquistarem autonomia. Com bengalas, cães-guia e aplicativos de localização, muitas pessoas com deficiência visual exploram cidades, pegam metrôs, fazem trilhas e voltam com histórias incríveis para contar.


Conclusão

A verdade é dura (e libertadora): não existem “incapacidades” absolutas — existem barreiras e preconceitos. Ao insistir em mitos ultrapassados, a sociedade impede que pessoas com deficiência visual ocupem espaços que são, por direito, delas também. Antes de repetir a frase “coitado, não consegue”, pergunte-se: quem é que realmente não consegue enxergar o potencial do outro?


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Surdocegueira: Um Universo de Desafios e Possibilidades

A surdocegueira é uma condição caracterizada pela combinação simultânea de deficiência visual e auditiva, o que impacta diretamente a comunicação, a mobilidade e o acesso à informação da pessoa afetada. Apesar dos desafios, com apoio adequado e estratégias inclusivas, pessoas surdocegas podem levar vidas plenas e significativas.

Causas da Surdocegueira

A surdocegueira pode ter origem congênita (desde o nascimento) ou ser adquirida ao longo da vida. Entre as principais causas estão:


  • Síndrome da rubéola congênita, que afeta o bebê durante a gestação;

  • Síndrome de Usher, condição genética que causa perda auditiva e degeneração visual progressiva;

  • Prematuridade extrema, que pode comprometer o desenvolvimento sensorial;

  • Traumas ou doenças como meningite, toxoplasmose, diabetes ou tumores, que afetam os sentidos ao longo do tempo;

  • Envelhecimento natural, especialmente em idosos que apresentam perda progressiva da audição e visão.

Cada pessoa surdocega é única, e o grau de perda sensorial varia bastante — algumas têm resquícios auditivos ou visuais, o que influencia diretamente na forma de comunicação.

Diagnóstico: Quanto Antes, Melhor

O diagnóstico precoce é essencial para garantir os recursos certos no momento certo. Ele costuma envolver uma equipe multiprofissional, como:

  • Oftalmologista e otorrinolaringologista;

  • Neurologista;

  • Fonoaudiólogo;

  • Terapeuta ocupacional;

  • Psicopedagogo.

O uso de testes auditivos e visuais específicos, além de avaliações do comportamento comunicativo, é fundamental. Em crianças, a observação de marcos do desenvolvimento e respostas a estímulos sensoriais pode levantar os primeiros sinais.

Dicas Inclusivas para Boa Convivência

Conviver com uma pessoa surdocega exige empatia, respeito e criatividade. Aqui vão algumas dicas que podem fazer a diferença:

1. Comunique-se com clareza e calma

  • Utilize toques suaves e combinados, que possam indicar intenção e transmitir segurança.

  • Para quem tem algum resíduo visual ou auditivo, maximize o uso desses sentidos (fala clara, luz adequada, contraste visual).

  • Aprenda formas de comunicação como o alfabeto em Libras tátil, o Braille e sistemas alternativos.

2. Adapte o ambiente

  • Mantenha os móveis em locais fixos;

  • Use pisos táteis ou texturas diferentes para orientar a locomoção;

  • Evite ruídos ou obstáculos que possam confundir.

3. Valorize a autonomia

  • Incentive a pessoa surdocega a tomar decisões e a expressar vontades por meio dos seus recursos;

  • Respeite os tempos de comunicação e aprendizado.

4. Use tecnologias assistivas

  • Há recursos como linhas Braille eletrônicas, aplicativos de transcrição tátil, sistemas de alerta por vibração e até óculos inteligentes.

Convivência, Respeito e Inclusão

Mais do que técnicas, o que realmente transforma a vida da pessoa surdocega é a atitude das pessoas ao redor. O acolhimento, o respeito às diferenças e o esforço para incluir em todos os espaços – família, escola, trabalho e sociedade – são passos fundamentais.

Incluir não é fazer por eles, mas caminhar com eles. E quando abrimos nossos olhos e ouvidos do coração, descobrimos que a surdocegueira não limita os sonhos – apenas convida o mundo a se comunicar de outras formas.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Buffets e Saúde: Menos Petiscos, Mais Consciência

Bom dia pra você que, com diabetes, hipertensão ou qualquer restrição alimentar, teve dois eventos sociais em menos de uma semana. "Tamo junto"!

 Em festas e eventos, é comum encontrar buffets repletos de petiscos à disposição dos convidados, muitas vezes em esquema de reposição contínua. Embora isso possa parecer sinal de fartura e hospitalidade, esse hábito pode ser prejudicial, sobretudo para pessoas com diabetes ou hipertensão. O consumo inconsciente de alimentos ricos em sal, gorduras e carboidratos simples favorece descompensações metabólicas e cardiovasculares, comprometendo o bem-estar de quem precisa de atenção especial à saúde.

Orientações para Convidados

  • Observe o que está sendo servido antes de começar a comer. Faça escolhas conscientes.
  • Evite beliscar continuamente petiscos; prefira se alimentar nas refeições principais.
  • Hidrate-se com água ou bebidas sem açúcar entre os pratos.
  • Se for diabético ou hipertenso, leve um lanche seguro caso o cardápio não seja adequado.
  • Não tenha vergonha de recusar — sua saúde vem em primeiro lugar.

Orientações para Donos de Buffet ou Anfitriões

  • Ofereça opções de entrada controladas por porção, em vez de petiscos à vontade.
  • Inclua alimentos saudáveis e com baixo teor de sal e açúcar no cardápio.
  • Disponibilize água e sucos naturais sem açúcar como alternativa às bebidas açucaradas.
  • Deixe visível a lista de ingredientes dos pratos ou sinalize itens diet/light.
  • Treine a equipe para acolher com respeito pessoas com restrições alimentares.

Promover eventos acolhedores não precisa estar atrelado ao excesso ou à falta de critério na alimentação. Pelo contrário: oferecer um buffet equilibrado, sem petiscos em abundância, é um gesto de cuidado que pode fazer toda a diferença na experiência dos convidados — especialmente daqueles que enfrentam desafios de saúde. Pequenas escolhas tornam a festa mais inclusiva, segura e consciente para todos.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Assédio a Pessoas com Deficiência Visual: Respeito, Limites e Autodefesa

#pratodosverem: Ilustração digital em tons suaves mostra uma mulher com deficiência visual sendo abordada por um homem. Ela tem pele clara, cabelos castanhos longos, usa óculos escuros e segura uma bengala branca com firmeza, demonstrando desconforto. O homem, de pele clara e cabelos ruivos, sorri e se inclina em sua direção, colocando a mão sobre seu ombro de forma invasiva. No canto inferior direito, aparece o símbolo atualizado das Pessoas com Deficiência: uma figura humana estilizada com bengala, dentro de um círculo azul, representando acessibilidade e inclusão.
O assédio contra pessoas com deficiência visual é uma realidade ainda pouco debatida, mas que precisa ser enfrentada com firmeza e clareza. Essa forma de violência pode ocorrer tanto em espaços públicos quanto privados e assume contornos específicos: aproveitando-se da vulnerabilidade percebida ou real da pessoa com deficiência, agressores muitas vezes ultrapassam limites físicos e verbais que seriam inaceitáveis com qualquer outra pessoa. O silêncio em torno dessas situações gera impunidade e perpetua o ciclo de desrespeito. É fundamental, portanto, compreender os dois lados dessa equação: o que não se deve fazer ou dizer a alguém com deficiência visual, e como a própria pessoa pode identificar sinais de assédio e buscar proteção.


O que uma pessoa SEM deficiência visual nunca deve fazer ou dizer

Quem convive, trabalha ou simplesmente cruza com uma pessoa com deficiência visual deve entender que deficiência não é sinônimo de infantilidade, fragilidade moral ou autorização para invadir o espaço pessoal. Nunca toque em uma pessoa com deficiência visual sem antes pedir permissão — muito menos a puxe pelo braço, cintura ou costas, alegando querer “ajudar”. Frases como “você nem parece cego” ou “você é bonito demais pra ser deficiente” são profundamente ofensivas, mesmo que ditas em tom de elogio. Outra atitude comum e inadequada é falar em tom exageradamente alto, como se a deficiência visual fosse auditiva. Pior ainda são os comentários de duplo sentido ou elogios excessivos com conotação sexual ou sedutora, que muitas vezes vêm disfarçados de gentileza. Esses comportamentos não apenas desrespeitam a dignidade da pessoa, como também configuram assédio moral ou sexual.

Como uma pessoa com deficiência visual pode estar atenta e defender-se

Para quem tem deficiência visual, identificar o assédio pode ser mais difícil, especialmente quando ele se manifesta de forma sutil ou camuflada de “ajuda”. Por isso, é importante estar atento a alguns sinais: insistência em contato físico sem consentimento, elogios inapropriados, perguntas invasivas sobre sua intimidade, ou mudanças de tom na voz (como sussurros ou elogios exagerados) podem indicar que há algo errado. Sempre que possível, confie nos seus instintos: se algo soa estranho ou provoca desconforto, não hesite em pedir que a pessoa se afaste ou pare. Mantenha contato com pessoas de confiança e, se estiver em local público, dirija-se a um funcionário ou segurança. Aplicativos de localização compartilhada e gravação de voz podem ser aliados importantes. Em caso de assédio persistente, denuncie. Ninguém deve sentir-se constrangido por exigir respeito.

Conclusão

O combate ao assédio contra pessoas com deficiência visual começa com educação, respeito e empatia. A sociedade precisa aprender a reconhecer os limites do outro, principalmente daqueles que já enfrentam tantos desafios cotidianos por falta de acessibilidade e inclusão. Ao mesmo tempo, fortalecer a autonomia e a capacidade de reação das pessoas com deficiência visual é essencial para que elas se sintam seguras em todos os ambientes. O respeito deve ser incondicional — e a denúncia, uma ferramenta de proteção, não de vergonha.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

🎸 Rick Allen: o baterista que fez do impossível sua batida

Poucos músicos simbolizam tão bem a superação como Rick Allen, baterista da lendária banda britânica Def Leppard. Mais do que um talento nos palcos, Rick é um exemplo de perseverança, adaptação e força — alguém que, mesmo após um grave acidente que o colocou na condição de pessoa com deficiência, seguiu fazendo história no mundo da música.


🥁 Início da carreira e formação musical

Nascido em 1º de novembro de 1963, em Derby, Inglaterra, Rick Allen começou a tocar bateria ainda criança. Aos 10 anos, já demonstrava uma habilidade impressionante com as baquetas, e aos 15, foi convidado a integrar o Def Leppard — uma das bandas mais promissoras da cena do hard rock britânico da época.


Sua formação musical foi, em grande parte, autodidata. Inspirado por nomes como John Bonham (Led Zeppelin) e Ian Paice (Deep Purple), Rick desenvolveu um estilo energético e técnico, com uma pegada forte e muito carisma no palco. Seu talento ajudou a impulsionar o sucesso do álbum Pyromania (1983), que levou a banda a conquistar o público norte-americano e o topo das paradas mundiais.


🚗 O acidente que mudou tudo

Em 31 de dezembro de 1984, Rick sofreu um grave acidente de carro que resultou na amputação de seu braço esquerdo. Tinha apenas 21 anos e era, até então, um dos jovens bateristas mais promissores do rock. Muitos acreditaram que sua carreira havia terminado ali.


Mas Rick tinha outros planos.


🔧 Inovação e retorno aos palcos

Com o apoio da banda, da família e de engenheiros de tecnologia musical, Rick desenvolveu um kit de bateria eletrônica personalizado, que permitia que ele tocasse com os pés e o braço direito, utilizando pedais programados para reproduzir os sons que ele tocava com o braço amputado. A adaptação exigiu meses de reabilitação, treino e, sobretudo, força interior.


O retorno oficial aconteceu em 1986, no festival Monsters of Rock, e foi um marco. O público o recebeu com emoção e respeito. Seu desempenho surpreendente calou os críticos e provou que a deficiência não define os limites do talento.


💪 Ativismo e inspiração

Além da música, Rick se tornou um defensor ativo dos direitos das pessoas com deficiência e da saúde mental. Fundou o projeto Raven Drum Foundation, que promove a cura emocional por meio da música e da arte, especialmente para veteranos de guerra e jovens em vulnerabilidade.

Rick também é artista plástico e realiza exposições com o objetivo de arrecadar fundos e sensibilizar o público para causas sociais.

🥰 Um exemplo para o Cantinho dos Amigos Especiais

A história de Rick Allen é um lembrete poderoso de que as limitações físicas não barram os sonhos. Com criatividade, apoio e determinação, é possível reconstruir caminhos e continuar impactando o mundo com aquilo que se ama fazer.

No palco ou fora dele, Rick nos ensina que o compasso da vida é marcado não pelos obstáculos, mas pela coragem de seguir tocando.

Texto produzido com inteligência artificial.
Imagem obtida via Internet.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
Colaboração: Emerson Chioro Vieira.

24 de Junho: Um Dia para Dar Voz a Quem Sorri com Coragem

O Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, celebrado em 24 de junho, é uma data fundamental para ampliar o conhecimento da população sobre uma das malformações congênitas mais comuns no Brasil e no mundo. A fissura labiopalatina, também conhecida como lábio leporino e/ou fenda palatina, ocorre durante a formação do rosto do bebê ainda na gestação, quando não há a fusão completa do lábio superior e/ou do palato (céu da boca). A condição pode variar de casos mais simples, afetando apenas o lábio, até situações mais complexas que envolvem o palato e estruturas internas, comprometendo a fala, a alimentação e, em muitos casos, a audição e o desenvolvimento emocional da criança.

Apesar de seu impacto, a fissura labiopalatina tem tratamento — e quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico. O acompanhamento multidisciplinar é essencial: envolve cirurgiões plásticos, otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, ortodontistas, psicólogos e assistentes sociais. As cirurgias reparadoras costumam ser realizadas nos primeiros meses ou anos de vida, e a reabilitação continua por toda a infância, visando não apenas a estética, mas principalmente a funcionalidade e a inclusão social da criança.

Infelizmente, ainda existe muito preconceito e desinformação em torno da fissura labiopalatina. Muitas famílias enfrentam dificuldades para obter o tratamento adequado, especialmente em regiões com menos acesso a serviços especializados. Por isso, esta data é também um chamado à empatia e à mobilização por políticas públicas que garantam a todas as crianças o direito a uma vida plena, sem barreiras para sorrir, falar ou se alimentar.

Neste 24 de junho, que o Brasil inteiro olhe com mais atenção para essas crianças e suas famílias. Que possamos, juntos, romper o silêncio e ampliar a voz da conscientização. Porque cada sorriso merece ter espaço para florescer, e toda criança merece ser acolhida com amor, dignidade e respeito.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. 

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

🌈 Dia do Orgulho Autista – 18 de Junho

O Dia do Orgulho Autista é comemorado em 18 de junho e tem como principal objetivo promover a aceitação, o respeito e o reconhecimento das pessoas autistas como parte legítima da diversidade humana. A data surgiu em 2005, por iniciativa da organização britânica Aspies for Freedom, e rapidamente ganhou força em diversos países como um movimento de afirmação identitária e combate ao estigma.

Diferente do Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril), que costuma ter um enfoque mais voltado para a informação e os desafios do autismo, o Dia do Orgulho Autista tem um tom afirmativo e celebrativo: é o momento de exaltar as potencialidades, os talentos e a beleza da neurodiversidade.


🌱 Por que orgulho?

Porque orgulho não é vaidade, é resistência. É uma maneira de afirmar que ser autista não é ser inferior, não é ser "quebrado", "errado" ou "doente".
É dizer que o cérebro autista pensa, sente e aprende de modo diferente, e que isso também é válido, necessário e belo.

Assim como o movimento LGBTQIA+ utiliza o "orgulho" como um ato político e de visibilidade, o orgulho autista também reivindica o direito de existir com dignidade, voz e autonomia.


🔷 Sinais e Símbolos

  • O infinito colorido (🌈) é o símbolo da neurodiversidade: representa as infinitas variações do funcionamento neurológico humano.

  • Cores vivas, como o roxo, o amarelo e o azul, costumam ser usadas em campanhas desse dia.


💬 Frases que resumem o espírito da data:

  • “Autismo não é uma doença. É uma forma de ser.”

  • “Nada sobre nós sem nós.”

  • “Ser autista é ser humano por inteiro.”


O que podemos fazer nesse dia?

  • Ouvir vozes autistas. Priorize autores, ativistas, artistas e profissionais autistas.

  • Divulgar informações respeitosas, sem infantilização ou estereótipos.

  • Apoiar famílias com amor, mas sem apagamento da identidade da pessoa autista.

  • Combater o capacitismo e os preconceitos ainda muito presentes na sociedade.

  • Celebrar as conquistas, os talentos e a existência plena das pessoas autistas.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 17 de junho de 2025

🌟 Albinismo: Uma Condição Gentil Que Merece Respeito e Inclusão


O albinismo não é uma doença. É uma condição genética rara, que faz parte da diversidade humana e deve ser compreendida com empatia, cuidado e, acima de tudo, respeito.

Neste post, vamos conversar sobre o que é o albinismo, quais são os cuidados necessários, as condições que podem surgir associadas a ele, e por que o combate ao preconceito é essencial. Também vamos lembrar nomes que transformaram essa condição em símbolo de superação e beleza.


🧬 O que é o albinismo?

O albinismo é uma condição genética em que há ausência ou redução de melanina, o pigmento que dá cor à pele, aos olhos e aos cabelos. Isso acontece quando a pessoa herda duas cópias alteradas de um gene, uma de cada genitor. Mesmo que os pais não tenham albinismo, podem ser portadores do gene.

Como resultado, a pele da pessoa com albinismo é muito clara, os cabelos tendem a ser loiros ou brancos, e os olhos podem apresentar sensibilidade à luz (fotofobia), com baixa acuidade visual.

É importante entender: não se trata de uma deficiência, nem de um problema de saúde em si, mas sim de uma condição que exige alguns cuidados específicos ao longo da vida.


🌞 Cuidados que acompanham toda a vida

Devido à ausência de melanina, pessoas com albinismo precisam de proteção constante contra os efeitos do sol e do excesso de luz. Veja os principais cuidados recomendados:

  • Uso diário de protetor solar com fator alto, inclusive em dias nublados.

  • Chapéus, roupas com proteção UV e óculos escuros com grau e filtros adequados.

  • Acompanhamento oftalmológico regular, pois a visão pode ser afetada.

  • Acompanhamento dermatológico para prevenir lesões de pele.

Com esses cuidados, é plenamente possível viver com saúde, estudar, trabalhar, amar e realizar projetos como qualquer outra pessoa.


⚠️ Riscos e doenças associadas

Embora o albinismo não seja uma doença, ele pode estar relacionado a outras condições, como:

  • Problemas de visão: nistagmo, estrabismo, fotofobia, baixa acuidade visual.

  • Maior risco de câncer de pele, devido à alta sensibilidade à radiação solar.

  • Síndromes raras associadas, como a Síndrome de Hermansky-Pudlak, que envolve outras alterações no organismo.

Essas possibilidades reforçam a importância do acesso universal e gratuito à saúde pública para quem convive com albinismo.


🌍 Pessoas com albinismo que inspiram o mundo

Para além dos cuidados, o albinismo também é sinônimo de força, beleza e superação. Conheça dois nomes que representam essa verdade:

🇧🇷 Edson Santos

Ativista brasileiro e modelo, Edson é referência na luta contra o preconceito e pela valorização da identidade albina. Ele participa de campanhas, entrevistas e projetos educativos, sendo uma importante voz no cenário da inclusão.

🌍 Shaun Ross

Primeiro modelo masculino com albinismo a alcançar fama internacional, Shaun Ross se tornou símbolo de diversidade e moda. Seu trabalho mostra que beleza não tem padrão — tem personalidade, tem coragem, tem verdade.


🚫 O preconceito precisa ser combatido

Infelizmente, pessoas com albinismo ainda enfrentam preconceito, exclusão e até violência. Em alguns países, são vítimas de mitos cruéis. No Brasil, enfrentam desde o bullying na escola até a dificuldade de conseguir tratamento adequado na rede pública.

O que podemos (e devemos) fazer:

  • Educar a sociedade por meio de campanhas de conscientização nas escolas, nas mídias e nas redes sociais.

  • Garantir acesso à saúde, com fornecimento gratuito de protetores solares, exames oftalmológicos e óculos com filtro.

  • Incluir a pessoa com albinismo nas políticas de acessibilidade e inclusão, especialmente no ambiente escolar e de trabalho.

  • Promover a representatividade em novelas, comerciais, campanhas públicas e redes sociais, mostrando que a diversidade é uma riqueza, não um problema.


💛 Em resumo

O albinismo é uma condição gentil e natural, que pede carinho, cuidado e inclusão. Pessoas com albinismo não precisam ser curadas — precisam ser compreendidas, protegidas e valorizadas como qualquer ser humano.

Ninguém deve ser julgado pela cor da pele, seja ela escura, clara ou albina. O que deve nos unir é o respeito pela vida e o amor pela diversidade.


📌 Cantinho dos Amigos Especiais
🫶 Promovendo a inclusão com amor, informação e respeito.
💬 Compartilhe este post. Você pode ser a ponte entre o preconceito e a conscientização.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

A Surdez Como Forma de Existir

(Porque surdo que ouve ainda é surdo.)


A surdez não pode ser definida apenas pela ausência de sons percebidos. Ela é, antes de tudo, uma forma de estar no mundo, com identidade, cultura e modos próprios de expressão e compreensão. Reduzir a surdez ao uso — ou não — de aparelhos auditivos ou à quantidade de sons que se consegue ouvir é ignorar a profundidade dessa vivência humana.

Muitas pessoas surdas usam aparelhos auditivos ou implantes cocleares, o que pode levar à ideia equivocada de que deixaram de ser surdas. No entanto, o uso ou abandono desses dispositivos não determina a identidade da pessoa. A surdez não se apaga com o volume de um som ou com a tecnologia. Ela permanece como uma característica de vida, de percepção e de posicionamento social.

É importante lembrar que o surdo pode expressar-se de várias formas — por meio da Língua de Sinais, da fala, da escrita, da expressão corporal e de tantas outras linguagens possíveis. E o fato de conseguir se comunicar não anula sua condição de surdo. Pelo contrário: mostra a riqueza e a multiplicidade de formas de ser e de estar no mundo.

A escuta parcial não invalida a surdez. A identidade surda é construída na vivência cotidiana, nas experiências culturais, no pertencimento comunitário e no modo como o sujeito se reconhece. Não importa quantos sons um surdo escuta, mas como ele se compreende no mundo. A escuta, nesse caso, não é um fator determinante — mas sim o reconhecimento interno e social de sua trajetória e realidade.

É por isso que dizemos, com convicção: surdo que ouve ainda é surdo. Reconhecer essa verdade é um passo importante para respeitar as múltiplas dimensões da surdez e valorizar a pessoa surda em sua totalidade.

Textoe imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: Jos´eEduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Projeto de Lei pode restringir isenção de impostos na compra de veículos para PCDs



Um novo Projeto de Lei, que faz parte da reforma tributária (PLP 68/2024), está causando preocupação entre pessoas com deficiência (PCDs) em todo o Brasil. A proposta, se aprovada como está, pode restringir o direito à isenção de impostos na compra de veículos apenas às pessoas que comprovadamente não possam dirigir.

🧾 O que muda com esse projeto?

Atualmente, as pessoas com deficiência têm direito à isenção de impostos como IPI, ICMS, PIS e Cofins na compra de veículos, mesmo que consigam dirigir ou não precisem de carro adaptado. Isso é garantido por leis como a nº 8.989/95 e por decisões recentes da Justiça.

O projeto novo, no entanto, quer mudar essa lógica. Segundo o texto, apenas terão direito ao benefício as PCDs cuja deficiência comprometa a segurança ao volante, ou seja, que realmente não possam dirigir por conta de sua condição.

🔍 Quem seria afetado?

Essa nova regra pode deixar de fora:

Pessoas com deficiências motoras que ainda conseguem dirigir carros automáticos (como quem tem artrose, hérnia de disco ou amputações sem necessidade de adaptação);

Pessoas com deficiências invisíveis, como esclerose múltipla ou doenças neurológicas que causam fadiga ou dor crônica, mas que não geram adaptações no veículo;

PCDs não condutoras, que dependem de familiares ou cuidadores para conduzir o carro.


Além disso, a proposta mantém o limite de isenção total para veículos de até R$ 70 mil, um valor abaixo da maioria dos modelos atuais no mercado. Para carros até R$ 200 mil, a isenção será parcial. Na prática, poucas pessoas conseguirão adquirir veículos dentro desse teto.

⚠️ Qual o impacto?

Especialistas e associações ligadas à causa da deficiência alertam que essa mudança pode excluir até 95% dos atuais beneficiários da isenção. Além disso, fere o princípio da inclusão e da dignidade da pessoa humana, ao dificultar o acesso à mobilidade — um direito fundamental para quem enfrenta barreiras físicas, sensoriais ou cognitivas no dia a dia.

⚖️ E a Justiça?

A Justiça brasileira já reconheceu que não é necessário ter restrição na CNH nem usar carro adaptado para ter direito à isenção. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou esse entendimento recentemente.

Por isso, a proposta está sendo criticada por juristas, movimentos sociais e associações de PCDs, que planejam ações para impedir sua aprovação ou questionar sua validade se virar lei.

✊ O que está em jogo?

Este projeto representa um retrocesso para os direitos das pessoas com deficiência. Ele ignora que muitas deficiências não tiram completamente a capacidade de dirigir, mas ainda assim tornam o uso do carro uma necessidade essencial — seja pela dor, pelo cansaço, pela falta de transporte acessível ou por outras limitações do corpo.

O Cantinho dos Amigos Especiais se posiciona a favor da manutenção das isenções como instrumento de inclusão social e autonomia, lembrando que mobilidade não é luxo — é necessidade!

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Expo Deficiência Visual do Brasil: um marco histórico de inclusão em São Paulo


Entre os dias 1º e 5 de setembro de 2025, o Centro de Convenções Distrito Anhembi, em São Paulo, será palco da Expo Deficiência Visual do Brasil – também conhecida como 11º Encontro Mundial da Deficiência Visual. É a primeira vez que um evento dessa magnitude é realizado na América Latina, reunindo autoridades, especialistas, organizações e pessoas com deficiência visual de mais de 190 países.

O que vai acontecer?

O evento contará com uma programação intensa e diversificada, incluindo:

  • Congresso Técnico‑Científico: conferências, mesas-redondas, workshops e painéis sobre temas como leitura Braille, tecnologia assistiva, acessibilidade, inclusão digital, empregabilidade e direitos humanos.

  • Feira Internacional de Tecnologia Assistiva: exposição de inovações em dispositivos, softwares, impressoras Braille, sinalização tátil, leitores de texto e soluções para mobilidade.

  • Assembleia da União Mundial de Cegos (WBU): encontros decisórios com eleições e definição de diretrizes para os próximos anos.

  • Cerimônias especiais: abertura oficial, jantar de gala e coquetel de encerramento, proporcionando integração e networking.

Público e inscrições

A Expo é aberta ao público em geral, com inscrições promocionais para brasileiros. Participam pessoas cegas e com baixa visão, familiares, educadores, profissionais, pesquisadores, ativistas e todos que se interessam pelo tema da inclusão. O evento oferece ainda pacotes de hospedagem com tarifas especiais e acessibilidade garantida em toda a infraestrutura.

Por que participar?

  • Oportunidade única de contato com lideranças mundiais e especialistas na área.

  • Acesso às últimas tendências em tecnologia assistiva.

  • Espaço para discutir e fortalecer políticas de inclusão e direitos das pessoas com deficiência visual.

  • Troca de experiências, inspiração e fortalecimento da luta pela acessibilidade.

Serviço

  • Evento: Expo Deficiência Visual do Brasil / 11º Encontro Mundial da Deficiência Visual

  • Quando: 1 a 5 de setembro de 2025

  • Onde: Centro de Convenções Distrito Anhembi, São Paulo – SP

  • Inscrições: mundialdadeficienciavisual.com.br

Não perca essa chance de fazer parte de um dos maiores movimentos mundiais pela inclusão e pela valorização das pessoas com deficiência visual! Compartilhe esta notícia e garanta já sua inscrição!

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Burnout: Quando o Esgotamento Vira uma Questão de Saúde e Direitos


A Síndrome de Burnout é mais do que “cansaço”. É um sinal de que algo não vai bem — não apenas no corpo, mas na alma e no ambiente em que vivemos e trabalhamos. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como um transtorno ocupacional, essa condição vem afetando milhões de brasileiros e levanta uma questão importante: será que o Burnout pode ser considerado uma deficiência?

📍 O que é Burnout?

Burnout é uma síndrome causada pelo estresse crônico no ambiente de trabalho. Surge quando a pessoa é levada ao limite físico e emocional, geralmente por sobrecarga, pressão, falta de reconhecimento ou um ambiente tóxico.

Ela atinge profissionais de todas as áreas, mas é mais comum entre quem lida com o sofrimento alheio ou tem rotinas intensas, como profissionais da saúde, educação, segurança pública, atendimento ao público e tecnologia.

🚨 Sintomas mais comuns:

Cansaço constante, físico e mental

Perda de motivação, isolamento e irritabilidade

Dificuldade de concentração e memória

Crises de ansiedade, insônia ou depressão

Dores pelo corpo, distúrbios gastrointestinais e sensação de exaustão


🧾 E no campo dos direitos: Burnout é deficiência?

A resposta é: nem sempre, mas pode ser, dependendo da gravidade do caso.


🔹 Quando pode ser considerado deficiência?

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei nº 13.146/2015) define deficiência como impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que dificultem a participação plena e efetiva na sociedade.

Se o Burnout evoluir para um quadro crônico de saúde mental, como transtorno de ansiedade generalizada, depressão profunda ou síndrome do pânico, e gerar prejuízos permanentes à autonomia da pessoa, ele pode ser reconhecido como uma deficiência psíquica.

Esse reconhecimento permite acesso a direitos importantes, como:

  • Atendimento prioritário e acessível
  • Isenção de concursos para PCDs
  • Apoio da rede de proteção social
  • Auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez (casos graves)
  • Adaptações no ambiente de trabalho

⏳ E quando é uma incapacidade temporária?

Nos quadros menos duradouros, o Burnout pode gerar afastamento pelo INSS (auxílio-doença comum ou acidentário), sem ser enquadrado como deficiência, mas ainda assim exigindo cuidado, tratamento e acolhimento.

🌱 Precisamos falar de saúde mental com seriedade.

Nem todo sofrimento é visível. E nem toda deficiência é física.

No Cantinho dos Amigos Especiais, acreditamos que acolher também é incluir. Falar sobre Burnout é reconhecer que todos nós precisamos de pausas, respeito, escuta e dignidade no ambiente de trabalho.

Se você está passando por isso, você não está sozinho. Procure ajuda. Cuide-se. E saiba que você tem direitos.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Incluso Não É Brincadeira!

Nos últimos dias, circulou nas redes sociais uma postagem do Cinemar Itanhaém convidando o público a levar seus bebês reborn para o cinema. O texto, recheado de ironia e marketing disfarçado de sensibilidade, termina com a frase:
🟡 “Inclusão por aqui é levada a sério… até nos mínimos (e mais quietos) detalhes.”

Essa frase, embora aparentemente inocente, revela um desrespeito profundo com a luta diária das pessoas com deficiência e das famílias que buscam inclusão real em espaços públicos e culturais.

❌ Boneca não é bebê. Marketing não é inclusão.

O movimento pela inclusão exige escuta, acessibilidade física e comunicacional, empatia e políticas públicas. Reduzi-lo a uma boneca no colo de um adulto, como se fosse necessário “incluir” um objeto inanimado em uma sala de cinema, é uma inversão perigosa de valores.

Quando chamam isso de inclusão, estão dizendo — direta ou indiretamente — que o lugar de fala das pessoas com deficiência pode ser ocupado por quem quiser “brincar de ser mãe” com um boneco. Estão dizendo que acessibilidade é um capricho de ocasião, que pode ser estilizado, suavizado, simulado.

📢 Nós dizemos: inclusão é coisa séria.

  • Inclusão é acesso de verdade, para quem usa cadeira de rodas e encontra degraus.
  • Inclusão é respeito de verdade, para quem é cego e precisa de audiodescrição.
  • Inclusão é acolhimento de verdade, para quem vive com deficiência intelectual, múltipla ou sensorial e quer consumir cultura como qualquer outro cidadão.

Chamar isso de “inclusão” para vender ingresso para boneca é uma ofensa direta a todas as pessoas com deficiência que lutam diariamente para existir com dignidade.

💬 Nosso posicionamento é claro:

O Cantinho dos Amigos Especiais repudia toda forma de banalização da inclusão. Não se trata de ser contra a existência de bonecas reborn ou sua função terapêutica em contextos reais e respeitosos.
O problema está na falsa apropriação do discurso inclusivo para fins de marketing, sem nenhuma ligação com a realidade da acessibilidade.

Inclusão não é figurino. Não é capricho. Não é enfeite de post.
Inclusão é uma bandeira que carregamos com dor, luta e amor.

Força e música: Chico Buarque passa por cirurgia cerebral e emociona fãs

O cantor e compositor Chico Buarque, de 80 anos, foi submetido a uma cirurgia no crânio na última terça-feira, 3 de junho de 2025, no Hospital Copa Star, em Copacabana, Rio de Janeiro. O procedimento visou tratar um quadro de hidrocefalia de pressão normal, condição caracterizada pelo acúmulo de líquido nos ventrículos cerebrais, o que pode aumentar a pressão intracraniana e afetar o equilíbrio e a mobilidade.

A cirurgia, realizada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, consistiu na implantação de uma válvula no centro do cérebro, conectada a um cateter que direciona o excesso de líquido para a cavidade abdominal, onde é absorvido pelo organismo. Esse procedimento, conhecido como derivação ventrículo-peritoneal, é comum em pacientes idosos e visa melhorar a qualidade de vida, aliviando sintomas como instabilidade na marcha e dificuldade para mudar de posição.

Chico Buarque recebeu alta hospitalar na manhã de quinta-feira, 5 de junho, e já está em casa, acompanhado de sua esposa, Carol Proner. Segundo a equipe médica, a recuperação foi rápida e sem complicações. O cantor apresentou apenas um leve desequilíbrio, considerado normal para a idade e esperado nesse tipo de procedimento.

A condição foi identificada durante um check-up de rotina, e a cirurgia já estava previamente agendada, não sendo realizada em caráter de emergência.

Poucos dias antes da cirurgia, no domingo, 1º de junho, Chico Buarque participou de um show com Gilberto Gil na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, onde juntos interpretaram a canção "Cálice", demonstrando disposição e entusiasmo no palco.

A hidrocefalia de pressão normal é uma condição neurológica que, se não tratada, pode levar a complicações mais graves, como declínio cognitivo e incontinência urinária. O tratamento cirúrgico, como o realizado por Chico Buarque, é eficaz na maioria dos casos e pode proporcionar significativa melhora na qualidade de vida dos pacientes.

Com a recuperação bem-sucedida, espera-se que Chico Buarque retome suas atividades artísticas em breve, continuando a contribuir para a cultura brasileira com sua música e literatura.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

“O que os olhos não veem,... o outro nem sempre entende”

Explicar uma deficiência visual nem sempre é uma tarefa simples. Para quem enxerga normalmente, compreender os limites, as adaptações e as necessidades de alguém com baixa visão ou cegueira total pode ser um desafio. Por mais boa vontade que haja, faltam muitas vezes referências concretas para que o vidente compreenda o que significa “ver pouco”, “ver com distorções” ou “não ver nada”. Além disso, questões emocionais, sociais e culturais tornam esse diálogo ainda mais delicado. A seguir, destacamos cinco fatores que dificultam essa comunicação.

1. Falta de referência visual compartilhada

A maioria das pessoas videntes entende o mundo com base em imagens e comparações visuais. Quando o deficiente visual tenta explicar algo como “minha visão é como uma névoa” ou “enxergo vultos e luzes”, o interlocutor pode não captar a real limitação, pois não tem uma referência concreta do que isso significa.


2. Preconceitos e estereótipos

Muitas pessoas ainda têm uma ideia binária de que a pessoa é “cega total” ou “enxerga normalmente”. Isso dificulta o entendimento das diversas formas de baixa visão. Quando o deficiente visual diz que enxerga um pouco, mas precisa de bengala, por exemplo, isso pode gerar confusão ou julgamento (“mas se você vê, por que precisa de ajuda?”).


3. Desconhecimento técnico da própria condição

Alguns deficientes visuais, principalmente os que adquiriram a deficiência há pouco tempo, não dominam os termos técnicos (como escotomas, acuidade visual, campo visual). Isso dificulta traduzir sua realidade de forma clara para alguém que nunca passou pela experiência.


4. Constrangimento ou exaustão emocional

Muitas vezes, o deficiente visual precisa explicar repetidamente sua condição a diferentes pessoas, o que pode gerar cansaço emocional. Além disso, dependendo da reação do interlocutor (pena, incredulidade, desconforto), a pessoa com deficiência pode sentir-se constrangida ou desestimulada a se explicar.


5. Expectativa de normalidade ou negação da limitação

Há quem reaja com frases como “mas você parece tão bem” ou “nem parece que você tem deficiência”, o que deslegitima o relato do deficiente visual. Isso cria uma barreira na comunicação, pois o interlocutor minimiza ou nega a realidade narrada.


Reconhecer essas dificuldades é um passo importante para construir pontes de entendimento e respeito. Quando ouvimos com empatia, fazemos perguntas com sensibilidade e nos dispomos a aprender com o outro, abrimos espaço para uma convivência mais inclusiva. Explicar uma deficiência pode ser cansativo, mas ouvir com o coração aberto pode transformar a forma como enxergamos — mesmo sem precisar ver.

Doença de Parkinson: Entendendo o Desafio e Fortalecendo a Inclusão

A Doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela ganhou destaque nos últimos anos devido ao aumento do diagnóstico e à presença de figuras públicas que falam abertamente sobre o tema, contribuindo para a quebra de preconceitos.

O que é a Doença de Parkinson?

O Parkinson ocorre quando algumas células do cérebro, responsáveis pela produção de dopamina, começam a se degenerar. A dopamina é essencial para o controle dos movimentos, por isso, a doença se manifesta principalmente por:

  • Tremores (especialmente em repouso)

  • Lentidão dos movimentos

  • Rigidez muscular

  • Instabilidade postural

Além dos sintomas motores, é comum também a presença de alterações no sono, no humor e na memória, o que impacta diretamente a qualidade de vida dos pacientes.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do Parkinson é essencialmente clínico, realizado por neurologistas, a partir da observação dos sintomas e da história do paciente. Exames de imagem podem ser solicitados para descartar outras doenças, mas ainda não existe um exame único capaz de detectar o Parkinson com 100% de certeza.

Tratamento e Qualidade de Vida

O tratamento do Parkinson é individualizado e pode incluir:

  • Medicamentos para melhorar a função dopaminérgica

  • Fisioterapia para manutenção da mobilidade

  • Fonoaudiologia para questões de fala e deglutição

  • Terapias ocupacionais para autonomia nas atividades diárias

  • Apoio psicológico e social

É importante destacar que o tratamento pelo SUS está disponível e inclui medicamentos de uso contínuo, além de acompanhamento multiprofissional em muitos serviços públicos de saúde.

Quebrando Preconceitos e Promovendo a Inclusão

Conviver com o Parkinson pode trazer desafios físicos, emocionais e sociais. Mas é fundamental lembrar:
A pessoa com Parkinson é, antes de tudo, uma pessoa, com sonhos, vontades e direitos!

Promover a inclusão significa:

  • Oferecer oportunidades de participação social e profissional

  • Respeitar os tempos e limitações de cada pessoa

  • Incentivar espaços acessíveis e adaptados

  • Combater o estigma e o preconceito

Direitos das Pessoas com Parkinson

No Brasil, pessoas com Parkinson têm direito a benefícios como:

  • Atendimento prioritário

  • Isenção de impostos em alguns casos (IPVA, IPI)

  • Acesso a medicamentos gratuitos pelo SUS

  • Possibilidade de aposentadoria por invalidez, em situações específicas

É fundamental buscar informações e orientações junto a profissionais e associações especializadas para conhecer todos os direitos garantidos por lei.

Histórias de Superação

Diversas pessoas com Parkinson vêm compartilhando sua jornada de luta e superação. Seja através da arte, do esporte adaptado, do voluntariado ou do engajamento social, elas mostram que o diagnóstico não é o fim, mas o início de uma nova caminhada.


Cantinho dos Amigos Especiais – Por um mundo mais acessível, acolhedor e cheio de respeito à diversidade!

Nascer Diferente, Viver Plenamente: O Exemplo da Síndrome de Hanhart

A Síndrome de Hanhart é uma doença genética congênita, extremamente rara. Essa síndrome é caracterizada por malformações nos membros (braços e pernas) e na região orofacial, como mandíbula e língua.

O que é a Síndrome de Hanhart?

A Síndrome de Hanhart, também conhecida como síndrome de hipoglossia -hipodactilia, é uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento de membros e estruturas faciais. As causas exatas ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que envolvam alterações genéticas que ocorrem entre a 4ª e a 8ª semanas de gestação, período crítico para o desenvolvimento de membros e estruturas faciais.

Sintomas comuns

Os principais sintomas incluem:

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Dia Mundial da Corrida: Todos os Passos Importam!

No Dia Mundial da Corrida, celebrado na primeira quarta-feira de junho, a mensagem mais importante é que cada passo conta — independentemente do ritmo, da distância ou das limitações de cada pessoa. O Global Running Day convida o mundo inteiro a colocar o corpo em movimento, e isso inclui também as pessoas com deficiência, cada uma respeitando seu tempo, suas possibilidades e celebrando suas conquistas.

Corrida para Todos: Inclusão em Movimento

A corrida é um símbolo de superação e de busca por saúde física e mental. Mas, quando falamos em inclusão, ela vai muito além do esporte tradicional. Existem diferentes formas de participar e sentir-se parte desse grande movimento:

Corrida de rua com acessibilidade: Cada vez mais eventos esportivos oferecem categorias e percursos adaptados, com apoio de equipes de inclusão, uso de guias para pessoas cegas ou com baixa visão, intérpretes de Libras, informações em braille e espaços para cadeirantes.

Corrida em cadeira de rodas: Muitas cidades promovem corridas exclusivas ou integradas para pessoas com deficiência física, mostrando que o importante é o movimento, seja ele como for.

Caminhada inclusiva: Para quem não pode ou não deseja correr, a caminhada é igualmente celebrada. O convite é para se movimentar, independentemente da velocidade.

Corrida virtual: Quem prefere participar de casa pode registrar sua quilometragem e compartilhar nas redes sociais. Aplicativos e plataformas online já oferecem recursos de acessibilidade, tornando a experiência mais democrática.

Celebrando a Diversidade

O Dia Mundial da Corrida é também uma oportunidade para conscientizar sobre a importância da acessibilidade nos esportes. Rampas, sinalização tátil, comunicação acessível e a presença de voluntários capacitados tornam os eventos esportivos mais acolhedores e seguros para todos.

Mais do que completar uma prova, o que importa é participar, fortalecer o corpo, ampliar as amizades e vencer barreiras — inclusive as do preconceito. A corrida pode ser solitária, coletiva, silenciosa ou cheia de torcida: cada pessoa tem seu jeito de correr, caminhar ou simplesmente se movimentar, e todos têm direito ao esporte.

Dicas para uma Corrida Inclusiva

Procure eventos que garantam acessibilidade física e comunicacional.

Se possível, participe com amigos ou familiares para trocar experiências.

Valorize seu progresso: cada conquista é motivo de celebração!

Compartilhe nas redes sociais usando a hashtag #CorridaParaTodos — inspire outras pessoas a se movimentarem!

Para Refletir

A inclusão começa quando cada pessoa é respeitada em sua individualidade. A corrida da vida é feita de muitos caminhos, e todos, sem exceção, têm valor.

Que neste Dia Mundial da Corrida possamos celebrar todos os corpos em movimento, todas as histórias de superação e todos os sonhos que se transformam em passos — grandes ou pequenos.

Corra, caminhe, movimente-se: cada passo importa!

terça-feira, 3 de junho de 2025

O Símbolo Global de Acessibilidade: Origem, Significado e Usos


A luta por igualdade, respeito e inclusão das pessoas com deficiência está cada vez mais presente no cenário internacional. Para representar e fortalecer esse movimento, a Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolveu um símbolo universal de acessibilidade, que hoje é reconhecido em todo o mundo como um ícone de inclusão, diversidade e direitos humanos.

Origem do Símbolo

O símbolo global de acessibilidade foi criado pela ONU em 2015, com o objetivo de proporcionar um ícone universal e facilmente reconhecível que representasse todas as pessoas com deficiência, independentemente do tipo de limitação — seja física, sensorial, intelectual ou múltipla.

A necessidade desse símbolo surgiu porque, até então, a imagem mais difundida era a do “bonequinho na cadeira de rodas”, limitando a representação apenas às pessoas com deficiência física motora. A ONU buscava um símbolo mais abrangente, moderno e inclusivo, que transmitisse a ideia de participação plena na sociedade.

O novo símbolo foi lançado no âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e se alinha ao princípio de “não deixar ninguém para trás”, presente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Significado do Símbolo

O logotipo apresenta um desenho estilizado, composto por linhas pretas e círculos azuis. A figura central pode ser vista como uma pessoa de braços abertos, expressando acolhimento, liberdade e autonomia. O círculo maior ao redor simboliza o mundo, sugerindo que todas as pessoas, com ou sem deficiência, fazem parte de uma mesma comunidade global.

Cada elemento do símbolo tem um significado especial:

  • Círculo central (cabeça): representa a pessoa, o ser humano em sua individualidade.

  • Braços abertos: remetem à inclusão, participação ativa e integração social.

  • Círculo externo: indica o mundo, a coletividade e o espaço comum a todos.

  • Pontos de conexão: mostram que todos os membros da sociedade estão interligados, reforçando a ideia de interdependência e solidariedade.

O uso da cor azul transmite calma, confiança e responsabilidade social — valores fundamentais para a convivência e o respeito à diversidade.

Interpretações e Significados Possíveis

Além de sua representação gráfica clara, o símbolo pode ser interpretado de várias maneiras positivas:

  • Liberdade e autonomia: a postura da figura transmite movimento, independência e empoderamento das pessoas com deficiência.

  • Universalidade: por não ter traços ligados a uma deficiência específica, simboliza todas as pessoas, promovendo a ideia de que acessibilidade é um direito de todos.

  • Igualdade: o círculo ao redor da figura representa proteção, inclusão e igualdade de oportunidades.

  • Unidade e diversidade: mostra que, apesar das diferenças, todos fazem parte da mesma humanidade e devem ser respeitados em sua singularidade.

Usos em Diferentes Contextos

O símbolo global de acessibilidade pode ser utilizado em uma ampla variedade de situações, fortalecendo o compromisso com a inclusão. Alguns exemplos:

  • Sinalização de ambientes acessíveis: portas, banheiros, elevadores, transportes e espaços públicos que possuem recursos de acessibilidade.

  • Material institucional: websites, documentos, folders, campanhas e eventos relacionados à inclusão e aos direitos das pessoas com deficiência.

  • Identificação de produtos e serviços acessíveis: aplicativos, equipamentos, mobiliários e soluções tecnológicas pensadas para todos.

  • Campanhas de conscientização: cartazes, camisetas, redes sociais, vídeos e outras formas de comunicação visual.

  • Educação e sensibilização: materiais didáticos, guias e projetos pedagógicos voltados para o respeito à diversidade.

Por que é importante adotar o símbolo?

A adoção desse símbolo global fortalece o reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência, amplia a visibilidade da causa e incentiva políticas públicas mais inclusivas. Mais do que um ícone, ele é um convite para que a sociedade abrace o respeito, a participação e a igualdade de oportunidades para todos.

No Cantinho dos Amigos Especiais, incentivamos o uso desse símbolo em nossos materiais e publicações como forma de reafirmar nosso compromisso com a inclusão, a acessibilidade e a construção de um mundo mais justo e acolhedor.


Juntos, celebramos a diversidade e promovemos a inclusão!

domingo, 1 de junho de 2025

Teddy finalmente reencontra Alice em Portugal após impasse com companhia aérea

Teddy finalmente reencontra Alice em Portugal após impasse com companhia aérea


🐾Após quase dois meses de negativas e tentativas frustradas, Teddy, o labrador de suporte emocional da menina autista Alice, de 12 anos, finalmente embarcou para Portugal e já está com sua tutora.

A família enfrentou diversas dificuldades desde abril, quando se mudou do Rio de Janeiro para Lisboa. Mesmo com uma ordem judicial favorável, a companhia aérea TAP recusou o embarque de Teddy na cabine, alegando que isso violaria seu manual de operações e colocaria em risco a segurança do voo. A empresa sugeriu que o cão fosse transportado no compartimento de cargas, proposta recusada pela família devido aos riscos à saúde e ao bem-estar do animal.

A situação só foi resolvida após a intervenção do Ministério de Portos e Aeroportos e um acordo entre as partes envolvidas. Com todos os documentos regularizados, Teddy embarcou na sexta-feira (30/05) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, acompanhado pelo treinador Ricardo Cazarotte e pela irmã de Alice, Hayanne Porto.

O reencontro entre Alice e Teddy ocorreu no sábado (31/05) em Lisboa. Segundo o pai da menina, Renato Sá, o animal chegou bem e está passando por uma reintegração com a criança.

Teddy foi treinado ao longo de um ano e meio para prestar suporte durante possíveis crises e se tornou parte fundamental da rotina de Alice, que é diagnosticada com autismo não-verbal.

Este caso destaca a importância dos cães de assistência para pessoas com deficiência e a necessidade de políticas claras que garantam seus direitos em viagens internacionais.


Se quiser, posso também adaptar esse texto para o Instagram ou preparar uma versão ilustrada para divulgação no blog com imagem e chamada. Deseja isso?