O governo do Estado de São Paulo cortou verbas para a saúde em cinco cidades da Região Metropolitana de Campinas; total de valor perdido é de R$ 1,2 milhão
ACidadeON Campinas
6/2/2019 19:14
O Governo Estadual de São Paulo suspendeu o investimento de R$ 50 mil para a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campinas. Além da cidade, outros quatro municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas) também perderam dinheiro em convênios ou investimentos, no valor total de R$ 1,2 milhão.
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A decisão de cancelar os convênios firmados pela Secretaria Estadual de Saúde foi publicada na edição do dia 31 de janeiro do Diário Oficial do Estado. A explicação, segundo o governo, está na necessidade de melhorar o uso dos recursos públicos e no controle de verbas.
Com isso, a pasta decidiu cancelar os convênios, pela falta de dinheiro pra pagar as despesas. O texto ainda informa que os municípios que já receberam parte dos recursos terão que devolver o dinheiro. A Apae foi procurada para comentar o caso mas não retornou o pedido da reportagem.
NA REGIÃO
Em Americana, o investimento era o mais alto de R$ 500 mil. Segundo a Prefeitura, o dinheiro seria usado para comprar um ônibus para o transporte de pacientes que fazem tratamento em outras cidades, principalmente Campinas. Atualmente, eles usam um ônibus emprestado, de 2011, da Secretaria de Saúde.
Em Holambra, foram cortados dois convênios de custeio, nos valores de R$ 200 mil e R$ 125 mil. De acordo com a Administração Pública, a verba seria usada para compra de material, insumos e medicamentos para o Departamento Municipal de Saúde.
Na cidade de Nova Odessa, o convênio para investimento era no valor de R$ 100 mil. Até o fechamento desta reportagem, não houve retorno da Prefeitura para comentar onde esse dinheiro aplicado.
Em Pedreira, seriam três convênios: um de investimento de R$ 50 mil e outros de custeio, de R$ 170 mil e R$ 30 mil. A administração informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre os cortes. Esse dinheiro seria usado para a compra de um ventilador pulmonar para o hospital e, o resto do dinheiro, para comprar medicamentos.
OUTRO LADO
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde disse que o limite do orçamento para pagamento em 2019 não foi respeitado pela gestão anterior. Segundo a pasta, os repasses foram feitos sem qualquer garantia financeira e por isso foram cancelados. O governo disse ainda que todos os acordos vão ser revistos e discutidos novamente com as prefeituras.
Produção de reportagem de Marília Rastelli, da EPTV Campinas.
Fonte: A Cidade ON -Campinas
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