Por Gabriela Ribeiro, 10 de setembro de 2012 às 17:17
“Missão dada é missão cumprida”, disse um personagem do imaginário do cinema brasileiro moderno. O exemplo de superação, as histórias de vida e a alegria dos atletas durante os Jogos Paralímpicos impressionaram a todos os que acompanharam a competição. Não existem dúvidas de que o Brasil pode, por ser uma potência paralímpica, alcançar a quinta colocação daqui quatro anos.
O mais intrigante no caso dos atletas paralímpicos brasileiros é o fato de que o esporte paralímpico, bem como toda a questão da acessibilidade, no Brasil, não recebe os devidos recursos. Se não existe o investimento necessário, até mesmo no cotidiano das cidades, qual é a explicação para resultados tão significativos? E mais: o esporte olímpico recebeu um aumento de 43% nos investimentos nos últimos anos e não retorna, em títulos, a mesma proporção. Existe outra justificativa, além da falta de recursos, para o esporte olímpico não igualar o que o esporte paralímpico faz?
As dúvidas nos fazem pensar sobre o planejamento do esporte no Brasil, mas nos deixam uma certeza: que o esporte paralímpico não deve ser lembrado somente de quatro em quatro anos por aqui. Se depender da presidenta Dilma, assim será. “O Governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte”, declarou a governante.
Fonte: Entrando no Jogo
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