quinta-feira, 17 de novembro de 2011

COMISSÃO DISCUTE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AUTISTAS

(16/11/2011 - 17h27)


A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher convidou, nesta quarta-feira, representantes das secretarias municipais de Educação, Saúde e Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida para discutir a dificuldade encontrada no atendimento às pessoas com autismo.

Pais e entidades que atendem autistas reclamaram do fato de as escolas municipais não aceitarem matrículas de crianças com a patologia e da rede pública de saúde e das Organizações Sociais não oferecerem condições para que essas pessoas sejam tratadas e possam desenvolver suas capacidades.

Segundo a diretora de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, Silvana Drago, este tipo de situação não pode acontecer. “Os pais que tiverem qualquer tipo de problema devem encaminhar a reclamação à Diretoria Regional de Educação e os responsáveis verificarão o que está acontecendo”, explicou. “Além disso, de acordo com a legislação, a matrícula escolar é um direito de todos e não permite qualquer tipo de discriminação”.

Silvana ainda ressaltou que “crianças deficientes têm prioridade na hora de realizar a matrícula”.

Em relação à saúde e a falta de atendimento nos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), o assessor da Secretaria de Saúde Ivan Cáceres disse que “há uma determinação clara de que o CAPS adulto deve atender aos autistas”. “Caso isso não aconteça, por favor, estes pais devem se dirigir ao gabinete do secretário”, afirmou.

Segundo o secretário da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário, “todas as falhas que estiverem acontecendo serão corrigidas”.

A vereadora Sandra Tadeu (DEM) conduziu os trabalhos da comissão e garantiu que “serão encaminhados requerimentos para os secretários de Educação, Saúde, Ministério Público e Assembleia Legislativa para que sejam tomadas atitudes para que pessoas com autismo recebam o tratamento adequado”.

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo

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