Os resultados foram publicados na revista Cell.
O estudo feito pelas Universidades da California e de Heidelberg usou 12 ratos, que sofreram propositalmente lesões em pontos específicos da medula espinhal, o que tornou os animais paraplégicos, ou seja, sem movimento nas pernas traseiras.
No estudo, os cientistas aplicaram células-tronco NSI-566, desenvolvidas pelo laboratório americano Neuralstem, em seis ratos. Os outros foram usados como um grupo de controle e não receberam células-tronco.
A maioria das células enxertadas (57%) nos ratos transformou-se em neurônios, e neles surgiram um grande número de axônios (prolongamentos dos neurônios que transmitem impulsos nervosos), que passaram a restabelecer a ligação entre o cérebro e os membros do corpo.
"Este estudo demonstra que nossas células-tronco neurais podem induzir a regeneração de axônios lesionados e servir como uma ponte para reconectar os neurônios aos muitos segmentos da medula espinhal", disse Karl Johe, presidente do conselho de diretores da Neuralstem.
Após o anúncio da publicação do estudo, as ações da companhia chegaram a ter alta de 95% no mercado americano.
Resultados de estudo podem, no futuro, ajudar pessoas que sofreram lesões na medula.
Fonte: SóNotíciaBoa - Com informações da Veja e da Cell.
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