O momento mágico da ultrassonografia durante a gravidez também já pode ser compartilhado por gestantes que não enxergam. É uma tecnologia nova.
Uma imagem mostra Isloane no útero da mãe, mas ela não pode ver. Fabiane e o marido Luis Fernando são cegos.
A emoção de Fabiane e Luis Fernando é imaginar o bebê com as informações do médico pelas imagens da ultrassonografia. Mas a tecnologia atual vai permitir uma experiência inovadora. Os dois vão poder sentir o feto com as mãos, exatamente igual como ele está na barriga da mãe.
Como? O trabalho premiado internacionalmente é feito no laboratório do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro. As imagens do ultrassom são processadas em um programa de computador, que faz cálculos matemáticos com as medidas do bebê até chegar a um modelo virtual em 3D, impresso com as dimensões reais do feto. No caso de Isloane, 17 centímetros.
O projeto que começou como estudo para bebês com malformações ganhou um novo sentido.
“A mesma emoção que um exame de ultrassonografia permite para uma gestante, a Fabiane também está tendo essa oportunidade”, fala o obstreta Heron Werner.
“É como se eu tivesse voltado a enxergar. Muito linda, linda”, diz Fabiane emocionada.
Fonte: Jornal Nacional - 12/09/2012
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