segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Bengala e Piso Tátil: Caminho de Autonomia e Segurança para Pessoas com Deficiência Visual

O piso tátil é um recurso essencial de acessibilidade que orienta e protege pessoas com deficiência visual em calçadas, estações de transporte e demais espaços públicos. Ele foi criado justamente para indicar caminhos seguros, mudanças de direção, áreas de atenção e pontos de parada. No entanto, para que cumpra sua função de forma eficaz, é preciso que seja corretamente utilizado com a bengala e, sobretudo, que esteja bem conservado pelo poder público.

Como utilizar a bengala no piso tátil

A bengala longa é a principal aliada da pessoa com deficiência visual. Ela atua como uma extensão do tato, permitindo perceber obstáculos, desníveis e, principalmente, as faixas do piso tátil.
Existem dois tipos principais de piso tátil:

Piso direcional (linhas em relevo): Indica o caminho a seguir. A ponta da bengala deve deslizar suavemente sobre as faixas, acompanhando sua direção. Assim, a pessoa garante que está seguindo o trajeto seguro.

Piso de alerta (bolinhas em relevo): Indica pontos de atenção, como escadas, rampas, travessias de pedestres ou mudança de direção. Ao sentir esse padrão com a bengala, a pessoa sabe que precisa parar, redobrar a atenção e tomar a decisão correta para seguir.


O movimento ideal da bengala deve ser rítmico, em varredura leve da esquerda para a direita, cobrindo a largura do corpo. Isso garante segurança e permite que o piso tátil seja interpretado de forma precisa.

A importância da conservação das vias públicas

De nada adianta um piso tátil bem planejado se ele estiver mal conservado, quebrado ou obstruído. Infelizmente, é comum encontrar:

Faixas interrompidas por postes, lixeiras ou bancas;

Piso tátil gasto ou solto, dificultando a leitura com a bengala;

Obras públicas que não respeitam a continuidade do trajeto.


Essas falhas colocam em risco a autonomia das pessoas com deficiência visual, forçando desvios perigosos e aumentando o risco de acidentes. Por isso, a conservação e fiscalização constante das vias públicas é uma responsabilidade social e governamental. Manter o piso tátil em boas condições é mais do que uma questão de acessibilidade: é um direito à mobilidade com dignidade.

Conclusão

A bengala e o piso tátil formam um elo de liberdade para quem não enxerga. Mas essa liberdade só é plena quando o poder público e a sociedade entendem a importância da manutenção e do respeito às vias de circulação.
Promover acessibilidade é promover cidadania. Que cada calçada bem cuidada e cada piso tátil preservado sejam passos firmes rumo a uma sociedade mais inclusiva e justa para todos.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Setembro Amarelo: Um Alerta para a Prevenção do Suicídio entre Pessoas com Deficiência

Setembro é o mês dedicado à prevenção do suicídio. Mais do que uma campanha de conscientização, trata-se de um chamado urgente para que olhemos com atenção às dores silenciosas que muitas vezes passam despercebidas. Quando falamos de pessoas com deficiência (PCDs), esse cuidado deve ser redobrado: além das dificuldades comuns a todos, elas enfrentam barreiras sociais, físicas e emocionais que podem intensificar sentimentos de desesperança.

É fundamental que familiares, amigos, colegas de trabalho e a sociedade como um todo estejam atentos. Conhecer as principais causas que levam ao risco de suicídio nesse grupo é o primeiro passo para salvar vidas.

1. Isolamento Social e Solidão

O afastamento de círculos de convivência, seja pela falta de acessibilidade em espaços públicos ou pelo preconceito velado, pode gerar profunda solidão. A exclusão social é uma das maiores causas de sofrimento emocional entre PCDs, levando à sensação de invisibilidade.

2. Preconceito e Capacitismo

A discriminação, explícita ou sutil, corrói a autoestima. Comentários depreciativos, subestimação das capacidades e atitudes capacitistas podem reforçar sentimentos de inutilidade e desesperança. Esse ambiente hostil mina a saúde mental e abre portas para pensamentos suicidas.

3. Dores Crônicas e Sofrimento Físico

Muitas deficiências estão acompanhadas de dores persistentes ou limitações físicas que geram sofrimento contínuo. A convivência diária com a dor, associada a dificuldades no acesso a tratamentos adequados, aumenta a vulnerabilidade psicológica.

4. Desemprego e Exclusão no Mercado de Trabalho

A dificuldade em conseguir e manter um emprego digno é uma realidade para muitos PCDs. O impacto financeiro somado ao sentimento de improdutividade fragiliza a autoestima e pode levar ao desespero.

5. Dependência e Perda de Autonomia

A necessidade de apoio constante em atividades cotidianas pode gerar frustração e sensação de ser um peso para a família. Quando essa percepção se instala, há maior risco de desenvolver transtornos depressivos que podem culminar em tentativas de suicídio.


Um Chamado à Ação

Conviver com uma pessoa com deficiência exige empatia, paciência e presença ativa. Preste atenção a mudanças de comportamento, falas de desvalorização da vida e sinais de isolamento. Pequenos gestos de apoio, escuta acolhedora e incentivo à busca de ajuda profissional fazem toda a diferença.

O Setembro Amarelo nos lembra: a vida sempre importa. Para as pessoas com deficiência, ela importa ainda mais, porque cada vitória, cada conquista e cada superação são testemunhos de força e de esperança.

Se você convive com uma PCD, seja um ponto de apoio, não de julgamento. E se você é uma pessoa com deficiência e está sofrendo, saiba: você não está sozinho. Procure ajuda profissional e compartilhe sua dor com alguém de confiança.

📞 No Brasil, o CVV – Centro de Valorização da Vida atende gratuitamente pelo 188, 24 horas por dia, com sigilo e acolhimento.

Setembro Verde – Mês da Doação de Órgãos

Setembro chega trazendo esperança e solidariedade. É o mês em que refletimos sobre a generosidade de doar vida, transformando dor em recomeço e lágrimas em esperança. Falar de doação de órgãos é falar de amor ao próximo em sua forma mais pura.

O mês de setembro é reconhecido nacionalmente como o Mês da Doação de Órgãos, uma campanha que começa em 01/09 e se estende ao longo do mês, com destaque especial para o 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos.

Objetivo da campanha

A iniciativa busca conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, incentivando cada pessoa a declarar sua vontade em vida e, sobretudo, a conversar com a família sobre o tema. No Brasil, a doação só é realizada com a autorização familiar.

Órgãos mais procurados para transplante no Brasil

De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), as maiores demandas são:
  1. Rins – lideram a fila de espera, pois doenças renais crônicas são muito comuns.
  2. Fígado – devido a hepatites, cirroses e outras doenças hepáticas.
  3. Coração – para pacientes com insuficiência cardíaca grave.
  4. Pulmões – indicados para doenças pulmonares avançadas, como fibrose ou enfisema.
  5. Pâncreas – geralmente em casos de diabetes tipo 1 grave e refratária.
Além desses órgãos, há também grande procura por córneas, fundamentais para restaurar a visão de quem sofre com lesões ou doenças oculares.

Importância de falar sobre o tema

Decisão consciente: quando a pessoa declara em vida seu desejo de ser doadora, facilita a decisão da família.

Solidariedade: a doação representa um ato de amor e empatia, oferecendo qualidade de vida e esperança a quem está na fila de espera.

Desmistificação: a campanha também combate mitos, como o de que médicos não se esforçariam em salvar a vida de quem é doador — o que não é verdade.

Conclusão

Durante o mês de setembro, somos convidados a refletir sobre o valor da vida e a grandeza da solidariedade. Uma única decisão pode salvar muitas pessoas e transformar destinos. Que este Setembro Verde nos inspire a sermos multiplicadores de esperança, espalhando a certeza de que doar é semear amor e colher vida.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Vitaminas: entre o remédio e o veneno, a diferença é a dose!

No organismo humano, as vitaminas são peças fundamentais para o funcionamento equilibrado de todos os sistemas. Mas, quando pensamos em saúde, tanto a carência quanto o excesso podem trazer problemas.

Este artigo para o Cantinho dos Amigos Especiais percorre cada vitamina, mostrando os riscos de deficiência e os de toxicidade, para reforçar que a saúde está no equilíbrio.


Vitaminas lipossolúveis

Vitamina A

  • Carência: visão noturna prejudicada, ressecamento ocular, maior risco de infecções e atraso no crescimento infantil.

  • Excesso: dores de cabeça, alterações no fígado, queda de cabelo, risco de má-formação fetal e problemas ósseos.

Vitamina D

  • Carência: raquitismo em crianças, osteomalácia em adultos, osteoporose e enfraquecimento do sistema imunológico.

  • Excesso: excesso de cálcio no sangue (hipercalcemia), náusea, arritmias cardíacas e calcificações em rins e vasos.

Vitamina E

  • Carência: rara, mas pode causar fraqueza muscular, problemas neurológicos e imunidade baixa.

  • Excesso: risco de hemorragias, interação com anticoagulantes e desconfortos gastrointestinais.

Vitamina K

  • Carência: hemorragias, dificuldade de coagulação e maior propensão a hematomas.

  • Excesso: a forma natural dificilmente gera toxicidade, mas a sintética (não usada em suplementos comuns) pode afetar o fígado e as células do sangue.


Vitaminas hidrossolúveis

Vitamina C

  • Carência: escorbuto, sangramento gengival, fraqueza e atraso na cicatrização.

  • Excesso: diarreia, dor abdominal e risco aumentado de cálculos renais.

Complexo B

B1 (Tiamina)

  • Carência: beribéri, alterações neurológicas e problemas cardíacos.

  • Excesso: extremamente raro; não há relatos significativos.

B2 (Riboflavina)

  • Carência: rachaduras nos lábios, inflamação na boca e sensibilidade à luz.

  • Excesso: sem efeitos graves conhecidos; apenas alteração na cor da urina.

B3 (Niacina)

  • Carência: pelagra (diarreia, dermatite e demência).

  • Excesso: vermelhidão na pele, coceira, problemas hepáticos e alterações na glicemia.

B5 (Ácido pantotênico)

  • Carência: fadiga, dor de cabeça e distúrbios digestivos (muito rara).

  • Excesso: diarreia e desconforto gastrointestinal.

B6 (Piridoxina)

  • Carência: anemia, irritabilidade e sintomas neurológicos.

  • Excesso: neuropatia periférica (formigamento e perda de sensibilidade).

B7 (Biotina)

  • Carência: queda de cabelo, erupções na pele e problemas neurológicos (rara).

  • Excesso: não tóxica, mas pode interferir em exames laboratoriais.

B9 (Ácido fólico)

  • Carência: anemia megaloblástica, fadiga, maior risco de má-formação fetal.

  • Excesso: pode mascarar deficiência de B12, retardando diagnóstico e causando danos neurológicos.

B12 (Cobalamina)

  • Carência: anemia perniciosa, fraqueza e alterações neurológicas.

  • Excesso: considerada segura, mesmo em doses altas, mas suplementação sem necessidade não traz benefícios.


O equilíbrio é a chave

  • O corpo precisa de vitaminas em quantidades adequadas.

  • A deficiência pode comprometer funções vitais; o excesso pode trazer efeitos colaterais sérios.

  • A melhor forma de manter o equilíbrio é por meio de uma alimentação variada e equilibrada, recorrendo a suplementos somente com indicação profissional.


Mensagem final
Mais do que “quanto mais melhor”, as vitaminas nos lembram que a dose certa é a que cura, fortalece e protege. O caminho da saúde é o da medida: nem falta, nem exagero.

Da Mente à Fala: Como a IA Está Transformando Pensamentos em Palavras

Imagine poder “escrever” apenas pensando — sem mover os lábios, as mãos ou emitir som algum. Pois essa realidade já está sendo construída por cientistas ao redor do mundo.

1. O Que Está Acontecendo?

  • Estudo recente de Stanford, publicado na revista Cell: pesquisadores desenvolveram uma interface cérebro-computador (“implantável”) capaz de traduzir pensamentos silenciosos em texto. O sistema alcança até 74% de precisão, em tempo quase real Olhar Digital+1UTS+5Popular Mechanics+5Mundo Conectado+5.

  • Eles também implementaram uma espécie de “senha mental” para ativar a leitura, protegendo a privacidade do usuário The Economic TimesNature.

  • Na Meta (antiga Facebook), um sistema não invasivo com ressonância magnética funcional (fMRI) conseguiu decodificar o que as pessoas estavam digitando — alcançando até 80% de precisão no reconhecimento de texto Instituto de Psiquiatria PR+7Fast Company Brasil+7Olhar Digital+7.

  • Outra abordagem interessante vem da Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS): um “capacete” que decodifica ondas cerebrais com 75% de precisão, sem necessidade de cirurgia ou exames complexos Olhar Digital+2UTS+2.

  • E não para por aí: pesquisadores desenvolveram o BrainLLM, um sistema que usa fMRI combinado com grandes modelos de linguagem (LLMs) para gerar texto contínuo a partir da atividade cerebral — sem depender de listas pré-definidas de palavras arXiv+8News-Medical+8arXiv+8.

  • Um projeto ainda mais avançado, chamado MindSpeech, utiliza fNIRS (uma tecnologia óptica não invasiva) e IA para decodificar pensamentos contínuos de forma bastante promissora arXiv+2UTS+2.

2. Por Que Isso Importa Tanto?

  • Inclusão e comunicação: Pessoas que perderam a capacidade de falar — por causa de AVC, paralisia, doenças neurológicas — podem voltar a se expressar de forma mais natural e pessoal.

    • Por exemplo, um homem com esclerose lateral amiotrófica (ALS) conseguiu "falar" novamente através de texto gerado por IA, que reproduzia sua voz original com 97% de precisão Forbes Brasil+1.

    • Outra paciente, vítima de um AVC 18 anos atrás, voltou a se comunicar em tempo real com sua própria voz sintetizada, graças a um sistema implantado no cérebro que traduz o pensamento em fala quase instantânea AP NewsThe Times.

3. Desafios e Limitações Atuais

  • Precisão limitada: Algumas tecnologias ainda cometem erros consideráveis; por isso, estão em fase de desenvolvimento e refinamento antes de serem usadas com segurança no dia a dia.

  • Métodos invasivos e caros: Muitos estudos dependem de fMRI ou implantes cerebrais, que são complexos, caros e acessíveis apenas a poucos.

  • Privacidade e ética: Leitura de pensamentos é um território sensível. Como proteger os dados mais íntimos da mente? Pesquisadores já propõem senhas mentais e outras salvaguardas — mas ainda é um debate em aberto Pplware+1AP News+10vox.com+10News-Medical+10.

  • Uso generalizado ainda distante: Para que se torne parte da vida cotidiana—como um dispositivo acessível ou um capacete comum—são necessários avanços técnicos, regulatórios e sociais.


Em Resumo:

  • O que já existe: Tecnologias capazes de transformar pensamentos em texto com dispositivos invasivos (implantes) ou não invasivos (fMRI, capacetes, fNIRS).

  • Impacto real: Qualidade de vida e comunicação restaurada para pessoas com deficiências graves de fala.

  • O que vem a seguir: Torna-los mais acessíveis, precisos e seguros — com atenção especial à privacidade e à dignidade de quem os usa.