sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estrangeiros conhecem roteiros de turismo acessível no Brasil


 
Argentina, Paraguai e Uruguai são os países contemplados com a primeira viagem de jornalistas e formadores de opinião promovida pela Embratur (Instituto Brasileiros de Turismo) visando divulgar os destinos turísticos brasileiros que estão adaptados para pessoas com deficiência. A ação faz parte do programa Turismo Sem Limites, alinhado ao Brasil Sem Limites do governo federal, lançado este ano pela presidenta Dilma Rousseff.

“Queremos fortalecer a ideia de que o Brasil é um destino turístico completo, inclusive proporcionando opções de ecoturismo e turismo de aventura para todos os públicos”, avalia o presidente da Embratur, Flávio Dino. “Além disso, nossa ação tem um efeito indutor, ao incentivar outros destinos a se capacitarem, visando os Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016”.

A primeira edição do Turismo Sem Limites começou com visitas à Estância Hidromineral de Socorro, município do interior paulista que oferece rotas de ecoturismo e turismo de aventura adaptadas aos portadores de deficiência. Os três jornalistas convidados, um de cada país, irão registrar todo o roteiro. Seis formadores de opinião, sendo três com algum tipo deficiência, também participam da visita.

No roteiro, que começou no dia 11 de setembro, o grupo conheceu o Parque dos Sonhos, onde todas as atrações são adaptadas a esse tipo de público. No local, praticaram rapel, arvorismo, bóia-cross e tirolesa. Eles também participaram de raftingno Rio do Peixe e trilhas pela Mata Atlântica que culminam na Cachoeira dos Sonhos, situada na Divisa de Socorro (SP) com Bueno Brandão (MG). Ainda em Socorro, os convidados visitaram o Mirante do Cristo, passearam de banana boat, fizeram trilha para cachoeira Monjolinho e passeio de quadriciclo até o sitio arqueológico Vale das Pedras. O grupo fez também um city tour pela cidade e conheceu o  Palácio das Águias, onde funciona exposição de artes dos artistas locais e o museu que conta a história do município.

Os convidados participaram ainda de roteiros turísticos com acessibilidade na cidade de São Paulo. O roteiro incluiu visita ao Museu de Arte de São Paulo – MASP, a Avenida Oscar Freire, ao Parque Ibirapuera e ao Museu da Língua Portuguesa.  Além disso, fizeram city tour pelo Centro Histórico de São Paulo visitando o Teatro Municipal, o Largo São Francisco, o Palácio da Justiça, o Marco Zero, a Catedral da Sé, o Mosteiro de São Bento, o Edifício Matarazzo, o Edifício Martinelli, o Café Girondino, o Viaduto do Chá e a Igreja de São Francisco de Assis. Os convidados também estiveram na Rua Avanhandava e conheceram restaurantes tradicionais de São Paulo com o objetivo de conferir a diversidade gastronômica da capital paulista. Para encerrar a viagem, os visitantes foram ao Museu do Futebol e ao Mercado Municipal.

A ação da Embratur teve apoio da São Paulo Turismo (SPTuris), Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SP) e Prefeitura de Socorro (SP).

SOBRE O PROGRAMA

A princípio o programa pretende trazer turistas de países sul-americanos para a Estância Hidromineral de Socorro, destino referência na prática de turismo de aventura adaptado ao turismo acessível. O município paulista possui rotas de ecoturismo e turismo de aventura adaptadas a pessoas com deficiência. São 15 modalidades esportivas com acessibilidade  como arvorismo, canoagem, cavalgada, escalada, rafting, rapel e tirolesa. Além disso, os pontos turísticos da cidade estão interligados por rotas acessíveis aos portadores de deficiência.

Para se tornar referência no turismo de aventura especial, a cidade recebeu do Governo Federal, investimentos de R$ 1,73 milhão, por meio do projeto “Socorro Acessível”, em obras de infraestrutura turística, cursos de qualificação profissional, além de adaptações em áreas de pedestres, equipamentos e edificações públicas.

“A partir desse passo inicial, vamos continuar apoiando as ações do Ministério do Turismo para oferecer a todos a possibilidade de desfrutar de nossos destinos turísticos. Se o Brasil é para todos, o turismo também deve estar acessível a todos que desejam desfrutá-lo”, diz Dino.

O Turismo Sem Limites está alinhado ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Viver Sem Limites, lançado pela presidente Dilma Rousseff, em novembro do ano passado. O plano cria metas para melhorar ações estratégicas em quatro áreas: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade.

Ceará tem segundo maior índice de doação de órgãos

CE tem segundo maior índice | Fortaleza | O POVO Online

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Patinho Feio em versão acessível às crianças com deficiência visual

A Fundação Dorina Nowill para Cegos lançou no dia 18 de setembro a versão acessível e inclusiva do livro infantil “O Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen. O lançamento contou com a ilustre presença da Princesa Mary Elizabeth, esposa do Príncipe Herdeiro da Dinamarca, que na oportunidade fez uma visita à instituição e entregou exemplares da obra para crianças com deficiência visual.
Essa é uma edição do conto totalmente acessível também as crianças cegas e com baixa visão. O livro impresso braille, fonte ampliada, conta com ilustrações coloridas, com texturas e verniz, além de versão em áudio com a audiodescrição de todas as imagens e efeitos sonoros lúdicos.

A proposta é de uma viagem ao mundo dos sentidos, para que as crianças possam descobrir através dos dedos um mundo de contornos, figuras e situações novas. O pequeno leitor vai interagir com o livro sendo que cada página será uma nova descoberta.

A obra permite que crianças cegas ou com baixa visão leiam o livro em companhia da família e dos colegas de classe, proporcionando uma leitura interessante e prazerosa, com recursos de acessibilidade importantes para a compreensão de todas as pessoas.

Para Edni Silva, pedagoga especialista em deficiência visual é importante que todas as crianças tenham contato com os livros. E sem dúvida, um livro se torna mais convidativo as crianças com e sem deficiência visual se possui ilustrações, relevo, texturas e outros estímulos a leitura.

A obra é um clássico conto de fadas infantil escrito pelo dinamarquês Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 11 de novembro de 1843. Os livros infantis que contarão ainda com uma versão em áudio serão distribuídos para 1.000 bibliotecas e escolas públicas no Brasil. A publicação conta com o patrocínio da empresa Dinamarquesa de cuidados com a saúde Novo Nordisk.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, é referência na produção de livros e revistas acessíveis, nos formatos braille, falado e Daisy que são distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 5 mil escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil. Há 66 anos, a instituição também facilita a inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão, por meio de serviços gratuitos de reabilitação, educação especial, clínica de baixa visão, programa de empregabilidade.

Serviço:
Lançamento da versão acessível do conto infantil O Patinho Feio
Autor: Hans Christian Andersen
Ilustradora: Nireuda Longobardi
Tradução: Rosa Freire d’Aguiar (cedido pela Cia das Letras)
Editora: Fundação Dorina Nowill para Cegos
Patrocínio: Novo Nordisk
1ª Edição
Ano: 2012
Tamanho 22,5x26cm
Páginas: 72

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Descoberta Traz Esperança de Reversão e Cura do Autismo

O distúrbio nos circuitos neuronais, que está na origem do autismo, poderá ser revertido.

A conclusão é de um estudo suíço, do Biozentrum da Universidade de Basileia, que identificou uma disfunção específica causada pela doença e que conseguiu revertê-la, o que poderá abrir caminho à cura e constitui um enorme passo no desenvolvimento de um futuro tratamento.
 
Segundo a equipe de especialistas, coordenada por Stephane Baudouin e cujo estudo foi publicado na prestigiada revista científica Science, a existência deste defeito prende-se com uma produção exagerada de um recetor neuronal, o glutamato, que modela esta transmissão, impedindo o desenvolvimento normal do cérebro a longo-prazo e dificultando a aprendizagem.
 Eles identificaram um defeito na transmissão de sinais sinápticos em roedores que interfere com a função e a plasticidade dos circuitos neuronais.

O principal interesse do estudo prende-se com o facto de estas falhas no desenvolvimento do circuito neuronal serem reversíveis, o que poderá traduzir-se numa cura para o autismo.

Até ao momento foram identificadas mais de 300 mutações relacionadas ao risco da doença e um destes genes foi de especial importância para os investigadores do Biozentrum da Universidade de Basileia, que assinam este trabalho recente: o neuroligin-3.

Ele desempenha um papel importante na formação das sinapses, estruturas que permitem a comunicação entre os neurónios.

Ao reativarem a produção de neuroligin-3 nos ratinhos, os investigadores fizeram com que as células nervosas voltassem a produzir glutamato em níveis normais e o defeito detetado na transmissão de sinais sinápticos típico do autismo desapareceu.

Atualmente não existe uma cura para o autismo, um distúrbio hereditário do desenvolvimento do cérebro que se caracteriza por comportamentos repetitivos e dificuldade de comunicação e de interação social.

Futuramente, a descoberta poderá significar um combate efetivo à doença, que, por enquanto, pode apenas ser atenuada através de terapia comportamental e outro tipo de tratamentos que aliviam os sintomas.

Detalhes do estudo na Science.O distúrbio nos circuitos neuronais, que está na origem do autismo, poderá ser revertido.

A conclusão é de um estudo suíço, do Biozentrum da Universidade de Basileia, que identificou uma disfunção específica causada pela doença e que conseguiu revertê-la, o que poderá abrir caminho à cura e constitui um enorme passo no desenvolvimento de um futuro tratamento.
Segundo a equipe de especialistas, coordenada por Stephane Baudouin e cujo estudo foi publicado na prestigiada revista científica Science, a existência deste defeito prende-se com uma produção exagerada de um recetor neuronal, o glutamato, que modela esta transmissão, impedindo o desenvolvimento normal do cérebro a longo-prazo e dificultando a aprendizagem.
 Eles identificaram um defeito na transmissão de sinais sinápticos em roedores que interfere com a função e a plasticidade dos circuitos neuronais.

O principal interesse do estudo prende-se com o facto de estas falhas no desenvolvimento do circuito neuronal serem reversíveis, o que poderá traduzir-se numa cura para o autismo.

Até ao momento foram identificadas mais de 300 mutações relacionadas ao risco da doença e um destes genes foi de especial importância para os investigadores do Biozentrum da Universidade de Basileia, que assinam este trabalho recente: o neuroligin-3.

Ele desempenha um papel importante na formação das sinapses, estruturas que permitem a comunicação entre os neurónios.

Ao reativarem a produção de neuroligin-3 nos ratinhos, os investigadores fizeram com que as células nervosas voltassem a produzir glutamato em níveis normais e o defeito detetado na transmissão de sinais sinápticos típico do autismo desapareceu.

Atualmente não existe uma cura para o autismo, um distúrbio hereditário do desenvolvimento do cérebro que se caracteriza por comportamentos repetitivos e dificuldade de comunicação e de interação social.

Futuramente, a descoberta poderá significar um combate efetivo à doença, que, por enquanto, pode apenas ser atenuada através de terapia comportamental e outro tipo de tratamentos que aliviam os sintomas.

Detalhes do estudo na Science.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Memorial da Inclusão prepara atividades para crianças e exposição sobre esportes paralímpicos continua

  • O projeto é para crianças de 4 a 8 anos, durante todo o mês de outubro.
  • Serão atividades para estimular a sensibilidade das crianças.
  • A exposição de fotografias feitas por fotógrafos com deficiência visual fica no Memorial da Inclusão até 28 de setembro.

Durante todo o mês de outubro o Memorial da Inclusão desenvolve o projeto “Memorial da Inclusão para crianças”. Com encontros todas as quintas-feiras do mês, das 14h às 16h, grupos de crianças de 4 a 8 anos poderão aprender um pouco mais sobre deficiência e inclusão. Os encontros visam estimular a sensibilidade da meninada, pelo contato com esse universo específico.

Entre as atividades realizadas haverá apresentação de bonecos baseados nos personagens dos livros infantis “Julia e seus amigos”, de Lia Crespo, e “Rodrigo enxerga tudo”, de Markiano Charan Filho.

Os autores dos dois livros, que têm deficiência física e visual, estarão presentes em todas as sessões e auxiliarão na interação das crianças com cadeiras de rodas, bengalas e outros objetos de uso cotidiano de pessoas com deficiência.

As inscrições para grupos de até 40 crianças estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (11) 3212-3727 ou pelo e-mail: memorial.sedpcd@sp.gov.br

Exposição Esportes Paralímpicos na Visão da Pessoa com Deficiência permanece no Memorial da Inclusão até dia 28

A exposição Esportes Paralímpicos na Visão da Pessoa com Deficiência Visual, foi prorrogada até 28 de setembro. A mostra reúne 12 fotografias tomadas por fotógrafos com deficiência visual, entre os quais Be Moraes, João Maia, Josias Neto, Maria José, e Marco Oton, que fazem parte do projeto gratuito Alfabetização Visual, desenvolvido desde 1999 pelo Senac São Paulo.

A ação do Senac/SP capacita estudantes do Bacharelado em Fotografia do Centro Universitário Senac para se tornarem educadores em projetos socioculturais. Desde 2008, participam do projeto, também, alunos com deficiência visual.
A mostra é acessível para as pessoas com deficiência, com fotografias desenhadas em alto relevo, acompanhadas de legendas e texto em braile para que todas as pessoas com deficiência possam se apropriar das imagens.


SERVIÇO Memorial da Inclusão para Crianças
1º a 31/10/2012, às quintas-feiras, das 14h às 16h

Exposição “Esportes paralímpicos na visão da pessoa com deficiência visual” Até 28/09/2012, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h Local: Memorial da Inclusão - Sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10 - Barra Funda - São Paulo - SP, ao lado do Metrô, terminal de ônibus e estação de trem Barra Funda.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Menino com Down vira garoto propaganda para combater preconceito

Foto: BBCA maior loja de departamento britânica contratou um menino com síndrome de Down para promover sua linha de roupas infantis.
A campanha da gigante do varejo Marks & Spencer, que tem mais de 700 lojas espalhadas pela Grã-Bretanha, e está em outros 40 países, atendeu a uma sugestão da mãe do novo garoto-propaganda da loja, Sebastian, de 4 anos.

Caroline Branco, da cidade de Bath, reclamou da falta de diversidade nas propagandas para crianças na TV, em revistas e outdoors, o que pode contribuir para aumentar o sentimento de isolamento de famílias que têm um filho com síndrome de Down.

Segundo Branco, recentemente, quando Sebastian entrou na escola e ela teve de comprar uniformes para o filho, novamente lhe chamou a atenção a falta de diversidade nas campanhas publicitárias. Aí ela sugeriu à Marks & Spencer, para que houvesse uma mudança na padronização dos modelos da loja – o que resultou na contratação de seu filho como garoto-propaganda.

"Não quero que pensem que é uma tragédia (ter um filho com síndrome de Down), porque a realidade está muito longe disso", completa.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pessoa com Deficiência intelectual assume atendimento ao cliente

Bancos, lojas e supermercados têm colocado funcionários com diferentes tipos de deficiência intelectual (como síndrome de Down e deficit de aprendizagem) na linha de frente do atendimento ao cliente.
 
Eram funcionários que estavam escondidos em atividades internas de empresas preocupadas em cumprir a lei de cotas (o setor privado é obrigado a empregar de 2% a 5% de deficientes), que agora lidam com o público.
 
Amparadas em treinamento especializado, empresas como Pão de Açúcar e Citibank descobriram nos deficientes intelectuais profissionais preocupados com o bem-estar do cliente e com aptidão acima da média para ouvir e atender diferentes pedidos.
 
São empacotadores e atendentes da mercearia do supermercado que não deixarão o freguês levar um produto de limpeza aberto, uma lata amassada ou algo sem condições perfeitas de uso. Não vão sossegar até resolver o problema de um cliente e ficarão incomodados se vir alguém mofar na fila do banco.
 
Quem vai à agência do Citi da Mooca (zona leste de SP) é recebido por Eduardo Ferreira Filho, 26, assistente de atendimento. Poucos sabem que Dudu, como é conhecido, só foi alfabetizado aos 16 anos e tem dificuldade de aprendizagem.
Enquanto o cliente espera, Dudu oferece café, pergunta se tem alguma conta para colocar em débito automático e se deseja fazer uma cotação de seguro do carro. “É sem compromisso. Vai que é melhor e mais barato?”, diz.
 
“O Dudu é o relações-públicas da agência. E vende muito seguro. É o mais dedicado, não falta a um amigo-secreto, uma festa da firma. Nas férias, fica com saudade e vem visitar a gente”, diz o gerente Rui Fontoura.
 
Empacotadora do Pão de Açúcar da rua Afonso Bovero (zona oeste), Roberta Macetti, 35, que tem síndrome de Down, conhece alguns fregueses pelo nome. Quando o movimento está fraco, ela se oferece para lavar a louça da copa dos funcionários. “Não gosto de ficar parada”, disse.
 
CAFÉ COM LEITE
 
No Pão de Açúcar e no Citi, o funcionário deficiente tem carga horária, avaliação e salário iguais aos dos colegas na mesma função.
 
“Não pode ter ‘café com leite’. A chave desses programas é o treinamento e o preparo do ambiente de trabalho. A presença do deficiente torna as pessoas mais solidárias, preocupadas.
Elas se sentem orgulhosas de trabalhar em lugar que respeita as diferenças e as limitações de cada um”, disse Marcelo Vitoriano, gerente da Avape, que ajuda nos programas do Citi e do Pão de Açúcar.
 
Há no país cerca de 300 mil deficientes trabalhando. Desses, só 15 mil são intelectuais, ainda os menos incluídos no mercado de trabalho.
 
“O deficiente tem uma tolerância ao estresse maior do que a média da população. Como passaram por processos exaustivos de reabilitação, aprenderam a trabalhar a convivência, são socializados e tolerantes com as demais pessoas. É uma vantagem, uma habilidade que muita gente não tem”, disse Linamara Rizzo Batti, secretária paulista do deficiente.

Fonte: Folha Mercado via TURISMO ADAPTADO

Tecnologia facilita uso da internet para pessoas com deficiência auditiva

O instrumento visa principalmente aumentar a autonomia na utilização de informação virtual. O plugin reúne avatar em 3D, imagens, vídeos, legendas, dicionário e outros recursos para beneficiá-los.
Publicada em 20 de setembro de 2012 - 09:00
 
Uma ferramenta de apoio ao uso da internet para pessoas com deficiência auditiva foi desenvolvida na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) pelo engenheiro Stefan José Oliveira Martins. O instrumento visa principalmente aumentar a autonomia na utilização de informação virtual. O plugin reúne avatar em 3D, imagens, vídeos, legendas, dicionário e outros recursos para beneficiá-los.

A dissertação de mestrado CLAWS: uma ferramenta colaborativa para apoio à interação de pessoas com deficiência auditiva com páginas da WEB  teve a orientação da professora Lucia Vilela Leite Filgueiras. A pesquisa já recebeu alguns prêmios com artigos acadêmicos e de terceiro lugar em uma das categorias do Prêmio Nacional de Acessibilidade Web de 2012.

O que foi desenvolvido é um protótipo de alta fidelidade que está sendo aperfeiçoado. Ainda não há previsão de quando estará disponível aos usuários. A sigla CLAWS, apesar de formar uma palavra em inglês, significa ferramenta Colaborativa de Leitura e Ajuda a Web para Surdos. "Escolhemos o nome CLAWS para fazer uma referência ao leitor de tela JAWS utilizado pelos pessoas com deficiência visual. Esperamos que nossa ferramenta faça bastante sucesso também", explica Martins.

A ferramenta

CLAWS é um plugin que pode ser utilizado no navegador da internet, não dependendo da ferramenta ou funcionalidade do site para prover conteúdo acessível. Em essência, ele é colaborativo, ou seja, depende da contribuição de seus usuários para funcionar. Essa característica foi pensada a partir de observações com um grupo de jovens surdos, o qual apresentou uma notável capacidade de colaboração.

A questão da dificuldade em ler e interpretar a língua portuguesa é resolvida pela utilização de um dicionário de palavras e uma galeria de imagens. Posteriormente, os usuários da ferramenta poderão acrescentar seus comentários nos significados do dicionário. É possível optar pela interpretação da linguagem de sinais realizada por um avatar em 3D, que permite a troca de personagens. Presença de legendas sincronizadas em vídeos e no avatar, controle de velocidade do avatar e a possibilidade aos usuários de anexar vídeos, também são características que, por enquanto, compõem a CLAWS.

Método de pesquisa

As singularidades da comunidade surda exigiram que Martins aprofundasse seu conhecimento sobre ela antes que o instrumento virtual pudesse ser elaborado. Para isso, houve inicialmente um estudo bibliográfico sobre os dispositivos móveis, não-móveis e da vida diária para as pessoas com deficiência auditiva, apreensibilidade de informação, entre outros.

A segunda parte da pesquisa consistiu em analisar outras interfaces existentes para pessoas com deficiência auditiva. Foram selecionadas 14 delas para buscar diversidade de soluções. A partir disso, Martins elaborou um benchmarketing que permitiu ver os padrões de interação nas interfaces para pessoas com deficiência auditiva. Benchmarking  é, resumidamente, a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior.

Em seguida, o engenheiro elaborou algumas hipóteses que deveriam ser comprovadas, ou não, por meio de entrevistas pilotos e pesquisa de campo. Nessa fase, pessoas com deficiência e 17 alunos de um programa de aprendizagem profissional para pessoas com deficiência auditiva do Colégio Rio Branco, constataram, entre outras coisas, que apenas uma das hipóteses de Martins estava incorreta. O pesquisador contou com a ajuda da intérprete Andréa Venancino na comunicação com as pessoas com deficiência auditiva. Fazer as entrevistas e a pesquisa de campo foi extremamente importante para entender as necessidades dessa comunidade. A concepção de uma solução só faz sentido dessa forma, pensando em quem vai usar. Seguimos o lema: nothing about us without us [nada sobre nós, sem nós].

Considerações e expectativas

As combinações de soluções da CLAWS apresentam maior potencial de interação da pessoa surda com a internet do que ferramentas que segmentam suas funções. Martins menciona que há dez contribuições concretas da CLAWS. Entre elas, a capacidade de reunir as tecnologias que vêm sendo desenvolvidas para a comunidade surda, possibilidade de legitimar essa comunidade, estudar as barreiras encontradas pelos surdos e incentivar a produção de conteúdo para esta comunidade ao lançar uma ferramenta que inclui a participação desse grupo.

Origem

No Brasil, há, aproximadamente, mais de 9 milhões de pessoas com deficiência auditiva, segundo dados do Censo Demográfico de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desconhecimento da realidade dessas pessoas foram as principais motivações do engenheiro. Segundo Martins, a legislação não evidencia de forma apropriada o surdo e, mesmo na USP, há poucos estudos que contemplam essa realidade.

Poucos sabem da cultura surda, que é diversificada, possui o uso de uma linguagem de sinais, tem uma alta capacidade colaborativa dentro da comunidade surda e apresenta baixo domínio do português escrito. Além disso, as distinções presentes na própria linguagem de sinal podem ser comparadas à existência de vários dialetos. Quanto ao baixo domínio do português escrito, isso pode ser explicado pelo fato de o português ser apenas a segunda língua das pessoas com deficiência auditiva, já que a forma primária de comunicação é por sinais. Todos acham que elas leem o que está escrito no português, mas não. Isso é um mito. Para os surdos é como se tudo estivesse escrito em outra língua.

Mais informações podem ser obtidas via email , com o pesquisador Stefan José Oliveira Martins

Dia Nacional de Luta...


Página do Facebook ajuda a encontrar doadores com sangue compatível


 
Cansado de curtir sempre as mesmas piadas no Facebook?  Então aproveite a rede social para salvar vidas.

Foi criada a página Socialblood.org. Ela ajuda quem precisa a encontrar sangue compatível, nos 4 cantos do planeta.
A idéia é do indiano Karthik Naralasetty, de apenas 22 anos.  A página criada por ele conecta pessoas do mesmo grupo sanguíneo e localiza rapidamente doadores de sangue em caso de emergência.

A premissa do grupo é criar uma plataforma global de doadores de sangue, de uma forma simples, prática e organizada.

História do Socialblood

O fundador viu um pedido de um dos seus contatos no Facebook, em busca de um doador de sangue do tipo B+ para seu pai, que estava passando por uma cirurgia cardíaca.

Surpreendentemente, depois de duas horas, ele postou de volta dizendo "Graças ao Facebook, encontramos um doador para o meu pai!" Isso fez o indiano pensar sobre como poderia usar o Facebook como plataforma para resolver o problema de encontrar doadores de sangue em situações de emergência.

E todos já podem participar:

1. Acesse http://socialblood.org/
2. Selecione seu País.
3. Selecione seu tipo de sangue.
4. Clique em “Proceed”.
5. Espere - Você será redirecionado para a página principal.
6. Clique no seu tipo de sangue novamente.
7. Você será redirecionado para o grupo no Facebook.
8. Clique no pedido de adesão.
9. Pronto!

Para obter atualizações de pedidos de sangue basta repitir os itens de 1 a 7 acima. Aí você começa a fazer e receber pedidos de sangue em seus feeds do Facebook.

Veja aqui a entrevista com o fundador do socialblood.org

Acesse a página do Socialblood no Facebook!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quimioterapia: Suco Verde Ajuda a Aliviar Efeitos Colaterais do Tratamento


 
Os tratamentos contra o câncer evoluem rápido e cada vez mais a gente recebe notícias boas, de pessoas que venceram a doença.

Mas a quimioterapia, um dos tratamentos, pode provocar algumas reações aos pacientes, como enjoos e indisposição digestiva.

No mundo dos orgânicos tive acesso a uma receita, cuja proposta é acelerar o processo de recuperação celular e, segundo seus usuários, alivia os sintomas de quem está em tratamento. Trata-se do suco verde, veja a receita:



Ingredientes (Usar orgânicos)

- Água de 1 coco
- 3 folhas de couve
- 2 maçãs
- 1 pedaço de gengibre
- 1 pedaço de açafrão da terra

Preparo:

Pela manhã, bater com água de coco: 03 folhas de couve, duas maçãs, um pedaço de gengibre (equivalente ao seu dedão) e um pedaço de açafrão da terra (equivalente à unha do dedão), hortelã.

Coar e tomar o “elixir dos deuses”.

Se você não conhece, o açafrão da terra  é uma raiz semelhante ao gengibre, mas mais “magrinha”.

Ela tem uma coloração alaranjada e pequenas lascas do açafrão descascado podem e devem ser adicionadas à comida, qualquer uma, ao final do seu cozimento.

Pode ser no arroz, no feijão, na carne, um refogado e nas sopas.

Ele é quase “sagrado” na Índia, por ser considerado item obrigatório na culinária “ayurveda”.

Faz 6.000 anos que os sábios indianos recomendam seu uso, para o aumento da imunidade do organismo!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Acessibilidade a Hóspedes com Deficiência Visual em Hotéis: soluções de Inclusão de pessoas cegas e com baixa visão


Várias leis e normas nacionais e internacionais surgiram desde 1981, proclamado como o Ano Internacional das Pessoas Deficientes, e o Brasil também começou a introduzir este tema, mas estas iniciativas são ainda tímidas e muitas não atendem a todas as deficiências. A acessibilidade para pessoas com deficiência visual, assunto de interesse da minha pesquisa, carece de maiores políticas, normas e ações, tanto do poder público quanto das organizações empresariais.

No Censo do IBGE (2000), o Brasil apresentava 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual. Porém, a realidade atual está mais representada pelos resultados preliminares do Censo 2010, onde temos mais 35 milhões de brasileiros com deficiência visual, 31% destes só na região Nordeste. Estes dados revelam que esta população também tem potencial de despertar interesse nos negócios turísticos, especialmente do setor hoteleiro, e de ser alvo de formulações de políticas e ações mais sistemáticas que a inclua socialmente na atividade turística e promova sua cidadania, qualidade de vida e saúde. Além disso, uma pesquisa do IBGE (2011) revelou que apenas 1,3% das unidades habitacionais nos estabelecimentos hoteleiros do Brasil são adaptadas, alertando a reformulação urgente dos projetos nestes locais.

A pesquisa que concretizei apresenta um diagnóstico quanto à acessibilidade aos deficientes visuais nos hotéis de luxo ou superior da cidade de Natal, localizada no estado do Rio Grande do Norte, na região Nordeste do Brasil. Foi realizado um mapeamento em 16 hotéis de 4 e 5 estrelas da cidade, utilizando a Lista de Verificação de Acessibilidade para Pessoas com Deficiência Visual em conformidade com NBR 9050 e informações levantados em entrevistas e questionários online com pessoas cegas ou baixa visão. Um destes hotéis foi escolhido para estudo de caso, no qual foram realizadas hospedagens simuladas com pessoas com deficiência visual, a fim de identificar, a partir de métodos de análises cognitivas, suas dificuldades com relação à falta de acessibilidade.
Os resultados do mapeamento evidenciaram, entre várias outras coisas, que apenas 7 destes hotéis atingiram até 50% dos itens do protocolo, enquanto nenhum deles chegou a 70% dos itens. Nas atividades simuladas, vimos que o hotel onde foi realizada esta etapa apresenta carência em atender adequadamente o hóspede com deficiência visual, pois, além de não possuir funcionários capacitados a este atendimento, não dispunha de recursos como sinalizações em Braille, pisos táteis ou sinalização sonora onde necessitava.

As análises permitiram a geração de recomendações de transformação ou inserção da sinalização, equipamentos e treinamentos dos funcionários, adequando o hotel para a utilização e entendimento das pessoas com deficiência visual de forma autônoma, segura e confortável às suas necessidades e limitações. Tudo isso por acreditar que disponibilizar um serviço de qualidade é atender efetivamente a essa demanda, incluindo-os cada vez mais em programas turísticos.
Larissa Santos – Designer de Interiores. Mestranda em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Pesquisadora do Grupo de Extensão e Pesquisa em Ergonomia (GREPE), onde realiza pesquisas sobre ergonomia e acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

Paraplégico volta a saltar depois do acidente: agora da ponte mais alta do mundo

Provando que o impossível pode ser vencido, Lonnie Bissonette, um atleta de BASE jumping paraplégico, saltou da ponte mais alta do mundo na China, durante o festival internacional de saltos.

Detalhe: o atleta, de 47 anos, ficou paraplégico, há oito anos, ao saltar.
Agora ele fez o salto de pára-quedas e com a cadeira de rodas, do alto de uma ponte com 330 metros de altura.
 Apesar de ter não ter pousado na marca obrigatória, Bissonette conseguiu pousar em segurança e o salto foi um sucesso.
 
Esta competição de saltos faz parte
de um circuito mundial que passa
por vários países e divulga o BASE jumping.
Na modalidade, seus atletas (base-jumpers)
saltam de penhascos, prédios, antenas e pontes
utilizando um pára-quedas específico
para aberturas a baixas altitudes.
 
 
 
 
Veja o salto, na reportagem da NTD TV:
 

Hospital no Rio é referência no atendimento a pacientes do SUS

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, localizado na Zona Portuária do Rio, se destaca pela qualidade no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e pela estrutura que oferece.


Edição do dia 19/09/2012 19/09/2012 09h03
Atualizado em 19/09/2012 09h03

São 70 mil metros quadrados de área construída; 60 salas de atendimento com capacidade de realizar mais de 300 mil consultas por ano; 21 centros cirúrgicos; 255 leitos de internação e 48 centros de terapia intensiva. O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, o Into, é um órgão do Ministério da Saúde localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

 "Nós somos hoje uma vitrine. E, com certeza, esse atendimento diferenciado faz com que sejamos mais procurados", diz Naasson Cavanellas, coodenador da Unidade Hospitalar Into.

O hospital tem como principal linha de pesquisa as células-tronco, que permite recuperar fraturas de forma menos invasiva. "Através de conhecimentos de pesquisas feitas no laboratório de pesquisa básica investigamos os mecanismos celulares e moleculares das células para entender por que um paciente responde a um tratamento e outro não. A terapia celular é altamente individualizada. Cada paciente tem um resposta em função de seu ambiente biológico", explica Maria Eugenia Duarte, pesquisadora do Into. Além disso, o Into é responsável pela formação de profissionais no programa de residência médica. "Temos parceria com diversos cursos de pós-graduação no Rio e em São Paulo. São diversos alunos aqui dentro do Into que fazem teses de doutorado, dissertações de mestrado, além do alunos de iniciação científica", conta a Maria Eugenia.

Fonte: GloboNews

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Útero é transplantado de mãe para filha pela primeira vez no mundo

Mãe doou útero para a filha, que nasceu sem o órgãoO professor Brannstrom destacou que o objetivo destes transplantes é ajudar as mulheres jovens nascidas sem útero ou com um útero que não funciona, e não as mulheres que estão na idade e têm condições de procriar

ESTOCOLMO, 18 Set 2012 (AFP) - Equipes médicas da Suécia realizaram durante o fim de semana o primeiro transplante de útero de mãe para filha, anunciou nesta terça-feira, 18, a Universidade de Gotemburgo. Foram realizadas duas operações, nas quais duas jovens suecas receberam o útero de suas respectivas mães. "Uma das mulheres retirou o útero depois de um tratamento contra um câncer de cólon do útero. A outra nasceu sem útero. Ambas têm cerca de 30 anos", explicou em um comunicado a Universidade de Gotemburgo (oeste). "Mais de dez cirurgiões participaram das operações que transcorreram sem complicações. As mulheres que receberam o útero estão bem, mas cansadas depois da intervenção", informou Mats Brannstrom, professor de Ginecologia da Universidade e diretor da equipe de pesquisas."As mães que doaram seus úteros já estão caminhando, e poderão voltar para casa em alguns dias", acrescentou. As jovens receptoras deverão esperar um ano antes de poder iniciar uma gravidez, por meio de fecundação in vitro, esclareceu ainda o professor Brannstrom. "Não saberemos se foi um transplante bem sucedido até 2014", data em que as jovens poderão dar à luz na melhor das hipóteses, afirmou o professor. O especialista não quis especular sobre as possibilidades que as duas mulheres têm de engravidar.Em casos normais, segundo ele, a possibilidade de dar à luz através de uma fecundação in vitro é de 25 a 30%. Os úteros implantados serão retirados quando as mulheres tiverem um máximo de duas crianças, para que possam suspender o tratamento contra a rejeição do órgão, segundo ainda Brannstrom.De acordo com outro médico da equipe, Michael Olausson, o risco de rejeição do útero será, a princípio, o mesmo de que qualquer outro órgão, em torno de 20%.As duas jovens, cujos nomes não foram divulgados, foram selecionadas ao final de um longo procedimento, que permitiu garantir que elas e seus maridos eram férteis.Suas respectivas mães foram escolhidas como doadoras, dada a "vantagem teórica" que apresentam por ser familiares, indicou o professor Olausson. "Seus úteros demonstraram que funcionavam e eram capazes de ter um bebê", explicou.Outras duas mulheres deverão ser submetidas a um transplante de útero na Suécia. A equipe médica indicou que estas duas novas pacientes não chegam aos 30 anos e que as possibilidades de êxito de uma fecundação in vitro são maiores quando as pacientes são jovens.O professor Brannstrom destacou que o objetivo destes transplantes é ajudar as mulheres jovens nascidas sem útero ou com um útero que não funciona, e não as mulheres que estão na idade e têm condições de procriar.A equipe de pesquisa do professor Brannstrom, que conta com 20 pessoas, trabalha neste projeto desde 1999. Anteriormente, realizou com sucesso transplantes de úteros em animais, como ratos e macacos, que deram lugar a nascimentos.Os transplantes de útero, cujo primeiro êxito foi obtido na Turquia em 2011, são polêmicos, já que envolvem doadoras vivas.Em um primeiro momento, o Conselho de Ética da Suécia bloqueou as intervenções, mas finalmente deu sua autorização em maio, na condição de que um comitê especial controle as operações.


Internautas ajudam garota com câncer terminal a realizar seu desejo: ver baleias

Uma jovem adolescente inglesa, que sofre de câncer terminal, conseguiu realizar todos os desejos depois que publicou uma lista com os sonhos em seu blog.

Depois de ter sido diagnosticada com Linfoma, há cerca de um ano, Alice Pyne, de 16 anos e residente em Ulverston, Inglaterra, publicou 16 desejos que gostaria de realizar antes de ser vencida pela doença.
 Os desejos de Alice chamaram a atenção de milhares de cibernautas.
As pessoas começaram a enviar à jovem inglesa ajuda para que concretizasse os seus sonhos que incluíam, por exemplo, conhecer a sua banda preferida, os Take That. 

Mas o principal desejo de Alice era observar baleias. "Ver baleias era um dos meus maiores desejos, sempre sonhei fazer isso mas pensei que nunca iria acontecer", confessa a jovem no seu blog.

Em Agosto, Alice riscou este desejo da sua lista, depois de voar até ao Canadá onde pôde observar baleias no seu 'habitat' natural. 

A viagem era arriscada uma vez que os médicos aconselharam Alice a viver no máximo repouso, mas a jovem e os seus pais decidiram realizar o sonho de Alice. "Há 18 meses (quando foi feito o diagnóstico) eles (os médicos) não acreditavam que eu estivesse por aqui agora, por isso não vou desperdiçar a vida que me resta", explica.   Em declarações ao canal de televisão ITV, a mãe da jovem, Vicky Pyne, reforçou a opinião da filha, agradecendo também toda a ajuda que a família tem recebido. "Sabemos o que vai acontecer, isso não vai mudar, mas ao menos podemos ter estes momentos especiais como recordação, as pessoas têm sido excecionais", disse.   Embora tenha ficado encantada com a experiência no Canadá, Alice confessa que o que a deixa mais feliz foi ter conseguido angariar milhares de novos dadores de medula, graças ao apelo conjunto que lançou com a sua irmã Milly.

As duas irmãs organizaram também campanhas com as quais angariaram vários milhões de euros para pesquisas na área da oncologia.

De acordo com a ITV, o esforço das suas irmãs já foi reconhecido pela rainha de Inglaterra: em breve, Alice e Milly vão receber uma medalha de mérito da coroa britânica.
 
Fonte: SóNotíciaBoa - Com informações da ITV e Mailonline.

Mal de Parkinson. Para viajar não precisa tremer de medo, basta ter cautela.



O ator Michael J. Fox que se consagrou com o filme “De volta para o futuro” e o campeão mundial de boxe Muhammad Ali, possuem Mal de Parkinson e trabalham em campanhas para o esclarecimento e tratamento do problema.
Recentemente, ao tomar um vôo a partir de Cincinnati, cheguei no aeroporto 90 minutos antes do vôo. Percebi que meu terminal estava realmente perto de um quilômetro de distância. "Eu posso fazer isso", eu disse a mim mesmo, e comecei a andar.
Como a maioria das pessoas bem-intencionadas com Parkinson, eu superestimei o quão longe eu podia andar. Depois de sofrer um colapso emocional no meio do terminal, fui resgatado pelos funcionários da companhia aérea que generosamente mantiveram o vôo para mim. Mas logo descobri que isso seja uma bênção mista. Imagine ser recebido em um avião com pessoas raivosas que tinham horários apertados e vôos de conexão para fazer, olhando para você para mantê-lo pra cima!
Conto essa história porque mostra o quanto é importante para uma pessoa com Parkinson antecipar as dificuldades que surgem durante a viagem. Aqui eu compartilho algumas dicas para ajudar a tornar sua viagem mais agradável.

Como chegar

A regra geral é que os problemas de todos os tipos podem acontecer a qualquer momento, se sua viagem for de avião, carro, barco ou trem. Para minimizá-los, comece por pedir assistência especial no momento de fazer as suas reservas. Companhias aéreas e a maioria dos outros modos principais de transporte acomodam os clientes com "necessidades especiais". Repita várias vezes as suas necessidades. Por exemplo, se você precisa de um carrinho elétrico ou serviço cadeira de rodas, diga ao agente de check-in, em seguida ao representante da companhia aérea, e quando você estiver embarcando e depois dar a aeromoça, apenas um lembrete amigável antes de desembarcar. Não assuma que você "pode" estar funcionando bem mais tarde - é melhor prevenir do que remediar e ter as acomodações necessárias no local.
Outra dica para o período de planejamento: ao fazer reservas para um avião ou barco, é perguntar como fazer para estacionar o seu carro. Muitas instalações oferecem estacionamento gratuito, se você identificar sua deficiência ou apresentar o cartão nacional de estacionamento pata pessoas com deficiência (DeFis). Se você estiver voando, certifique-se de chegar ao aeroporto duas horas antes do vôo para evitar uma situação como a minha no aeroporto de Cincinnati

Detalhes importantes

Para manter seus planos de viagem alinhados, leve um roteiro impresso, completo com informações de contato de emergência, em sua pessoa. Deixar uma cópia desta em casa com um amigo ou parente em caso de necessidade de chegar até você. Se você estiver viajando no exterior, certifique-se de ter o endereço e informações de contato para a Embaixada de seu país. É aconselhável ter seu passaporte junto de você o tempo todo ou trancado em um cofre do hotel.
Se você usar uma cadeira de rodas ou outro auxilio de locomoção, confirme se o quarto de hotel é acessível para cadeiras de rodas. Informe-se sobre acomodações especiais oferecidas nos hotéis, sem custos adicionais, tais como cadeiras de banho. Além disso, confirme acessibilidade para cadeiras de rodas com antecedência, para os locais que você sabe que vai querer visitar.

Arrumando a bagagem

Uma crise de nervos por ter esquecido alguma coisa vai arruinar dias de férias, fazendo os sintomas do Mal de Parkinson piorarem. Uma arrumação de sua bagagem de forma eficiente pode fazer uma grande diferença, por isso certifique-se de fazer uma lista dos elementos essenciais - passaportes, bilhetes, dinheiro e itens especiais - de antemão. Resolver os seus trajes completos, com meias, roupas íntimas e sapatos. Incluir roupas e acessórios amigáveis para portadores de parkinson, tais como ítens anti-rugas com cós de elástico, e outros recursos de fechos para abertura facilitada.
Artigos de higiene pessoal e itens de higiene pessoal são mais fáceis de lidar se você tiver um tipo de saco de compartimento. Os melhores são os sacos que podem ser pendurados na parte de trás de uma porta, proporcionando fácil acesso a cada compartimento.

Gerenciando suas Medicações

Manter os medicamentos checados pode ser um fator crucial para desfrutar de uma viagem bem sucedida. Sempre leve medicamento extra para evitar ser apanhado de calças curtas e mantenha os seus medicamentos com você em todos os momentos. Traga uma garrafa de água para ajudá-lo a tomar os seus comprimidos, bem como um lanche rápido para ajudar a prevenir náusea.
Se você se deparar com uma situação onde você está sem medicamentos, um farmacêutico local pode lhe dar uma receita médica de emergência para durar de um a três dias. Para auxiliar o farmacêutico, viaje com uma lista atualizada dos seus medicamentos, juntamente com dosagens, o seu horário de medicação e notações de alergias. Esta informação também será essencial se você tiver que ir a um consultório médico ou um pronto socorro, quando em férias. Se sentir enjôo, consulte seu farmacêutico antes de tomar medicação anti-náusea.

Divirta-se!

Agora que você planejou tudo com antecedência, aproveite suas férias bem merecidas. Verifique se o seu cronograma de visitas é flexível, e organizados com mini-descansos e uma boa noite de sono todos os dias. Leve equipamentos de assistência necessários (como um andador), e tenha sempre um bastão ou bengala. Ao dirigir ou andar, parar freqüentemente para alongar ou caminhar ao redor, bem como paradas para o banheiro.
Suas viagens não tem de acabar quando o Mal de Parkinson avança. Divirta-se!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Superação: labrador cego vence concurso de cães para apanhar objetos na água

Quem disse que um animal cego é inválido?

Jack, um cão labrador que perdeu a visão há 3 anos, é prova disso: ele conquistou uma competição nacional de animais no Reino Unido, depois de impressionar o júri com sua capacidade de nadar e retirar objetos da água, mesmo sem enxergar.

 Jack ganhou o apelido de "Michael Phelps de quatro patas" e recebeu o título de campeão, na categoria de desportos aquáticos do concurso UK Spot On, pelo talento especial para a natação.
 Elel tem 10 anos e usa o faro para encontrar os objetos.

"Quando o adotamos, ele estava perdendo a visão, e nós o ensinamos a parar, a olhar para a direita e para a esquerda e, quando passeávamos, sempre que havia água perto de nós ele conseguia senti-la", contoua dona, Margaret Simpson, ao  Daily Mail.

"Depois ele começou a brincar em lagos e canais, e, usando apenas o faro e pondo a cabeça debaixo de água, trazia-nos pedras do fundo. Então passamos a atirar-lhe 'guloseimas', e ele começou a mergulhar. Foi quando percebemos o seu talento", relembrou.

Jack desenvolveu uma atrofia progressiva da retina, uma doença genética, mas não deixou que a perda da visão fosse uma limitação.

Ele foi o escolhido do júri do concurso, em que participaram centenas de cães, todos com a visão perfeita na sua categoria.

"Ele é o cão mais feliz que já tivemos e um animal muito sociável. Apesar de tudo o que lhe aconteceu, não deixa que nada disso o impeça de seguir em frente", disse Simpson.

A dona de Jack costuma concorrer regularmente neste tipo de provas para angariar dinheiro e consciencializar a população para a importância dos centros de apoio a cães abandonados.

Este foi o primeiro prêmio dela e Jack, que receberam 200 libras, cerca de 247 euros.

Fonte: SóNotíciaBoa, com informções do Daily Mail.

4º Chá Beneficente do Instituto Olga Kos

O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, que atende crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, particularmente Síndrome de Down, começa a venda dos convites do Chá Beneficente que acontece pelo quarto ano consecutivo no Terraço Itália.


O evento será no dia 18 de setembro, das 15h30 às 17:30h, com bingo, sorteio de brindes, além do leilão de obras de arte, conduzido pelo leiloeiro Reinaldo Marques.


O principal objetivo da ação é arrecadar recursos para dar continuidade aos projetos de arte e esporte realizados pelo Instituto na capital paulista e no município de Diadema. Mais de mil crianças já foram atendidas, porém o desafio maior é expandir os projetos para outras cidades do Estado de São Paulo.

Serviço:
Data: 11 de outubro de 2011
Local: Terraço Itália
Horário: 15h30
Valor do convite: R$ 50,00
Total de 170 convites
Para adquirir seu ngressos, entre em contato com o Instituto Olga Kos pelo telefone: (11) 3081-9300.

Metrô de São Paulo recebe a exposição “Vidas em Cenas”, que retrata o cotidiano de pessoas com deficiência

Metrô de São Paulo recebe a exposição “Vidas em Cenas”, que retrata o cotidiano de pessoas com deficiência

STJ determina penhora de bens para pagamento de pensão a vítimas de acidentes de trânsito

Fonte: CBN

Jill Kinmont Boothe, esquiadora que inspirou o filme “Uma janela para o céu”, morre aos 75 anos

Jill Kinmont Boothe, um coredora campeã de esqui cuja luta para se recuperar de uma queda paralisante sobre uma rampa de gelo tornou-se o assunto do popular filme de 1975 "Uma janela para o céu" (Título original: “The other side of the mountain”), morreu em Carson City, Nevada Ela tinha 75 anos.

Sua morte, em Carson Tahoe Regional Medical Center, foi confirmada por um médico legista da cidade de Carson, Ruth Rhines, que disse que ainda nenhuma causa tinha sido determinada.

A capa do dia 31 de janeiro de 1955, na revista Sports Illustrated incluiu uma foto de Jill Kinmont, como era então conhecida, carregando seus esquis sobre um ombro em um cenário de montanhas nevadas. Ganhou o campeonato nacional de slalom para mulheres e foi considerada uma aposta certa para representar os Estados Unidos no Jogos Olímpicos de Inverno em Cortina d'Ampezzo, Itália em 1956. Mas dias depois que a notícia apareceu na mídia, ela escorregou e colidiu com o gelo em alta velocidade durante uma corrida de slalom em Alta, Utah, danificando seriamente sua medula espinhal. O acidente deixou-a em grande parte paralisada do pescoço para baixo.


 
"O Outro Lado da Montanha", uma conta levemente ficcionada e altamente sentimental de seu acidente, reabilitação triunfal e da descoberta de uma nova vida como professor, atuou Marilyn Hassett no papel principal e Beau Bridges como o seu bonito, daredevil noivo, que é morto em um acidente de avião. Ms. desempenho Hassett de lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz em um drama e um Globo de Ouro por "Melhor estréia como atriz em um filme, do sexo feminino."

"Uma janela para o céu", chamou a atenção para a situação de paraplégicos e tetraplégicos, e por um tempo Boothe - ela se casou com John G. Boothe, que conviveu com ela até seu falecimento em 1976 - era convidada frequente em programas de entrevistas na televisão.

A sequência, "O Outro Lado da Montanha, Parte II", que contou sobre o namoro e casamento, apareceu em 1978. (Timothy Bottoms representou John Boothe).

Nascido em Los Angeles em 16 de fevereiro de 1936, Jill Kinmont se mudou com sua família para a região de Serra Leste da Califórnia, onde começou a esquiar aos 12 anos.

Após o acidente, ela participou U.C.L.A. e da Universidade de Washington, e ensinada em escolas perto de Seattle e, em Beverly Hills, antes de retornar para Serra Leste e continuar sua carreira de professora em 1975. A escola pública em Bishop foi nomeada em sua honra.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Simpósio Reúne Especialistas em Distrofias Musculares

(13/9/2012 - 16h15)



A Câmara Municipal de São Paulo recebeu nesta quinta-feira a segunda edição do Simpósio Brasileiro de Doenças Musculares, realizado pela Organização de Apoio aos Portadores de Distrofias (OAPD). Aberto pelo vereador Claudio Fonseca (PPS), o evento contou com os principais especialistas em doenças neuromusculares do Brasil e com a presença de Sergio Contente, secretário adjunto da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida

O objetivo do simpósio foi trazer esclarecimentos a pacientes, profissionais da saúde, cuidadores e sociedade em geral sobre as distrofias musculares e doenças neuromusculares. Atualmente, há mais de 30 distrofias desse tipo conhecidas. “Queremos chamar a atenção dos poderes públicos em relação às pessoas que possuem a doença, além de alertar sobre a necessidade de aumentar as pesquisas na área”, afirmou Claudio Fonseca.

Michel Costa, de 23 anos, portador de distrofia muscular, acompanhou o simpósio ao lado da mãe, Meire Costa, e do irmão, Diewelon Costa. Por meio da OAPD, ele recebe apoio para aquisição de equipamentos e fisioterapia em casa. “As pessoas precisam quebrar o gelo, conhecer mais sobre o assunto”, afirmou sobre a importância do evento.

Samara Burba Tanaka, estudante do 4º semestre de fisioterapia da FMU, também ficou interessada e decidiu comparecer. Para ela, a doença que chama mais atenção é a distrofia muscular de Duchenne. “Tivemos neurologia na faculdade e vimos algumas dessas doenças”, comentou.

Diego Simões Barreto, presidente da OAPD, lembrou que a Doença de Pompe merece mais esclarecimentos. “É uma doença rara. Atualmente, o Brasil possui 28 pessoas diagnosticadas. Se ela for mais conhecida, o número de diagnósticos pode aumentar”.

A Doença de Pompe é uma doença neuromuscular facilmente confundida com outras patologias por ter como característica principal a fraqueza muscular em membros superiores e inferiores. Afeta, lenta e progressivamente, a capacidade de correr, subir escadas, caminhar e levantar os braços acima dos ombros.


Caneta Falante vai facilitar a vida dos deficientes visuais na contagem de dinheiro

 Após a conclusão do projeto, a caneta com o software de identificação de notas estará à disposição para o público em todo o territorio nacional, pelo valor estimado de R$ 99, cada.




Uma das maiores dificuldades encontradas pelos deficientes visuais é identificar os valores nas cédulas de dinheiro. Buscando solucionar o problema, pesquisadores amazonenses estão propondo o lançamento de uma ‘‘Caneta Falante Pentop’‘, que além de facilitar o manuseio de dinheiro, vai facilitar o acesso à educação, informação, lazer, entre outras tarefas do dia a dia dos deficientes.

A proposta da caneta foi apresentada pelos inventores: Danielle Castro de Albuquerque e Marivaldo Albuquerque. De acordo com Danielle, o projeto tem por objetivo resolver o problema da identificação de cédulas de dinheiro para as pessoas com deficiência visual. "Pretendemos desenvolver uma codificação para ser aplicada a cada cédula de dinheiro no momento de sua produção e que será reconhecida por uma caneta falante Pentop, que falará ao cego o valor de cada cédula", explicou.

Ainda segundo Danielle, a codificação funcionará como um códigos de barras invisível, impresso em toda a extensão de cada nota. Um software será desenvolvido especialmente para identificar os códigos impressos na nota e falar o valor. Além de identificar notas, o software agregará outros benefícios para o deficiente visual como tocar músicas e reproduzir audiolivros no formato MP3, ler a alfabetização em Braille, auxiliar no ensino de idiomas e nas atividades escolares e dométicas como a identificação de objetos (CDs, livros, DVDs, remédios, roupas, etc).

Marivaldo explica que o projeto está sendo desenvolvido no laboratório da Pentop do Brasil, localizado em Manaus, onde notas sem valor comercial, sao confeccionadas com arte visual própria e codificadas para a sonorização e identificação utilizando as canetas falantes.

Segundo Albuquerque, o processo de desenvolvimento é o mesmo utilizado para os livros, etiquetas e guias turísticos sonorizados já disponíveis no mercado. "Para esta prototipação, produzimos uma quantidade de kits compostos por canetas falantes pentops, notas de dinheiro sem valor e etiquetas sonorizadas, que serão utilizadas pela Biblioteca Braille do Amazonas para a realização de testes, com os associados, assim como a Casa da Moeda", comentou.

Após a conclusão do projeto, a caneta com o software de identificação de notas estará à disposição para o público em todo o territorio nacional, pelo valor estimado de R$ 99, cada.

O projeto ‘‘Dinheiro Falante para Cegos’‘ está entre as oito propostas contempladas no Programa Viver Melhor/Pró-Assistir. Os projetos serão desenvolvidos em quatro linhas temáticas nas áreas de deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência física e deficiências múltiplas. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos da ordem de R$ 2,5 milhões, em bolsas.


Ratos paraplégicos recuperam os movimentos com células-tronco

Um grupo de ratos paraplégicos recuperou os movimentos das articulações e membros inferiores após ser submetido a um tratamento de aplicação de células-tronco.

Os resultados foram publicados na revista Cell.
 O estudo feito pelas Universidades da California e de Heidelberg usou 12 ratos, que sofreram propositalmente lesões em pontos específicos da medula espinhal, o que tornou os animais paraplégicos, ou seja, sem movimento nas pernas traseiras.
 No estudo, os cientistas aplicaram células-tronco NSI-566, desenvolvidas pelo laboratório americano Neuralstem, em seis ratos. Os outros foram usados como um grupo de controle e não receberam células-tronco.

A maioria das células enxertadas (57%) nos ratos transformou-se em neurônios, e neles surgiram um grande número de axônios (prolongamentos dos neurônios que transmitem impulsos nervosos), que passaram a restabelecer a ligação entre o cérebro e os membros do corpo.

"Este estudo demonstra que nossas células-tronco neurais podem induzir a regeneração de axônios lesionados e servir como uma ponte para reconectar os neurônios aos muitos segmentos da medula espinhal", disse Karl Johe, presidente do conselho de diretores da Neuralstem.

Após o anúncio da publicação do estudo, as ações da companhia chegaram a ter alta de 95% no mercado americano.

Resultados de estudo podem, no futuro, ajudar pessoas que sofreram lesões na medula.

Fonte: SóNotíciaBoa - Com informações da Veja e da Cell.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SABESP Oferece Contas de Água em Braille



Os clientes das 363 cidades atendidas pela Sabesp no Estado de São Paulo que forem deficientes visuais vão poder solicitar o recebimento de sua conta de água em braille.

A exigência é que o titular da conta tenha a deficiência.

Para o cliente receber a conta em braile, é necessário fazer o requerimento por meio da central telefônica, telefone 0800-055-0195, para cidades do interior do Estado, ou pessoalmente em uma agência de atendimento.

É necessário informar o número do registro geral do imóvel (RGI), que vem impresso na conta.

Regina Corrêa, gerente do Departamento de Gestão de Clientes da Superintendência de Marketing, explica que o cliente cadastrado receberá as duas contas, tanto a convencional como a em braille.

O pagamento é feito por meio da conta em papel comum, onde está o código de barras.

As primeiras contas devem chegar em dezembro.
 

Senado aprova cota para pessoas com deficiência em programas de qualificação profissional


Empresas obrigadas a preencher quotas de contratação previstos em lei não encontram no mercado pessoas com deficiência aptas a ocupar as vagas oferecidas.
 
Publicada em 13 de setembro de 2012 - 11:15
 
A pessoa com deficiência deve ter direito a 10% das vagas em programas e ações de qualificação profissional financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O projeto de lei que prevê o benefício foi aprovado nesta quarta-feira (12/09) pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado e segue para votação na Câmara.

Autora do projeto de lei, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) justificou que as empresas obrigadas a preencher quotas de contratação previstos em lei não encontram no mercado pessoas com deficiência aptas a ocupar as vagas oferecidas.

O relator Paulo Paim (PT-RS) destacou a dificuldade que as pessoas com deficiência enfrentam no processo de escolarização e no acesso ao trabalho. Segundo ele, os problemas abrangem desde a inadequação arquitetônica dos estabelecimentos de ensino até o ''despreparo de muitos profissionais de educação para acolher pessoas com necessidades especiais''.

Fonte: Agência Brasil Brasília (Marcos Chagas) via VidaMaisLivre

A vacina gratuita contra o HPV para mulheres está mais perto!

A proposta, aprovada em agosto na Comissão de Direitos Humanos, agora passou pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), mas com uma mudança: será apenas para meninas entre 9 e 13, e não mais para mulheres até 40 anos, como tinha sido aprovado em Agosto na CDH. A proposta foi alterada pela senadora Marta Suplicy (PT/SP) , antes de deixar o cargo para assumir o Ministério da Cultura.
A vacinação é mais eficaz antes do início da vida sexual das meninas, por isso foi escolhida a faixa etária entre nove e 13 anos.

A vacina contra o HPV tem alto custo.

Somente no primeiro ano o governo deve gastar cerca de R$ 600 milhões com as doses, que serão aplicadas pelo SUS.

Depois, o custo cai para R$ 150 milhões por ano, já que somente as meninas que entrarem na faixa etária deverão receber a vacina.

Para entrar em vigor o próximo passo do projeto de lei é ser aprovado pela Câmara dos Deputados, votação que ainda não tem data para acontecer.

Fonte: SóNotíciaBoa - Com informações da Agência Senado.

Modelo em 3D permite que gestantes cegas sintam feto com as mãos

Imagens do ultrassom são processadas em um programa de computador, que faz cálculos matemáticos com as medidas do bebê até chegar a um modelo virtual, impresso com dimensões reais do feto.

O momento mágico da ultrassonografia durante a gravidez também já pode ser compartilhado por gestantes que não enxergam. É uma tecnologia nova.

Uma imagem mostra Isloane no útero da mãe, mas ela não pode ver. Fabiane e o marido Luis Fernando são cegos.

A emoção de Fabiane e Luis Fernando é imaginar o bebê com as informações do médico pelas imagens da ultrassonografia. Mas a tecnologia atual vai permitir uma experiência inovadora. Os dois vão poder sentir o feto com as mãos, exatamente igual como ele está na barriga da mãe.

Como? O trabalho premiado internacionalmente é feito no laboratório do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro. As imagens do ultrassom são processadas em um programa de computador, que faz cálculos matemáticos com as medidas do bebê até chegar a um modelo virtual em 3D, impresso com as dimensões reais do feto. No caso de Isloane, 17 centímetros.

O projeto que começou como estudo para bebês com malformações ganhou um novo sentido.

“A mesma emoção que um exame de ultrassonografia permite para uma gestante, a Fabiane também está tendo essa oportunidade”, fala o obstreta Heron Werner.

“É como se eu tivesse voltado a enxergar. Muito linda, linda”, diz Fabiane emocionada.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

2º Encontro pela Conscientização Sobre As Distrofias


Data: Domingo, dia 16 de Setembro de 2012
Local: Parque Mário Covas, em São Paulo - SP (pertinho do MASP).
 
Horário: das 9:00 às 12:30 Hs.

Chega de picadas para medir nível de glicose: criado o biochip para diabéticos!




Picar o dedo diariamente para medir níveis de diabetes pode estar com os dias contados.

Um grupo de cientistas alemães do Instituto Fraunhofer desenvolveu um biossensor que poderá medir a glicose através do suor ou das lágrimas.

O biossensor contém um pequeno "chip" que combina medição e análise digital e pode ser ligado a um dispositivo móvel.

O novo biossensor, incorporado no organismo do paciente, faz as medições necessárias graças a uma reação eletroquímica ativada com o auxílio de uma enzima.

Isso permite o cálculo exato e contínuo dos níveis de glicose.

O biochip tem dimensões minúsculas (0.5 por 2.0 milímetros) e consome muito menos energia do que outros dispositivos idênticos anteriores.

"O biossensor tem um conversor de sinal analógico para digital, que converte os sinais eletroquímicos para dados digitais", explicou Tom Zimmermann, do Fraunhofer.

Depois, o aparelho transmite essas informações por um sistema sem fios, fazendo-as chegar, por exemplo, ao celular do paciente, e mantendo-o sempre em alerta.

Segundo os seus criadores, estas técnicas de medição não-invasivas poderão tornar-se a alternativa mais comum no futuro.

Além disso o "biochip" poderá vir a controlar inclusive outro dispositivo que, com base nos valores da glicose, indicará a quantidade exata de insulina que deve ser administrada, livrando, para sempre, os diabéticos das incómodas picadas da agulha.

Com informações da imprensa do Instituto Fraunhofer.

Menina Cega de Nascença Deverá Enxergar Graças a Células-Tronco


Médicos acreditam recuperar em seis meses a visão de Trinity

Uma menina americana de cinco anos, chamada Trinity, deverá enxergar pela primeira vez graças a um tratamento com células-tronco realizado na China.

A menina foi submetida a uma cirurgia de célula-tronco retirada de um cordão umbilical em Pequim. Para pagar a viagem à China, a família arrecadou R$ 103 mil com os vizinhos.

Trinity já está em casa, no estado da Louisianna, nos Estados Unidos. Os médicos acreditam que em seis meses a visão dela já esteja recuperada.

Assistir à reportagem


Fonte: R7 
Colaboração: Jonathan Peripato

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Educação ou Paraolimpíadas? De Que Falo?



Deficiências, limitações, dificuldades, barreiras, diferenças físicas e sociais... Tudo tão igual, tudo tão diferente? Como é possível quebrar recordes e fazer o melhor, onde há deficiências e limitações?
Como ter um olhar diferente quando a diferença física e social agridem os olhos e chocam a alma e machucam o coração?

Treinar, investir, motivar, dedicar-se, buscar o caminho para “fazer diferente” e fazer “a diferença”.
Onde começar? Como começar? Quando começar? Por que começar?

Onde, como, quando, por quê... não tem a menor importância o importante é que cada um tem o “seu” começar!

Mas, para começar a “fazer diferente” e “fazer a diferença” é necessário comprometimento, ou seja, se doar... Estar por inteiro de corpo, mente e coração.

É ir além dos problemas que se enxerga é estar pronto para superar as adversidades; é criar, pensar e buscar soluções.

Precisamos, antes de qualquer coisa, identificar o que podemos melhorar. Escolha feita, vamos estabelecer metas e nos mantermos fiéis a elas. Às vezes, ajustes serão necessários ao longo do caminho. Lembrando, sempre, que somos responsáveis (responsabilidade = habilidade para responder) por concretizá-las e, em cada pequena ação que realizamos, estaremos mais perto de alcançar o objetivo com o qual nos comprometemos e aumentaremos, assim, a nossa eficiência.

Comprometer-se é ser diferenciado: é querer ser melhor, fazendo a diferença na própria vida, na do semelhante e na profissão! É saber perceber a importância de nossa presença, não se abandonar e é querer investir em desenvolvimento.

Ninguém disse que seria fácil, mas, vale lembrar que não existe atalho para quebrar recordes e fazer o melhor.  Se há deficiências e limitações, precisamos de um aprendizado diferente, ação, dedicação e... Comprometimento para perseverarmos ou nos destacarmos em momentos de crise e em tempos difíceis!

Parabéns aos atletas Paraolímpicos 2012, que nos ensinam que...“Só querer não é poder, é preciso também comprometimento, atitude e perseverança.” MeusPensadores


Divina Salvador Silva é Pedagoga, especialista em Educação a Distância e Tecnologias Aplicadas à Educação.

Hotel não dá ouvidos ao surdo, mesmo em caso de emergência


 
Fábio que é portador de surdez foi a uma grande cidade participar de um evento. Ao chegar no hotel, como era previsto, teve dificuldade em informar à recepcionista que queria se hospedar. Gesticulou, desenhou, pulou, mostrou...

Nenhum funcionário do hotel, é claro, sabia Libras (linguagem de sinais) e também não sabia como explicá-lo como pagar, como usar a chave magnética, horário de café, etc. Enfim já estava acostumado, infelizmente, com essas dificuldades. Mas finalmente Fabio conseguiu entrou no quarto. Foi tomar um banho e ... a porta emperrou.

Fabio que não podia gritar começou a bater e chutar a porta do banheiro. Mas ninguém o escutava.

Passou horas tentando ser ouvido até que exausto usou os fracos de amenities e a lixeira do banheiro para quebrar a janela. Fábio jogou sabonete, xampu, rolo de papel higiênico pela janela. Um transeunte atacado na cabeça foi até a recepção do hotel para reclamar:

- Tem um hóspede louco jogando coisas pela janela! Vou processar o hotel!

A recepcionista acionou imediatamente a governanta, que por sua vez acionou a segurança e foram até o quarto. Chegando lá era possível ouvir murros dentro do apto. Abriram a porta e perceberam que o hóspede estava trancado no banheiro. Perguntavam a ele, insistentemente se estava bem, mas acharam estranho por que ele não respondia nada.

Ficaram até com medo dele, pois, poderia ser realmente louco ou estar drogado. Por fim quando abriram a porta, Fábio, ensanguentado de tanto esmurrar a porta e a janela, pegou suas coisas e saiu correndo do hotel. Quando a recepcionista finalmente percebera o que havia ocorrido era tarde demais:

- Ah ! Era esse?!!! Ele é surdo, coitado...

Jogos Paralímpicos: Missão Cumprida

Por Gabriela Ribeiro, 10 de setembro de 2012 às 17:17
 
Foto: CPB e Fernando Borges/Terra Com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze o Brasil encerrou os Jogos Paralímpicos de Londres em uma colocação recorde: o país terminou a competição em sétimo lugar. O objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no início do evento, era alcançar tal posição na tabela. Segundo o presidente do CPB, Andrew Parsons, a missão foi cumprida. “Conseguimos o sétimo lugar no quadro de medalhas e conquistamos 21 ouros, que também foi estabelecido pelo CPB”, disse Parsons. A modalidade que mais somou medalhas para o Brasil foi o Atletismo, com um total de 18 premiações. O destaque individual (como esperado) foi o nadador Daniel Dias, que faturou os seis ouros que disputou. Para 2016, no Rio de Janeiro, as metas são mais ousadas: o CPB quer pelo menos a quinta colocação no quadro de medalhas.

“Missão dada é missão cumprida”, disse um personagem do imaginário do cinema brasileiro moderno. O exemplo de superação, as histórias de vida e a alegria dos atletas durante os Jogos Paralímpicos impressionaram a todos os que acompanharam a competição. Não existem dúvidas de que o Brasil pode, por ser uma potência paralímpica, alcançar a quinta colocação daqui quatro anos.
O mais intrigante no caso dos atletas paralímpicos brasileiros é o fato de que o esporte paralímpico, bem como toda a questão da acessibilidade, no Brasil, não recebe os devidos recursos. Se não existe o investimento necessário, até mesmo no cotidiano das cidades, qual é a explicação para resultados tão significativos? E mais: o esporte olímpico recebeu um aumento de 43% nos investimentos nos últimos anos e não retorna, em títulos, a mesma proporção. Existe outra justificativa, além da falta de recursos, para o esporte olímpico não igualar o que o esporte paralímpico faz?

As dúvidas nos fazem pensar sobre o planejamento do esporte no Brasil, mas nos deixam uma certeza: que o esporte paralímpico não deve ser lembrado somente de quatro em quatro anos por aqui. Se depender da presidenta Dilma, assim será. “O Governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte”, declarou a governante.

Paulo Paim pede à Câmara dos Deputados que aprove o Estatuto da Pessoa com Deficiência



Primeiro a discursar em Plenário nesta segunda-feira (10), o senador Paulo Paim (PT-RS) voltou a fazer um apelo aos deputados federais para que acelerem a apreciação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (PLS 6/2003), projeto de sua autoria que tramita na Câmara dos Deputados como PL 7.699/2006.

O parlamentar disse que, por onde passa, tem sido questionado a respeito da aprovação do estatuto, acrescentando que as pessoas não entendem por que motivo a Câmara não o aprova.

- Não podemos falar em direitos humanos sem incluir princípios como a acessibilidade, a inclusão, a liberdade, a independência e a valorização da diversidade humana – afirmou.

Paim recomendou a todos os brasileiros que assistam o filme Colegas, de Marcelo Galvão, premiado como melhor longa metragem brasileiro no Festival de Cinema de Gramado de 2012.

- É um filme interessantíssimo, que trata com carinho especial as pessoas com deficiência – disse o senador, relatando a emoção do público no dia em que viu o filme e elogiando o diretor, Marcelo Galvão, pelo olhar especial que dirigiu às pessoas com deficiência.

O senador lembrou que existem diversos tipos de deficiência, que necessitam, cada uma delas, de ações e instrumentos específicos de inclusão e acessibilidade, como rampas, calçadas, publicações em braile, audiolivros, portas largas, ampliadores de texto, semáforos com aviso sonoro, entre tantos outros.

O parlamentar comentou ainda os dados do Censo 2010 do IBGE, que identificou 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Além disso, pontuou, o censo mostrou que apenas 18% dos prédios escolares da rede pública de ensino no país têm vias de acesso e banheiros adaptados.

O censo também constatou, acrescentou Paim, que apenas 4,7% das ruas do país têm rampa de acesso para cadeirantes e nenhum dos municípios brasileiros conseguiu ainda construir essa benfeitoria em todas as suas vias.

- Acredito que para chegarmos a ser uma sociedade mais humana precisamos de uma mudança cultural e do cumprimento da legislação. As pessoas precisam mudar por dentro. Essa é uma questão de alma, de sentimento, de coração – disse Paim.

Funcionário de cartório é punido por desrespeitar deficiente visual


O funcionário de um cartório extrajudicial de Taguatinga/DF foi punido com suspensão por haver discriminado uma deficiente visual. A medida, aplicada pelo tabelião, foi resultado de uma reclamação colhida pela Ouvidoria do TJ/DF e encaminhada a sua apreciação.

De acordo com a Ouvidoria, a deficiente registrou a reclamação narrando que, no dia 13 de agosto, foi até o cartório onde deveria assinar uma procuração na presença do funcionário. Ao assinar, foi informada que a assinatura estava “ruim” e que suas digitais seriam colhidas. A moça, que tem baixa visão em consequência de uma doença que causa a degeneração da retina, conhecida como retinose pigmentar, protestou veementemente mas, mesmo diante de sua discordância, o funcionário teria tomado rudemente sua mão, passado no estojo de tinta e colhido sua digital. Inconformada, a moça narrou em sua reclamação que ainda protestou argumentando que teria direito de assinar o documento, já que possuía escolaridade. O funcionário teria respondido a ela que o “procedimento com pessoas deficientes visuais era aquele mesmo”.

A moça procurou a Ouvidoria do TJ/DF e deixou registrado seu constrangimento, sua decepção e o desejo de que houvesse uma mudança na prática. Ao acolher a reclamação, a Ouvidoria comunicou o ocorrido ao tabelião do cartório, enviando cópia ao Núcleo de Monitoramento Extrajudicial da Corregedoria – Numex. O Núcleo solicitou esclarecimentos ao tabelião que informou, em 29/8, haver detectado a inadequação do atendimento e, em decorrência, adotado as correções necessárias, inclusive punindo o funcionário.

Para a Ouvidoria do TJ/DF, “fica o exemplo e a certeza de que tais ações proporcionam uma oportunidade de reflexão sobre a importância da preservação desses direitos para o funcionário envolvido e seus colegas de trabalho”.

A Ouvidoria do TJ/DF dispõe dos seguintes canais de atendimento: telefone 0800-614646, email ouvidoria@tjdft.jus.br, e pessoalmente no Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa, Bloco A, 5º andar, ala C, sala 521 - Brasília/DF.


Fonte: Migalhas

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Remédios para combater Alzheimer são eficazes em pacientes com Down


Os primeiros testes foram feitos em ratos, depois com voluntários americanos.

“Eu durmo Síndrome de Down, eu como Síndrome de Down, eu dirijo Síndrome de Down, eu sonho Síndrome de Down”. Esta é a vida de Alberto desde que a filha nasceu, há 17 anos.

No começo, ser pai de uma menina com síndrome de down foi um choque. Ele tinha sonhado que Tyche seria, um dia, uma grande matemática. E, como neurocirurgião, já sabia que a síndrome provoca retardo mental, enfraquece o sistema imunológico e pode causar problemas cardíacos.
Fazia muitos anos que Alberto e a mulher, Dayse, tentavam ter um filho. Na gravidez anterior, Dayse chegou a fazer um exame pré-natal que detecta alterações genéticas no bebê, como a Síndrome de Down. Mas o teste provocou um aborto.

O casal então decidiu que nunca mais faria um exame parecido. Foi quando Dayse ficou grávida de Tyche.

“O nascimento dela também foi marcado por uma cesárea de emergência que teve que ser feita porque teve um acidente com anestesia. Existiram muitas coisas que aconteceram durante o nascimento da minha filha que foram traumáticas e que foram muito marcantes”, conta Alberto.
Alberto resolveu agir e mudou o rumo da própria carreira. Hoje, ele dedica sua vida para descobrir formas de ajudar pessoas com a mesma condição da filha.

Agora, as pesquisas coordenadas por ele em uma universidade dos Estados Unidos começam a apresentar conclusões empolgantes. Remédios usados para combater o Mal de Alzheimer também podem melhorar a vida de pessoas com a Síndrome de Down.

“A síndrome de down, felizmente, estamos começando a mostrar que as coisas podem mudar para melhor”, ele diz.

Os primeiros testes foram feitos em ratos, depois com voluntários americanos. Ao todo, 40 adultos durante quatro meses tomaram um medicamento. Depois eles passaram por uma bateria de exames. Foram submetidos a jogos de memória, por exemplo.

E o resultado foi um sucesso. “Na história da Síndrome de Down, esse foi o primeiro estudo clínico no qual foi mostrado que uma medicação dada para um indivíduo com Síndrome de Down produziu efeitos positivos de memória que puderam ser medidos em um laboratório como esse que estamos”, explica.

Mas para Alberto isso é pouco. Ele foi ao Brasil para tentar buscar 200 portadores da Síndrome que topassem encarar um teste mais amplo. “Na maior parte dos países desenvolvidos pessoas com síndrome de down vivem aproximadamente 60 anos de idade. Eles estão tendo cada vez mais uma presença grande no ambiente de trabalho, na escola, na comunidade e ao mesmo tempo nós estamos dizendo para essas pessoas que elas são importantes. Que elas não são pessoas descartáveis”, diz.
Como os três amigos que viajam juntos no filme brasileiro ‘Colegas’, que arrebatou a platéia e ganhou o Kikito, o prêmio máximo do Festival de Gramado deste ano. Nas telas, os personagens vivem momentos de diversão, autoconhecimento e liberdade.

Tyche ainda não conseguiu se beneficiar das pesquisas. Ela é menor de idade e, por lei, não pode ser voluntária em nenhum teste de laboratório. Continua a espera. Apenas observando os esforços do pai desde que ela nasceu.

“Ele é maravilhoso”, diz.